Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Porque é que os governos não são compostos por empresários experientes?

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    Porque é que os governos não são compostos por empresários experientes?

    As teorias económicas são das mais díspares sobre qual a receita mais adequada para se gerir, governar com eficácia um país.

    No geral os elementos dos governos são "recrutados" dos diversos partidos, oriundos das mais variadas áreas mas, há há sempre um mas, são "apenas" e no geral trabalhadores por conta de outrem as pessoas que se revezam nos cargos governativos.

    Desse modo, pergunto, não seria mais lógico pelo menos incluir alguns nomes sonantes da nossa massa empresarial nos executivos, permitindo, porventura, que pudessem continuar a gerir as suas empresas?...

    Pode colocar-se, claro, a questão das incompatibilidades... Mas, na prática, a alternância entre a vida pública e a política que hoje em dia ocorre não irá dar ao mesmo (pergunto)?

    #2
    sao os chamados Tachos , meterem pessoal a frente de entidades publicas que nao percebem nada ou quase nada do assunto

    Comentário


      #3
      É que, penso, poderá estar a perder-se uma excelente mais valia de como se gere, no caso um país, como uma grande empresa, acrescendo um "saber de experiência feito" com o qual, possivelmente, todos teríamos a lucrar...

      Comentário


        #4
        Porque se ganha pouco.

        E porque mesmo muitos dos "empresários experientes" andam agora à rasca.

        Abraços

        MMC

        Comentário


          #5
          Ora bem:

          (a) não há qualquer impedimento que um empresário seja igualmente governante. Desde que esteja no gozo dos seus direitos civis e políticos pode perfeitamente integrar qualquer governo como independente.

          (b) creio que empresários de uma forma geral não são convidados pelo seguinte motivo: existe uma diferença grande entre gerir uma empresa e gerir um país. Um empresário gere uma empresa no seu interesse pessoal. Um governante (supostamente) não governa no seu interesse pessoal mas sim no interesse da Nação. Por outro lado, o objectivo de uma empresa é criar lucro de uma forma sustentável e um país não tem que dar lucro; quando muito tem que equilibrar as contas públicas por forma a promover objectivos sociais. O retorno de um investimento público não é necessariamente financeiro (e.g: saúde).

          (c) um outro problema subsiste: a questão dos conflitos de interesses, cuja supervisão é extremamente complexa.

          Daí que eu pense o seguinte: os empresários são quem cria riqueza e emprego para o país, logo as políticas fiscais e industriais devem promover e proteger os empresários. Os empresários devem associar-se e serem obrigatoriamente consultados sempre que exista algum projecto de lei que afecte potencialmente os seus interesses e devem poder fazer-se ouvir pelas autoridades para solicitar as medidas necessárias para o sector. Mas não podem tomar as rédeas do poder pois iriam confundir o interesse público e o seu interesse pessoal.

          Comentário


            #6
            Porque ganham mais a gerir empresas privadas e porque não se querem sujeitar a ser achincalhados pela opinião pública.

            Eu prefiro ganhar 500 numa profissão vulgar do que ganhar 1000 como primeiro ministro. Mesmo que os politicos ganhassem muito duvido que os melhores gestores o quisessem ser.

            Quando se vão buscar coisas mesquinhas, como a marca da roupa que veste o politico x, é impossivel encontrar o politico perfeito porque não existe ninguém que agrade a todos. Quando um bom gestor começasse a ser vitima das observações mais mesquinhas, seria visto como mais um.

            Citando o grande filósofo George Bush "O cargo de presidente é algo que ultrapassa o próprio individuo."

            Comentário


              #7
              Um grande gestor que conheço, um tipo com um track record do outro mundo quer um portugal quer no estrageiro, foi convidado para Ministro das finanças. E recusou por duas razoes. 1º ganhava mais no privado. 2º Não estava para se chatear com historias nos jornais...

              Outro tipo que conheço bem, mas menos bem, foi ministro de uma qualquer pasta`há não muitos anos. Ele disse-me :" desde miudo que sempre quis ser ministro. Quando me convidaram, apesar de não ser muito oportuno, tive que aceitar. Foi a pior fase da minha vida".

              Discordo com o rantamplan quando diz que o estado não deve ser gerido por gestores. Concordo que os resultados sejam diferentes (o lucro não é o mais importante), mas a gestão, o "people mangament", a utilização dos recursos em função dos resultados, a eficiencia, tudo isso é coisa que um gesto tem muito mais presente comparativamente a um advogado ou a um filosofo...

              Comentário


                #8
                Porque para além das questões da opinião pública, não há qualquer sentido de honra e ganha-se muito mais no privado.

