Como ainda ninguém falou nisto aqui, cá vai:
in www.portugalglobal.pt (site da AICEP)
Presidente Steve Lewis prevê dezenas de milhares de postos de trabalho
Cidade tecnológica «Planit Valley» nasce em Paredes até 2013
Uma cidade tecnológica de nome Planit Valley vai nascer em Paredes até 2013, ocupando uma área de 17 quilómetros quadrados onde se irão agregar empresas líder de mercado no sector tecnológico como a Cisco Systems.
Esta “cidade avançada” poderá gerar “dezenas de milhares” de postos de trabalho e pretende reunir 12 mil parceiros, muitos dos quais pequenas e médias empresas da área da tecnologia, garantiu Steve Lewis,presidente da empresa Living Planit que irá gerir a Planit Valley, em entrevista exclusiva ao Ciência Hoje.
A nova plataforma de investigação será um “laboratório vivo à escala urbana” onde serão implementadas, de forma sustentável, “tecnologias que melhoram a qualidade de vida” como “edifícios inteligentes, soluções avançadas de mobilidade, transportes e comunicações”, salientou.
A nova cidade acolherá não só empresas e investigadores mas também espaços de venda a retalho, hotéis, centros de conferência, uma pista de testes, um centro de entretenimento e até mesmo habitação.
Cidade sustentável
Porque a Living Planit é “apaixonada por questões ambientais”, na construção da Planit Valley (a começar até ao final de 2009) serão aplicadas “novas e avançadas técnicas" para reduzir o impacto da infraestrutura no ambiente. “Pensamos ser possível desenvolver projectos a nível mundial sem comprometer o ambiente”, defendeu Steve Lewis.
As políticas ambientais portuguesas revelaram-se atractivas aos responsáveis da Living Planit que no País encontraram também “uma enorme quantidade de talento nas universidades e nos empreendedores” e ainda o apoio de autarcas e autoridades regionais. Apesar de a sua presença em Portugal ter sido conhecida apenas recentemente, desde Abril de 2008 que a Living Planit se encontra no país, tendo contado com o apoio do autarca de Paredes, Celso Ferreira, de Ana Lehmann, da CCDR-N, e da agência de investimento AICEP.
Lewis admite mesmo que o factor decisivo para que o projecto fosse realizado em Portugal se prendeu com “o profissionalismo de Celso e da Ana, bem como o seu empenho no desenvolvimento económico e social da região e da nação”.
Biliões de euros
A nível de investimento, estima-se que sejam aplicados “múltiplos biliões de euros” na construção da cidade que estão a ser angariados em mercados de capitais e instituições bancárias. Ao governo português a Living Planit não pediu qualquer financiamento por acreditar que “as instituições privadas são capazes de reunir o seu próprio capital” além de contarem com benefícios fiscais em caso de investimento.
Quanto a recursos humanos, a cidade irá ver cada vez mais portugueses ao longo do tempo mas, numa fase inicial, serão chamados os executivos-sénior das empresas parceiras para que primeiro estabeleçam a cultura corporativa e então contratem localmente. Além da Cisco Systems , desconhecem-se os restantes parceiros da Living Planit, alguns dos quais serão apresentados formalmente no próximo dia 4 de Junho numa conferência internacional.
O próprio projecto está envolto num grande secretismo, havendo uma estratégia de marketing para divulgar, em momentos diferentes, os nomes de todos os parceiros que irão trabalhar na Planit Valley.
“Crise cria oportunidades”
Apesar dos momentos difíceis que se vivem em todo o globo, o presidente da Living Planet defende que a “crise cria oportunidades” até porque “as pessoas continuam a precisar de comprar coisas”. Por isso mesmo, em termos de mercado a altura é “perfeita”.
Além disso, considera que os “os portugueses são muito astutos e criativos” e recordou que foram estes os responsáveis pelo estabelecimento das rotas comerciais. “Vocês começaram a globalização como nós a conhecemos”, rematou.
