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Doença e preconceito VIH - Post 41 - Grande reportagem SIC hoje 30-11-08

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    Sociedade Doença e preconceito VIH - Post 41 - Grande reportagem SIC hoje 30-11-08

    No muito que se fala sobre a "facilidade" de trabalho e da "falta de empenho" do trabalhador.

    Acho que valerá a pena ver a reportagem.




    A Grande Reportagem SIC entra no mundo do trabalho precário. Na altura em que o país discute o novo código de trabalho e o combate à precariedade, os repórteres da SIC acompanham inspectores do trabalho no terreno durante um mês, filmam as rotinas de uma empresa de trabalho temporário, fazem o retrato do "mercado negro" do trabalho em Portugal, promovem o debate entre ministro e sindicatos.

    "O Contrato" cruza também quatro casos que retratam um país com quase metade da população activa em situação precária. E com altos níveis de incumprimento e impunidade no domínio das relações laborais.

    Para ver Domingo, 9 de Novembro, a seguir ao Jornal da Noite.


    Reportagem: Miriam Alves e Jorge Pelicano (imagem)
    Edição de imagem: Marco Carrasqueira
    Grafismo: Alexandre Ferrada
    Produção: Anabela Bicho; João Nuno Assunção
    Coordenação: Cândida Pinto
    Direcção: Alcides Vieira
    Editado pela última vez por Excalibur; 30 November 2008, 19:56. Razão: Edição do Titulo

    #2
    Para ver 9 de Novembro? Hoje sao 16

    Comentário


      #3
      O Contrato Grande reportagem SIC - Casos

      Casos !!


      Maria João Sousa, 35 anos, arqueólogo: dez anos a recibos verdes na Função Pública. Dispensada sem direito a indeminização nem subsídio de desemprego.

      Slide Show Completo sobre os casos

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Superfast Ver Post
        Para ver 9 de Novembro? Hoje sao 16


        A reportagem é mesmo hoje, vem também anunciada nos jornais nas programações.

        Comentário


          #5
          Penso que a precaridade é uma consequencia da escassez de emprego. È muito porreiro lutarmos pelos nossos direitos e não aceitar qualquer trabalho, mas com o tempo, e com as recusas que levamos, começamos a baixar os padrões e aceitamos qualquer coisa.

          Comentário


            #6
            Penso que a precaridade é uma consequencia da escassez de emprego. È muito porreiro lutarmos pelos nossos direitos e não aceitar qualquer trabalho, mas com o tempo, e com as recusas que levamos, começamos a baixar os padrões e aceitamos qualquer coisa.
            Isso acontece por haver demasiada oferta, para pouca procura.
            E o problema torna-se ainda mais grave quando se deixa de pagar o que é devido a trabalhadores e profissionais competentes, em detrimento da enorme rotatividade que se consegue com a precariedade.

            Comentário


              #7
              SLIDESHOW

              http://sic.aeiou.pt/online/noticias/...s/contrato.htm

              Vai começar.

              Comentário


                #8
                Isso é demonstrativo de que leis mais flexíveis não ajudam nada ao incremento da produtividade (aliás essa é, como sabemos, uma justificação da treta...), mas, antes, são óptimas para flexibilizar os despedimentos e, com o seu espectro sempre presente, uma excelente ferramenta para os demasiados empresários sem escrúpulos que, infelizmente, ainda existem...

                Comentário


                  #9
                  Estou precisamente a ver o programa. Apetece-me ser mais, muito mais, radical do q os dedos apontadores q intervêm. Conheço e conheci casos terríveis, verdadeiramente XXX. Ainda têm dúvidas sobre quem é a parte fraca e q ainda por cima vira parte miserável?...
                  Raio de miséria!

                  Comentário


                    #10
                    Precaridade.

                    Começa pelo mau exemplo do estado e entidades estatais.

                    Querem exemplos

                    CM Lisboa - Perguntem se não têm lá pessoal formado a recibos à largos meses (dá Anos)

                    INEM - Perguntem se por exemplo Tripulantes de ambulância não andam a recibos verde

                    Hospital Amadora Sintra - Pessoal "contratado" a recibos verdes


                    Depois destes exemplos, até podemos considerar que os privados comparados lado a lado com estes são quase "anjinhos".

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                      Precaridade.

