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Portugueses, o povo mais desconfiado da europa.

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    Sociedade Portugueses, o povo mais desconfiado da europa.

    Os portugueses são o povo mais desconfiado da Europa Ocidental e ocupam a 25ª posição entre 26 países num estudo da OCDE destinado a medir a amplitude da desconfiança e falta de civismo dos diferentes povos recenseados.

    Os estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da «World Values Survey», citados no novo livro «A Sociedade da Desconfiança», por dois economistas franceses do Centro para a Pesquisa Económica e suas Aplicações (CEPREMAP), demonstram que esta «ausência de confiança generalizada nos outros e nas instituições é mensurável e afecta a economia e a sociedade em geral» em todos os países avaliados.

    Os portugueses são, em média, os europeus mais desconfiados, à frente dos franceses (24º lugar) e da maioria dos outros povos desenvolvidos, de acordo com uma outra sondagem realizada entre 1990 e 2000 pela «World Values Survey» que inclui os países membros da OCDE, nomeadamente EUA, Japão, Austrália e Canadá. No último lugar, imediatamente depois de Portugal, apenas os turcos conseguem ser ainda mais desconfiados.

    Em resposta à pergunta «Regra geral, pensa que é possível confiar nos outros ou acha que a desconfiança nunca é suficiente?», os portugueses ficaram no último lugar, com menos de 18 por cento a responderem afirmativamente. Os franceses situam-se imediatamente a seguir em termos de desconfiança média relativamente aos demais e às instituições.

    No outro extremo, 66 por cento dos suecos e 60 por cento dos dinamarqueses admitem por regra confiar nas outras pessoas e nas suas instituições.

    Numa comparação entre pessoas com o mesmo nível escolar, sexo, situação familiar, religião e orientação política, face aos noruegueses que ocupam o primeiro lugar relativo aos que mais confiam, os portugueses só ficam à frente da França, Hungria, Turquia e Grécia.

    Graças aos franceses que, em regra, se situam nos estudos citados quase sempre pior colocados, os portugueses não são os menos cívicos, mas apenas ultrapassados por mexicanos e franceses, ocupando também a terceira posição entre os povos que acham legítimo receber apoios estatais indevidos (baixas por doença, subsídios de desemprego etc.), adquirir bens roubados (14º lugar para os portugueses contra 20º lugar dos franceses) ou aceitar luvas no exercício das suas funções (12º lugar para os portugueses e 21º lugar para os franceses).

    A maioria dos inquiridos diz, contudo, condenar a falta de civismo, qualquer que seja o país considerado. No entanto, os habitantes dos países nórdicos e anglo-saxónicos são maioritários em relação aos do Mediterrâneo ao considerarem que tais actos nunca se justificam.
    Os autores dos diferentes estudos chegam à conclusão que a falta de civismo é transversal a todas as sociedades e não apenas às pessoas com menor nível escolar.
    De acordo com o comportamento registado entre os diplomatas de 146 países nas Nações Unidas e nos consulados em Nova Iorque, no que respeita ao cumprimento das regras de trânsito, constata-se que entre 1997 e 2005 os diplomatas portugueses foram os que mais infracções cometeram mas beneficiando de imunidade, entre os ocidentais (68º lugar), bastante pior situados do que os espanhóis (52º) e só à frente dos franceses (78º).
    Na longa lista de estatísticas sobre comportamento, o das empresas portuguesas no estrangeiro são as que menos envergonham ao situarem-se a meio da tabela, no 15º lugar, entre as que menos tentativas fazem para corromper nos mercados onde se instalam.
    Segue-se uma lista decrescente integrada pela França, Espanha, EUA, Bélgica, Holanda, Alemanha, Reino Unido, Canadá, Áustria, Austrália, Suécia e Suiça.
    As empresas que mais tentativas de corrupção fazem são as da Índia, China, Rússia, Turquia, Taiwan, Malásia, África do Sul, Brasil, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Itália, Israel, Hong Kong, e México.
    Para 20 por cento dos portugueses e franceses «para se chegar ao topo, é necessário ser corrupto».
    http://diario.iol.pt/noticia.html?id=870675&div_id=4071

    E aqui no fórum, humm!?

