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O que pensamos da saúde/doença mental... o que podemos fazer por melhorar?

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    Saúde O que pensamos da saúde/doença mental... o que podemos fazer por melhorar?

    Comemorou-se no passado dia 10, o dia da saúde mental (que esqueci-me fazer referência, mas isso não vem ao acaso), e ainda presentemente encontramos algumas lacunas para quem passa ou vive a situação, como de prevenção ás próprias doenças.

    Para quem acompanha isto de perto se deve permitir a uma relativa preocupação, ás proporções e os contornos a que isto está a tomar.

    Para quem não se viu enredado por esta problemática, quanto a mim deveria ser a estas pessoas que deveria apostar, tal como diz o ditado,mais vale prevenir do que remediar, e na aposta da prevenção a estas doenças, muitos dos custos racionalizados e sujeitos na cura, por certo seria mais baixos na sua sensibilização.

    A consciencialização de boas práticas e estratégias para lidar com o que nos confrontamos, seria um bom caminho para uma saúde mental saudável.

    É por certo. que temos boas leis no que concerne a isto, mas na prática as coisas parecem estagnadas e com pouco apoio que lhe é necessário.

    Ainda é persistente um certo estigma e preconceito em relação a isto; vocês denotam?

    E as pessoas que tentam ocultar a sua doença para obter ou manter o seu vinculo laboral?

    E os direitos destas pessoas, não se vêm comprometidos?

    Não será mais sensato a sua adaptação á sociedade e a sua comunidade, ter acompanhamento familiar que é fucral, e serem seguidos em ambulatório quando o é permitido?

    Denotam o apoio prestado pelas associações nestas áreas?

    Mantem algum conhecimento sobre estas doenças como também de prevenção a elas próprias?

    Existe sensibilização para isto?

    Assim o desejo que possamos discutir abertamente sobre este tema, ver as falhas e o que poderemos melhorar, conciencializar-mo-nos sobre isto, e seja aperfeiçoar práticas ou costumes como alertar o que envolve a saúde mental.

    Estejam nesta ou outras áreas, com alguns ou poucos conhecimentos, o interesse aqui é debater-mo-nos sobre isto. Qualquer comentário (que sensato) será sempre bem vindo.

    Alto Comissariado da Saúde Legislação

    Boas participações...


    #2
    Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post

    Ainda é persistente um certo estigma e preconceito em relação a isto; vocês denotam?
    Sim, bastante mesmo.


    Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post

    E as pessoas que tentam ocultar a sua doença para obter ou manter o seu vinculo laboral?
    O que tem? Não percebi a pergunta...
    Se isto acontece? Sim, eu diria em quase 100% dos casos.

    Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post

    E os direitos destas pessoas, não se vêm comprometidos?
    Que tipo de direitos?

    Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post

    Não será mais sensato a sua adaptação á sociedade e a sua comunidade, ter acompanhamento familiar que é fucral, e serem seguidos em ambulatório quando o é permitido?
    Sim claro, e é nesse sentido que os psiquiatras trabalham, o de integrar a pessoa na sociedade, e numa grande percentagem, os doentes são seguidos em ambulatório.


    Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post

    Denotam o apoio prestado pelas associações nestas áreas?
    Desconheço associações que dêem apoio a pessoas com doenças mentais, não estou a falar em pessoas com paralisia cerebral, estou a falar em outro tipo de doenças mentais, como a bipolaridade, paranóia, esquizofrenia, etc.


    Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post

    Mantem algum conhecimento sobre estas doenças como também de prevenção a elas próprias?
    Sim. Não há prevenção.


    Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post

    Existe sensibilização para isto?

    Não.

    Comentário


      #3
      Normalmente as pessoas que assumem qualquer tipo de doença física são encaminhadas ao médico e recebem o apoio necessário. Então a palavra “coitado” vem logo ao de cima e são cercados pela solidariedade.
      Mas, no nosso país, quando se trata de se assumir uma doença mental ou de se procurar auxílio aos médicos da mente, o estigma da descriminação isola as pessoas. As palavras “doido” ou “maluco” ficam logo na boca do povo e a pessoa que precisava de ajuda e apoio psicológico vê-se a braços com uma segregação social que muitas vezes é manifestada unicamente por olhares críticos e distanciamento. Afinal, o quanto baste para deitar ainda mais abaixo quem já está derrubado e precisa de uma mão amiga que a ajude a levantar-se.

      Incontornável é o facto de que após a cura de uma doença física a pessoa é felicitada e logo tudo se esquece; mas quando a pessoa que recuperou de um problema ou doença mental tenta esquecer e ingressar no seu ritmo de vida normal, eis que o rótulo que lhe foi colocado se revela de difícil despego.
      Talvez por isso a maioria das pessoas evite demonstrar estar com falta de saúde mental. Afinal, socialmente a forma de encarar esta situação não passa de um problema de mentalidades.

      Numa sociedade em que a doença mental está a aumentar, prevendo-se que dentro de uma década atinja 2 em cada 3 pessoas, não vejo como se deverá continuar a esconder um problema que cada vez é mais geral.
      Porém, hoje em dia fala-se muito neste género de doenças e em abono da verdade se diga que já existe muito menos complexo e inibição em pedir ajuda. O ritmo de vida violento que levamos tem conduzido a um aumento exponencial da “Depressão”, uma das mais vulgares doenças mentais modernas. Penso que qualquer um de nós deve ter conhecimento de pelo menos um caso.

      Eu, provavelmente, também para lá caminho. Sou professor e pertenço ao grupo profissional que mais recorre a apoio psicológico. Considero-me (ainda) mentalmente são, mas quando notarem que não estou a dizer coisa com coisa, avisem-me.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
        Ainda é persistente um certo estigma e preconceito em relação a isto; vocês denotam?
        Sem dúvida ! Se uma pessoa tiver uma doença física visível e conhecida, é totalmente compreendida.
        Se for uma doença mental, existe uma mentalidade do "isso é psicológico".

        Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
        E as pessoas que tentam ocultar a sua doença para obter ou manter o seu vinculo laboral?
        Acontece muitas vezes. Em determinadas profissões e situações laborais estáveis, é possível estar ausente (de baixa) durante o período necessário para a recuperação.
        Noutros, isso é motivo para que sejam afastados das suas funções ou mesmo dos seus postos de trabalho (por exemplo, por quem tem recibos verdes).

        Aliás, por conhecer esta realidade, num dos meus hobby's (que é compor música), tenho a seguinte letra (numa música com ambiente a condizer):

        "There's a place in my head
        That even I can't understand
        Where feelings don't make any sense

        I'll put a smile on my face
        And hide the rush I feel inside
        I won't loose my pace

        And I can't slow down
        No I won't slow down


        I don't have time to stop, I may be a little mad
        It doesn't matter anyway, as long I don't look that sad
        "

        Isto resume muito do que se passa com muitas pessoas: Podem estar mal, desorientadas, com vontade de chorar, mas mantêm um sorriso para esconder a realidade.
        Existe mesmo a necessidade de esconder.