                      Começa pelo mau exemplo do estado e entidades estatais.

                      Querem exemplos

                      CM Lisboa - Perguntem se não têm lá pessoal formado a recibos à largos meses (dá Anos)

                      INEM - Perguntem se por exemplo Tripulantes de ambulância não andam a recibos verde

                      Hospital Amadora Sintra - Pessoal "contratado" a recibos verdes


                      Depois destes exemplos, até podemos considerar que os privados comparados lado a lado com estes são quase "anjinhos".
                      Exactamente, o estado ao manter estas situações injustas só incentiva ao perpetuar da falta de oportunidades e da precariedade, contribuindo desta forma para que o país se mantenha no baixo desenvolvimento económico e social.

                      Comentário


                        #12
                        Dando um saltinho ao FERVE, outros maravilhosos exemplos

                        66 recibos verdes na Câmara de Almada

                        Foi-nos enviado um documento dando conta do número de trabalhadores/as precários/as na Câmara Municipal de Almada.

                        Ficamos a saber que esta câmara tem 134 precários/as, 66 dos quais são pessoas que trabalham a recibo verde, distribuídos da seguinte forma:

                        49: Técnicos/as Superiores
                        8: Técnicos/as
                        8: Técnico Profissional
                        1: Auxiliares

                        Mais uma vez, constatamos que a Administração Pública não sabe dar o exemplo…




                        Testemunho: IGESPAR/DRCN-DSBC - Ministério da Cultura

                        A Cultura dos Recibos Verdes ou os Recibos Verdes da Cultura!

                        Vamos por nomes às coisas, ou melhor, nomes aos organismos que trabalham a todo o vapor à custa dos recibos verdes!

                        Sem esquecer que o senhor primeiro-ministro garantiu que "as situações irregulares dos recibos verdes serão vistas «caso a caso»", falamos aqui da grande figura Estado que em muitos casos sustenta os serviços dos seus Ministérios, Institutos, Delegações, Direcções e afins, à custa do trabalho de Recibos Verdes.

                        Nada disto é novidade, e todos nós sabemos que o Estado comete várias irregularidades a este nível, porém, se dermos nomes às coisas esta conversa começa a soar mais "fininho"!

                        O que sabemos é que o Estado, na pessoa da ex-Direcção Regional do Porto do extinto Instituto Português do Património Arquitectónico, actual Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, ao longo dos últimos oito anos, chegou a ter simultaneamente cerca de 10 pessoas contratadas a recibos verdes num regime e sob as regras do trabalho por conta de outrem, ou seja, sujeitos a horário de trabalho da função pública, obrigatoriedade de justificação de faltas com apresentação de atestados médicos (!!!), marcação de férias, subjugação a uma hierarquia... E fazendo de tudo com total disponibilidade!

                        Estes falsos recibos verdes da ex-DRP do ex-IPPAR, pessoal técnico superior qualificado – licenciados, pós-graduados, mestres e doutorados, foram integrados na dinâmica dos serviços e responsabilizados tal como os colegas funcionários dos quadros e, ao longo dos anos viram os seus contratos renovados como prestadores de serviços, com interrupções convenientes de um mês ou, em alguns casos, de apenas um dia!

                        Com o PRACE, as direcções regionais e o próprio IPPAR, foram extintos e, no seu lugar, surgiu o novo IGESPAR e as Direcções Regionais de Cultura, com maiores competências e âmbito de actuação. Contrariamente ao anunciado pelo Governo e numa tentativa de "camuflagem" dos recibos verdes, a precariedade não foi regularizada pela integração nos quadros de pessoal, nem pelos contratos individuais de trabalho, mas antes os trabalhadores precários foram forçados a constituírem-se como empresários, não em nome individual mas em regime de sociedade, com todos os encargos inerentes.

                        Mais uma vez, e no seio do Estado, assistimos a uma grande injustiça e irregularidade, pois pretende-se inclusivamente que pessoas a desempenharem tarefas administrativas se constituam como empresas.

                        Enfim... este é o estado da Cultura dos Recibos Verdes ou ... os Recibos Verdes na Cultura!

                        Comentário


                          #13
                          A reportagem acabou por fazer parecer que todos os patrões privados é que são maus... Mesmo um contrato a tempo certo (que é uma miragem para muitos... E uma melhoria em relação ao RV enorma!) é mau e que o patrão é mau.