                Estive há pouco tempo a estudar um caso de estudo no japão, e lá, pertencer ao governo ou ser funcionário público é das maiores honras que se pode ter. Desse modo, atrai as melhores mentes do país.

                Comentário


                  #9
                  Imaginem-se como sendo muito bons na vossa profissão. Aceitavam ir ganhar 2, 5, 10 vezes menos, ver a vossa vida vasculhada ao máximo e todos os "pintelhos" servirem para vos atacar nos jornais e televisão, além de façam bem ou mal serem sempre os culpados por tudo o que vai mal no país?

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por air Ver Post
                    Imaginem-se como sendo muito bons na vossa profissão. Aceitavam ir ganhar 2, 5, 10 vezes menos, ver a vossa vida vasculhada ao máximo e todos os "pintelhos" servirem para vos atacar nos jornais e televisão, além de façam bem ou mal serem sempre os culpados por tudo o que vai mal no país?
                    Cada vez mais o politico é um profissional da politica, que está na politica para estabelecer contactos e influencias, para usar o seu poder para enriquecer e porque não tem mais nenhum lado para aonde ir.

                    Um bom gestor, advogado ou empresario não vai se meter na politica, pelo menos na politica activa.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                      Um bom gestor, advogado ou empresario não vai se meter na politica, pelo menos na politica activa.
                      Tirando o Garcia Pereira, que não pode porque ninguém o quer

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                        Cada vez mais o politico é um profissional da politica, que está na politica para estabelecer contactos e influencias, para usar o seu poder para enriquecer e porque não tem mais nenhum lado para aonde ir.

                        Um bom gestor, advogado ou empresario não vai se meter na politica, pelo menos na politica activa.
                        Sim tens razão. Ser político é entrar num partido muito cedo. Andar para lá uma vida a fazer o que o partido quer. Se chegares a deputado tens de fazer o que eles querem na mesma.

                        Hoje em dia é mesmo uma carreira de político!

                        Sempre tive um bichinho para ir para a política, mas acho quer seria como um peixe fora de água...

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por air Ver Post
                          Sim tens razão. Ser político é entrar num partido muito cedo. Andar para lá uma vida a fazer o que o partido quer. Se chegares a deputado tens de fazer o que eles querem na mesma.

                          Hoje em dia é mesmo uma carreira de político!

                          Sempre tive um bichinho para ir para a política, mas acho quer seria como um peixe fora de água...
                          Como expliquei anteriormente, conheço pelo menos 2 exemplos de pessoas que não têm carreira politica que já foram convidados para fazerem parte de um governo

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por erocha Ver Post
                            Como expliquei anteriormente, conheço pelo menos 2 exemplos de pessoas que não têm carreira politica que já foram convidados para fazerem parte de um governo
                            Para posições muito especificas.

                            Estatisticamente essas situações devem ser quase desprezáveis...

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por air Ver Post
                              Para posições muito especificas.

                              Estatisticamente essas situações devem ser quase desprezáveis...
                              É um sonho ou não é?

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por erocha Ver Post
                                É um sonho ou não é?
                                Um sonho como? Não percebi...

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por air Ver Post
                                  Um sonho como? Não percebi...
                                  Disseste que sempre tiveste o bichinho pela politica, mas que hoje em dia é preciso fazer carreira. Eu disse que conheço casos que não fizeram, como que a dizer que ha esperança. Respondeste que hoje em dia a porcentagem desses casos é pequena. E finalmente, perguntei se era um sonho ou não...

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por erocha Ver Post
                                    Disseste que sempre tiveste o bichinho pela politica, mas que hoje em dia é preciso fazer carreira. Eu disse que conheço casos que não fizeram, como que a dizer que ha esperança. Respondeste que hoje em dia a porcentagem desses casos é pequena. E finalmente, perguntei se era um sonho ou não...
                                    Já percebi É uma pergunta difícil de responder. Ser parte de uma minoria como os casos que falaste é logo só por si bastante gratificante! Gostaria de lá chegar sem duvida. Contudo compreendo perfeitamente o recusar, a razão é a que indiquei no primeiro post que fiz a este tópico

                                    Comentário


                                      #19
                                      Gosto de politica mas sinceramente não gostava de ter um cargo politico de relevo.

                                      É bastante desgastante e o salario não compensa

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                        Cada vez mais o politico é um profissional da politica, que está na politica para estabelecer contactos e influencias, para usar o seu poder para enriquecer e porque não tem mais nenhum lado para aonde ir.

                                        Um bom gestor, advogado ou empresario não vai se meter na politica, pelo menos na politica activa.
                                        Não é verdade, olha o caso do António Carrapatoso, que numa fase de transição, quando a Telecel foi comprada pela Vodafone se aproximou e muito da politica.

