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(Qual)...o sentido da vida...!?

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    (Qual)...o sentido da vida...!?

    Nem todos se preocupam com a questão de saber se a vida tem algum sentido. Na minha maneira de pensar penso que tudo tem um sentido, seja aquilo que fazemos, as metas que nos propomos alcançar (o que refere um sentido e um objectivo e os seus propósitos), aquilo que nos valoriza, a questão da nossa própria existência, os valores que sobresaiem e tudo aquilo que valorizamos perante a vida.
    Proponho aqui um momento de auto-análise e reflecção sobre o valor que damos perante a vida.
    Já alguma vez pararam para pensar nisso?
    Que sentido que dão á vossa vida?
    O que significa a vida para vocês?
    O que valorizam?


    Professora: Dr.ª Ana Pato Catroga
    O Sentido da Existência
    "O mais extraordinário da vida é não ter para quê"
    Vergílio Ferreira
    Na vida humana – concreta, frágil; fragilmente concreta e concretamente frágil – o equilíbrio é difícil de alcançar. A dor e infelicidade impedem a satisfação das necessidades; por outro lado, o supérfluo leva à insatisfação permanente. A ausência de problematicidade em nós faz-nos acreditar no carácter absoluto de tudo o que amamos; a dúvida consome-nos num desespero irracionalmente completo.
    Pontualmente, a procura inesperada de um sentido para a vida surge na sequência de uma tragédia ou desilusão inesperada, ou mesmo num confronto com a morte que torna urgente uma justificação da existência. Outras vezes, a questão impõe-se no apogeu da prosperidade da vida do indivíduo.
    Iludido, toldado pelos objectivos do dia-a-dia, pelas contrariedades que pretende contornar, o homem centra os seus esforços nos objectivos reais e imediatos que ambiciona alcançar: o sentido da vida não é procurado porque a vida é apenas uma sucessão de dias; o quotidiano, de certa maneira, retarda a reflexão quanto à percepção que o homem tem de si e do que o rodeia, e dos fundamentos que estas noções exigem, impedindo-nos de nos perguntarmos sobre o propósito da existência.
    No entanto, quer se trate de entendimento racional ou sentimento, a natureza humana tende, a certa altura, a contrariar o hábito que a caracteriza.
    Urge encontrar um sentido para a vida.
    A existência surge como uma "espécie de brincadeira inútil e perversa" (Leo Tolstoi), como algo sem um fim concreto, sem uma razão mais profunda que possa dissolver a insignificância a que essa falta de sentido nos reduz. Como um génio maligno, que nos enredou em urgências desnecessárias para nos condenar a uma existência totalmente preenchida pelo vazio, o indivíduo apercebe-se de que, apesar de ter uma vida perfeitamente desejável da qual não poderia, objectivamente, exigir mais nada, essa realização não dota a sua vida de um sentido inabalável que o satisfaça.
    Richard Taylor afirmava que, se o universo não nos dá respostas, devemos procurar no interior, dotando a vida de um sentido através de actividades que consideramos ser significativas. Porém, embora o homem possa viver através delas, e encontrar nelas uma razão imediata para justificar as suas acções mais simples, estas não vêm dar lugar ao homem no cosmos, não vêm definir uma relação intrínseca entre este e os outros. Se
    nada no exterior faz sentido para nós, e aquilo em que apoiamos a nossa existência depende dessas mesmas realidades, de que serve vivermos para nós próprios?
    O homem não se consegue justificar por si mesmo. E é precisamente essa realidade que leva à procura incessante de um sentido para aquilo que não pode resumir na sua esfera ou, se o fizer, se consumirá perante o absurdo ou a incerteza.
    Assim, impõem-se questões incontornáveis para uma abordagem ao problema do sentido da existência:
    -Vale a pena viver?
    -Qual é o propósito da nossa existência?
    -De onde vimos, de onde vem o mundo, e para onde caminhamos?
    O Existencialismo consiste numa análise da existência e do modo de estar do homem pondo, por isso, em causa tanto o modo de ser no mundo, como o próprio mundo e a relação entre estes.
    Apesar de se caracterizar esta doutrina como pessimista, Sartre, na obra O Existencialismo é um Humanismo, define-a como sendo capaz de tornar a vida humana possível, e afirma que toda a verdade e toda a acção implicam um meio e uma subjectividade humanas, caracterizando o Humanismo como doutrina de optimismo e acção.
