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Porque será que não damos valor àquilo que temos de melhor?

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    Sociedade Porque será que não damos valor àquilo que temos de melhor?

    Hoje tenho ouvido e visto em toda a parte falar da Amália e daquilo que ela representou a nível nacional e o símbolo português que se tornou lá fora.
    Contudo, só perto de 20 anos depois de começar a cantar é que gravou o seu 1º disco quando já actuava além fronteiras. E o seu 1º grande espectáculo em Portugal só aconteceu na década de 80 no Coliseu. Morreu quase na solidão quase esquecida, tal como Beatriz costa, e como já vem sendo hábito no nosso país, só depois de morta é que teve a homenagem merecida.

    Este tópico não é para falar da Amália, mas para tentar explicar o motivo pelo qual tantos valores ao nível da arte, do desporto, das letras, das ciências, etc, que não são reconhecidos por cá, terem de tentar a sua sorte no estrangeiro. E porque será que tantas vezes só depois da reputação conseguida lá fora é que conseguem notoriedade por cá? E porque temos tendência de dar valor ao que temos só depois de já não termos mais, ou seja, depois de mortos ou desaparecidos os nossos maiores valores?
    E o mesmo se passa ao nível das nossas terras e mares, frutas e legumes, peixes e mariscos, fauna e flora, monumentos naturais e construídos que temos tendência em subvalorizar.

    Porque será que pensamos que o que vem lá de fora é sempre melhor?
    Por isso, vos pergunto:Porque será que não damos valor àquilo que temos de melhor?
    Editado pela última vez por BLADERUNNER; 06 October 2009, 14:17.

    #2
    Este é um grande mal do portugues.

    Normalmente o que é nosso é esquecido, o pior ainda por vezes é menospresado face ao que vêm de fora.

    Basta ver o que se passa na nossa radio, onde a nossa musica em algumas estações é residual enquanto a musica estrangeira (principalmente e anglo-saxonica) é rainha.

    Devemos ser o pais ao nivel europeo (para não dizer mundial), que tal se passa. Nos paises (grandes ou pequenos) que conheço da Europa, as estações de radio passam maioritariamente a musica nacional. Aqui não, é ao contrario!

    Isto é um exemplo, mas há mais situações iguais.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por Akagi Ver Post
      Este é um grande mal do portugues.

      Normalmente o que é nosso é esquecido, o pior ainda por vezes é menospresado face ao que vêm de fora.

      Basta ver o que se passa na nossa radio, onde a nossa musica em algumas estações é residual enquanto a musica estrangeira (principalmente e anglo-saxonica) é rainha.

      Devemos ser o pais ao nivel europeo (para não dizer mundial), que tal se passa. Nos paises (grandes ou pequenos) que conheço da Europa, as estações de radio passam maioritariamente a musica nacional. Aqui não, é ao contrario!

      Isto é um exemplo, mas há mais situações iguais.
      Mas isso é simples. Não existe uma cultura de apoio á música portuguesa (não pimba, sff) junto, principalmente, das camadas mais jovens da sociedade.
      Assim a música portuguesa vai sendo preterida á musica estrangeira.
      Quantos miúdos de 10/15 anos é que ouvem música portuguesa?

      Não são as rádios que têm de fazer a diferença. São os pais, são as escolas, são as próprias bandas portuguesas.

      Sim, porque ouvir Quim Barreiros a chupar as tetas da cabrita não é, propriamente, uma experiência enriquecedora...

      Quanto á agricultura, isso a culpa é do governo e da sua inacção. Era agarrar os carregamentos na fronteira e retê-los até o IPQ poder fazer testes no material que estava a ser carregado. Tudo o que eram bens perecíveis acabavam por não inundar o mercado nacional...

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
        Morreu quase na miséria, tal como Beatriz costa, e como já vem sendo hábito no nosso país, só depois de morta é que teve a homenagem merecida.
        Isto não é bem assim, mas percebo a tua ideia... de facto, é natural que só demos valor a determinadas coisas/pessoas quando elas desaparecem...

