Todos os anos, por volta desta altura, entre o fim de um ano escolar e o inicio de outro, surgem resmas de ofertas de empregos disfarçados de "estágios", aos quais concorrem outras tantas resmas de licenciados, na esperança de se verem colocados nessa empresa no ano seguinte...
Não estou a falar dos estágios obrigatórios ( profissionalizantes) nos cursos realizados durante a licenciatura, mas sim dos estágios profissionais aplicáveis já a profissionais.
E todos os anos vejo os ex-alunos a submeterem-se a esses "estágios" NÃO REMUNERADOS, de duração de 6 a 12 meses de trabalho qualificado de forma completamente grátis, baseados numa esperança de colocação na empresa e de enriquecimento curricular e profissional.
No Ano seguinte o estágio acaba, e a pessoa é substituída por outro estagiário e assim sucessivamente ano após ano...
Ou seja, há procura para estes profissionais, há os postos de trabalho, mas enquanto não se regulamentar na legislação a definição de estagio e a quem a eles pode aceder, teremos sempre abuso por parte de entidades supostamente empregadoras que aproveitam esta lacuna para terem trabalho qualificado grátis...
Grave é o facto de verificar a ocorrência sistemática de algumas empresas de ano para ano, algumas até com acordos com as universidades para usufruírem de recursos da mesma durante a presença dos supostos estagiários na empresa...
Ao ver os alunos ( uns mais informados que outros ) aceitarem este tipo de exploração, já sugeri, na instituição onde estou, que estágios recorrentes sejam eliminados dos placards, e que seja feita uma sessão de esclarecimento aos diplomados sobre as más praticas exitentes nomercado detrabalho, por parte de algumas empresas.
Se se conseguir regulamentar estas circunstancias, os "empregadores" terão que efectivamente passar a ser isso mesmo se pretenderem usufruir dos conhecimentos e da mão de obra especializada que até ao momento tem de forma ardilosa, obtido gratuitamente...
Não estou a falar dos estágios obrigatórios ( profissionalizantes) nos cursos realizados durante a licenciatura, mas sim dos estágios profissionais aplicáveis já a profissionais.
E todos os anos vejo os ex-alunos a submeterem-se a esses "estágios" NÃO REMUNERADOS, de duração de 6 a 12 meses de trabalho qualificado de forma completamente grátis, baseados numa esperança de colocação na empresa e de enriquecimento curricular e profissional.
No Ano seguinte o estágio acaba, e a pessoa é substituída por outro estagiário e assim sucessivamente ano após ano...
Ou seja, há procura para estes profissionais, há os postos de trabalho, mas enquanto não se regulamentar na legislação a definição de estagio e a quem a eles pode aceder, teremos sempre abuso por parte de entidades supostamente empregadoras que aproveitam esta lacuna para terem trabalho qualificado grátis...
Grave é o facto de verificar a ocorrência sistemática de algumas empresas de ano para ano, algumas até com acordos com as universidades para usufruírem de recursos da mesma durante a presença dos supostos estagiários na empresa...
Ao ver os alunos ( uns mais informados que outros ) aceitarem este tipo de exploração, já sugeri, na instituição onde estou, que estágios recorrentes sejam eliminados dos placards, e que seja feita uma sessão de esclarecimento aos diplomados sobre as más praticas exitentes nomercado detrabalho, por parte de algumas empresas.
Se se conseguir regulamentar estas circunstancias, os "empregadores" terão que efectivamente passar a ser isso mesmo se pretenderem usufruir dos conhecimentos e da mão de obra especializada que até ao momento tem de forma ardilosa, obtido gratuitamente...
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