    #2
    Quem é que faz um estudo para ver a desconfinaça de um povo? Não têm que fazer ao dinheiro?

    Comentário


      #3
      Acredito. eu sou desconfiado , o meu maior medo é se olhar para o espelho ver alguem atraz de mim

      Comentário


        #4
        Eu tenho um pouco a caracteristica do desconfianço, quando noto alguém sériamente a olhar para mim fico um pouco atrapalhado e a pensar: mas que raio se passa!?
        Editado pela última vez por nunomplopes; 13 December 2008, 10:25.

        Comentário


          #5
          Quando passamos a vida a ser enrabad*s como é que não havemos de ser desconfiados?!
          Já os antigos diziam: "quem tem cu, tem medo".

          http://fartosdestesrecibosverdes.blo...s-recibos.html

          Comentário


            #6
            Os Portugueses desconfiados ?

            Não acredito.

            Em especial não o são desde a nascença, mas as circunstâncias da vida assim os poderão tornar.

            E o percurso de vida pode demonstrar isso muito bem, em Portugal pensar pela sua própria cabeça e ter vontade própria, pode ser sinónimo de ser perseguido e só raras as vezes se dá mérito a essa particularidade humana.


            E para alguém se tornar desconfiado, como digo, o percurso ...

            Quando uma criança na pré primária é injustiçado porque até disse a verdade, mas como não é a "criança bonita" ... é repreendido ...

            Na escola, quando a professora tem os meninos a quem dá mais atenção ...e deixa alguns fora da sua atenção ...

            Quando no Liceu/Faculdade, nas avaliações, um teste é avaliado à centésima a uns e com maior latitude a "outros", reflectindo-se "no(s) valor(es) acima" na pauta final ...

            Quando no concurso a um lugar de trabalho ... se usam critérios de admissão discutíveis ...

            Quando na sua actividade profissional ... a progressão não se faz por mérito, mas pelo beijo a rabos ilustres ... ou somente porque há o chibo do chefe ...

            Quando diariamente, desde a idade de se ter percepção do "mundo nos rodeia", se vê o desgoverno, a politiquice, os casos dúbios da justiça (o arrastar de processos durante anos, o soltar de criminosos em poucas horas, os mega processos do qual a "montanha pare ratos"), os "auxilios" a casos como por exemplo o BPN e BPP, os subsidios que vão parar a parte incerta (UGT e afins), os Jobs e os casos Gebalis e afins, e ...


            E .... será preciso colocar mais, para que se compreenda que as gerações das decadas de 70~80~90 viveram diáriamente com casos, escandaleiras mal contadas, patranhas ... e tudo pago com os nossos impostos, executado baseados em promessas e "vendas no templo", por individuos - da esquerda à direita, do publico ao privado - sem escrupulos com agendas próprias e cujos interesses ...

            ... interesses presumo, que os interesses não sejam por certo de altruismo e a filantropia para com o próximo.

            Se até por um prato de lentilhas e apego ao poder, há quem seja capaz com uns curiosos golpes de rins e defesas acérrimas de uns quantos com mentira e jogadas de bastidores, actuar em desfavor da verdade ?


            Tendo em consideração isto ... acham que os Portugueses têm razão para serem desconfiados ?


            NAhhhhhh ....


            Desculpem a extensão do post.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
              Os Portugueses desconfiados ?

              Não acredito.

              Em especial não o são desde a nascença, mas as circunstâncias da vida assim os poderão tornar.

              E o percurso de vida pode demonstrar isso muito bem, em Portugal pensar pela sua própria cabeça e ter vontade própria, pode ser sinónimo de ser perseguido e só raras as vezes se dá mérito a essa particularidade humana.


              E para alguém se tornar desconfiado, como digo, o percurso ...

              Quando uma criança na pré primária é injustiçado porque até disse a verdade, mas como não é a "criança bonita" ... é repreendido ...