    No fundo, o que, segundo o autor, assusta as pessoas é a angústia e a ansiedade da possibilidade de escolha do homem. De facto, este não pode escapar à sua total liberdade e responsabilidade. Assumindo que Deus não existe (existencialismo ateu, de Heidegger, Sartre e outros filósofos franceses), tem de haver uma criatura na qual a existência preceda a essência.
    Esse ser é o homem que, primeiramente, existe,e só depois se define, através das suas acções. Nega-se o determinismo: o homem constrói-se a si próprio e, nas escolhas que faz, estão patentes juízos de valor; logo, juntamente com essas preferências, define também uma imagem de homem ideal. De facto, o próximo é indispensável à nossa existência e ao conhecimento que temos de nós próprios.
    Como enunciado por Dostoiewsky, "Se Deus não existisse, tudo seria permitido". O homem permanece, assim, abandonado a si próprio, sem valores ou imposições que lhe legitimem ou condenem o comportamento. Está "condenado a ser livre", e não pode negar o peso e importância das suas acções. Neste campo, a filosofia de Sartre
    aproxima-se da moral kantiana, no sentido em que sugere que o indivíduo deve agir como se a sua máxima se devesse tornar universal.
    O indivíduo é caracterizado como um projecto, como uma construção delineada pelas suas acções: não é nada mais do que a sua vida. Nem as expectativas, sonhos ou ilusões o definem, numa dureza que não deixa de ser optimista, conduzindo à rejeição da quietude e deixando o destino nas mãos do homem... Nada há de mais desejável!
    Esta Moral de acção e compromisso defendida por Sartre é a única que confere a devida dignidade ao homem, que lhe dá os créditos pela sua acção, que não faz dele um espectador.
    Porém, impõem-se à acção limites objectivos – reconhecíveis em todo o lado – e subjectivos – vividos pelo homem. O âmago do projecto d vida humano é, precisamente, transpor esses limites, num esforço que, compreensível para todos os homens, constrói a universalidade. Detemo-nos, assim, na possibilidade de criar uma comunidade humana.
    Quando Sartre afirma que "O Existencialismo é um Humanismo", não se refere ao Humanismo que toma o homem como um fim e valor superior, pois este está sempre inacabado. Para o autor, o verdadeiro Humanismo é aquele que considera o homem sempre fora de si mesmo, projectando-se para criar a sua própria existência e vivendo segundo a perseguição de fins transcendentes, e que não o caracteriza como estando fechado sobre si mesmo, mas num universo humano, o "humanismo existencialista".
    Assim, segundo esta corrente filosófica, considera-se que o homem não possui outro legislador para além dele próprio, e que essa situação não se decide quando o ente se vira para si, mas sim quando procura um fim fora de si, realizando-se como ser humano.
    Assim, é " necessário que o homem se reencontre e se persuada de que nada pode salvá-lo de si mesmo".
    A tese de Sartre revela-se capaz de motivar o mais desesperadamente dissoluto: sugere-nos um sentido para a existência que não só nos permite realizarmo-nos enquanto seres humanos, como possibilita uma liberdade pessoal que se conjuga com a universal após o compromisso, numa comunhão que considera o homem o principal actor... personagem livremente, avidamente e autonomamente criada, num guião de sua completa responsabilidade.
    Assim, a questão da inutilidade do nosso esforço é contornada: o homem é desafiado a construir-se a si mesmo, a projectar-se, e já aqui é encontrado um objectivo para a vida, ainda que, novamente, centrado em nós próprios.. Porém, o homem, enquanto legislador, exerce uma acção que o ultrapassa, que se torna universal; logo, o seu contributo perante o mundo parece estar justificado. O sentido da existência torna-se, assim, num equilíbrio
    entre a importância das acções do dia-a-dia e as suas próprias repercussões.
    O balanço final da responsabilidade leva-nos, numa última análise, à recompensa da certeza de que não somos indiferentes.
    A compensação das nossas acções é suficiente para legitimar o desenrolar de toda a nossa vida?
