Tendo em consideração este aspecto
A 25 Março de 2002 o Escudo deixa de circular em Portugal.
E supostamente fazendo parte da Zona Euro Portugal teria uma inflacção controlada.
Contudo desde 2002 foi isto que ocorreu:
Aumentos dos produtos de higiene
Dentifricos - aumentos até 355%
Pensos Higiénicos - aumentos até 300%
Sabonete - aumentos até 160%
Produtos Alimentares
Leite - aumentos até 75%
Manteiga - aumentos até 347%
Frango - aumentos até 90%
Carnes - aumentos até 100%
Peixe - Aumentos até 90%
Arroz - aumentos até 60%
Esparguete - aumentos até 200%
Água engarrafada - aumentos até 140%
(Estes valores têm estado a ser emitidos nos noticiários da RFM esta manhã)
Então se supostamente na zona EURO, e com a adesão ao EURO como moeda única a inflação deveria ser controlada como se justifica que existam valores deste calibre ?
Curiosamente, os Ordenados de Topo parecem acompanhar estes valores (aumentos que façam face aos custos dos produtos e da carestia de vida)
Contudo os ordenados Da Base não parecem fazer face ao custo e aumento exponencial dos produtos acima listados.
Lógicamente que no meu entender não se deve por decreto limitar os ordenados mais elevados Ordenados altos deviam ser regulamentados ?, contudo a realidade é que os ordenados BASE se mantêm abaixo do mínimo necessário para assegurar que não existam assimetrias no que toca ao nivel de vida e satisfação.
Será que na realidade existiu um ajustamento justo de preços face aos seus custos de produção, ou apanhando a boleia do Euro houve e há especulação nos aumentos de produtos ?
Para vos dar um exemplo desde 2002 e até hoje, nos produtos Comercializados e Importados da Europa aqui pela empresa sofremos um aumento total de 12,9% repartido por 7 anos, o que dá uma média 1,84% por cada ano, contudo anos houve em que não houve aumentos , o que nos levou a também não aumentar os produtos aqui em Portugal.
Estamos a falar de equipamentos para industria transformadora, que vão dos texteis aos produtos alimentares, passando pelo sector automóvel, industria farmaceutica, etc, etc.
Assim pergunta-se onde foram as empresas de transformação, produtos alimentares, texteis e confecção, automóveis, serviços, etc. arrranjar estes valores ?
Ou será que não é a industria que aumenta os produtos que produz, mas que os aumentos ocorrem nas cadeias de distribuição, nos intermediários que funcionam como meros especuladores colocando margens inflacionadas em excesso?
EDIT 1:
Os produtos de mercearia sofreram aumentos até 400%, enquanto o Ordenado minimo sofreu aumentos na casa dos 30%.
(actualizado às 09.30)
A 25 Março de 2002 o Escudo deixa de circular em Portugal.
E supostamente fazendo parte da Zona Euro Portugal teria uma inflacção controlada.
Contudo desde 2002 foi isto que ocorreu:
Aumentos dos produtos de higiene
Dentifricos - aumentos até 355%
Pensos Higiénicos - aumentos até 300%
Sabonete - aumentos até 160%
Produtos Alimentares
Leite - aumentos até 75%
Manteiga - aumentos até 347%
Frango - aumentos até 90%
Carnes - aumentos até 100%
Peixe - Aumentos até 90%
Arroz - aumentos até 60%
Esparguete - aumentos até 200%
Água engarrafada - aumentos até 140%
(Estes valores têm estado a ser emitidos nos noticiários da RFM esta manhã)
Então se supostamente na zona EURO, e com a adesão ao EURO como moeda única a inflação deveria ser controlada como se justifica que existam valores deste calibre ?
Curiosamente, os Ordenados de Topo parecem acompanhar estes valores (aumentos que façam face aos custos dos produtos e da carestia de vida)
Contudo os ordenados Da Base não parecem fazer face ao custo e aumento exponencial dos produtos acima listados.
Lógicamente que no meu entender não se deve por decreto limitar os ordenados mais elevados Ordenados altos deviam ser regulamentados ?, contudo a realidade é que os ordenados BASE se mantêm abaixo do mínimo necessário para assegurar que não existam assimetrias no que toca ao nivel de vida e satisfação.
Será que na realidade existiu um ajustamento justo de preços face aos seus custos de produção, ou apanhando a boleia do Euro houve e há especulação nos aumentos de produtos ?
Para vos dar um exemplo desde 2002 e até hoje, nos produtos Comercializados e Importados da Europa aqui pela empresa sofremos um aumento total de 12,9% repartido por 7 anos, o que dá uma média 1,84% por cada ano, contudo anos houve em que não houve aumentos , o que nos levou a também não aumentar os produtos aqui em Portugal.
Estamos a falar de equipamentos para industria transformadora, que vão dos texteis aos produtos alimentares, passando pelo sector automóvel, industria farmaceutica, etc, etc.
Assim pergunta-se onde foram as empresas de transformação, produtos alimentares, texteis e confecção, automóveis, serviços, etc. arrranjar estes valores ?
Ou será que não é a industria que aumenta os produtos que produz, mas que os aumentos ocorrem nas cadeias de distribuição, nos intermediários que funcionam como meros especuladores colocando margens inflacionadas em excesso?
EDIT 1:
Os produtos de mercearia sofreram aumentos até 400%, enquanto o Ordenado minimo sofreu aumentos na casa dos 30%.
(actualizado às 09.30)
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