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
          Hoje tenho ouvisto em toda a parte falar da Amália e daquilo que ela representou a nível nacional e o símbolo português que se tornou lá fora.
          Contudo, só perto de 20 anos depois de começar a cantar é que gravou o seu 1º disco quando já actuava além fronteiras. E o seu 1º grande espectáculo em Portugal só aconteceu na década de 80 no Coliseu. Morreu quase na miséria, tal como Beatriz costa, e como já vem sendo hábito no nosso país, só depois de morta é que teve a homenagem merecida.
          Desculpa lá tás a falar de que Amalia? ou entao a tua noção de miséria deve ser diferente da minha só pode

          Amalia tinha varias casas, alem de empregados tambem tinha motorista, nao era milionária mas tinha tudo e nunca teve necessidades ou falta de dinheiro. Dizer que morreu na miséria alem de falso é gozar com a miséria.

          Comentário


            #6
            Eu acho que o que temos de mau supera em muito o que temos de bom, ou seja a balança está bastante desiquilibrada, daí darmos mais enfase ao que está mal.

            Comentário


              #7
              Arrisco-me a dizer que o povo português pensa pequenino e é invejoso.
              Ninguém se pode destacar muito "da manada" porque é logo apontado como um "chico esperto" ou alguém que tem a mania que "é mais do que os outros".

              Como exemplos recentes temos a Mariza que só depois de ser reconhecida lá fora é que os tugas a aceitaram.

              E o Ronaldo que é só o melhor do mundo mas o tuga apoia o Messi
              Editado pela última vez por MySql2010; 06 October 2009, 13:56.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                Desculpa lá tás a falar de que Amalia? ou entao a tua noção de miséria deve ser diferente da minha só pode

                Amalia tinha varias casas, alem de empregados tambem tinha motorista, nao era milionária mas tinha tudo e nunca teve necessidades ou falta de dinheiro. Dizer que morreu na miséria alem de falso é gozar com a miséria.
                Tens razão. É o que dá escrever metade do post antes do almoço (com a barriga de misérias) e a outra metade depois.
                O que eu queria dizer é que o que temos de bom é esquecido e menosprezado. Infelizmente são muitos os que partem sem verem reconhecido o seu valor.
                Mas a nossa cultura cultivou o gosto de "O que é estrangeiro é que é bom".

                Aqui ao lado em Espanha, as empresas estrangeiras são obrigadas a adaptar as nomenclaturas para castelhano. Os cantores que cantem na língua autóctone recebem apoios estatais. Se extrapolarmos para a economia real, o país apoia financeiramente de forma visível as empresas que praticam a exportação.
                Existe um orgulho nacional e até bastante proteccionismo. Porque não dizê-lo? É um facto.

                Este é um dos motivos que leva a que sejamos um povo miserável e miserabilista. Temos a melhor gastronomia do mundo. Que o digam os espanhóis que não têm comida comestível e fazem cada vez mais turismo gastronómico por terras lusas. Ou todos os povos que nos visitam. As nossas frutas e legumes têm cheiro. A minha cozinha quando tem fruta estrangeira não cheira a nada. Porém, algum de nós já viu uma verdadeira campanha de internacionalização daquilo que temos de melhor? Em Espanha pagava-se para cultivar e pescar. Por cá foi-se pagando para fazer precisamente o contrário. Espanha tem uma das maiores frotas pesqueiras do mundo. Nós temos alguns quantos barcos de pesca que vão sobrevivendo. Mas os iates de luxo aumentaram a olhos vistos.

                O nosso miserabilismo veio do tempo da ditadura quando se apregoava a humildade através de ditados populares e músicas como “pão e vinho sobre a mesa fica bem com certeza” ou “somos pobres mas felizes", entre muitos outros.
                Isso ainda está enraizado inferiorizando-nos relativamente aos estrangeiros. Nessa altura sonhava-se com o que havia além-fronteiras e que não havia cá. Algo que se passa ainda com maior intensidade no Brasil. Lá a moda é a do produto importado.
                Mas no fundo somos todos prejudicados sem o saber. Se preferirmos roupa estrangeira, por mania (sendo até que muita é fabricada em Portugal com etiqueta estrangeira) podemos no dia seguinte ver a empresa onde trabalhamos fechar portas e ficarmos no desemprego. Este é apenas um exemplo. Esta diferença cultural é que faz com que povos como os alemães consigam prosperar enquanto nós temos dificuldade em sair do buraco onde estamos.
                Editado pela última vez por BLADERUNNER; 06 October 2009, 14:38.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                  Desculpa lá tás a falar de que Amalia? ou entao a tua noção de miséria deve ser diferente da minha só pode