                          Quem se vai lixar com esta "publicidade" vão ser mesmo os RV... Não vai haver contratos para ninguém e as coisas vão ainda apertar mais. Para além que podiam ter explicado melhor aquela situação dos +5% que o patrão tem de dar a SS que como já todos disseram vai é sair do ordenado!

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                            A reportagem acabou por fazer parecer que todos os patrões privados é que são maus... Mesmo um contrato a tempo certo (que é uma miragem para muitos... E uma melhoria em relação ao RV enorma!) é mau e que o patrão é mau.

                            Quem se vai lixar com esta "publicidade" vão ser mesmo os RV... Não vai haver contratos para ninguém e as coisas vão ainda apertar mais. Para além que podiam ter explicado melhor aquela situação dos +5% que o patrão tem de dar a SS que como já todos disseram vai é sair do ordenado!
                            Claro que não é só o privado, e os piores exemplos até vêem do Estado.

                            Olha aqui outro tirado do Ferve, (que segundo a reportagem os inspectores de trabalho visitam assiduamente, presumo que em busca de denuncias )

                            Testemunho: formador IEFP

                            Sou formador num Centro de Formação Profissional do IEFP. Aqui, forma encontrada para combater os recibos verdes nesta instituição é…?????
                            Continuar a Recibos Verdes!!!!

                            Actualmente, as delegações regionais do IEFP estão impor que cada formador não possa exercer mais que 30 horas semanais, isto para o Sr. ministro dizer ... Haaaaa e tal... os formadores... é uma prestação... de apenas algumas horas...

                            O que é certo é que andam a exigir aos formadores que rescindam contratos e não pagam mais de 30 horas semanais, mesmo quando leccionadas!!!!!

                            Assim, já podem dizer que formador do IEFP não tem horário completo. E não depende desse trabalho!

                            Por que é que o Sr. Ministro não procura saber junto dos seus serviços, quantos formadores tem o IEFP a recibo verde? Só devem existir dois resultados: nenhum ou todos!!!!

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                              Claro que não é só o privado, e os piores exemplos até vêem do Estado.

                              Olha aqui outro tirado do Ferve, (que segundo a reportagem os inspectores de trabalho visitam assiduamente, presumo que em busca de denuncias )
                              A grande maioria dos RV está no estado, não há dúvidas!

                              Mas a reportagem fez foi parecer que os patrões é que são maus, por darem contratos a termo e não a tempo indeterminado...

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                Isso é demonstrativo de que leis mais flexíveis não ajudam nada ao incremento da produtividade (aliás essa é, como sabemos, uma justificação da treta...), mas, antes, são óptimas para flexibilizar os despedimentos e, com o seu espectro sempre presente, uma excelente ferramenta para os demasiados empresários sem escrúpulos que, infelizmente, ainda existem...

                                Bem pelo contrário. Só pela rigidez do Código de Trabalho é que estas situações acontecem.

                                Com um código de trabalho flexível, os falsos recibos verdes não tinham razão de existir.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                  Bem pelo contrário. Só pela rigidez do Código de Trabalho é que estas situações acontecem.

                                  Com um código de trabalho flexível, os falsos recibos verdes não tinham razão de existir.
                                  Acontece muito...há as 2 faces da moeda, e ninguém se quer acreditar.

                                  O que tenho contactado mais é esta mesma. Os patrões, têm receio de contratar para os quadros da empresa devido à extrema rigidez (e tenho o exemplo porque trabalho muito com multinacionais) do nosso código em relação aos outros

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Nightlord Ver Post
                                    Acontece muito...há as 2 faces da moeda, e ninguém se quer acreditar.

                                    O que tenho contactado mais é esta mesma. Os patrões, têm receio de contratar para os quadros da empresa devido à extrema rigidez (e tenho o exemplo porque trabalho muito com multinacionais) do nosso código em relação aos outros
                                    Basicamente é isto. É tão díficil despedir alguém no nosso país, que depois leva a estes casos.

