O Luís Pedro, não o deputado “centrista” que faz parte cá da prata da casa, mas um outro, fictício e inventado propositadamente para um post num qualquer blog, pode ser mesmo este, sobre o voto aos 16 anos, tem essa mesma idade e quer votar.
Este LP pode até ser militante da JP (só porque rima) desde dos 14 anos, por causa da JS e como já tem 16 anos fez um piercing nos genitais e uma tatuagem ao fundo das costas sem pedir nada aos pais, mas como eles até são porreiros já conseguiu tirar a carta de condução com autorização especial, trabalha em regime de recibos verdes numa loja de vestuário e portanto paga impostos, recentemente assaltou uma bomba de gasolina na segunda circular e por causa disso, como já tem 16 anos, foi levado a tribunal e condenado a prestar serviço comunitário na Pastoral Universitária- enfim LP é um jovem normal, com 16 anos.
Paralelamente começou a poder frequentar discotecas com esta idade e consumir bebidas alcoólicas – LP é já um homenzinho. Começou há pouco tempo a namorar com Cassandra, a qual engravidou, portanto casou-se com autorização dos pais de ambos e emancipou-se perante a lei.
Falamos de um jovem que participa na sociedade activamente, enquanto contribuinte, equanto pessoa juridicamente responsável pelas suas atitudes, enquanto condutor, equanto jovem militante de uma juventude partidária, enquanto consumidor, como conjûgue num casamento e em breve enquanto pai. Tem 16 anos é um facto, mas faz tudo que poderia fazer aos 18 – menos votar e comprar tabaco.
Os críticos do voto aos 16 anos podem argumentar que LP é ainda imaturo e como tal, ainda não reuniu o conjunto de informações necessárias para poder votar em consciência. Acontece que LP frequenta actualmente o 10º ano de escolaridade, tendo aprendido já na disciplina de História o que foi o 5 de Outubro, o 25 de Abril, a importância do 1º de Maio e da Revolução Liberal de 1820. Durante o último ano lectivo deu ainda os sistemas comunistas e fascistas, bem como a 1ª e 2ª guerras mundiais e até teve uma disciplina de Formação Cívica, que o alertou para a importância de encarar o voto como um dever cívico. Ainda o consideram imaturo e pouco informado? Não haverá eleitores muito menos preparados?
O voto é uma arma que deve ser atribuída a quem já tem idade para participar activamente na sociedade, mas essa idade já não são os 18 anos. A lei eleitoral tem que ser adaptada ao sistema jurídico em que vivemos, não podendo continuar a existir desfasada da actualidade. Fica desta forma lançado o desafio aos partidos políticos, para que legislem neste sentido, de dar voz eleitoral a quem já a devia ter por direito.
http://camaradecomuns.blogs.sapo.pt
Este LP pode até ser militante da JP (só porque rima) desde dos 14 anos, por causa da JS e como já tem 16 anos fez um piercing nos genitais e uma tatuagem ao fundo das costas sem pedir nada aos pais, mas como eles até são porreiros já conseguiu tirar a carta de condução com autorização especial, trabalha em regime de recibos verdes numa loja de vestuário e portanto paga impostos, recentemente assaltou uma bomba de gasolina na segunda circular e por causa disso, como já tem 16 anos, foi levado a tribunal e condenado a prestar serviço comunitário na Pastoral Universitária- enfim LP é um jovem normal, com 16 anos.
Paralelamente começou a poder frequentar discotecas com esta idade e consumir bebidas alcoólicas – LP é já um homenzinho. Começou há pouco tempo a namorar com Cassandra, a qual engravidou, portanto casou-se com autorização dos pais de ambos e emancipou-se perante a lei.
Falamos de um jovem que participa na sociedade activamente, enquanto contribuinte, equanto pessoa juridicamente responsável pelas suas atitudes, enquanto condutor, equanto jovem militante de uma juventude partidária, enquanto consumidor, como conjûgue num casamento e em breve enquanto pai. Tem 16 anos é um facto, mas faz tudo que poderia fazer aos 18 – menos votar e comprar tabaco.
Os críticos do voto aos 16 anos podem argumentar que LP é ainda imaturo e como tal, ainda não reuniu o conjunto de informações necessárias para poder votar em consciência. Acontece que LP frequenta actualmente o 10º ano de escolaridade, tendo aprendido já na disciplina de História o que foi o 5 de Outubro, o 25 de Abril, a importância do 1º de Maio e da Revolução Liberal de 1820. Durante o último ano lectivo deu ainda os sistemas comunistas e fascistas, bem como a 1ª e 2ª guerras mundiais e até teve uma disciplina de Formação Cívica, que o alertou para a importância de encarar o voto como um dever cívico. Ainda o consideram imaturo e pouco informado? Não haverá eleitores muito menos preparados?
O voto é uma arma que deve ser atribuída a quem já tem idade para participar activamente na sociedade, mas essa idade já não são os 18 anos. A lei eleitoral tem que ser adaptada ao sistema jurídico em que vivemos, não podendo continuar a existir desfasada da actualidade. Fica desta forma lançado o desafio aos partidos políticos, para que legislem neste sentido, de dar voz eleitoral a quem já a devia ter por direito.
http://camaradecomuns.blogs.sapo.pt
Se até esses meus amigos cuja média final do secundário ficou acima de 18 valores não têm conhecimento das várias opções e das ideologias defendidas por cada partido como terão aqueles que nem o 9º ano completo possuem (falando de jovens claro está)?
Eu sei que parece utópico considerar um sistema em que a aptidão para votar fosse independente da idade do sujeito mas será que são os 18 anos que dizem a um cidadão: "estás preparado e apto a votar"?
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