        Comentário


          #5
          Agora isso da letra da música fez-me recordar uma música que é o retrato do que muitas pessoas sentem quando têm problemas psiquiátricos, infelizmente:

          YouTube - Matchbox 20- Unwell (LYRICS)

          All day
          Staring at the ceiling
          Making friends with shadows on my wall
          All night
          Hearing voices telling me
          That I should get some sleep
          Because tomorrow might be good for something
          Hold on
          I'm feeling like I'm headed for a
          Breakdown
          I don't know why
          I'm not crazy, I'm just a little unwell
          I know, right now you can't tell
          But stay awhile and maybe then you'll see
          A different side of me

          I'm not crazy, I'm just a little impaired
          I know, right now you don't care
          But soon enough you're gonna think of me
          And how I used to be
          Me
          Talking to myself in public
          Dodging glances on the train
          I know
          I know they've all been talking 'bout me
          I can hear them whisper
          And it makes me think there must be something wrong
          With me
          Out of all the hours thinking
          Somehow
          I've lost my mind
          I'm not crazy, I'm just a little unwell
          I know, right now you can't tell
          But stay awhile and maybe then you'll see
          A different side of me
          I'm not crazy, I'm just a little impaired
          I know right now you don't care
          But soon enough you're gonna think of me
          And how I used to be
          I been talking in my sleep
          Pretty soon they'll come to get me
          Yeah, they're taking me away
          I'm not crazy, I'm just a little unwell
          I know, right now you can't tell
          But stay awhile and maybe then you'll see
          A different side of me
          I'm not crazy I'm just a little impaired
          I know, right now you don't care
          But soon enough you're gonna think of me
          And how I used to be
          Hey, how I used to be
          How I used to be, yeah
          Well I'm just a little unwell
          How I used to be
          How I used to be

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
            Normalmente as pessoas que assumem qualquer tipo de doença física são encaminhadas ao médico e recebem o apoio necessário. Então a palavra “coitado” vem logo ao de cima e são cercados pela solidariedade.
            Mas, no nosso país, quando se trata de se assumir uma doença mental ou de se procurar auxílio aos médicos da mente, o estigma da descriminação isola as pessoas. As palavras “doido” ou “maluco” ficam logo na boca do povo e a pessoa que precisava de ajuda e apoio psicológico vê-se a braços com uma segregação social que muitas vezes é manifestada unicamente por olhares críticos e distanciamento. Afinal, o quanto baste para deitar ainda mais abaixo quem já está derrubado e precisa de uma mão amiga que a ajude a levantar-se.

            Incontornável é o facto de que após a cura de uma doença física a pessoa é felicitada e logo tudo se esquece; mas quando a pessoa que recuperou de um problema ou doença mental tenta esquecer e ingressar no seu ritmo de vida normal, eis que o rótulo que lhe foi colocado se revela de difícil despego.
            Talvez por isso a maioria das pessoas evite demonstrar estar com falta de saúde mental. Afinal, socialmente a forma de encarar esta situação não passa de um problema de mentalidades.

            Numa sociedade em que a doença mental está a aumentar, prevendo-se que dentro de uma década atinja 2 em cada 3 pessoas, não vejo como se deverá continuar a esconder um problema que cada vez é mais geral.
            Porém, hoje em dia fala-se muito neste género de doenças e em abono da verdade se diga que já existe muito menos complexo e inibição em pedir ajuda. O ritmo de vida violento que levamos tem conduzido a um aumento exponencial da “Depressão”, uma das mais vulgares doenças mentais modernas. Penso que qualquer um de nós deve ter conhecimento de pelo menos um caso.

            Eu, provavelmente, também para lá caminho. Sou professor e pertenço ao grupo profissional que mais recorre a apoio psicológico. Considero-me (ainda) mentalmente são, mas quando notarem que não estou a dizer coisa com coisa, avisem-me.
            Não podia estar mais de acordo.

            E fica descansado, quando começares a dizer disparates o pessoal avisa-te

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Texuga Ver Post
              Sim, bastante mesmo.

              Denoto isso, não deverá de uma parte de nós contribuir para essa quebra, como sensibilizar as pessoas que revelam comportamentos desajustados?


              O que tem? Não percebi a pergunta...
              Se isto acontece? Sim, eu diria em quase 100% dos casos.

              Existe pessoas que numa entrevista de trablho ocultam a doença para não serem discriminadas.
              Isto pôe o problema de que a entidade patronal não saberá, como os seus colegas, que em casos de crise ou situações que doente necessitará de de tempo para resolver alguns problemas da doença, a própria pessoa oculte, como o desconhecimento de lidar com a própria pessoa e pelo que passa, o que dificulta a sua integração.


              Que tipo de direitos?

              Direitos de igualdade, como alguns que já referi.

              Sim claro, e é nesse sentido que os psiquiatras trabalham, o de integrar a pessoa na sociedade, e numa grande percentagem, os doentes são seguidos em ambulatório.

              De acordo.


              Desconheço associações que dêem apoio a pessoas com doenças mentais, não estou a falar em pessoas com paralisia cerebral, estou a falar em outro tipo de doenças mentais, como a bipolaridade, paranóia, esquizofrenia, etc.

              Sim é desse tipo de doenças que se fala, existem associações que acompanham e apoioam de quem necessita, é notório algum desconhecimento, mas têm tido alguma intervenção significativa.


              Sim. Não há prevenção.







              Não.
              Alguns ponto de vista e o meu esclarecimento.

              Comentário


                #8
                O problema da doença mental é que se tem de separar a doença mental , da preguicite mental.

                Ha 40-50anos não havia depressões, as pessoas pouco ou nada tinham para comer, andam descalças, dormiam em colchões de palha mas nao tinha depressões não tinha tempo para isso, só para trabalharem e lutarem para sobreviver.

                Hoje em dia anda tudo deprimido, porque nao tem dinheiro para ir para as caraibas ou para comprarem um novo lcd para a sala, ou por só terem 5 pares de tenis e querem outros de 200euros...andamos dprimidos porque queremos ser ricos mas no fundo temos tudo e nao damos falor a nada...

                estamos deprimidos porque ambicionamos demais, porque nao conseguimos trabalhar porque isso nos deprime mas preferimos passar o dia no café a beber copos.

                Na realidade a maioria dos doentes mentais são incapacitados mentais para mas é para trabalhar. Porque para o resto estão perfeitamente aptos.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                  O problema da doença mental é que se tem de separar a doença mental , da preguicite mental.