                                    Comentário


                                      #19
                                      eu vi a reportagem "por acaso" ao fazer zapping.
                                      Do que vi, retive algumas notas:
                                      1-o conceito de recibos verdes até é correcto, pena o "chico espertismo" do portugês que se aproveita sempre das "lacunas" existentes para "sacar" algum com isso.
                                      2- Que "moral" tem um estado para impor uma lei se ele não a cumpre?
                                      3- Então a inspecção do trabalho nao pode fiscalizar os serviços publicos?

                                      é o que temos...

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                        Bem pelo contrário. Só pela rigidez do Código de Trabalho é que estas situações acontecem.

                                        Com um código de trabalho flexível, os falsos recibos verdes não tinham razão de existir.
                                        Originalmente Colocado por Nightlord Ver Post
                                        Acontece muito...há as 2 faces da moeda, e ninguém se quer acreditar.

                                        O que tenho contactado mais é esta mesma. Os patrões, têm receio de contratar para os quadros da empresa devido à extrema rigidez (e tenho o exemplo porque trabalho muito com multinacionais) do nosso código em relação aos outros
                                        Originalmente Colocado por Grolubao
                                        Basicamente é isto. É tão díficil despedir alguém no nosso país, que depois leva a estes casos.

                                        Isto não pode ser desculpa para tudo.


                                        E se calhar há que ponderar que as expectativas de um funcionário por exemplo com 12 meses de trabalho numa empresa, em que se cumpre condignamente a sua função, há como digo a expectativa de um aumento ou de um ajuste na sua remuneração.

                                        A efectivo, lá fica o gajo a melgar e a ser indesejado nas suas pretensões.

                                        A recibos ... dá-se um pontapé no rabo e vai-se buscar outro a pagar novamente o mínimo dos mínimos.

                                        Ou vão-me dizer que o problema dos patrões é mesmo não poderem despedir os óciosos, inefecientes, indapatados, moinantes e outras ovelhas ranhosas no trabalho ?

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                          Isto não pode ser desculpa para tudo.

                                          E se calhar há que ponderar que as expectativas de um funcionário por exemplo com 12 meses de trabalho numa empresa, em que se cumpre condignamente a sua função, há como digo a expectativa de um aumento ou de um ajuste na sua remuneração.

                                          A efectivo, lá fica o gajo a melgar e a ser indesejado nas suas pretensões.

                                          A recibos ... dá-se um pontapé no rabo e vai-se buscar outro a pagar novamente o mínimo dos mínimos.

                                          Ou vão-me dizer que o problema dos patrões é mesmo não poderem despedir os óciosos, inefecientes, indapatados, moinantes e outras ovelhas ranhosas no trabalho ?

                                          Não é só isso. É o não poder dimensionar a minha força de trabalho consoante os ciclos do mercado.

                                          Se, num ciclo de expansão eu posso aumentar a minha força de trabalho, já num ciclo de retracção eu tenho sérias dificuldades em reduzir a mesma.

                                          Se, num mercado recessivo, eu tenho o azar de ter quebra de receita e não ter quebra de custos na proporção (por exemplo, tendo X funcionários todos pertencentes aos quadros), isso pode ter consequências graves para TODA a empresa e não para os x% de funcionários que estão com contrato a termo e a RV.

                                          Que deixe aqui bem claro que sou completamente contra os falsos recibos verdes ! Mas totalmente a favor de um Código de Trabalho que seja sensível às necessidades das empresas que, em última análise, são o factor chave do bem estar de um país !

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                            No muito que se fala sobre a "facilidade" de trabalho e da "falta de empenho" do trabalhador.

                                            Acho que valerá a pena ver a reportagem.
                                            No meu contrato, podem por-me na rua por N motivos, imediatamente e com uma semana de compensacao...

                                            Nao considero isto precario, apenas normal. Se nao houvesse essa possibilidade, talvez nunca teria sido contratado.

                                            Enquanto fizer bom trabalho, fico na empresa.

                                            Se deixar de acrescentar valor para a empresa, nada mais normal do que me porem na rua. Uma empresa nao e uma santa casa...

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                              Não é só isso. É o não poder dimensionar a minha força de trabalho consoante os ciclos do mercado.

                                              Se, num ciclo de expansão eu posso aumentar a minha força de trabalho, já num ciclo de retracção eu tenho sérias dificuldades em reduzir a mesma.

