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Financiamento inicial: banca ou acesso a capital de risco?

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    Financiamento inicial: banca ou acesso a capital de risco?

    A título de exemplo, pretende-se a criaçao de uma empresa com um capital inicial de 300.000 EUR.

    Não tendo esse dinheiro disponível, haverá duas opções: recorrer à banca, ou tentar acesso a capital de risco.

    Tenho algumas dúvidas, se alguém me puder esclarecer.

    1. Que garantias vai a banca exigir, não tendo eu património nem a empresa constituída, e não tendo experiência empresarial? Para além de um plano de negócio elaborado e considerado pelo banco, viável, o que poderá e deverá valorizar o meu projecto?

    2. Recorrendo a capital de risco (business angels), que tipo de participação terá a empresa financiadora?

    3. Quais poderão ser os benefícios e contras de optar pela banca e em alternativa, por capital de risco, tendo em conta os valores em questão?

    Obrigado!

    #2
    Originalmente Colocado por LE0 Ver Post
    1. Que garantias vai a banca exigir, não tendo eu património nem a empresa constituída, e não tendo experiência empresarial?
    Nestas condições, duvido que algum banco te empreste sequer um cêntimo. É triste, mas é assim mesmo...

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      #3
      Originalmente Colocado por eu Ver Post
      Nestas condições, duvido que algum banco te empreste sequer um cêntimo. É triste, mas é assim mesmo...
      E sociedades de risco só se o projecto/ideia for muito boa e com um excelente plano de negócios.

      Comentário


        #4
        Se não tens nenhuma garantia, achas que te vão emprestar dinheiro? Porque razão o capital tem q ser de 300 mil euros??

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          #5
          Originalmente Colocado por AutoFan Ver Post
          Se não tens nenhuma garantia, achas que te vão emprestar dinheiro? Porque razão o capital tem q ser de 300 mil euros??
          Se o equipamento necessário para iniciar a produção for dessa ordem de grandeza. Ninguém me faz um leasing sobre equipamento industrial.

          Recordo que é apenas um exemplo. Estou apenas a tentar entender o panorama actual, e como funciona o processo de obtenção do seed capital ou start-up capital.

          Em relação às garantias, significa então que, se eu tiver um plano de negócios elaborado, considerado viável, de um modelo inovador em Portugal... azar.
          Editado pela última vez por LE0; 28 October 2008, 15:32.

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            #6
            300.000 € sem dinheiro e sem experiência não vais conseguir em lado nenhum. Nem na banc nem em venture capital.

            Isto porque os bancos precisam de garantias reais, e os BA não assumem, regra geral, o risco sozinhos.

            Além de que uma das componentes que mais credibilidade dá a um plano de negócios é precisamente as competências da equipa de gestão ! Não tendo experiência, só se tivesses encontrado a alternativa ao petróleo !

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              #7
              Entendido. Precisas de 300 mil euros para montar o negocio. O que é substancialmente diferente, de precisares de ter um capital social desse valor! Existem empresas com a finalidade que pretendes. No entanto, sem nenhuma garantia, julgo ser uma "guerra" ingloria.

              Comentário


                #8
                Viva,
                Estou desempregado e por isso estou a criar o meu próprio posto de trabalho através do IEFP e digo-te que pelas condições que apresentas nenhum banco te empresta nem 10% do valor que necessitas.
                Para o meu projecto necessito de 35 000€ apenas para o investimento inicial e todos os bancos a que fui no máximo financiam 15 000€ com fiadores, se hipotecar a casa, o empréstimo já ultrapassa o investimento inicial. Eu tenho 7 anos de experiência na área de negócio que vou investir mas os bancos nesta altura fazem tudo o que podem para não dar crédito, ou arranjas um sócio que tenha garantias ou então esquece.
                O iefp patrocina no máximo 40% projectos de investimento com valor máximo de 150 000€.

                http://www.iefp.pt/apoios/candidatos...isEmprego.aspx
                Editado pela última vez por Inf3rno; 28 October 2008, 17:52.

