IOL Diário - Gisberta: oito meses de prisão para jovem
Terminei de ler um bom livro sobre o retrato social do nosso país: Meninos de ninguém de Ana Cristina Pereira. Tive o prazer de falar com a autora, não pensava comprar o livro porque estas histórias mexem comigo e fazem-me imensa impressão, mas acabei por comprar, li e adorei.
Na altura que o caso Gisberta veio a público, chocou-me, muito ! Sensibilizam-me estas coisas.
Ao estilo do feios, porcos e maus, é o retrato social do nosso país, pequenino e de mentalidades pobres, mas pronto, isso já alguns sabem, outros nem tanto.
Pergunto a quem de direito e de responsabilidade pelas oficinas de São José, deixava os miúdos com livre trânsito e fazerem o que lhes dava na veneta. Mas é que não consigo conceber isto, faz-me confusão, será só a mim ? Os gaiatos são tirados às famílias, porque estas não têm condições para os ter, não têm mão neles, são desestruturadas, depois vão para estas casas e tornam-se piores.
Mas não deveria haver programas à medida de cada aluno para a sua inserção na sociedade, formação cívica, aprender uma profissão ? Fazer pela vida ?
Não sei ou não me lembro se os responsáveis pelas tais oficinas de São José prestaram contas à sociedade e a quem deviam por não serem competentes no seu trabalho, um trabalho pago com o nosso dinheiro.
É com tristeza que vejo que no início deste século se vejam casos cada vez piores de delinquência, provocados por famílias desestruturadas, mães prostitutas, pais alcoólicos, famílias numerosas, enfim a desgraça é tanta que nem há por onde pegar, o típico feios, porcos e maus no seu pior.
O que faz o estado para que estes problemas se solucionem ? Não sei se faz.
O que fizeram à Gisberta foi uma crueldade, nenhum ser indefeso merece acabar assim, não me digam que os miúdos são traumatizados e tal, que não tiveram apoio familiar, blá blá. Antigamente, havia muitas mães que criavam os filhos sozinhas, também não tinham condições, havia filhos de pais incógnitos, conheço muitos, havia pais que maltratavam as mães e tinham amantes, havia alcoolismo, sei lá mais o que havia, mas havia respeito, não havia esta falta de educação, esta delinquecia, assaltos violentos e degradação social.
Antigamente, há uns 40 anos e mais para trás, havia fome nas famílias e essas coisas todas que enumerei acima, e as crianças começavam a trabalhar cedo, aos 10 anos e 11 muitas (conheço exemplos disso) e não morreram por isso.
Hoje ficam traumatizadas, coitadas, podem fazer tudo o que querem porque têm desculpa, até nos tocar a nós, a irmos na rua e sermos assaltados ou vítimas de carjacking.
Que pena levaram estes 14 ou 15 miúdos ? Foi condenado um, uns meses.
Meu Deus e se fosse um filho nosso vítima de um bando de marginais deste tipo ?
Foram dias a fio, que o grupo se deslocou à tal cave, agredindo fisicamente, a doente, já em fase terminal, esta sem se mexer só pedia que a deixassem em paz, os rapazes sentiam prazer em agredir... todos os dias. Isto é muito triste e mostra os seus requintes de malvadez.
Terminei de ler um bom livro sobre o retrato social do nosso país: Meninos de ninguém de Ana Cristina Pereira. Tive o prazer de falar com a autora, não pensava comprar o livro porque estas histórias mexem comigo e fazem-me imensa impressão, mas acabei por comprar, li e adorei.
Na altura que o caso Gisberta veio a público, chocou-me, muito ! Sensibilizam-me estas coisas.
Ao estilo do feios, porcos e maus, é o retrato social do nosso país, pequenino e de mentalidades pobres, mas pronto, isso já alguns sabem, outros nem tanto.
Pergunto a quem de direito e de responsabilidade pelas oficinas de São José, deixava os miúdos com livre trânsito e fazerem o que lhes dava na veneta. Mas é que não consigo conceber isto, faz-me confusão, será só a mim ? Os gaiatos são tirados às famílias, porque estas não têm condições para os ter, não têm mão neles, são desestruturadas, depois vão para estas casas e tornam-se piores.
Mas não deveria haver programas à medida de cada aluno para a sua inserção na sociedade, formação cívica, aprender uma profissão ? Fazer pela vida ?
Não sei ou não me lembro se os responsáveis pelas tais oficinas de São José prestaram contas à sociedade e a quem deviam por não serem competentes no seu trabalho, um trabalho pago com o nosso dinheiro.
É com tristeza que vejo que no início deste século se vejam casos cada vez piores de delinquência, provocados por famílias desestruturadas, mães prostitutas, pais alcoólicos, famílias numerosas, enfim a desgraça é tanta que nem há por onde pegar, o típico feios, porcos e maus no seu pior.
O que faz o estado para que estes problemas se solucionem ? Não sei se faz.
O que fizeram à Gisberta foi uma crueldade, nenhum ser indefeso merece acabar assim, não me digam que os miúdos são traumatizados e tal, que não tiveram apoio familiar, blá blá. Antigamente, havia muitas mães que criavam os filhos sozinhas, também não tinham condições, havia filhos de pais incógnitos, conheço muitos, havia pais que maltratavam as mães e tinham amantes, havia alcoolismo, sei lá mais o que havia, mas havia respeito, não havia esta falta de educação, esta delinquecia, assaltos violentos e degradação social.
Antigamente, há uns 40 anos e mais para trás, havia fome nas famílias e essas coisas todas que enumerei acima, e as crianças começavam a trabalhar cedo, aos 10 anos e 11 muitas (conheço exemplos disso) e não morreram por isso.
Hoje ficam traumatizadas, coitadas, podem fazer tudo o que querem porque têm desculpa, até nos tocar a nós, a irmos na rua e sermos assaltados ou vítimas de carjacking.
Que pena levaram estes 14 ou 15 miúdos ? Foi condenado um, uns meses.
Meu Deus e se fosse um filho nosso vítima de um bando de marginais deste tipo ?
Foram dias a fio, que o grupo se deslocou à tal cave, agredindo fisicamente, a doente, já em fase terminal, esta sem se mexer só pedia que a deixassem em paz, os rapazes sentiam prazer em agredir... todos os dias. Isto é muito triste e mostra os seus requintes de malvadez.
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