                                              Se, num mercado recessivo, eu tenho o azar de ter quebra de receita e não ter quebra de custos na proporção (por exemplo, tendo X funcionários todos pertencentes aos quadros), isso pode ter consequências graves para TODA a empresa e não para os x% de funcionários que estão com contrato a termo e a RV.

                                              Que deixe aqui bem claro que sou completamente contra os falsos recibos verdes ! Mas totalmente a favor de um Código de Trabalho que seja sensível às necessidades das empresas que, em última análise, são o factor chave do bem estar de um país !
                                              Nem mais.

                                              É giro estar no verão e ter o restaurante cheio. Meter 40 gajos a tempo indeterminado! E depois acaba o Verão, o restaurante está vazio e o que afzer aos empregados e aos ordenados? Se for para despedir 10, é preciso pagar indemnizações o que faz com que os outros 30 fiquem em risco, assim como a empresa.
                                              E do nada tens uma empresa que paga impostos e emprega 40 pessoas, a desaparecer...

                                              (e antes que alguém fique com a ideia errada... Eu trabalho a RV!)

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                                Isto não pode ser desculpa para tudo.

                                                E se calhar há que ponderar que as expectativas de um funcionário por exemplo com 12 meses de trabalho numa empresa, em que se cumpre condignamente a sua função, há como digo a expectativa de um aumento ou de um ajuste na sua remuneração.

                                                A efectivo, lá fica o gajo a melgar e a ser indesejado nas suas pretensões.

                                                A recibos ... dá-se um pontapé no rabo e vai-se buscar outro a pagar novamente o mínimo dos mínimos.

                                                Ou vão-me dizer que o problema dos patrões é mesmo não poderem despedir os óciosos, inefecientes, indapatados, moinantes e outras ovelhas ranhosas no trabalho ?
                                                Originalmente Colocado por Noé Ver Post
                                                No meu contrato, podem por-me na rua por N motivos, imediatamente e com uma semana de compensacao...

                                                Nao considero isto precario, apenas normal. Se nao houvesse essa possibilidade, talvez nunca teria sido contratado.

                                                Enquanto fizer bom trabalho, fico na empresa.

                                                Se deixar de acrescentar valor para a empresa, nada mais normal do que me porem na rua. Uma empresa nao e uma santa casa...
                                                Está aqui a resposta

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Noé Ver Post
                                                  No meu contrato, podem por-me na rua por N motivos, imediatamente e com uma semana de compensacao...

                                                  Nao considero isto precario, apenas normal. Se nao houvesse essa possibilidade, talvez nunca teria sido contratado.

                                                  Enquanto fizer bom trabalho, fico na empresa.

                                                  Se deixar de acrescentar valor para a empresa, nada mais normal do que me porem na rua. Uma empresa nao e uma santa casa...
                                                  Há uns meses largos, bastante largos mesmo, aqui neste forum defendi, que além dos contratos deverem defender os trabalhadores também deviam defender o patronato, e não somente por motivos como o desadequado ao serviço, inapto, ou simples calão.

                                                  Por exemplo poder haver uma clausula de exclusividade que impeça o funcionário (formado ás expensas da empresa com especializações ou outros cursos profissionais) ao sair da empresa de desempenhar funções exactamente iguais durante um periodo Y, ou então se não existir essa clausula o trabalhador compensar a empresa pela sua formação se sair da mesma.

                                                  Nas multinacionais com que trabalhamos isso ocorre e não me choca, e ocorre com quem pretende seguir uma carreira internacional nas mesmas, e falo de empresas alemãs que defendem de sobremaneira o trabalhador.

                                                  Cá em vez de proporem isso aos eventuais contratados preferem atirar com contratos de trabalho genéricos que não agradam, e como não lhes agrada preferem precariedade ou recebos verdes.


                                                  E nas emperesa de que falo, há pessoas que lá estão durante decadas, outras que só lá passam uns meses e saiem em busca de novos desafios, ou ainda outras que em pouco tempo são aliciadas a ir para outras firmas.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Nightlord Ver Post
                                                    Está aqui a resposta
                                                    O que eu digo no meu prévio post é totalmente válido, e não vejo nas empresas de que falo, assim tanta precariedade, mesmo nas áreas de fabrico ou técnicas que conheço bem, onde noto bastante estabilidade nos funcionários.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      é preciso perceber as duas perspectivas, a do empregador e a do empregado!