2009-06-01 12:52
Cidade tecnológica «Planit Valley» nasce em Paredes até 2013
Uma cidade tecnológica de nome Planit Valley vai nascer em Paredes até 2013, ocupando uma área de 17 quilómetros quadrados onde se irão agregar empresas líder de mercado no sector tecnológico como a Cisco Systems.
Esta “cidade avançada” poderá gerar “dezenas de milhares” de postos de trabalho e pretende reunir 12 mil parceiros, muitos dos quais pequenas e médias empresas da área da tecnologia, garantiu Steve Lewis,presidente da empresa Living Planit que irá gerir a Planit Valley, em entrevista exclusiva ao Ciência Hoje.
A nova plataforma de investigação será um “laboratório vivo à escala urbana” onde serão implementadas, de forma sustentável, “tecnologias que melhoram a qualidade de vida” como “edifícios inteligentes, soluções avançadas de mobilidade, transportes e comunicações”, salientou.
A nova cidade acolherá não só empresas e investigadores mas também espaços de venda a retalho, hotéis, centros de conferência, uma pista de testes, um centro de entretenimento e até mesmo habitação.
Cidade sustentável
Porque a Living Planit é “apaixonada por questões ambientais”, na construção da Planit Valley (a começar até ao final de 2009) serão aplicadas “novas e avançadas técnicas" para reduzir o impacto da infraestrutura no ambiente. “Pensamos ser possível desenvolver projectos a nível mundial sem comprometer o ambiente”, defendeu Steve Lewis.
As políticas ambientais portuguesas revelaram-se atractivas aos responsáveis da Living Planit que no País encontraram também “uma enorme quantidade de talento nas universidades e nos empreendedores” e ainda o apoio de autarcas e autoridades regionais. Apesar de a sua presença em Portugal ter sido conhecida apenas recentemente, desde Abril de 2008 que a Living Planit se encontra no país, tendo contado com o apoio do autarca de Paredes, Celso Ferreira, de Ana Lehmann, da CCDR-N, e da agência de investimento AICEP.
Lewis admite mesmo que o factor decisivo para que o projecto fosse realizado em Portugal se prendeu com “o profissionalismo de Celso e da Ana, bem como o seu empenho no desenvolvimento económico e social da região e da nação”.
Biliões de euros
A nível de investimento, estima-se que sejam aplicados “múltiplos biliões de euros” na construção da cidade que estão a ser angariados em mercados de capitais e instituições bancárias. Ao governo português a Living Planit não pediu qualquer financiamento por acreditar que “as instituições privadas são capazes de reunir o seu próprio capital” além de contarem com benefícios fiscais em caso de investimento.
Quanto a recursos humanos, a cidade irá ver cada vez mais portugueses ao longo do tempo mas, numa fase inicial, serão chamados os executivos-sénior das empresas parceiras para que primeiro estabeleçam a cultura corporativa e então contratem localmente. Além da Cisco Systems , desconhecem-se os restantes parceiros da Living Planit, alguns dos quais serão apresentados formalmente no próximo dia 4 de Junho numa conferência internacional.
O próprio projecto está envolto num grande secretismo, havendo uma estratégia de marketing para divulgar, em momentos diferentes, os nomes de todos os parceiros que irão trabalhar na Planit Valley.
“Crise cria oportunidades”
Apesar dos momentos difíceis que se vivem em todo o globo, o presidente da Living Planet defende que a “crise cria oportunidades” até porque “as pessoas continuam a precisar de comprar coisas”. Por isso mesmo, em termos de mercado a altura é “perfeita”.
Além disso, considera que os “os portugueses são muito astutos e criativos” e recordou que foram estes os responsáveis pelo estabelecimento das rotas comerciais. “Vocês começaram a globalização como nós a conhecemos”, rematou.
2009-06-01 12:52
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