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                  #9
                  Originalmente Colocado por AutoFan Ver Post
                  Entendido. Precisas de 300 mil euros para montar o negocio. O que é substancialmente diferente, de precisares de ter um capital social desse valor! Existem empresas com a finalidade que pretendes. No entanto, sem nenhuma garantia, julgo ser uma "guerra" ingloria.
                  Exacto.
                  É preciso entender a postura dos bancos. Os Bancos não apoiam projectos nem fazem parcerias, por muito que a retórica dos seus gestores de conta queira convencer-nos do contrário. Um banco limita-se emprestar dinheiro, após avaliar a capacidade do Cliente pagar o que vai pedir emprestado, e a avaliar as garantias, ou seja, aquilo a que se pode agarrar caso o Cliente deixe de poder pagar.
                  No caso apontado, parece que nenhum dos 2 pressupostos está cumprido: por um lado, não havendo experiência de trabalho nem nenhum histórico de gestão, não há como o Banco avaliar positivamente a tal capacidade de pagar; por outro lado, não havendo garantias para dar... está tudo dito. As Capitais de Risco são um pouco mais afoitas, mas as diferenças não são assim tantas, e no caso em concreto o resultado dever ser o mesmo, ou seja, um rotundo não.

                  Além disso é um pouco ingénuo chegar a um banco ou capital de risco e pedir que sejam eles a arriscar 100% do capital necessário. Não faz sentido. Um projecto empresarial deve ser uma partilha de riscos, onde os mais interessados (os sócios) devem ser os que mais riscos estão dispostos a correr. Se os sócios tivessem 200 mil para investir, e fossem pedir ao banco 100 mil (autonomia financeira de 67%), aí talvez já se conseguisse alguma coisa, desde que, claro, houvesse garantias interessantes para dar. Assim..

                  Por fim, tenho a certeza que o LEO terá pensado nisto, mas nunca é demais sublinhá-lo: os capitais necessários para o início de uma actividade qualquer nunca se devem resumir ao custo previsto dos equipamentos. Tão importante quanto isso é contar com fundo de maneio suficiente para financiar as primeiras aquisições de matérias-primas, os custos de funcionamento (electricidade, combustíveis), os custos da mão-de-obra e outros consumos, para pelo menos 1 ano. É que, mesmo na melhor da hipóteses, o dinheiro só começa a entrar ao fim de 4 ou 5 meses de actividade, e para isto acontecer é preciso que tudo corra muito bem.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Axxantis Ver Post
                    Exacto.
                    É preciso entender a postura dos bancos. Os Bancos não apoiam projectos nem fazem parcerias, por muito que a retórica dos seus gestores de conta queira convencer-nos do contrário. Um banco limita-se emprestar dinheiro, após avaliar a capacidade do Cliente pagar o que vai pedir emprestado, e a avaliar as garantias, ou seja, aquilo a que se pode agarrar caso o Cliente deixe de poder pagar.
                    No caso apontado, parece que nenhum dos 2 pressupostos está cumprido: por um lado, não havendo experiência de trabalho nem nenhum histórico de gestão, não há como o Banco avaliar positivamente a tal capacidade de pagar; por outro lado, não havendo garantias para dar... está tudo dito. As Capitais de Risco são um pouco mais afoitas, mas as diferenças não são assim tantas, e no caso em concreto o resultado dever ser o mesmo, ou seja, um rotundo não.

                    Além disso é um pouco ingénuo chegar a um banco ou capital de risco e pedir que sejam eles a arriscar 100% do capital necessário. Não faz sentido. Um projecto empresarial deve ser uma partilha de riscos, onde os mais interessados (os sócios) devem ser os que mais riscos estão dispostos a correr. Se os sócios tivessem 200 mil para investir, e fossem pedir ao banco 100 mil (autonomia financeira de 67%), aí talvez já se conseguisse alguma coisa, desde que, claro, houvesse garantias interessantes para dar. Assim..

                    Por fim, tenho a certeza que o LEO terá pensado nisto, mas nunca é demais sublinhá-lo: os capitais necessários para o início de uma actividade qualquer nunca se devem resumir ao custo previsto dos equipamentos. Tão importante quanto isso é contar com fundo de maneio suficiente para financiar as primeiras aquisições de matérias-primas, os custos de funcionamento (electricidade, combustíveis), os custos da mão-de-obra e outros consumos, para pelo menos 1 ano. É que, mesmo na melhor da hipóteses, o dinheiro só começa a entrar ao fim de 4 ou 5 meses de actividade, e para isto acontecer é preciso que tudo corra muito bem.
                    Correctíssimo.

                    Obrigado a todos pelo V/ contributo

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