    E, na perspectiva da morte, como encarar este esforço contínuo que, instintivamente, desempenhamos?
    O amor à vida não é apenas um instinto; a rejeição daquilo que a aniquila, para além de meramente biológica, sustenta toda uma complexidade de interpretações daquela que, numa aproximação mais óbvia, constitui a derradeira e inevitável negação de todas as nossas possibilidades. Nenhuma outra perspectiva isola o homem consigo mesmo, nenhuma o impede de co-existir, o que nos pode fazer considerar que o terror provocado pela morte não é tanto aquilo em que ela consiste, não é tanto o fim da própria vida, mas sim o sentimento de uma vida inacabada, de um mundo que não pára para nos deixar sair, de toda uma eternidade que se opõe à nossa existência fugaz.
    Alguns consideram a morte como a geradora da crise existencial, a fonte de todo o absurdo que nos paralisa. A inutilidade do esforço, aliada a essa mesma consciência,conduz a uma angústia incontornável, que coloca o homem perante o nada.
    Kafka encontrava a sua existência sob o peso de uma condenação iminente, uma ameaça que o perseguia, certa e ineliminável, com a textura da insignificância e a condenação do vazio, que interrompe a vida e se conclui na morte. Na obra "As Metamorfoses", evocava a insegurança fundamental da vida, exigindo um apelo incessante a uma realidade estável e luminosa que sempre lhe parecia fugir.
    A utopia da felicidade plena vê-se destruída: há uma barreira que impede a perfeição, o esplendor total e absoluto.
    E este modo de encarar a morte influencia toda a nossa vida.
    Porém, muitos filósofos consideram que a morte é precisamente o que dota a vida de um sentido, e é esta também a minha perspectiva: se fôssemos imortais, a ânsia, a urgência de viver não se nos impunham com a mesma intensidade; nenhum projecto poderia considerar-se definitivamente frustrado. Assim, cada acção ganha uma importância mais relevante perante nós próprios, e podemos considerar que a morte desempenha um papel crucial na nossa existência: apressa-nos os passos, confronta-nos com a nossa própria autenticidade, proclama o nosso amor à vida e desenha os nossos destinos com o desejo incompleto da humanidade traída.
    Antero de Quental diz-nos que "compreender a morte é a única maneira de saber viver a vida". Na sua opinião, se o homem fosse imortal, não haveria evolução porque este se consideraria absoluto, e venerar-se-ia; é o reconhecimento da sua finitude que o faz procurar o sentido fora de si, e não viver para si próprio.
    Muitas vezes, o homem é levado a justificar a sua existência a partir da religião: a promessa de uma vida eterna, posterior a esta, mitifica a morte como o derradeiro portal para aquela que será a recompensa de todos os esforços.
    No entanto, considero que, pelo menos no âmbito da filosofia, a religião não deve satisfazer a pergunta sobre a qual nos debruçámos.
    De facto, uma vida dominada por ídolos não é uma vida verdadeira. Por vezes, as pessoas encontram um sentido na religião apenas por o procurarem, ou porque desde cedo essa resposta lhes foi dada por terceiros. Em alguns casos, tentam convencer-se a si próprias, na rejeição desesperada de uma existência errante. Produz-se a artificialidade de uma vida interior moldada às necessidades metafísicas que a vida impõe. O sentido da existência não se apresenta como resposta última a uma procura exaustiva que leva à fragilidade desesperada do indivíduo, e à possibilidade de aceitar a hipótese que melhor o satisfaça, ainda que não o resuma.
    Albert Camus considera que, se Deus não existe, então a vida é um absurdo, e o homem vive "sem apelo", desafiando a indiferença do mundo, que contrasta com o esforço que lhe dedica. Apesar de não encontrar um sentido para a vida, continua a existir, assumindo o estado de revolta contra a sua condição e toda a criação.
    Rejeita, no entanto, o suicídio, limite extremo da concepção do absurdo. Assume que o acto da morte voluntária é um reconhecimento da nossa insignificância perante a vida, que nos ultrapassa.
    O suicídio não demonstra uma rejeição da vida; pelo contrário, evidencia precisamente que gostamos de viver. Porém, a nossa existência não é aquela que escolhemos, ou nós próprios não somos o que ambicionávamos. O desejo de morrer surge quando perdemos a vontade de nos encararmos a nós próprios quando, ainda dispostos a amar, nos sentimos incapazes de provocar nos outros o mesmo intento. A morte voluntária não é essencialmente uma afirmação de indiferença, mas de impotência.
