Louçã propõe medidas de combate à crise na Convenção do BE
Louçã propõe medidas de combate à crise
Em convenção do BE
Está a decorrer hoje em Lisboa a VI Convenção do Bloco de Esquerda. Francisco Louçã centrou a sua intervenção no estado da economia e na resposta à crise.
As empresas que apresentam resultados positivos devem ser proibidas de despedir colaboradores. Esta foi uma das propostas apresentadas pelo líder do Bloco de Esquerda. “Isto vai criar surpresa”, admitiu, justificando a proposta com a ideia de que é o trabalho que cria riqueza e não o capital.
“Alguém já viu o capital a produzir? Imaginem dois coelhos numa cova, de certeza que vão sair coelhinhos, mas se puserem duas notas de cem euros, imaginam que vão sair notas de vinte? O capital nada faz. Agora é tempo de devolverem a quem deu a sua vida ao trabalho”, defendeu o líder bloquista.
Contra os despedimentos, Louçã lembrou que há quatro anos José Sócrates, então na oposição, considerava que 7,1 por cento de desemprego “era a marca de uma governação falhada”, enquanto “este ano pode-se chegar aos 10 por cento de números verdadeiros, meio milhão de condenados”. “Faríamos melhor despedir os patrões”, afirmou Louçã, aplaudido pelos congressistas.
A questão das nacionalizações foi também abordada por Francisco Louçã como “uma questão política e de ideologia do nosso tempo”. Segundo o líder, “tudo o que é bem comum deve ser público”: a água, a saúde, as comunicações, a energia.
“Não é uma questão de teoria, é de prioridades. A expropriação do bem comum pela sofreguidão conduziu ao desastre”, argumentou, defendendo ainda um “serviço público bancário”.
Louçã apresentou ainda uma terceira proposta: proibir que as empresas que recebem benefícios, isenções e avales do Estado. “Usem o dinheiro para pagar dividendos aos seus accionistas”. “Era o que faltava, alguém aceita pagar impostos para financiar a especulação?”.
Louçã propõe medidas de combate à crise
Em convenção do BE
Está a decorrer hoje em Lisboa a VI Convenção do Bloco de Esquerda. Francisco Louçã centrou a sua intervenção no estado da economia e na resposta à crise.
As empresas que apresentam resultados positivos devem ser proibidas de despedir colaboradores. Esta foi uma das propostas apresentadas pelo líder do Bloco de Esquerda. “Isto vai criar surpresa”, admitiu, justificando a proposta com a ideia de que é o trabalho que cria riqueza e não o capital.
“Alguém já viu o capital a produzir? Imaginem dois coelhos numa cova, de certeza que vão sair coelhinhos, mas se puserem duas notas de cem euros, imaginam que vão sair notas de vinte? O capital nada faz. Agora é tempo de devolverem a quem deu a sua vida ao trabalho”, defendeu o líder bloquista.
Contra os despedimentos, Louçã lembrou que há quatro anos José Sócrates, então na oposição, considerava que 7,1 por cento de desemprego “era a marca de uma governação falhada”, enquanto “este ano pode-se chegar aos 10 por cento de números verdadeiros, meio milhão de condenados”. “Faríamos melhor despedir os patrões”, afirmou Louçã, aplaudido pelos congressistas.
A questão das nacionalizações foi também abordada por Francisco Louçã como “uma questão política e de ideologia do nosso tempo”. Segundo o líder, “tudo o que é bem comum deve ser público”: a água, a saúde, as comunicações, a energia.
“Não é uma questão de teoria, é de prioridades. A expropriação do bem comum pela sofreguidão conduziu ao desastre”, argumentou, defendendo ainda um “serviço público bancário”.
Louçã apresentou ainda uma terceira proposta: proibir que as empresas que recebem benefícios, isenções e avales do Estado. “Usem o dinheiro para pagar dividendos aos seus accionistas”. “Era o que faltava, alguém aceita pagar impostos para financiar a especulação?”.
Comentário