                  Ha 40-50anos não havia depressões, as pessoas pouco ou nada tinham para comer, andam descalças, dormiam em colchões de palha mas nao tinha depressões não tinha tempo para isso, só para trabalharem e lutarem para sobreviver.

                  Hoje em dia anda tudo deprimido, porque nao tem dinheiro para ir para as caraibas ou para comprarem um novo lcd para a sala, ou por só terem 5 pares de tenis e querem outros de 200euros...andamos dprimidos porque queremos ser ricos mas no fundo temos tudo e nao damos falor a nada...

                  estamos deprimidos porque ambicionamos demais, porque nao conseguimos trabalhar porque isso nos deprime mas preferimos passar o dia no café a beber copos.

                  Na realidade a maioria dos doentes mentais são incapacitados mentais para mas é para trabalhar. Porque para o resto estão perfeitamente aptos.
                  Claramente não sabes do que falas por isso nem vou dizer mais.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                    O problema da doença mental é que se tem de separar a doença mental , da preguicite mental.

                    Ha 40-50anos não havia depressões, as pessoas pouco ou nada tinham para comer, andam descalças, dormiam em colchões de palha mas nao tinha depressões não tinha tempo para isso, só para trabalharem e lutarem para sobreviver.

                    Hoje em dia anda tudo deprimido, porque nao tem dinheiro para ir para as caraibas ou para comprarem um novo lcd para a sala, ou por só terem 5 pares de tenis e querem outros de 200euros...andamos dprimidos porque queremos ser ricos mas no fundo temos tudo e nao damos falor a nada...

                    estamos deprimidos porque ambicionamos demais, porque nao conseguimos trabalhar porque isso nos deprime mas preferimos passar o dia no café a beber copos.

                    Na realidade a maioria dos doentes mentais são incapacitados mentais para mas é para trabalhar. Porque para o resto estão perfeitamente aptos.
                    Cada vez que falas sobre este assunto, demonstras a tua ignorância sobre o mesmo, e já lá vão umas quantas vezes.

                    Seria de esperar que após tantas explicações que tópicos dentro deste assunto já trouxeram, já tivesses aprendido alguma coisa, ou despertado o interesse pela pesquisa, mas insistes em algo que não passam de teorias tuas.

                    Eu sou ignorante em muitos assuntos (devem ser mais os assuntos em que sou ignorante do que o contrário), e por isso mesmo, quando não sei fico calado e tento aprender.

                    Tive demasiados exemplos de depressões na família que me permitiram ter algumas noções mais válidas.
                    A minha avó paterna nunca teve nenhuma depressão, mas convenhamos que tendo a sua quinta com hortas, as suas galinhas e coelhos, dormindo as suas sestas diariamente e sem preocupações, existe uma diminuição da probabilidade de haverem depressões, pois stress nem deve saber o que é (ainda bem).
                    Aliás, das poucas vezes que veio para a zona de Sintra por uns dias, sentia-se mal com a confusão, e a minha zona na altura era super calma.

                    Já a minha outra avó morou a maior parte da sua vida em Lisboa. Nunca teve um grande desafogo financeiro, sempre trabalhou como mulher a dias, mas trabalhou mesmo muito.
                    Teve uma depressão forte, mas nunca deixou de trabalhar, ainda que por vezes não dissesse coisa com coisa.
                    Esta minha avó era (e é) super activa, quer física quer mentalmente, ou seja o oposto da minha outra avó.

                    Se houvesse preguicite mental como chamas, então a depressão deveria ter caído em cima da minha avó que em pouco mais pensava do que em ir apanhar os ovos das galinhas, dar de comer aos coelhos, etc.

                    Faz um favor a ti próprio e informa-te. Fala com quem tem ou teve uma depressão, e cura-o com as tuas teorias.
                    Se o conseguires, vais ficar rico !

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                      O problema da doença mental é que se tem de separar a doença mental , da preguicite mental.

                      Ha 40-50anos não havia depressões, as pessoas pouco ou nada tinham para comer, andam descalças, dormiam em colchões de palha mas nao tinha depressões não tinha tempo para isso, só para trabalharem e lutarem para sobreviver.

                      Hoje em dia anda tudo deprimido, porque nao tem dinheiro para ir para as caraibas ou para comprarem um novo lcd para a sala, ou por só terem 5 pares de tenis e querem outros de 200euros...andamos dprimidos porque queremos ser ricos mas no fundo temos tudo e nao damos falor a nada...

                      estamos deprimidos porque ambicionamos demais, porque nao conseguimos trabalhar porque isso nos deprime mas preferimos passar o dia no café a beber copos.

                      Na realidade a maioria dos doentes mentais são incapacitados mentais para mas é para trabalhar. Porque para o resto estão perfeitamente aptos.
                      Nephilim à 40/50 anos ou mais havia depressões, ou outros e certos tipos de doenças do foro psíquico, não o era abordado de uma forma um pouco mais aberta que aos dias de hoje, e os doentes eram intiticionalizados e abandonados em hospitais psiquiátricos, que hoje em dia isto está a desaparecer e a tentar integrar estas pessoas na sociedade, que só em casos mais graves se coloca o seu internamento.

                      Tens de ver a forma de vida associada aos dias de hoje, o que provoca este tipo de problemas.

                      O contorno deste tipo doenças já tem séculos, sempre na sua perpectiva foi aumentando, e hoje em dia depararmo-nos com esta problemática e não vale pena, andarmos a varrer o pó para debaixo do tapete.

                      A medicina foi evoluindo e foi-se criando novas estratégias como estudos no que concerne a parâmetros das doenças como de superação das próprias e sensibilização de uma vida sudável.

                      A comunicação ajudou, e ajuda apercebermos disso, como é um meio essencial para nos consciencializar e depararmos com este problema.

                      O que é a Saúde Mental?
                      É sentirmo-nos bem connosco próprios e na relação com os outros. É sermos capazes de lidar de forma positiva com as adversidades. É termos confiança e não temermos o futuro.
                      Mente sã em corpo são!
                      A saúde mental e a saúde física são duas vertentes fundamentais e indissociáveis da saúde.


                      Problemas de saúde mental mais frequentes
                      • Ansiedade
                      • Mal-estar psicológico ou stress continuado
                      • Depressão
                      • Dependência de álcool e outras drogas
                      • Perturbações psicóticas, como a esquizofrenia
                      • Atraso mental
                      • Demências
                      Estima-se que em cada 100 pessoas 30 sofram, ou venham a sofrer, num ou noutro momento da vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 12 tenham uma doença mental grave.
                      A depressão é a doença mental mais frequente, sendo uma causa importante de incapacidade.
                      Em cada 100 pessoas, aproximadamente, 1 sofre de esquizofrenia.