    Não é, muitas vezes, uma desilusão com a vida, mas sim um lamento desesperado daquilo que não somos, que não fizemos, daquilo que no nosso passado nos persegue, da tortura das impossibilidades do futuro, que tornam o presente num olhar sobre tudo o que, fazendo parte de nós, nos afasta da nossa própria natureza.
    "Antes de viverdes, a vida não é nada, mas de vós depende dar-lhe um sentido, e o valor
    não é outra coisa senão esse sentido que escolherdes."
    Jean-Paul Sartre
    Muitos filósofos e/ou autores tentam eliminar a questão do sentido da existência através de respostas tão simples que desencorajam os mais extremistas ou, por vezes, através da ironia. Se, por escassos momentos, nos isolarmos de toda a parafernália de questões que a angústia existencial levanta, podemos chegar à conclusão de que, efectivamente, não é o facto de não encontrarmos um sentido para a nossa vida que a destitui de valor.
    Porém, é esse mesmo sentido que dota as nossas acções de uma certeza e um alento que não conseguimos encontrar numa análise imediata a nós mesmos, e a insignificância e banalidade das atitudes repetitivas do quotidiano acabam por dissecar o homem da sua própria humanidade.
    Podemos, por isso, considerar que a nossa vida não adquire um valor quando lhe encontramos um sentido, mas que nós próprios nos justificamos enquanto seres, não propriamente à nossa acção, mas à nossa natureza, que a irá implicar. Procuramos a voz da consciência, de chamamento para o nosso verdadeiro eu; agrada-nos, de certa forma, a ideia fugaz de uma existência errante, mas apenas enquanto, interiormente, nos estiver assegurado o espanto da descoberta de que temos uma razão de existir.
    Assumir que a vida não tem sentido é encarar a vida como não tendo sentido, é negarmo-nos a nós próprios, é ridicularizar cada vez que nos assumimos como entes conscientes de nós mesmos.
    Encontrar sentido nas pequenas acções é resumirmo-nos a uma vida imediata, à quebra com a humanidade, ao abandono de um conceito de co-existência e de contextualização histórica, espacial e social . Talvez assim me contradiga a mim mesma: embora ambicione alcançar um conceito global de existência, e critique a valorização das pequenas acções, acabo por me confinar ao meu espaço... è, no entanto, diferente descobrir o sentido integrada num contexto, no meu contexto, ou resumir o sentido a cada contexto, a uma situação imediata, a um conjunto de pensamentos fugidios que nada dizem de mim, do que sou ou de para onde vou... Sem querer assumir um pensamento megalomaníaco, nada disso nos justifica, a não ser que daí saibamos extrair um significado mais abstracto.
    Será a existência um meio para o homem, ou este um meio para a existência?
    O homem deve considerar como objectivo a sua perfeição (perfidamente inatingível!), a satisfação completa, como meta para a sua vida; ou virar-se para o exterior, ver a sua própria existência como um fim, uma existência integrada no mundo, a qual ele deve servir, encontrando nos outros e na sua acção perante eles a sua compensação?
    Na verdade, e como dito no início do trabalho, o equilíbrio, difícil de atingir,será o mais louvável.
    Devemos ter em conta o nosso crescimento como indivíduos, a capacidade de nos avaliarmos exteriormente sem perder as amarras que nos prendem ao nosso eu mais íntimo, a constante e consciente evolução da nossa moralidade; tudo isto para que a nossa acção se legitime perante os outros, para que ganhemos a confiança, o respeito e a capacidade de sermos amados. O sentido não deve ambicionar uma recompensa divina; devemos garantir a nossa felicidade por aquilo de que nos podemos assegurar.
    O que de mais precioso possuímos é a nossa liberdade: é esta o sentido da nossa existência; que nos permite tomar a responsabilidade, que dá valor às nossas acções, que nos define enquanto indivíduos, que é a causa da discórdia; da tragédia e da felicidade suprema. Sermos livres perante nós mesmos e perante os outros; manejar essa liberdade sem condenar o instinto ou a razão ao esquecimento: eis um sentido para a existência que me torna mais humana.

