Tava eu a folhear a revista Maria, e vejo que o actor Nuno Homem de Sà, no funeral do seu pai, optou por uma postura muito descontraida e sorridente. Diz o actor que tal tem a ver com um sentimento de celebraÇao, que se deve a um pedido do Pai, tendo este pedido aos familiares uma festa, no dia seguinte ao seu funeral... Alguns dos foristas devem considerar esta postura como correcta, inovadora, adequada... E é um facto que todos temos a nossa propria forma de lidar com a morte... Mas nao serà isto um extremo, passar do 8 ao 80? Pelo menos, a mim, causa-me estranheza ver a foto de familia com ar feliz. A nossa vida terrena é uma passagem, mas o luto, o tal sentimento de perda que o actor diz ter resistido a nao sofrer, nao é uma caracteristica humana, uma demonstraÇao natural na hora da despedida?
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Nuno Homem de Sà, encara a morte do Pai com soriso e alegria...
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Originalmente Colocado por RDSBorges Ver PostCada um vê a vida e a morte como quiser.
Cada pessoa tem a sua forma de reagir.
As pessoas que por norma não choram, são às vezes as que por dentro mais sofrem.
Pois, reprimem os sentimentos.
Também há aqueles que choram e berram e afinal é tudo teatro.
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Pois acredito que cada um "vive a morte" de sua maneira.
É uma questão cultural, uma questão de fé, até uma questão de personalidade. O facto de dares uma imagem de boa disposição, não significa que por dentro estejas a sofrer menos.
Contudo, a imagem que tenho desse gajo, é o que me lembro dele do Big Brother ... um verdadeiro Palhaço!
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Erocha, eu leio porque a minha Maria compra... E esta revista nem é mazinha, é quase um icone da imprensa escrita em pt... Mas voltando ao assunto do topico... Neste caso, uma figura publica com esta postura prafrentex... Muitos dirao que nao é hipocrita, que tambem sofre... Mas tambem pode ser isto tomado por uma encenaÇao, para se promover, dar motivos para uns quantos flashes... Para minha mentalidade, foi demasiado inovador. Mas isto é para mim, claro.
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Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver PostFicamos a saber que o user vigiminho foi a um cabeleireiro unissexo por acaso, os funerais onde costumo ir são sempre uma risota
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Originalmente Colocado por MS Ver PostPera lá aí, que se apanhares uma Maria à mão, não vais ler pelo menos o consultório intimo, queres ver?!
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Eu acho que devia ser sempre assim, encarar a morte de forma diferente. Se perguntasse ao morto, ele certamente não gostaria de ver dezenas de pessoas a chorar à sua volta.
É claro que na prática é muito complicado pedir as pessoas (principalmente as mais próximas) que não demonstrem tristeza.
E também depende tudo da pessoa que morre. Quando é alguem de 100 anos que morre de causa "natural", as pessoas encaram de forma muito diferente do que se fosse um jovem de 20 ou 30 que morre num acidente..
Cada um sabe de si.. mas eu não critico esta postura. Pelo contrário, gostaria de ser capaz de também a ter.
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Já perdi pai e mãe, ambos vítimas de "doença prolongada". Tanto num caso como no outro não chorei em público mas também não senti uma especial vontade de rir.
O que pensei que ia ser diferente foi a forma como o sentimento de perda se manifestou. Pensei que a sensação de perda fosse imediata e depois se atenuasse com o tempo mas não foi isso que aconteceu. O que aconteceu foi que nas primeiras semanas fiquei como que anestesiado, não sentia nada e só com o passar dos meses é que a sensação de vazio se tornou mais difícil de gerir.
E outra coisa engraçada foi que, como quando o meu pai faleceu ainda cá ficou a minha mãe doente, só três anos mais tarde, quando também a minha mão faleceu, é que verdadeiramente senti a perda dos dois. Foi como se o meu organismo dissesse: Ok, agora que tudo o que havia a fazer está feito é chegado o momento de tratar das próprias feridas.
Mas como alguém disse e bem, cada pessoa tem a sua maneira de "gerir" as emoções.
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Originalmente Colocado por REDLINER Ver PostSe,só de pensar que esta semana me vou separar do meu pai(s) de uma forma definitiva já me esta a arrancar o coração do peito , até tenho medo só de pensar que eles um dia poderão falecer
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Originalmente Colocado por Jbranco Ver PostJá perdi pai e mãe, ambos vítimas de "doença prolongada". Tanto num caso como no outro não chorei em público mas também não senti uma especial vontade de rir.
O que pensei que ia ser diferente foi a forma como o sentimento de perda se manifestou. Pensei que a sensação de perda fosse imediata e depois se atenuasse com o tempo mas não foi isso que aconteceu. O que aconteceu foi que nas primeiras semanas fiquei como que anestesiado, não sentia nada e só com o passar dos meses é que a sensação de vazio se tornou mais difícil de gerir.
E outra coisa engraçada foi que, como quando o meu pai faleceu ainda cá ficou a minha mãe doente, só três anos mais tarde, quando também a minha mão faleceu, é que verdadeiramente senti a perda dos dois. Foi como se o meu organismo dissesse: Ok, agora que tudo o que havia a fazer está feito é chegado o momento de tratar das próprias feridas.
Mas como alguém disse e bem, cada pessoa tem a sua maneira de "gerir" as emoções.
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quando morreu a minha avó já uns 80 anos, todos foram para o café e embebedaram-se com wisky.. nunca subo ao certo se era para atenoar a dor ou para festejar a herança q não era assim tão má..
Mas penso que seja uma coisa que se deve encarar com naturalidade apesar do sofrimento daqueles que realemnet irão sentir a saudade.
Se os meus pais morrerem cai-me tudo..mas é a vida!
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Originalmente Colocado por RDSBorges Ver PostCada um vê a vida e a morte como quiser.
Cada pessoa tem a sua forma de reagir.
As pessoas que por norma não choram, são às vezes as que por dentro mais sofrem.
Pois, reprimem os sentimentos.
Também há aqueles que choram e berram e afinal é tudo teatro.
Tal como a questão ainda em voga no interior do luto carregado... a cor da roupa não quer dizer nada.
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Muito resumidamente, um dos meus maiores desejos era que fôssemos ensinados desde sempre a sentir alegria quando alguém morre. Muito sofrimento se evitaria. Mas muitas das nossas emoções não são tão inatas ou espontâneas como se pensa que são, mas o resultado de uma formatação imposta por convenções com milhares de anos. No fundo, é tudo uma questão de mudarmos a forma como vemos o período de tempo em que vivemos na Terra. O resto seria entrar numa discussão algo metafísica...
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