              Na escola, quando a professora tem os meninos a quem dá mais atenção ...e deixa alguns fora da sua atenção ...

              Quando no Liceu/Faculdade, nas avaliações, um teste é avaliado à centésima a uns e com maior latitude a "outros", reflectindo-se "no(s) valor(es) acima" na pauta final ...

              Quando no concurso a um lugar de trabalho ... se usam critérios de admissão discutíveis ...

              Quando na sua actividade profissional ... a progressão não se faz por mérito, mas pelo beijo a rabos ilustres ... ou somente porque há o chibo do chefe ...

              Quando diariamente, desde a idade de se ter percepção do "mundo nos rodeia", se vê o desgoverno, a politiquice, os casos dúbios da justiça (o arrastar de processos durante anos, o soltar de criminosos em poucas horas, os mega processos do qual a "montanha pare ratos"), os "auxilios" a casos como por exemplo o BPN e BPP, os subsidios que vão parar a parte incerta (UGT e afins), os Jobs e os casos Gebalis e afins, e ...


              E .... será preciso colocar mais, para que se compreenda que as gerações das decadas de 70~80~90 viveram diáriamente com casos, escandaleiras mal contadas, patranhas ... e tudo pago com os nossos impostos, executado baseados em promessas e "vendas no templo", por individuos - da esquerda à direita, do publico ao privado - sem escrupulos com agendas próprias e cujos interesses ...

              ... interesses presumo, que os interesses não sejam por certo de altruismo e a filantropia para com o próximo.

              Se até por um prato de lentilhas e apego ao poder, há quem seja capaz com uns curiosos golpes de rins e defesas acérrimas de uns quantos com mentira e jogadas de bastidores, actuar em desfavor da verdade ?


              Tendo em consideração isto ... acham que os Portugueses têm razão para serem desconfiados ?


              NAhhhhhh ....


              Desculpem a extensão do post.
              Na mouche!

              Ainda acrescentava mais umas coisitas tais como os políticos (é raro encontrar algum que fale verdade), os taxistas, o chico-espertismo existente na cabeça de alguns, sobretudo quando atrás de um volante, etc.

              Resumindo, acho que somos mesmo alarmistas. Não há razão para desconfianças.

              Comentário


                #8
                Mais desconfiados não sei....para mais invejosos não preciso de encomendar um estudo...

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por AMGfan Ver Post
                  Mais desconfiados não sei....para mais invejosos não preciso de encomendar um estudo...
                  Nisso acredito que rebentava-mos a escala.

                  Excalibur excelente análise, são todos esses maneirismos que revelam tais atitudes, e quando certas facções não estão bem só dá para desconfiar, e até por um lado compreendo esta revelação deste povo.

                  Comentário


                    #10
                    Acho que há vários tipos de pontos de vista da confiança.

                    Emprestar o meu carro a um bom amigo
                    Emprestar algum €€ a alguém próximo
                    Ajudar alguém conhecido com algum problema

                    Confiança plena, sem problemas.

                    Agora:
                    Confiar em empresas
                    Confiar seja o que for ao estado

                    É preciso ter muito cuidado!

                    Quem não trabalha no mercado privado que não tenha ouvido falar de um pouco de tudo? Coisas do mais imaginário possível?

                    Como consumidores, basta ver stands, oficinas, centros comerciais, bancos, há motivo de confiança com toda esta gente? Quem não levou ou esteve prestes a levar a enrr@b@del@ de muitos destes tipos? Então nos bancos ui ui...muitas vezes vale tudo!!!

                    Muito pouca gente. Posso-vos garantir às cegas são poucas as pessoas nos serviços que confio. Mas felizmente, nas que confio, confio plenamente e fico completamente descansado.

                    Comentário


                      #11
                      Hmmm...não sei se hei de acreditar nesse estudo!

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                        #12
                        Desconfiados não sei se somos dos mais, mas desde sempre enganados pela política parece-me que sim... Talvez haja algum nexo de causalidade, sei lá...

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