                                        Ou o caso do António Mexia um excelente gestor e ministro do PSD, ou até o caso do Pires de Lima do PP, também ele um gestor.

                                        O que me parece é que o perfil de um bom politico não é exactamente o perfil de um bom gestor. A capacidade de liderança, galvanização, falar em público, etc são mais importantes num politico.

                                        Por outro lado a racionalidade fria que às vezes se associa aos gestores não é exactamente o que se deve utilizar enquanto governante em que as preocupações sociais são importantissimas.

                                        Comentário


                                          #21
                                          E não se esqueçam do exemplo mais "crasso", o Chico Balsemão...

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por rantamplan Ver Post
                                            Ora bem:

                                            (a) não há qualquer impedimento que um empresário seja igualmente governante. Desde que esteja no gozo dos seus direitos civis e políticos pode perfeitamente integrar qualquer governo como independente.

                                            (b) creio que empresários de uma forma geral não são convidados pelo seguinte motivo: existe uma diferença grande entre gerir uma empresa e gerir um país. Um empresário gere uma empresa no seu interesse pessoal. Um governante (supostamente) não governa no seu interesse pessoal mas sim no interesse da Nação. Por outro lado, o objectivo de uma empresa é criar lucro de uma forma sustentável e um país não tem que dar lucro; quando muito tem que equilibrar as contas públicas por forma a promover objectivos sociais. O retorno de um investimento público não é necessariamente financeiro (e.g: saúde).
                                            Percebo e concordo em parte.

                                            Existem, claro, diferenças entre a gestão de uma empresa e a gestão de um país, mas talvez até nem sejam assim tão grandes como isso já que, entre outros aspectos, o interesse de quem gere é sempre e também seu, para além do interesse geral (imagem externa perante as demais empresas com quem se trabalha, como perante os clientes, como perante a opinião pública/eleitores...).

                                            O país não tem de dar lucro. Pode viver em deficit... Mas o deficit desde que controlado também pode co-existir, com sustentabilidade, nas empresas desde que vá havendo ganhos de padrão evolutivo estável ao longo do tempo, tal como num país, no caminho da realização de mais valias, afinal a liquidez terá de existir não só para financiar a actividade económica como a respectiva credibilidade que se auto estimula e faz a máquina seguir em frente.

                                            O retorno das empresas também não é só, mas também é, financeiro, o que equivale a dizer que as empresas têm retornos para além dos financeiros que consolidam a sua estabilidade e implementação na respectiva posição de mercado face às demais. A imagem é um deles, por exemplo.

                                            (c) um outro problema subsiste: a questão dos conflitos de interesses, cuja supervisão é extremamente complexa.
                                            De facto, mas esse é um problema que transversa a escolha de "não empresários" para a demanda de cargos governativos.

                                            Daí que eu pense o seguinte: os empresários são quem cria riqueza e emprego para o país, logo as políticas fiscais e industriais devem promover e proteger os empresários. Os empresários devem associar-se e serem obrigatoriamente consultados sempre que exista algum projecto de lei que afecte potencialmente os seus interesses e devem poder fazer-se ouvir pelas autoridades para solicitar as medidas necessárias para o sector. Mas não podem tomar as rédeas do poder pois iriam confundir o interesse público e o seu interesse pessoal.
                                            Concordo inteiramente, mas nem aqui vislumbro impedimento para que, ainda que parcialmente, os governos não recorram a esta majorada experiência que parece faltar, tantas vezes, aos executivos!...

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por The_MoBsTeR Ver Post
                                              E não se esqueçam do exemplo mais "crasso", o Chico Balsemão...
                                              Aí têm...

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                                Não é verdade, olha o caso do António Carrapatoso, que numa fase de transição, quando a Telecel foi comprada pela Vodafone se aproximou e muito da politica.

                                                Ou o caso do António Mexia um excelente gestor e ministro do PSD, ou até o caso do Pires de Lima do PP, também ele um gestor.

                                                O que me parece é que o perfil de um bom politico não é exactamente o perfil de um bom gestor. A capacidade de liderança, galvanização, falar em público, etc são mais importantes num politico.

                                                Por outro lado a racionalidade fria que às vezes se associa aos gestores não é exactamente o que se deve utilizar enquanto governante em que as preocupações sociais são importantissimas.
                                                O Antonio Carrapatoso nunca se meteu na politica activa nem em nenhum cargo politico, tal como o Pires de Lima. São pessoas da maquina politica dos partidos mas não vão mais alem.

                                                O Mexia é um optimo gestor mas deu o salto depois de entrar na alta roda politica (Galp - Governo - EDP). Antes de isso não tinha nenhum cargo de relevancia.

                                                Vai lá convidar o Pires de Lima ou o Carrapatoso para Ministro a ver se eles aceitam?

