Pois é, os diversos povos, nas suas diferenças e nas sua semelhanças, são a riqueza deste mundo que nos separa e que nos une num limbo de valores etéreos que justificam o domínio de uns sobre os outros, da supremacia de alguns sobre os demais, da diferença positiva da diferença negativa, de tudo um mais que não passa de argumentos vazios para tentar justificar o que não tem justificação possível... somos os vários ramos de uma mesma árvore!
Desse modo, e começando mas lançando-vos mais este desafio, aqui deixava o repto de que cada um de vós eleja um ou vários povos da vossa admiração e uma pequena resenha sobre eles.
A riqueza humana, que encontra mais coincidências na diversidade do que motivos de desunião na divergência, deve inspirar-nos a todos, mesmos nas diferenças pessoais de pensamento, e motivar-nos a continuar a admirar esta espécie magnífica que é a espécie humana.
Fonte.
Desse modo, e começando mas lançando-vos mais este desafio, aqui deixava o repto de que cada um de vós eleja um ou vários povos da vossa admiração e uma pequena resenha sobre eles.
A riqueza humana, que encontra mais coincidências na diversidade do que motivos de desunião na divergência, deve inspirar-nos a todos, mesmos nas diferenças pessoais de pensamento, e motivar-nos a continuar a admirar esta espécie magnífica que é a espécie humana.
Índios Sioux
Sioux: uma das mais ricas civilizações nativas da América do Norte.
Durante o processo de dominação da América do Norte, vários povos indígenas entraram em contato com os colonizadores franceses, espanhóis e ingleses. Entre uma infinidade de culturas instaladas naquela região, damos especial destaque aos índios sioux. A origem do termo tem a ver com a expressão serpente e era o termo costumeiramente utilizado pelas tribos inimigas que conheciam esta intrigante civilização, que se auto-intitulava como dakota.
A civilização sioux (ou dakota) é bastante diversificada, e ainda se subdivide em outros três grandes grupos: os tétons, yanktons e santees. Dentro de cada uma dessas divisões temos a presença de uma infinidade de tribos entre as quais se destacavam os hunkpapas, os oglalas e brulés. Em geral as tribos pertencentes à civilização sioux se encontravam na atual região nordeste dos Estados Unidos, local marcado pelas pradarias e os rios da bacia do Missouri e do Mississipi.
As principais atividades econômicas dos sioux giravam em torno da agricultura, onde a plantação de milho possuía expressivo destaque. Além disso, realizavam atividades de caça a animais de grande porte como os búfalos e bisões. A caça desses animais envolvia uma grande preparação capaz de exigir a participação de aldeias inteiras. A carne obtida desse tipo de caça era dividia entre as famílias participantes, os ossos utilizados para o artesanato e fabricação de armas e o couro para a confecção de roupas e tendas.
Os sioux eram aliados dos índios chayennne e tinham os crow como seus mais tradicionais inimigos. Antes da chegada dos colonizadores espanhóis, essa civilização realizava constantes deslocamentos territoriais em busca das manadas selvagens de gado. Com o contato com os colonizadores espanhóis, os sioux passaram a utilizar o cavalo nas atividades de caça e, com isso, sofreram um processo de sedentarização. A partir de então puderam gastar mais tempo na realização de rituais religiosos e mágicos.
A Dança do Sol era um dos mais importantes rituais praticados pelos povos sioux. Nessa cerimônia havia um processo de autoflagelação em que os participantes cravavam estacas pontiagudas na pele, que ficavam presas a um poste de madeira através de uma tira de couro. Depois disso, ficavam várias horas do dia dançando em torno desse poste, até que a pele se desprendesse da estaca. Nesse momento, o ritual alcançava seu ponto máximo com o contato com os seres do mundo espiritual.
Depois do processo de independência dos Estados Unidos, os conflitos entre os colonizadores e os povos sioux aumentaram significativamente. A resistência dessa grande civilização indígena se prolongou até o final do século XIX e marcou o processo de destruição das populações nativas da América do Norte. Atualmente, os remanescentes dos sioux se reduzem a pequenas populações que vivem nos estados de Dakota do Norte e Dakota do Sul.
Sioux: uma das mais ricas civilizações nativas da América do Norte.
Durante o processo de dominação da América do Norte, vários povos indígenas entraram em contato com os colonizadores franceses, espanhóis e ingleses. Entre uma infinidade de culturas instaladas naquela região, damos especial destaque aos índios sioux. A origem do termo tem a ver com a expressão serpente e era o termo costumeiramente utilizado pelas tribos inimigas que conheciam esta intrigante civilização, que se auto-intitulava como dakota.
A civilização sioux (ou dakota) é bastante diversificada, e ainda se subdivide em outros três grandes grupos: os tétons, yanktons e santees. Dentro de cada uma dessas divisões temos a presença de uma infinidade de tribos entre as quais se destacavam os hunkpapas, os oglalas e brulés. Em geral as tribos pertencentes à civilização sioux se encontravam na atual região nordeste dos Estados Unidos, local marcado pelas pradarias e os rios da bacia do Missouri e do Mississipi.
As principais atividades econômicas dos sioux giravam em torno da agricultura, onde a plantação de milho possuía expressivo destaque. Além disso, realizavam atividades de caça a animais de grande porte como os búfalos e bisões. A caça desses animais envolvia uma grande preparação capaz de exigir a participação de aldeias inteiras. A carne obtida desse tipo de caça era dividia entre as famílias participantes, os ossos utilizados para o artesanato e fabricação de armas e o couro para a confecção de roupas e tendas.
Os sioux eram aliados dos índios chayennne e tinham os crow como seus mais tradicionais inimigos. Antes da chegada dos colonizadores espanhóis, essa civilização realizava constantes deslocamentos territoriais em busca das manadas selvagens de gado. Com o contato com os colonizadores espanhóis, os sioux passaram a utilizar o cavalo nas atividades de caça e, com isso, sofreram um processo de sedentarização. A partir de então puderam gastar mais tempo na realização de rituais religiosos e mágicos.
A Dança do Sol era um dos mais importantes rituais praticados pelos povos sioux. Nessa cerimônia havia um processo de autoflagelação em que os participantes cravavam estacas pontiagudas na pele, que ficavam presas a um poste de madeira através de uma tira de couro. Depois disso, ficavam várias horas do dia dançando em torno desse poste, até que a pele se desprendesse da estaca. Nesse momento, o ritual alcançava seu ponto máximo com o contato com os seres do mundo espiritual.
Depois do processo de independência dos Estados Unidos, os conflitos entre os colonizadores e os povos sioux aumentaram significativamente. A resistência dessa grande civilização indígena se prolongou até o final do século XIX e marcou o processo de destruição das populações nativas da América do Norte. Atualmente, os remanescentes dos sioux se reduzem a pequenas populações que vivem nos estados de Dakota do Norte e Dakota do Sul.
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