                  Amalia tinha varias casas, alem de empregados tambem tinha motorista, nao era milionária mas tinha tudo e nunca teve necessidades ou falta de dinheiro. Dizer que morreu na miséria alem de falso é gozar com a miséria.
                  Pelo que disse o advogado dela numa reportagem que deu no Domingo na SIC, só deixou 110 mil euros em dinheiro.

                  O resto são vestidos, jóias, outros valores e a casa que agora é a fundação.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por RDSBorges Ver Post
                    Pelo que disse o advogado dela numa reportagem que deu no Domingo na SIC, só deixou 110 mil euros em dinheiro.

                    O resto são vestidos, jóias, outros valores e a casa que agora é a fundação.
                    E falta aí a casa dela perto de Odeceixe...

                    Comentário


                      #11
                      Dou mesmo valor ao q de melhor existe na minha vida. Isso aprende-se.

                      Comentário


                        #12
                        Essa é mais uma caracteristica que não é exclusiva dos portugueses. Houve e sempre haverá pessoas a quem não se dá o devido valor, tal como outras a quem se dá valor demais. Para não falar nas que só se dá valor depois de morrerem.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por MySql2010 Ver Post
                          Arrisco-me a dizer que o povo português pensa pequenino e é invejoso.
                          Ninguém se pode destacar muito "da manada" porque é logo apontado como um "chico esperto" ou alguém que tem a mania que "é mais do que os outros".

                          Como exemplos recentes temos a Mariza que só depois de ser reconhecida lá fora é que os tugas a aceitaram.

                          E o Ronaldo que é só o melhor do mundo mas o tuga apoia o Messi
                          Os portugueses sempre foram pródigos a valorizarem o que é estrangeiro e a desprezar o que é nacional

                          E depois ainda se queixam que o pais não anda para a frente

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                            Os portugueses sempre foram pródigos a valorizarem o que é estrangeiro e a desprezar o que é nacional

                            E depois ainda se queixam que o pais não anda para a frente
                            Concordo, mas infelizmente esse pensamento de essas pessoas é uma parvoice e até falso, alem de mostrar uma certa ignorancia.

                            Eu trabalho em area tecnica onde lido e escolho materiais e posso afirmar que se forem cá feitos ou mesmo marcas portuguesas a qualidade é normalmente sempre de topo.
                            O mais ridiculo é que se exporta até para o mercado alemão e cá existe quem ignorantemente torça nariz ao que é portugues.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                              Tens razão. É o que dá escrever metade do post antes do almoço (com a barriga de misérias) e a outra metade depois.
                              O que eu queria dizer é que o que temos de bom é esquecido e menosprezado. Infelizmente são muitos os que partem sem verem reconhecido o seu valor.
                              Mas a nossa cultura cultivou o gosto de "O que é estrangeiro é que é bom".

                              Aqui ao lado em Espanha, as empresas estrangeiras são obrigadas a adaptar as nomenclaturas para castelhano. Os cantores que cantem na língua autóctone recebem apoios estatais. Se extrapolarmos para a economia real, o país apoia financeiramente de forma visível as empresas que praticam a exportação.
                              Existe um orgulho nacional e até bastante proteccionismo. Porque não dizê-lo? É um facto.

                              Este é um dos motivos que leva a que sejamos um povo miserável e miserabilista. Temos a melhor gastronomia do mundo. Que o digam os espanhóis que não têm comida comestível e fazem cada vez mais turismo gastronómico por terras lusas. Ou todos os povos que nos visitam. As nossas frutas e legumes têm cheiro. A minha cozinha quando tem fruta estrangeira não cheira a nada. Porém, algum de nós já viu uma verdadeira campanha de internacionalização daquilo que temos de melhor? Em Espanha pagava-se para cultivar e pescar. Por cá foi-se pagando para fazer precisamente o contrário. Espanha tem uma das maiores frotas pesqueiras do mundo. Nós temos alguns quantos barcos de pesca que vão sobrevivendo. Mas os iates de luxo aumentaram a olhos vistos.