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                                  Não é verdade, olha o caso do António Carrapatoso, que numa fase de transição, quando a Telecel foi comprada pela Vodafone se aproximou e muito da politica.

                                                  Ou o caso do António Mexia um excelente gestor e ministro do PSD, ou até o caso do Pires de Lima do PP, também ele um gestor.

                                                  O que me parece é que o perfil de um bom politico não é exactamente o perfil de um bom gestor. A capacidade de liderança, galvanização, falar em público, etc são mais importantes num politico.

                                                  Por outro lado a racionalidade fria que às vezes se associa aos gestores não é exactamente o que se deve utilizar enquanto governante em que as preocupações sociais são importantissimas.
                                                  Pois é. Mas demasiadas vezes os políticos apenas falam demasiadamente bem...

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por um.dois Ver Post
                                                    Porque ganham mais a gerir empresas privadas e porque não se querem sujeitar a ser achincalhados pela opinião pública.

                                                    Eu prefiro ganhar 500 numa profissão vulgar do que ganhar 1000 como primeiro ministro. Mesmo que os politicos ganhassem muito duvido que os melhores gestores o quisessem ser.

                                                    Quando se vão buscar coisas mesquinhas, como a marca da roupa que veste o politico x, é impossivel encontrar o politico perfeito porque não existe ninguém que agrade a todos. Quando um bom gestor começasse a ser vitima das observações mais mesquinhas, seria visto como mais um.

                                                    Citando o grande filósofo George Bush "O cargo de presidente é algo que ultrapassa o próprio individuo."
                                                    Só estas duas coisas já chegam como justificação.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      é complicado recrutar boas pessoas para a área governativa.

                                                      Ganha-se mal, perde-se privacidade e leva-se com a bela da crítica de quase toda a gente, seja por ter cão ou por não ter.

                                                      O que faz com que haja 3 pessoas que acabam por tomar estes lugares

                                                      - o profissional de sucesso, que vai governar com sentido de estado e que quer fazer algo pelo país

                                                      - o profissional político, que não sobrevive externamente, safando-se através de contactos, tachos e cunhas

                                                      - o profissional de sucesso, que vai para a governação com o intuito de solidificar o seu networking, que lhe permita ter boas oportunidades de negócio quando sair do emprego

                                                      Destes 3, o único criticável é o segundo tipo. O primeiro é raríssimo e acaba por ver as suas actividades constrangidas pelas politiquisses. Resta o terceiro tipo, que seria o ideal, com um sistema de incentivos e lobbying transparente, podia fazer um bom trabalho enquando no sistema público, sendo adequadamente (e transparentemente) remunerado no futuro.

                                                      Obviamente que nenhuma destas coisas acontece em portugal, actualmente. É tudo às escondidadas e às claras, ao mesmo tempo.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        O mexia não é um excelente gestor. É um excelente oportunista...

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                                          Não é verdade, olha o caso do António Carrapatoso, que numa fase de transição, quando a Telecel foi comprada pela Vodafone se aproximou e muito da politica.

                                                          Ou o caso do António Mexia um excelente gestor e ministro do PSD, ou até o caso do Pires de Lima do PP, também ele um gestor.

                                                          O que me parece é que o perfil de um bom politico não é exactamente o perfil de um bom gestor. A capacidade de liderança, galvanização, falar em público, etc são mais importantes num politico.

                                                          Por outro lado a racionalidade fria que às vezes se associa aos gestores não é exactamente o que se deve utilizar enquanto governante em que as preocupações sociais são importantissimas.
                                                          Errado.

                                                          Isso é o que os faz chegar lá. Politicos que falam bem e não fazem nada ou fazem mal é o que ha mais. Guterres, Santana, Socrates, etc, etc...

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            O problema, no meu ponto de vista, é que um Governante nunca está sozinho.

                                                            Tem sempre à sua volta um conjunto de 'pensadores' que condicionam as suas intenções de governabilidade. E isso por vezes, não é compatível.

                                                            Nos tempos em que a Social-Democracia vinha das bases, houve nesta Europa alguns bons exemplos de Governação.
                                                            Claro que a política era preponderante, mas tinha outras origens, mais nos movimentos sindicais e sociais do que pelos gabinetes e nos circuitos da carne assada.

                                                            Refiro-me aos países nórdicos e um pouco aos trabalhistas.

                                                            Quanto ao resto, vejamos as dificuldades que Obama tem em criar uma equipa de Governação estável. É medonho.

                                                            Comentário

                                                            AD fim dos posts Desktop

                                                            Collapse

                                                            Ad Fim dos Posts Mobile

                                                            Collapse
                                                            Working...
                                                            X