                      Quem pode ser afectado
                      A o longo da vida, todos nós podemos ser afectados por problemas de saúde mental, de maior ou menor gravidade. Algumas fases, como a entrada na escola, a adolescência, a menopausa e o envelhecimento, ou acontecimentos e dificuldades, tais como a perda de familiar próximo, o divórcio, o desemprego, a reforma e a pobreza podem ser causa de perturbações da saúde mental.
                      Factores genéticos, infecciosos ou traumáticos podem também estar na origem de doenças mentais graves.

                      Falsos conceitos sobre a doença mental

                      A s pessoas afectadas por problemas de saúde mental são muitas vezes incompreendidas, estigmatizadas, excluídas ou marginalizadas, devido a falsos conceitos, que importa esclarecer e desmistificar, tais como:
                      • As doenças mentais são fruto da imaginação;
                      • As doenças mentais não têm cura;
                      • As pessoas com problemas mentais são pouco inteligentes, preguiçosas, imprevisíveis ou perigosas.
                      Estes mitos, a par do estigma e da discriminação associados à doença mental, fazem com que muitas pessoas tenham vergonha e medo de procurar apoio ou tratamento, ou não queiram reconhecer os primeiros sinais ou sintomas de doença.
                      O tratamento deverá ser sempre procurado, uma vez que a recuperação é tanto mais eficaz quanto precoce for o tratamento.
                      Mesmo nas doenças mais graves é possível controlar e reduzir os sintomas e, através de medidas de reabilitação, desenvolver capacidades e melhorar a qualidade de vida.


                      Todos nós podemos ajudar
                      • Não estigmatizando;
                      • Apoiando;
                      • Reabilitando;
                      • Integrando
                      Integração das pessoas com doença mental
                      Os indivíduos afectados por problemas de saúde mental são cidadãos de pleno direito. Não deverão ser excluídos do resto da sociedade, mas antes apoiados no sentido da sua plena integração na família, na escola, nos locais de trabalho e na comunidade.
                      A escola deverá promover a integração das crianças com este tipo de perturbações no ensino regular.
                      Deverão ser criadas mais oportunidades no mundo do trabalho para as pessoas portadoras de doença mental.
                      O envolvimento das famílias nos cuidados e na reabilitação destas pessoas é reconhecido como factor chave no sucesso do tratamento.


                      Para manter uma boa saúde mental
                      • Não se isole
                      • Reforce os laços familiares e de amizade
                      • Diversifique os seus interesses
                      • Mantenha-se intelectual e fisicamente activo
                      • Consulte o seu médico, perante sinais ou sintomas de perturbação emocional.
                      Não seja espectador passivo da vida!
                      Contribua para promover a sua saúde mental e a dos outros!
                      CUIDAR SIM EXCLUIR NÃO

                      Direcção Geral de Saúde


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                        #12
                        Originalmente Colocado por rca33 Ver Post
                        Cada vez que falas sobre este assunto, demonstras a tua ignorância sobre o mesmo, e já lá vão umas quantas vezes.

                        Seria de esperar que após tantas explicações que tópicos dentro deste assunto já trouxeram, já tivesses aprendido alguma coisa, ou despertado o interesse pela pesquisa, mas insistes em algo que não passam de teorias tuas.

                        Eu sou ignorante em muitos assuntos (devem ser mais os assuntos em que sou ignorante do que o contrário), e por isso mesmo, quando não sei fico calado e tento aprender.

                        Tive demasiados exemplos de depressões na família que me permitiram ter algumas noções mais válidas.
                        A minha avó paterna nunca teve nenhuma depressão, mas convenhamos que tendo a sua quinta com hortas, as suas galinhas e coelhos, dormindo as suas sestas diariamente e sem preocupações, existe uma diminuição da probabilidade de haverem depressões, pois stress nem deve saber o que é (ainda bem).
                        Aliás, das poucas vezes que veio para a zona de Sintra por uns dias, sentia-se mal com a confusão, e a minha zona na altura era super calma.

                        Já a minha outra avó morou a maior parte da sua vida em Lisboa. Nunca teve um grande desafogo financeiro, sempre trabalhou como mulher a dias, mas trabalhou mesmo muito.
                        Teve uma depressão forte, mas nunca deixou de trabalhar, ainda que por vezes não dissesse coisa com coisa.
                        Esta minha avó era (e é) super activa, quer física quer mentalmente, ou seja o oposto da minha outra avó.

                        Se houvesse preguicite mental como chamas, então a depressão deveria ter caído em cima da minha avó que em pouco mais pensava do que em ir apanhar os ovos das galinhas, dar de comer aos coelhos, etc.

                        Faz um favor a ti próprio e informa-te. Fala com quem tem ou teve uma depressão, e cura-o com as tuas teorias.
                        Se o conseguires, vais ficar rico !
                        Não percebeste o que escrevi...

                        "O problema da doença mental é que se tem de separar a doença mental , da preguicite mental."

                        Volta a ler..."SEPARAR" é a palavra chave eu falei em separar e tu tas a generalizar aquilo que disse ou seja precisamente o contrário daquilo que disse.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                          Nephilim à 40/50 anos ou mais havia depressões, ou outros e certos tipos de doenças do foro psíquico, não o era abordado de uma forma um pouco mais aberta que aos dias de hoje, e os doentes eram intiticionalizados e abandonados em hospitais psiquiátricos, que hoje em dia isto está a desaparecer e a tentar integrar estas pessoas na sociedade, que só em casos mais graves se coloca o seu internamento.

                          Tens de ver a forma de vida associada aos dias de hoje, o que provoca este tipo de problemas.

                          O contorno deste tipo doenças já tem séculos, sempre na sua perpectiva foi aumentando, e hoje em dia depararmo-nos com esta problemática e não vale pena, andarmos a varrer o pó para debaixo do tapete.

                          A medicina foi evoluindo e foi-se criando novas estratégias como estudos no que concerne a parâmetros das doenças como de superação das próprias e sensibilização de uma vida sudável.

                          A comunicação ajudou, e ajuda apercebermos disso, como é um meio essencial para nos consciencializar e depararmos com este problema.


                          [/right]
                          Eu sei isso tudo nuno

                          Eu falei em separar, na realidade em separar o doente mental daquele que gosta de se fazer doente mental para o que lhe convem

                          Sao coisas distintas!

                          acredita que ja lidei com os dois casos.

                          Comentário


                            #14
                            Não costuma acontecer, mas desta vez compreendi e até concordo com o Neph.

                            Já num outro tópico disse algo semelhante e fui um pouco mal entendida, mas como como não tenho a pachorra nem a perseverança do mestre, desisti de explicar o meu ponto de vista. Mas a verdade é que concordo com o separar.

                            Continuo a dizer que há certos tipo de coisas que viraram "moda" e a depressão é uma delas. E estes casos não são raros e prejudicam em muito o tratamento e principalmente a aceitação e compreensão do que é, de facto, real.

