Jornal de Negócios Online
O Bloco de Esquerda disse hoje que vê com "surpresa" as declarações de Manuela Ferreira Leite sobre "asfixia democrática" em Portugal e acusou a líder social-democrata de ter integrado governos onde se sentia esse ambiente.
"A doutora Manuela Ferreira Leite fez parte de governos no tempo do professor Cavaco Silva em que se percebeu exactamente o que significava asfixia democrática e portanto vejo com alguma surpresa que seja Manuela Ferreira Leite a falar da questão nestes termos. Lembramo-nos bem do fechamento do país, do assalto ao aparelho de Estado por parte do PSD nos tempos do cavaquismo, não nos esquecemos", afirmou à agência Lusa a deputada bloquista Ana Drago, comentando as declarações da presidente 'laranja'.
Em entrevista à RTP 1 na quinta-feira, a líder do PSD disse que o principal problema da sociedade portuguesa é a "asfixia democrática", mas garantiu que esse clima não a intimida nem a condiciona.
Sobre o facto de Ferreira Leite ter dito que existem condições para governar em minoria, Ana Drago desvalorizou a questão e considerou que "o problema é governar a doutora Manuela Ferreira Leite e governar o PSD".
"O que vimos ontem é que o PSD não tem um programa de Governo, não apresenta um programa de Governo e as pouquíssimas que tem apresentado são muitíssimo perigosas, nomeadamente a que a doutora Manuela Ferreira Leite comentou, que é a diminuição da Taxa Social Única. Em Portugal, o problema do modelo de desenvolvimento e da economia é haver salários baixos, não é reduzindo os custos do trabalho ainda mais que vamos conseguir melhorias no tecido económico", advogou a dirigente do Bloco.
Drago defendeu ainda que esta medida iria "reduzir a capitalização da segurança social e portanto obviamente diminuir aquilo que já são as fraquíssimas pensões e reformas dos portugueses" e criticou Ferreira Leite por "fazer a apologia de um Estado mais leve", algo que, segundo a deputada, iria "pôr todas as pessoas que não sejam pobres de pedir a pagar a sua própria saúde e a educação dos seus filhos".
"Todas essas propostas não respondem à crise e são muitíssimo perigosas, sai desta entrevista muito enfraquecida e sem qualquer credibilidade, a doutora Manuela Ferreira Leite governar em minoria não é o que me preocupa, preocupa-me sim a ideia do PSD poder vir a governar", acrescentou.
Interrogada sobre a inclusão de António Preto nas listas do PSD, Ana Drago lembrou que "a crítica não vem só dos outros partidos" e que Pacheco Pereira já considerou que a decisão é uma "ferida aberta": "O processo judicial do deputado António Preto tem a ver com a sua actuação no campo da política, não tem a ver com a sua actuação no campo privado, isso não é rigoroso", advogou. "Quando a doutora Ferreira Leite diz que há valores muito sérios na política que têm de ser respeitados perdeu toda a credibilidade quando fez essas escolhas", concluiu Ana Drago.
Fala , fala mas esqueceu se do nos fez!!
O Bloco de Esquerda disse hoje que vê com "surpresa" as declarações de Manuela Ferreira Leite sobre "asfixia democrática" em Portugal e acusou a líder social-democrata de ter integrado governos onde se sentia esse ambiente.
"A doutora Manuela Ferreira Leite fez parte de governos no tempo do professor Cavaco Silva em que se percebeu exactamente o que significava asfixia democrática e portanto vejo com alguma surpresa que seja Manuela Ferreira Leite a falar da questão nestes termos. Lembramo-nos bem do fechamento do país, do assalto ao aparelho de Estado por parte do PSD nos tempos do cavaquismo, não nos esquecemos", afirmou à agência Lusa a deputada bloquista Ana Drago, comentando as declarações da presidente 'laranja'.
Em entrevista à RTP 1 na quinta-feira, a líder do PSD disse que o principal problema da sociedade portuguesa é a "asfixia democrática", mas garantiu que esse clima não a intimida nem a condiciona.
Sobre o facto de Ferreira Leite ter dito que existem condições para governar em minoria, Ana Drago desvalorizou a questão e considerou que "o problema é governar a doutora Manuela Ferreira Leite e governar o PSD".
"O que vimos ontem é que o PSD não tem um programa de Governo, não apresenta um programa de Governo e as pouquíssimas que tem apresentado são muitíssimo perigosas, nomeadamente a que a doutora Manuela Ferreira Leite comentou, que é a diminuição da Taxa Social Única. Em Portugal, o problema do modelo de desenvolvimento e da economia é haver salários baixos, não é reduzindo os custos do trabalho ainda mais que vamos conseguir melhorias no tecido económico", advogou a dirigente do Bloco.
Drago defendeu ainda que esta medida iria "reduzir a capitalização da segurança social e portanto obviamente diminuir aquilo que já são as fraquíssimas pensões e reformas dos portugueses" e criticou Ferreira Leite por "fazer a apologia de um Estado mais leve", algo que, segundo a deputada, iria "pôr todas as pessoas que não sejam pobres de pedir a pagar a sua própria saúde e a educação dos seus filhos".
"Todas essas propostas não respondem à crise e são muitíssimo perigosas, sai desta entrevista muito enfraquecida e sem qualquer credibilidade, a doutora Manuela Ferreira Leite governar em minoria não é o que me preocupa, preocupa-me sim a ideia do PSD poder vir a governar", acrescentou.
Interrogada sobre a inclusão de António Preto nas listas do PSD, Ana Drago lembrou que "a crítica não vem só dos outros partidos" e que Pacheco Pereira já considerou que a decisão é uma "ferida aberta": "O processo judicial do deputado António Preto tem a ver com a sua actuação no campo da política, não tem a ver com a sua actuação no campo privado, isso não é rigoroso", advogou. "Quando a doutora Ferreira Leite diz que há valores muito sérios na política que têm de ser respeitados perdeu toda a credibilidade quando fez essas escolhas", concluiu Ana Drago.
Fala , fala mas esqueceu se do nos fez!!
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