    https://www.esjf.interacesso.pt/estr...Existencia.pdf

    #2
    Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
    O que significa a vida para vocês?
    A Vida consiste no intervalo entre o nascimento e a morte... o objectivo é viver e garantir a especie...para sobreviver se tem de "caçar" ou trabalhar para ter dinheiro....o resto é o cerebro humano a inventar
    Editado pela última vez por Nephilim; 13 February 2009, 21:06.

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      #3
      The correct answer is 42.

      Comentário


        #4
        Tripla. 1X2

        Comentário


          #5
          O objetivo da vida é uma vida com objetivos. A felicidade está na concretização dos sonhos

          Comentário


            #6
            è ir de porsche em porsche

            Comentário


              #7
              A vida é o tempo que vai passando enquanto fazemos planos de felicidade futura.

              Comentário


                #8
                Eu julgo que seja de sentido único, mas há quem teime em fazer inversão de marcha.

                Comentário


                  #9
                  o sentido da vida é fuder os outros

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Goiás Ver Post
                    o sentido da vida é fuder os outros
                    Então fica de olhos bem abertos!!

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Zix Ver Post
                      Então fica de olhos bem abertos!!
                      Pelo contrário, tenho é de o fechar

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Goiás Ver Post
                        Pelo contrário, tenho é de o fechar
                        Ou isso!

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Mrs X Ver Post
                          Eu julgo que seja de sentido único, mas há quem teime em fazer inversão de marcha.
                          Sempre é melhor inverter a marcha que andar de marcha atraz ou de empurrão

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                            Sempre é melhor inverter a marcha que andar de marcha atraz ou de empurrão
                            Porquê, correu-te mal?

                            Comentário


                              #15
                              sentido dos ponteiros do relogio

                              Comentário


                                #16
                                É quase como o pmct disse, ir andando de Porsche em Porsche, podendo-se intervalar aqui e ali com um Aston Martin ou com um Maserati !!!

                                Mais a sério, para mim o sentido da vida é o simples facto de tentarmos fazer dela aquilo que queremos.

                                Basicamente consiste na tentativa erro, em lutar por objectivos que definimos previamente. Lutar, lutar, lutar, tentar, tentar, tentar !

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                  Basicamente consiste na tentativa erro
                                  no que se refere á minha vida amorosa tem sido exactamente assim

                                  Comentário


                                    #18
                                    Demasiado profundo para conseguir responder agora depois de uma bela noite de sexta


                                    Porém... o sentido da vida é sentirmos o máximo de vezes possível que nos sentimos concretizados. É muito dificil, mas cada um de nós já sentiu isso

                                    Comentário


                                      #19
                                      Denoto poucas respostas bem estruturadas e elaboradas no sentido de desmistificar, esse mesmo sentido que lhe damos, e prolongar uma discussão sobre esta dúvida existêncial!
                                      Como tem sido demonstrativo no tópico acho que o melhor na vida é levar tudo na brincadeira () e não abordar assuntos que consideremos pertinentes...
                                      Tsk, Tsk, Tsk...

                                      (Aceito que é uma pergunta dificil... )

                                      Comentário


                                        #20
                                        Ora aqui estou eu



                                        Vamos ver se consigo aprofundar um pouco mais o que sinto face à pergunta!


                                        Devo dizer que sou um fervoroso adepto de questionar o sentido de tudo. Questiono a vida, a profissão, os hábitos, enfim... sou um pensador nato


                                        O sentido da vida é uma pergunta à qual não tem resposta porque todos nós temos necessidades diferentes!

                                        Para uns o sentido da vida poderá ser ter o máximo possível de exposição, alcançar a fama numa determinada área, como a literatura, música ou desporto

                                        Para outros poderá ser o isolamento quase total ou aproximação à natureza

                                        Para alguns milhares de pessoas o sentido da vida é simplesmente não pensar nela e viver, em piloto automático sem questionar nada, à espera de nada, como que uma lagoa onde nada se passa, onde tudo é previsível e é assim que ter que ser



                                        Agora, se essa pergunta for feita a mim... bom....

                                        O que eu quero é olhar-me ao espelho pensar que para a idade que tenho já tive a oportunidade de viver algumas alegrias! Quando pensamos na nossa vida até este momento o que nos vem ao pensamento?


                                        Sem pensar muito, eu orgulho-me por estar acompanhado por quem estou e por ser uma pessoa melhor e mais completo do que era há 5 anos atrás

                                        Comentário


                                          #21
                                          Considero a resposta bastante simples:

                                          O sentido da nossa vida são os filhos...

                                          ...com toda a complexidade inerente a os ter em casa...
                                          Depois vamos vê-los partir, vamos ter netos... e aí sim cumprimos o viemos cá fazer. Depois temos os valores de humanidade, cidadania e amor ao próximo que lhes devemos incutir, sempre para que sejam melhores do que nós fomos.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Paulo Oliveira Ver Post
                                            Considero a resposta bastante simples:

                                            O sentido da nossa vida são os filhos...