                            Ainda tenho mais para dizer, mas tenho pouco tmpo agora. Já cá volto Nuno

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                              Não percebeste o que escrevi...

                              "O problema da doença mental é que se tem de separar a doença mental , da preguicite mental."

                              Volta a ler..."SEPARAR" é a palavra chave eu falei em separar e tu tas a generalizar aquilo que disse ou seja precisamente o contrário daquilo que disse.
                              Ah, nesse caso peço desculpa.

                              Isso já é tema para outra conversa.

                              A doença mental pode ser simulada para se tentar obter uma baixa, ou para justificar preguiças, isso não hajam dúvidas.

                              Agora vou dar um exemplo prático em como se pode tornar complexo avaliar determinadas situações:

                              - A mulher de um grande amigo meu tem tido acompanhamento psiquiátrico há mais de um ano, com baixas pelo meio. Ela está no mesmo serviço há quase 20 anos, e nos últimos tempos (leia-se mais de um ano) o chefe tem feito de tudo para criar incompatibilidades com ela (ou assim me foi contado).

                              - Acresce a isto que a empresa em questão (uma multinacional) está num péssimo período e tem estado a dispensar pessoal, pagando naturalmente as indemnizações. Ela queria essa indemnização para ir embora e procurar outro trabalho, não desperdiçando os anos a que tem direito. No entanto, parece não ser intenção da empresa dispensá-la (o que é fácil de entender).

                              - Aproveitou a baixa até quando pôde, e depois foi trabalhar, sendo que ainda uma noite destas estava em casa à noite a chorar, algo que parece ser comum nos últimos tempos.

                              O conselho que eu lhe dei há muitos meses atrás foi procurar outra coisa (trabalho) e mandar aquele trabalho passear, pois a saúde vale muito mais do que o dinheiro que ela receberia, e que nem há garantias que alguma vez receba.
                              No entanto, a opção tem sido continuar a sofrer, não sei exactamente se por querer o dinheiro, por falta de conseguir outro emprego (não sei se o procurou) ou pela própria depressão não a estar a deixar ver mais além.

                              O facto é que ela não está bem, e numa opinião pessoal, acho que os químicos sozinhos não vão resolver o problema.

                              Há situações com alguma complexidade.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                Eu sei isso tudo nuno

                                Eu falei em separar, na realidade em separar o doente mental daquele que gosta de se fazer doente mental para o que lhe convem

                                Sao coisas distintas!

                                acredita que ja lidei com os dois casos.
                                Mas aqui só temos de discutir quem se integra netes quadros, as atitudes da pessoas a que referes pouco ou em nada nos vale, para além do mais só o são considerados quando preenchem certos requesitos médicos e não por definição da própria pessoa.

                                O Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais foi publicado em 1952 pela Associação Americana de Psiquiatria. Ele foi desenvolvido a partir do antigo sistema de classificação adotado em 1918 para reunir a necessidade do Departamento de Censo americano de uniformizar estatísticas vindas de hospitais psiquiátricos; vindas de sistemas de categorização usados pelo exército norte-americano; e vindas dos levantamentos dos pontos de vista de 10% dos membros da APA[2]. O manual contém 130 páginas, que mostram 106 categorias de desordens mentais. O DSM-II foi publicado em 1968, listando 182 desordens em 134 páginas. Nesses manuais refletiam a predominância da psicodinâmica psiquiátrica.[3] Sintomas não eram especificados com detalhes em desordens especificas, mas eram vistos como reflexos de grandes conflitos subjacentes ou reações de má adaptação aos problemas da vida, enraizados em uma distinção entre neurose e psicose (ansiedade/depressão largamente associadas à realidade, ou alucinações/desilusões aparentemente desconectadas da realidade). O conhecimento biológico e sociológico também foi incorporado, em um modelo que não enfatizava um claro limite entre normalidade e anormalidade.[4] Em 1974, a decisão de se criar uma nova revisão do DSM se fez, e Robert Spitzer foi selecionado como chefe da força tarefa. O ímpeto inicial foi fazer uma nomenclatura consistente com a CID, publicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A revisão assumiu uma forma muito mais ampla de termos sob a influência e controle de Spitzer e seus membros escolhidos.[5] Uma das metas era aumentar o leque de diagnósticos psiquiátricos. As práticas de profissionais em saúde mental, especialmente em diferentes países, não era uniforme. O estabelecimento de critérios específicos era também uma tentativa de facilitar a pesquisa em saúde mental. O sistema multiaxial tenta mostrar um mais completo quadro do paciente, ao invés de apenas fornecer um simples diagnóstico. O sistema de critério e classificação do DSM-III foi baseado num processo de consultas e reuniões de comitês. Uma tentativa era de se construir uma base de categorização em descrição ao invés de pressupostos etiológicos, e a psicodinâmica foi abandonada, talvez em favor do modelo biomédico, com clara distinção entre o normal e o anormal.
                                O critério adotado para muitas desordens mentais foi expandido a partir da Pesquisa de Critérios Diagnósticos (Research Diagnostic Criteria - RDC) e Critério Feighner, que foram desenvolvidos por pesquisas psiquiátricas nos anos 70. Outros critérios foram estabelecidos por consensos em comitês, como determinado por Spitzer. Essa abordagem é geralmente vista como o “neo-Kraepelinismo”, depois do trabalho do psiquiatra Emil Kraepelin. Spitzer argumentou que “desordens mentais eram um subconjunto das desordens médicas”, mas a força tarefa decidiu em afirmativa na DSM: “Cada uma das desordens mentais é concebida como uma síndrome clinicamente significativa, comportamental ou psicológica”. O primeiro projeto da DSM-III foi preparado em um ano. Muitas novas categorias de desordens foram introduzidas. Vários ensaios patrocinados pelo Instituto Nacional de Saúde Mental Americano (U.S. National Institute of Mental Health – NIMH) foram conduzidos entre 1977 e 1979 para testar a fidelidade dos novos diagnósticos. Uma controvérsia surgiu resgatando a retirada do conceito de neurose, um dos princípios da teoria e terapia psicanalítica, mas visto como vago e não-científico pela força tarefa do DSM. Encarando enorme oposição política, o DSM-III passou por sério perigo por não ter sido aprovado pelo Quadro dos Confiáveis da APA (APA Board of Trustees) a menos que “neurose” seja incluída em algum lugar. Por um compromisso político, houve a reinserção o termo entre parênteses depois da palavra “desordem” em alguns casos. Em 1980, o DSM-III foi publicado, com 494 páginas e listando 265 categorias diagnósticas. O DSM-III rapidamente se espalhou a nível internacional, sendo usado por muitos profissionais e tendo sido considerado uma revolução ou transformação da psiquiatria.[3][4]
                                Em 1987 o DSM-III-R foi publicado (Editora Artes Médicas Sul, tradução de Dayse Batista) como uma revisão do DSM-III, sob a direção de Spitzer. Categorias foram renomeadas, reorganizadas e significativamente mudadas do critério em que foram criadas. Seis novas categorias foram apagadas enquanto outras foram adicionadas. Diagnósticos controversos tais como disforia pré-menstrual e Personalidade Masoquista foram consideradas e descaradas. O DSM-III-R continha 292 diagnósticos com 567 páginas.
                                Em 1994, o DSM-IV foi publicado, listando 297 desordens em 886 páginas. A força tarefa foi chefiada por Allen Frances. Um comitê diretor de 27 pessoas foi apresentado, incluindo quatro psicólogos. O comitê diretor criou 13 grupos de trabalho de 5 a 16 membros. Cada grupo tinha aproximadamente 20 conselheiros. Os grupos de trabalho conduziram um processo de três passos. Primeiro, cada grupo conduziu uma extensiva revisão bibliográfica em seus diagnósticos. Então eles colheram dados dos pesquisadores, conduzindo análises para determinar qual critério requeria mudanças, com instruções para serem conservadores. Finalmente, eles conduziram ensaios multicêntricos relacionando diagnósticos à prática clínica.[6][7] A principal mudança a partir da versão anterior foi a inclusão do critério de significância clínica para quase metade das categorias, que exigia a causa dos sintomas “aflição ou afecção clinicamente significativas na sociedade, ocupação ou outras importantes áreas de trabalho”.
                                Uma “Revisão” do DSM-IV, conhecida como DSM-IV-TR, foi publicada em 2000. As categorias diagnósticas e a vasta maioria dos critérios específicos para diagnósticos permaneceram inalteradas.[8] Cada seção dava informações extras em cada diagnóstico que foi atualizado, assim como para alguns códigos diagnósticos devido à manutenção de sua consistência com a CID.
                                Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais - Wikipédia, a enciclopédia livre