                                                      Se para o empregador o melhor seria ter empregados apenas quando eles fossem necessários, para os empregados é necessário ter trabalho sempre porque as contas não se pagam com o ar.


                                                      A melhor solução para isto são as empresas especializadas em capital humano, vulgo outsorcing e não só.......porque permitem em condições óptimas que os mesmos empregados trabalhem para diversos clientes, estando sempre com trabalho e logo €, e os clientes contratam a força de trabalho apenas quando dela necessitam.


                                                      O problema disto é que para a maioria destes trabalhadores as coisas não são tão bonitas como deveriam ser, pois lá vem a questão dos recibos verdes......e que é incontornávele insustentável.


                                                      Eu deixei de trabalhar em agências este ano porque já estava a largar quase metade do que ganhava, agora imaginem eu trabalhar para ganhar 1000€ e ter que deixar quase 350€....., ou seja andava a trabalhar quase para o "boneco", gastava 250€ em alimentação fora de casa e mais 200€ em gasolina o que perfazia quase 70% daquilo que eu ganhava em termos liquidos.


                                                      Ora....desta forma não vale a pena trabalhar como eu fazia, e não é porque eu sou preguiçoso mas sim porque não compensa, fonix...arrisco-me a dizer que vender óculos importados no miau é mais rentável



                                                      E ainda há mais, fala-se em falta de produtividade e afins no nosso país, e assim a frio e com uma análise bastante superficial mas do "Inside" dos RH, posso dizer que um grande problema com que nos deparamos é da contratação pelo curriculo......

                                                      quase todas as empresas andam a contratar com base no curriculo e no blá blá.....quase ninguém anda a pesquisar a sério e a cruzar dados (informação real) para saber se o trabalhador X é bom ou não (isto em termos de middle management por ex).


                                                      Eu conheço pessoal que acabou o curso e que por terem feito o cd de finalista (Que eu não fiz ) foram contratados para a maior empresa de telecomunicações do nosso país através de um outsorcing feito por outra grande empresa de software, sem terem sequer passado por um processo de recrutamento nem sequer entrevista, excusado será dizer que um deles não percebia nada de computadores quanto mais de SAP RH


                                                      demorou 4 meses para se inteirar da coisa......


                                                      isto não me parece real sinceramente, mas é......., e bem real até

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        "Se trabalhar para uma única entidade, usar as instalações dessa mesma entidade, o seu trabalho estiver sob a coordenação de alguém ligado à empresa, cumprir um horário de trabalho, se cumprir todos estes requisitos o seu contrato de trabalho equipara-se a um trabalhador dependente sendo a empresa obrigada a integra-la nos quadros"

                                                        O problema está em confrontar a empresa com estes dados, passa a indesejado num instante mas lá está, TEM DIREITO a ser integrado no quando da empresa.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Não tiva oportunidade de ver essa Reportagem.

                                                          Tive uma professora, Juíza no Tribunal de Trabalho na altura da entrada em vigor deste CT, que dizia que a maior parte dos RV são efectivamente Contratos de Trabalho.

                                                          Creio que uma pessoa com um Contrato a Termo, pode ter uma expectativa de o mesmo ser renovado, mas, nada obriga o empregador a fazê-lo.

                                                          Existem mecanismos na lei para o aumento sazonal da actividade, o problema é que se tem que cumprir alguns requistos e regras para o termino, que muitas vezes as empresas se esquecem...

                                                          TB não se pode ver as empresas como uns mauzões.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por PTFighter Ver Post
                                                            "Se trabalhar para uma única entidade, usar as instalações dessa mesma entidade, o seu trabalho estiver sob a coordenação de alguém ligado à empresa, cumprir um horário de trabalho, se cumprir todos estes requisitos o seu contrato de trabalho equipara-se a um trabalhador dependente sendo a empresa obrigada a integra-la nos quadros"

                                                            O problema está em confrontar a empresa com estes dados, passa a indesejado num instante mas lá está, TEM DIREITO a ser integrado no quando da empresa.
                                                            Quanto à integração dos quadros... creio que deveria depender do tempo que já prestou serviço, se está lá há 2 meses, passar aos quadros parece-me excessivo...
                                                            Mas a lógica é essa, não basta estar a recibos verdes, para estar a prestar serviços

                                                            Comentário

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