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    Testes psicológicos não podem ser critério único. (Igreja Católica)

    Os testes psicológicos não podem ser utilizados como critério exclusivo para a admissão e a formação dos candidatos ao sacerdócio.

    A recomendação é do Vaticano que acaba de divulgar um documento da Congregação para a Educação Católica com algumas normas para disciplinar algumas práticas neste domínio, sobretudo em países anglo-saxónicos onde estão a ser esquecidos outros critérios de selecção dos futuros padres, como a espiritualidade e o sentido da partilha numa vocação que exige equilíbrios em todas as dimensões da personalidade.

    Em entrevista à Renascença, o cónego Nuno Brás, reitor do Seminário dos Olivais, em Lisboa, sublinha a oportunidade deste documento, sobretudo depois da crise dos padres pedófilos nos Estados Unidos e os inúmeros casos de homossexualidade entre membros do Clero.

    “O documento tem origem muito anterior e procura responder a questões que têm a ver com o contexto sócio-cultural actual e com alguns problemas que alguns candidatos ao sacerdócio têm no sentido da própria formação humana, uma falta de maturidade humana afectiva, de responsabilidade”, disse.

    O cónego Nuno Brás refere que “este documento procura combater dois excessos: um excesso é aquele que diz que a consulta ao psicólogo deve ser obrigatória, antes e durante o seminário, e que o parecer do psicólogo é essencial para a ordenação; o outro excesso é aquele que diz que o psicólogo em nenhum caso deve ser chamado”, acrescenta.

    O documento – reforça – não impõe um exame psicológico antes da admissão ao seminário, ficando este ao critério do candidato e dos formadores.

    Estas normas da Santa Sé para a entrada nos seminários são elogiadas por Margarida Cordo, uma psicóloga clínica que aconselha as equipas formadoras dos seminários da Diocese de Lisboa na escolha dos candidatos ao sacerdócio.

    “Não pode ser exclusiva de maneira nenhuma a avaliação psicológica como critério de exclusão. O que nós queremos perceber é a qualidade humana da pessoa e a ausência ou não de características perversas que possam porventura prejudicar a sua vida e a daqueles com quem vão estar ao longo do seu percurso”, refere.
    http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.a...ntentId=266431

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