Familiares de adultos dependentes queixam-se de poucos apoios
Deficientes que frequentam centros ocupacionais vão ter que pagar mensalidade
18.12.2008 - 12h55 PÚBLICO
As instituições de solidariedade social que têm actividades ocupacionais para deficientes vão cobrar a partir de 2009 uma mensalidade que poderá ir até 30 euros, segundo revelou hoje o presidente do Instituto da Segurança Social, Edmundo Martinho.
Este responsável explica a decisão, em declarações à rádio TSF, com a ideia de criar condições idênticas entre os centros privados e os que pertencem ao Estado. Adiantou também que as famílias mais carenciadas poderão ficar isentas ou pagar apenas cinco euros e que a medida abrange cerca de meia dúzia de centros pertencentes ao Estado.
Familiares de utentes do centro de Costa Cabral, no Porto, ouvidos também pela TSF, manifestaram-se surpreendidos com esta opção do Estado.
A mãe de um utente de 30 anos, com paralisia cerebral, queixa-se de que esta medida reduz ainda mais as poucas ajudas existentes.
Muitos dos adultos que utilizam estas instituições frequentam-nas há mais de 20 anos sem nunca terem pago mensalidade.
Deficientes que frequentam centros ocupacionais vão ter que pagar mensalidade
18.12.2008 - 12h55 PÚBLICO
As instituições de solidariedade social que têm actividades ocupacionais para deficientes vão cobrar a partir de 2009 uma mensalidade que poderá ir até 30 euros, segundo revelou hoje o presidente do Instituto da Segurança Social, Edmundo Martinho.
Este responsável explica a decisão, em declarações à rádio TSF, com a ideia de criar condições idênticas entre os centros privados e os que pertencem ao Estado. Adiantou também que as famílias mais carenciadas poderão ficar isentas ou pagar apenas cinco euros e que a medida abrange cerca de meia dúzia de centros pertencentes ao Estado.
Familiares de utentes do centro de Costa Cabral, no Porto, ouvidos também pela TSF, manifestaram-se surpreendidos com esta opção do Estado.
A mãe de um utente de 30 anos, com paralisia cerebral, queixa-se de que esta medida reduz ainda mais as poucas ajudas existentes.
Muitos dos adultos que utilizam estas instituições frequentam-nas há mais de 20 anos sem nunca terem pago mensalidade.
Já não bastava a redução de apoios às instituições de suporte aos deficientes como Cerci ou APPACDM.
Já não bastava a não-contratação nas escolas de docentes especializados para estes casos.
Ainda é preciso espremer mais umas migalhinhas.
Bater nos fracos é covardia.
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