                              O nosso miserabilismo veio do tempo da ditadura quando se apregoava a humildade através de ditados populares e músicas como “pão e vinho sobre a mesa fica bem com certeza” ou “somos pobres mas felizes", entre muitos outros.
                              Isso ainda está enraizado inferiorizando-nos relativamente aos estrangeiros. Nessa altura sonhava-se com o que havia além-fronteiras e que não havia cá. Algo que se passa ainda com maior intensidade no Brasil. Lá a moda é a do produto importado.
                              Mas no fundo somos todos prejudicados sem o saber. Se preferirmos roupa estrangeira, por mania (sendo até que muita é fabricada em Portugal com etiqueta estrangeira) podemos no dia seguinte ver a empresa onde trabalhamos fechar portas e ficarmos no desemprego. Este é apenas um exemplo. Esta diferença cultural é que faz com que povos como os alemães consigam prosperar enquanto nós temos dificuldade em sair do buraco onde estamos.
                              Exemplo do que acabas de dizer, é que a TVE noticiou ontem que a Nely Fortado foi a Madrid fazer a apresentação do seu novo album que é todo ele cantado em castellano.

                              A rapariga ate deu uma entrevista a TVE, e falou num espanhol quase perfeito.

                              Agoro pergunto:

                              Tendo ela raizes portuguesas já se procupou por acaso em gravar algum album em portugues?

                              Já deu alguma entrevista em portugues?

                              É que ela sabe que vende melhor em Portugal os discos em inglês, do que cantados em portugues (se calhar nem sabe portugues suficiente para cantar).

                              Mas se quere vender em Espanha, têm que cantar em castellhano, pois em inglês nada ou muito pouco iria vender.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por RDSBorges Ver Post
                                Pelo que disse o advogado dela numa reportagem que deu no Domingo na SIC, só deixou 110 mil euros em dinheiro.

                                O resto são vestidos, jóias, outros valores e a casa que agora é a fundação.
                                Sim isso é apenas a ponta do iceberg.

                                O resto foi doado em vida por ela ao seu "staff". E bem, já q não tinha filhos ao menos deu a quem lhe fazia companhia.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Akagi Ver Post
                                  Exemplo do que acabas de dizer, é que a TVE noticiou ontem que a Nely Fortado foi a Madrid fazer a apresentação do seu novo album que é todo ele cantado em castellano.

                                  A rapariga ate deu uma entrevista a TVE, e falou num espanhol quase perfeito.

                                  Agoro pergunto:

                                  Tendo ela raizes portuguesas já se procupou por acaso em gravar algum album em portugues?

                                  Já deu alguma entrevista em portugues?

                                  É que ela sabe que vende melhor em Portugal os discos em inglês, do que cantados em portugues (se calhar nem sabe portugues suficiente para cantar).

                                  Mas se quere vender em Espanha, têm que cantar em castellhano, pois em inglês nada ou muito pouco iria vender.
                                  Sinceramente, prefiro ouvir a Nelly Furtado a falar inglês que português

                                  E a questão do castelhano não se põe somente em Espanha mas sim em todos os países hispânicos.

                                  Comentário


                                    #18
                                    É uma boa questão ! as pessoas consomem muito tempo e energia a protestarem entre dentes em vez de desfrutar das coisas.

                                    Essa mentalidade é bastante visivel aqui no fórum.

                                    A grande maior parte das pessoas que conheço vive bastante razoavelmente, mas fala imenso do que não tem.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                      É uma boa questão ! as pessoas consomem muito tempo e energia a protestarem entre dentes em vez de desfrutar das coisas.

                                      Essa mentalidade é bastante visivel aqui no fórum.

                                      A grande maior parte das pessoas que conheço vive bastante razoavelmente, mas fala imenso do que não tem.
                                      Que português! Pois a maioria das pessoas que tu conheces. Isso também depende do meio em que vives não é. Porque se calhar há mais pessoas com dificuldades do que julgas. E pelas mais diversas razões.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Akagi Ver Post
                                        Exemplo do que acabas de dizer, é que a TVE noticiou ontem que a Nely Fortado foi a Madrid fazer a apresentação do seu novo album que é todo ele cantado em castellano.