                                            ...com toda a complexidade inerente a os ter em casa...
                                            Depois vamos vê-los partir, vamos ter netos... e aí sim cumprimos o viemos cá fazer. Depois temos os valores de humanidade, cidadania e amor ao próximo que lhes devemos incutir, sempre para que sejam melhores do que nós fomos.
                                            Acredito que sim e serão esses motivos que nos possam fazer valorizar a vida, criar condições e estabilidade e os momentos que nos podem proporcinar, como tudo na vida este pode ser um grande motivo.
                                            Originalmente Colocado por Echos Ver Post
                                            Ora aqui estou eu



                                            Vamos ver se consigo aprofundar um pouco mais o que sinto face à pergunta!


                                            Devo dizer que sou um fervoroso adepto de questionar o sentido de tudo. Questiono a vida, a profissão, os hábitos, enfim... sou um pensador nato


                                            O sentido da vida é uma pergunta à qual não tem resposta porque todos nós temos necessidades diferentes!

                                            Para uns o sentido da vida poderá ser ter o máximo possível de exposição, alcançar a fama numa determinada área, como a literatura, música ou desporto

                                            Para outros poderá ser o isolamento quase total ou aproximação à natureza

                                            Para alguns milhares de pessoas o sentido da vida é simplesmente não pensar nela e viver, em piloto automático sem questionar nada, à espera de nada, como que uma lagoa onde nada se passa, onde tudo é previsível e é assim que ter que ser



                                            Agora, se essa pergunta for feita a mim... bom....

                                            O que eu quero é olhar-me ao espelho pensar que para a idade que tenho já tive a oportunidade de viver algumas alegrias! Quando pensamos na nossa vida até este momento o que nos vem ao pensamento?


                                            Sem pensar muito, eu orgulho-me por estar acompanhado por quem estou e por ser uma pessoa melhor e mais completo do que era há 5 anos atrás
                                            Ora aqui está post muito bem demonstrativo do sentido que podemos dar á vida, abordado no geral e em particular.
                                            Acho que por vezes as pessoas não colocam estas perguntas e não se questionam sobre isso mesmo, todos nós temos uma função e um caminho a percorrer, e será nessa prespectiva o sentido da vida que corre e o que objectivamos dela, é isso que nos mantém vivos e com sede de viver e procurar o melhor de nós e para nós. Concordo que todos temos necessidades diferentes, mas cabe a nós nessa descoberta, ver o que a vida tem para nos proporcionar de bom, como reagimos de maneiras diferentes, aqui está presente a nossa maneira de ser muito própria, mas pode-se traduzir que socialmente todos procuramos condições e um bem estar que nos dê uma melhor qualidade de vida que ambicionamos, como tal também diferenciado em cada pessoa.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                              è ir de porsche em porsche
                                              Palavras sábias

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Paulo Oliveira Ver Post
                                                Considero a resposta bastante simples:

                                                O sentido da nossa vida são os filhos...

                                                ...com toda a complexidade inerente a os ter em casa...
                                                Depois vamos vê-los partir, vamos ter netos... e aí sim cumprimos o viemos cá fazer. Depois temos os valores de humanidade, cidadania e amor ao próximo que lhes devemos incutir, sempre para que sejam melhores do que nós fomos.


                                                Que redutor!!

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Paulo Oliveira Ver Post
                                                  Considero a resposta bastante simples:

                                                  O sentido da nossa vida são os filhos...

                                                  ...com toda a complexidade inerente a os ter em casa...
                                                  Depois vamos vê-los partir, vamos ter netos... e aí sim cumprimos o viemos cá fazer. Depois temos os valores de humanidade, cidadania e amor ao próximo que lhes devemos incutir, sempre para que sejam melhores do que nós fomos.
                                                  Isso soou bastante bem...

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Paulo Oliveira Ver Post
                                                    Considero a resposta bastante simples:

                                                    O sentido da nossa vida são os filhos...

                                                    ...com toda a complexidade inerente a os ter em casa...
                                                    Depois vamos vê-los partir, vamos ter netos... e aí sim cumprimos o viemos cá fazer. Depois temos os valores de humanidade, cidadania e amor ao próximo que lhes devemos incutir, sempre para que sejam melhores do que nós fomos.
                                                    Podendo então considerar que quem não teve filhos, não andou cá a fazer nada... como diz a Mrs. X redutor.
                                                    Apesar de estar de acordo, de ser um parte muito importante.