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                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                  O problema da doença mental é que se tem de separar a doença mental , da preguicite mental.
                                  Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post

                                  Até aqui concordo!

                                  Ha 40-50anos não havia depressões, as pessoas pouco ou nada tinham para comer, andam descalças, dormiam em colchões de palha mas nao tinha depressões não tinha tempo para isso, só para trabalharem e lutarem para sobreviver.




                                  Mas que raio de comparação mais absurda...
                                  Mas tu queres comparar a sociedade dos anos 40 e 50 com a sociedade de hoje... Hoje vivemos mais sobre pressão, andamos numa correria constante, não temos tempo para a família, em muitos casos as famílias raramente se juntam à mesa na hora de jantar.

                                  Temos que evoluir e competir no trabalho para não perder o emprego, competição essa por vezes desleal criando um mau ambiente de trabalho.
                                  Cada vez se trabalha mais e se recebe menos.

                                  E sabes Nephilim temos que nos sujeitar porque temos que sobreviver.
                                  Porque não podemos mandar os nossos filhos descalços para a escola, e temos que lhe dar banho todos os dias (pagar a conta da água etc.) ter roupa lavada e passada para os vestir no outro dia, enquanto à cinquenta anos atrás era normal as pessoas andarem descalças até era pouco usual tomarem banho e haveria muitas mais coisas a comparar

                                  As coisas também vão mudando e exigindo cada vez mais de nós e o que acontece é que nem todos temos a sorte de estarmos estáveis e nem todos conseguimos dar a volta por cima..




                                  Hoje em dia anda tudo deprimido, porque nao tem dinheiro para ir para as caraibas ou para comprarem um novo lcd para a sala, ou por só terem 5 pares de tenis e querem outros de 200euros...andamos dprimidos porque queremos ser ricos mas no fundo temos tudo e nao damos falor a nada...



                                  Esse panorama eu sinceramente não conheço.



                                  estamos deprimidos porque ambicionamos demais, porque nao conseguimos trabalhar porque isso nos deprime mas preferimos passar o dia no café a beber copos.


                                  Claro que ambicionamos demais, a sociedade assim o exige.


                                  Na realidade a maioria dos doentes mentais são incapacitados mentais para mas é para trabalhar. Porque para o resto estão perfeitamente aptos.
                                  Aqui tas a generalizar mais uma vez.
                                  Eu não sei, mas a impressão que eu tenho de ti é que tu és sempre do contra...
                                  Será defeito ou feitio?
                                  Editado pela última vez por dails; 16 October 2009, 21:59. Razão: Não consegui fazer as citações correctas, peço desculpa espero que percebam...

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                    Não percebeste o que escrevi...

                                    "O problema da doença mental é que se tem de separar a doença mental , da preguicite mental."

                                    Volta a ler..."SEPARAR" é a palavra chave eu falei em separar e tu tas a generalizar aquilo que disse ou seja precisamente o contrário daquilo que disse.
                                    Esta justificação ao teu post anterior não me convenceu.

                                    Tu é que generalizaste.

                                    No local onde trabalho há várias pessoas a tratarem depressões (umas mais graves que outras) e na maior parte são pessoas com um bom nível de vida. Felizmente, e esta é a minha opinião, cada vez mais há abertura e compreensão para estes casos. E acredita que nenhuma dessas pessoas sofre de "preguiça mental".

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por NinaChampa Ver Post
                                      Não costuma acontecer, mas desta vez compreendi e até concordo com o Neph.

                                      Já num outro tópico disse algo semelhante e fui um pouco mal entendida, mas como como não tenho a pachorra nem a perseverança do mestre, desisti de explicar o meu ponto de vista. Mas a verdade é que concordo com o separar.

                                      Continuo a dizer que há certos tipo de coisas que viraram "moda" e a depressão é uma delas. E estes casos não são raros e prejudicam em muito o tratamento e principalmente a aceitação e compreensão do que é, de facto, real.

                                      Ainda tenho mais para dizer, mas tenho pouco tmpo agora. Já cá volto Nuno
                                      Não tinha lido o teu comentário, mas temos de ver os meios que abordam isto possa transparecer isso, mas isto é um problema a que por muitas vezes abordei, de as pessoas fazerem confusão com um estado depressivo passageira a que lhe chamamos de vulgo tristeza de uma depressão clinica, que esta sim tem muitas implicações na própria pessoa como na sua vivência.

                                      E estou de acordo com o separar as coisas.

                                      Também tenho de acrescentar que isto deverá ser discutido, reconhecer-lhe os sinais, e agir de forma preventiva, como sempre é da minha opinião.

                                      Acho que a moda somos todos nós que a fazemos, e não quero pôr as coisas por esse lado, estudando estatiscas destes problemas denota-se a sua real problemática.