                                        A rapariga ate deu uma entrevista a TVE, e falou num espanhol quase perfeito.

                                        Agoro pergunto:

                                        Tendo ela raizes portuguesas já se procupou por acaso em gravar algum album em portugues?

                                        Já deu alguma entrevista em portugues?

                                        É que ela sabe que vende melhor em Portugal os discos em inglês, do que cantados em portugues (se calhar nem sabe portugues suficiente para cantar).

                                        Mas se quere vender em Espanha, têm que cantar em castellhano, pois em inglês nada ou muito pouco iria vender.

                                        Akagi, n me leves a mal, mas na minha opinião n há qualquer relação entre o assunto do tópico. Até me parece q há aí alguma dor de cotovelo e complexo de inferioridade tipicamente poprtugueses.
                                        Mais uma vez desculpa. E olha q tentei mesmo retirar algum sentido positivo daquilo q escreveste.
                                        De resto, se calhar um ou outro comentário q se seguiu ao teu post é capaz de seguir a tua linha de reciocínio. A questão é q n me parece muito racional.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                          Sinceramente, prefiro ouvir a Nelly Furtado a falar inglês que português

                                          E a questão do castelhano não se põe somente em Espanha mas sim em todos os países hispânicos.
                                          Isso podera ser muito bonito, mas é para quem sabe inglês. Quem não sabe...dicles batatoides!

                                          O portugues tambem se fala na America do Sul, Africa, Asia e Oceania, não é só na Europa.

                                          Alem do mais que ela não foi a ningum pais sul-americano fazer a apresentação do disco, mas sim em Espanha. Porque sera?

                                          Comentário


                                            #22
                                            O nosso problema é querer sempre imitar os outros, a pensar que eles são superiores.

                                            Comentário


                                              #23
                                              O nosso problema é não saber qual é o nosso problema.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                                Os portugueses sempre foram pródigos a valorizarem o que é estrangeiro e a desprezar o que é nacional

                                                E depois ainda se queixam que o pais não anda para a frente
                                                Não só as coisas estrangeiras mas os estrangeiros em si também.

                                                Exemplo: alguém já viu o Terminal 2 do Aeroporto da Portela, o que serve voos domésticos? E depois reparam no terminal antigo, o que serve os voos internacionais.

                                                Exemplo clássico de dar bolo aos estrangeiros e m*jar em cima dos "nossos".

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Será que não "damos" valor!?

                                                  Vou pesquisar um bocado...

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Durante a década de 40, as propostas de gravação feitas a Amália foram sendo recusadas pelo seu empresário da altura, José de Melo, temeroso que o disco de 78 RPM então em progressiva divulgação viesse prejudicar a carreira de palco da artista.
                                                    Amália não se achava actriz; apenas uma cantora a quem as oportunidades de fazer outras coisas foram caindo do céu.


                                                    Aliás, ao longo dos anos 50 e 60 ela raramente voltaria a grande parte do reportório que criara na década de 40, demasiado marcado pela sua época (as excepções mais notórias foram, claro, as composições de Frederico Valério) e sabe-se que Amália não gostava das letras de alguns dos seus maiores êxitos dessa altura, como "Perseguição" ou "Fado do Ciúme".
                                                    1939 - A sua estreia no Retiro da Severa causa sensação em Lisboa.
                                                    1946 - É vedeta da opereta "Mouraria", numa nova montagem pensada especificamente para o seu estatuto.
                                                    1951 - Grava pela primeira vez em Portugal, para a editora Melodia (Rádio Triunfo).
                                                    1955 - Interpreta a Severa numa encenação do drama de Júlio Dantas "A Severa".
                                                    1962 - Regressa aos discos e à Valentim de Carvalho. Grava e edita o célebre LP "Amália Rodrigues", mais conhecido como "Busto", com músicas de Alain Oulman.
                                                    1974 - É publicado o álbum "Encontro - Amália e Don Byas", bem como "Amália no Café Luso", com o registo inédito de uma apresentação ao vivo dos anos 50. Após o 25 de Abril, retira-se temporariamente da vida pública, enquanto as suas gravações antigas continuam a ser reeditadas.
                                                    1987 - É editada a biografia oficial de Amália por Vítor Pavão dos Santos, director do Museu Nacional do Teatro, bem como o primeiro CD de Amália -- "Sucessos", uma compilação concebida originalmente para o mercado internacional.
                                                    1995 - Na passagem do 75º aniversário de Amália, a RTP transmite a série documental "Amália - uma Estranha Forma de Vida", cinco episódios de uma hora dirigidos por Bruno de Almeida incluindo muitas imagens de arquivo provenientes dos cinco cantos do mundo e nunca antes exibidas em Portugal.
                                                    AMÁLIA RODRIGUES