                                                    Ainda pensei que estivessemos a falar do filme dos Mounty Python...

                                                    Todos se questionaram de vez em quando o que se anda cá a fazer, para onde se vai e porque.
                                                    Pessoalmente prefiro traçar objectivos curtos e ir vivendo o melhor possível!

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      A vida não tem qualquer sentido.
                                                      Somos um mero animal que vive de acordo com os ensinamentos que teve.
                                                      Imaginem que nasciam um cão, ou um animal selvagem., ou até mesmo uma planta.
                                                      Nascemos para morrer, tudo o que se passa no intervalo entre o nascimento e a morte não interessa para nada, é só sobreviver.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                                        è ir de porsche em porsche
                                                        Ou de ferrari em ferrari

                                                        Mas também podes ir de mini em mini todo escavacado e seres feliz na mesma e bem sucedido lol

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Aqui estou eu, pela primeira vez no off-topic, e a começar com a questão que todos os seres humanos já fizeram a si próprios, certamente mais que uma vez.

                                                          Muitos têm como sentido da vida o propósito objectivo da propagação da espécie, como acontece com todos os seres vivos. Temos os mecanismos necessários para que isso aconteça, mas julgo estarmos num patamar intelectual mais elevado para nos contentarmos com tão pouco, senão não seriamos mais do que máquinas reprodutoras com existência a prazo. Também essa capacidade inquestionável poderá ser protelada apenas até à altura em que para a concepção já não sejamos mais necessários, …e que se situa num futuro cada vez mais próximo.

                                                          Então, num sentido mais emocional, o sentido da vida que todos nós procuramos encontrar pelo tempo que “por cá” passamos, estará (provavelmente) estritamente relacionado com a procura da FELICIDADE.
                                                          E, eis que tropeçamos numa palavra de definição ambígua. Não é raro ouvirmos os chavões “Dinheiro não trás felicidade” acrescido de “…não trás mas ajuda” ou “Tem tanto dinheiro, mas é tão infeliz” ou ainda “A felicidade é aquilo que cada um almeja alcançar”.

                                                          Quem poderá pôr em em causa que é mais feliz um indígena que vive numa tribo sem horários nem stress, a colher da natureza o que precisa, a viver em harmonia com o meio que o rodeia, do que um multimilionário que tem tudo o que deseja, mas que vive aprisionado aos seus compromissos e responsabilidades?

                                                          Julgo que será muito difícil percebermos o sentido da vida, pois em sentido metafórico poderei dizer que “entrámos ao meio do filme e mal começámos a olhar para o ecrã e já alguém nos puxa para sairmos”.

                                                          Talvez não nos caiba a nós “aqui e agora” encontrar essa resposta, pois só quando formos autorizados “to see all the Picture” é que a coisa poderá fazer sentido.

                                                          Já Óscar Wild dizia que “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas limita-se apenas a existir”.
                                                          Assim sendo, apenas poderei focar-me no dia-a-dia e citar alguém referindo que “Viver não custa, custa sim, é saber viver.”
                                                          Talvez seja esta a fórmula mágica para alcançar a tal FELICIDADE, que não fazendo sentido para a vida, fará com que a nossa vida faça mais sentido.

                                                          Por isso, façam por ser felizes.
                                                          Editado pela última vez por BLADERUNNER; 15 February 2009, 18:13.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                                                            Nem todos se preocupam com a questão de saber se a vida tem algum sentido. Na minha maneira de pensar penso que tudo tem um sentido, seja aquilo que fazemos, as metas que nos propomos alcançar (o que refere um sentido e um objectivo e os seus propósitos), aquilo que nos valoriza, a questão da nossa própria existência, os valores que sobresaiem e tudo aquilo que valorizamos perante a vida.
                                                            Proponho aqui um momento de auto-análise e reflecção sobre o valor que damos perante a vida.
                                                            Já alguma vez pararam para pensar nisso?
                                                            Que sentido que dão á vossa vida?
                                                            O que significa a vida para vocês?
                                                            O que valorizam?

                                                            [/font]
                                                            https://www.esjf.interacesso.pt/estr...Existencia.pdf
                                                            [/size][/size][/font]
                                                            Existir, ser feliz e partilhar essa felicidade pelo menos com os que nos são mais próximos. Ser útil aos outros, humanos ou animais. Fazer diferença, para o bem. Deixar, sempre que possível, descendência. Tentar, tentar sempre. Realizar.

                                                            Comentário

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