                                      Sei o que ele queria dizer mas esses casos para mim é do meu pouco interesse em discutir, quando me concentro no problema.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Como ajudar a pessoa com doença mental

                                        PLANO NACIONAL DE SAÚDE MENTAL

                                        Pretendo com este tópico abordar as mais variadas doenças mentais (e não cingir-me apenas á depressão, que já existe um tópico para o efeito) e discutir a saúde mental e as melhores formas de a promover.

                                        Hoje celebra-se o dia Europeu da Depressão ao qual deixo aqui a informação:
                                        A efeméride é promovida pela Associação Europeia da Depressão (AED) com o objectivo de combater aquilo que considera um "grave problema de saúde pública". Segundo a OMS, em 2020 a depressão será a principal causa de incapacidade em todo o mundo, depois das doenças cardio-vasculares.

                                        O Dia Europeu da Depressão visa por isso tornar os profissionais de saúde e o público em geral mais cientes da importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento.

                                        A AED alerta que a depressão clínica ainda é uma doença mal compreendida, que gera atitudes como "bebe um copo que isso passa".

                                        No entanto, estudos epidemiológicos mostram prevalências pontuais (proporção de pessoas afectadas num determinado momento) de três a quatro por cento e prevalências anuais de quatro a 10 por cento.

                                        Demonstram ainda que cerca de 12 por cento dos homens e 25 por cento das mulheres sofrem de depressão em algum momento das suas vidas.

                                        "Em Portugal, lamentavelmente não há dados epidemiológicos nesta área, mas presumem-se valores de prevalência dentro do padrão europeu e espanhol", refere a vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM), Luísa Figueira.

                                        Em Espanha, um estudo realizado na Cantábria revelou uma prevalência ponderada da depressão de 6,2 por cento, com 4,5 por em homens e 7,8 por cento em mulheres.

                                        Luísa Figueira acrescenta que "a maior parte das depressões surge no início da idade adulta e afecta a vida pessoal e profissional".

                                        "É importante que a família seja informada sobre a doença e saiba que o risco de suicídio aumenta no primeiro mês de tratamento", alerta a psiquiatra, explicando que a pessoa não tem capacidade para sair da depressão sozinha e necessita de cuidados médicos.

                                        O psiquiatra Manuel Jara lembra por seu lado que "a depressão é a doença psiquiátrica mais frequente" e há estudos epidemiológicos que sugerem que a incidência da doença está a crescer.

                                        Além disso, recorda Jara, é "a maior causa de suicídio".

                                        "Dois terços das pessoas que se suicidam têm sentimentos depressivos ou depressões", sustenta, adiantando que "as mulheres suicidam-se menos que os homens - apesar de terem mais depressões -, mas fazem mais tentativas".

                                        "Grande relutância" em assumir diagnósticos psiquiátricos

                                        O estigma social que existe em relação às doenças mentais leva muitas pessoas a mostrarem "grande relutância" em assumir diagnósticos psiquiátricos, revela um estudo sobre o que os leigos pensam da doença mental, realizado no Norte de Portugal.

                                        Para a generalidade das pessoas, a doença mental significa "uma falha, um defeito": "Mais do que físico, o defeito é identitário, uma marca que transforma a pessoa em alguém menor, altamente estigmatizado e alvo de exclusão generalizada", refere a autora do estudo, a socióloga Fátima Alves.

                                        "Mesmo nos casos em que existe um recurso à psiquiatria e existe um diagnóstico psiquiátrico, nenhuma pessoa da nossa amostra se declara doente mental", salienta.

                                        Segundo a socióloga, as pessoas retiram a si próprias o "rótulo" de doente mental, justificando a sua situação como algo transitório, algo que pertence ao passado ou se justifica por um contexto excepcional.

                                        Os leigos classificam as pessoas em três categorias: os doentes, os fracos e os fortes de personalidade.

                                        "Os doentes têm uma doença que, claramente, aparece inscrita no corpo com causas orgânicas ou morais, os fracos têm cismas e nervos que os podem fazer ficar doentes e os fortes são capazes de vencer o sofrimento mental próprio dos acontecimentos de vida", sublinha o estudo.

                                        Segundo o relatório, a "depressão é o rótulo psiquiátrico mais utilizado nos discursos leigos, sobretudo pelas pessoas com mais escolaridade e pelos profissionais de saúde" envolvidos no inquérito realizado em 16 concelhos da região Norte a uma amostra diversificada da população.

                                        De uma forma ou de outra, circula a ideia de que há muita gente nas sociedades ocidentais que sofre de depressão e que destas apenas uma pequena parte procura ajuda, refere a autora do estudo, sublinhando que os estudos epidemiológicos também apontam nesse sentido.

                                        A depressão aparece nos discursos dos inquiridos como "produto das contradições sociais da vida numa sociedade de consumo orientada para o individualismo". É vista como parte das "doenças da cidade", no sentido de que resulta do ritmo acelerado com que se vive nas metrópoles, mas também da solidão devido ao isolamento social.

                                        É também concebida como uma "doença da moda", na medida em que está difundido que determinados comportamentos humanos, como a tristeza, podem ser entendidos e resolvidos pela medicina.

                                        "Encontramos a ideia de que as pessoas recusam o sofrimento que resulta de acontecimentos de vida. E de que esses acontecimentos fazem parte da vida, de que é normal ficar triste, viver essa tristeza, senti-la. Normal, no sentido de que nenhum médico, remédio, etc., a retira artificialmente de dentro das pessoas", sublinha Fátima Alves.

                                        A depressão profunda é a depressão mais séria, a que implica "esgotamento" e que pode não ser recuperável. Esta depressão profunda relaciona-se com a cabeça, com o cérebro e com o pensamento, salienta.
                                        Depressão afecta 121 milhões de pessoas em todo o mundo | SIC Online




                                        Notícias Vida O depoimento de Maria Luísa Figueira, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental 17-10-2009 | Vídeos Notícias | SIC Online

                                        Notícias Vida Dia Europeu da Depressão visa alertar para a dimensão desconhecida da doença 17-10-2009 | Vídeos Notícias | SIC Online
                                        Editado pela última vez por nunomplopes; 18 October 2009, 03:50.

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                                          #21
                                          Lamento-o de ter de ser duro e directo:

                                          Quantas paginas de discussão ocorreu sobre a pandemia da gripe A?

                                          Qual a diferença de números de pessoas afectadas e pessoas que sofrem de perturbações mentais?

                                          E as causas de morbilidade?

                                          E o numero de mortes?

                                          E probabilidades de sofrer?

                                          E a informação de sensabilização, como de controle e prevenção a que se pode observar?

                                          O que podemos pensar disto? Meditemos...

                                          Denoto então que isto é um problema a minimizar, e não vale a pena discutir isto, informar, debater, e tentar encontrar soluções para os problemas com que nos deparamos.

                                          Estarei eu, a ser incorrecto na minha análise?

                                          Agradeço a quem deu o seu bom contributo ao tópico, como não revela problemas em discutir esta temática.