                                                    Isto tudo apenas num site, se houver alguma imprecisão façam favor de corrigir.

                                                    Não estou a ver bem onde é que não foi valorizada ou esquecida.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Akagi Ver Post
                                                      Exemplo do que acabas de dizer, é que a TVE noticiou ontem que a Nely Fortado foi a Madrid fazer a apresentação do seu novo album que é todo ele cantado em castellano.

                                                      A rapariga ate deu uma entrevista a TVE, e falou num espanhol quase perfeito.

                                                      Agoro pergunto:

                                                      Tendo ela raizes portuguesas já se procupou por acaso em gravar algum album em portugues?

                                                      Já deu alguma entrevista em portugues?

                                                      É que ela sabe que vende melhor em Portugal os discos em inglês, do que cantados em portugues (se calhar nem sabe portugues suficiente para cantar).

                                                      Mas se quere vender em Espanha, têm que cantar em castellhano, pois em inglês nada ou muito pouco iria vender.
                                                      Ela já deu várias entrevistas em Português e fala bem com um pouco de sotaque.
                                                      Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post
                                                      O nosso problema é não saber qual é o nosso problema.

                                                      No estrangeiro isso também acontece, existem vários exemplos, os grandes pintores só o Picasso teve reconhecimento em vida.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por MySql2010 Ver Post
                                                        E o Ronaldo que é só o melhor do mundo mas o tuga apoia o Messi

                                                        Neste caso a culpa é mesmo do Ronaldo... olha o caso do Figo e compara

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post
                                                          O nosso problema é não saber qual é o nosso problema.
                                                          Um amigo meu, nascido na África do Sul, filho de pai português e mãe libanesa diz que o nosso problema é não sabermos que rumo queremos dar a Portugal. Em parte concordo com ele. Mas vou mais pelo ditado que os antigos romanos disseram sobre nós quando por cá passaram: " Não se governam, nem se deixam governar". Acho que esta resume tudo.

                                                          Já agora bem-vindo, há algum tempo que não aparecias por cá.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Eu como apreciador de música acho que o que fazemos por cá, em termos musicais, é muito monótono.
                                                            A camada jovem não ouve pimba a não ser para a gozar. Nem de outra forma podia ser já que este tipo de música é muito pobre.
                                                            A camada jovem ouve esporadicamente bandas do momento como foi o caso daquela banda dos Morangos com Açúcar. Não é propriamente uam banda em que devamos também ter orgulho e quem diz esta banda, diz outras do género.
                                                            A camada jovem ouve Xutos....como se estes ao longo dos ano tivessem vindo a inovar.
                                                            Continuam a ser bons a alegrar o pessoal, mas não mostram nada de interesse há muitos anos. Continuam na mesma monotonia.

                                                            Mas nós por cá já tivemos muito boa música nos anos 80 com os UHF que infelizmente hoje em dia passam ao lado, mas que foram uma referência na época.
                                                            Homens como António Variações também ficam na memória.
                                                            Os GNR idem.
                                                            Não digam que só ligavamos aos estrangeiros, porque cá tinhamos bandas muito boas, mas o encanto foi-se perdendo, aliás, como no resto do mundo.
                                                            Os anos 80 foram o ponto alto.

                                                            Mas, hoje em dia, que música atractiva é que temos?
                                                            Para mim, muito pouca.
                                                            Devo confessar que gosto de ouvir algum fado.
                                                            Mas no geral o nosso panorama é fraco.

                                                            Damos pouco valor ao que temos, é verdade, mas na minha opinião a nossa música (exceptuando o fado) é algo fraca.

                                                            Comentário

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