                                          (Sem desprimor a essa pandemia, que revela a nossa preocupação.)

                                          Editado pela última vez por nunomplopes; 18 October 2009, 01:50.

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                                            Lamento-o de ter de ser duro e directo:

                                            Quantas paginas de discussão ocorreu sobre a pandemia da gripe A?

                                            Qual a diferença de números de pessoas afectadas e pessoas que sofrem de perturbações mentais?

                                            E as causas de morbilidade?

                                            E o numero de mortes?

                                            E probabilidades de sofrer?

                                            E a informação de sensabilização, como de controle e prevenção a que se pode observar?

                                            O que podemos pensar disto? Meditemos...

                                            Denoto então que isto é um problema a minimizar, e não vale a pena discutir isto, informar, debater, e tentar encontrar soluções para os problemas com que nos deparamos.

                                            Estarei eu, a ser incorrecto na minha análise?

                                            Agradeço a quem deu o seu bom contributo ao tópico, como não revela problemas em discutir esta temática.

                                            (Sem desprimor a essa pandemia, que revela a nossa preocupação.)

                                            Nuno tens toda a razão mas esta luta que tu queres travar é muito inglória.

                                            Existe de facto uma tendência a minimizar as doenças que são do foro mental/psicológico e porquê?
                                            Porque ainda existe muita ignorância em relação a esta doença, porque as pessoas continuam a olhar por exemplo para as depressões como preguiça e não como uma doença.

                                            Eu tenho amigos que sofrem de depressões e por vezes quando eles não estão presentes e o assunto vem á conversa a maioria das pessoas criticam e julgam esses mesmos amigos dizendo os maiores disparates em relação á doença. Eu bem tento sensibilizar e informar sobre a doença mas eles continuam a pensar o mesmo por isso acabo por desistir.

                                            Eu infelizmente convivo diariamente com um irmão que sofre de esquizofrenia e acredita que gostava de falar sobre isto e tentar alertar as pessoas para este tipo de doenças mas é-me ainda muito complicado falar sobre isto principalmente porque são experiências muito marcantes e falta-me por vezes a coragem para falar.

                                            Para concluir quero apenas referir que cada vez mais pessoas são afectadas por doenças mentais e acredito que esta sim será a pandemia do século XXI.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Nuno, e os seus posts que nos abrigam a pensar e a reflectir!

                                              Como sou parte interessada na matéria, uma vez que sou psicólogo, acho interessante ler as respostas que vão sendo dadas por parte dos frequentadores do fórum! Noto, com agrado, que afinal estamos razoavelmente bem informados sobre o assunto em causa, e que acima de tudo somos críticos com opinião formada e fundamentada!
                                              No entanto, sobre o assunto em si, e no geral, apraz me dizer que esta lei de saúde mental falha na sua aplicabilidade!
                                              Em primeiro lugar foi pensada por psiquiatras...e sem ter nada contra os "colegas de área de intervenção", parece me na sua génese, bastante centralizadora nos aspectos que tocam à cordenação destes serviços, por parte dos mesmos! Esqueçem -se que sem a psicologia, a psiquiatria se resumiria a meia duzia de pilulas para prescrever! A psicopatologia e as psicoterapias existem, porque a psicologia existe.
                                              E mais não digo para não me esticar!
                                              Por outro lado, a "coisa" no papel é gira....mas....na prática tem deixado algo a desejar!
                                              Apesar de termos avançado algo no que toca à assistência, sobretudo nos cuidados de saude primários, a "coisa" ainda está verde...e continua a gastar-se imenso dinheiro em pilulas!
                                              Falta uma verdadeira assistência no que toca a "centros", hospitais de dia, nas zonas do interior do pais, com serviços válidos e a funcionarem com os devidos técnicos! E as que funcionam....hummmm...talvez funcionem....
                                              Por último, continuo a achar, que por mais bem informados que estejamos, continuamos a cometer erros de palmatória!
                                              Não é que continuamos a recorrer ao psiquiatra para que ele nos prescreva uma pilula...sempre!?!?!?!?
                                              Ainda não entenderam que andam anos e anos a tomar pilulas e não resolvem o problema??!?!
                                              Os psiquiatras são maus??? Não! Não acredito! As pilulas é que não resolvem nada! Ajudam...mas não curam!
                                              Nuno, a culpa é tua, por me puxares pela lingua!!!

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por nunomplopes Ver Post
                                                Alguns ponto de vista e o meu esclarecimento.
                                                Originalmente Colocado por Texuga
                                                Sim, bastante mesmo.

                                                Denoto isso, não deverá de uma parte de nós contribuir para essa quebra, como sensibilizar as pessoas que revelam comportamentos desajustados?

                                                Não sei como sensibilizar, porque sei por experiência, que as pessoas nunca olham para uma pessoa doente mental, e não estou a falar em paralisia cerebral, mas para uma pessoa com distúrbios de personalidade, mesmo perfeitamente controlada com medicação, do mesmo modo como olham para uma pessoa dita "normal".


                                                O que tem? Não percebi a pergunta...
                                                Se isto acontece? Sim, eu diria em quase 100% dos casos.

                                                Existe pessoas que numa entrevista de trablho ocultam a doença para não serem discriminadas.
                                                Isto pôe o problema de que a entidade patronal não saberá, como os seus colegas, que em casos de crise ou situações que doente necessitará de de tempo para resolver alguns problemas da doença, a própria pessoa oculte, como o desconhecimento de lidar com a própria pessoa e pelo que passa, o que dificulta a sua integração.

                                                E qual é o patronato que emprega uma pessoa doente à partida? Com tantas pessoas candidatas, porque é que haviam de empregar uma pessoa que sabem de antemão que um dia, há-de precisar de uma baixa médica e faltar ao emprego? Portanto sim, os doentes TÊM de omitir a sua doença.


                                                Que tipo de direitos?

                                                Direitos de igualdade, como alguns que já referi.

                                                Penso que aí têm os direitos garantidos, tal como todas as pessoas.



                                                Desconheço associações que dêem apoio a pessoas com doenças mentais, não estou a falar em pessoas com paralisia cerebral, estou a falar em outro tipo de doenças mentais, como a bipolaridade, paranóia, esquizofrenia, etc.

                                                Sim é desse tipo de doenças que se fala, existem associações que acompanham e apoioam de quem necessita, é notório algum desconhecimento, mas têm tido alguma intervenção significativa.

                                                Há comunidades terapêuticas que apoiam determinados doentes, mas desconheço por completo associações que dêem apoio a doentes mentais.




                                                Acho que neste tópico se tem falado de "depressões", mas infelizmente há muitas doenças do foro psiquiátrico, muito mais graves e SEM CURA, que afectam muitas pessoas, infelizmente. Muitos dos doentes acabam sem família, internados eternamente em hospitais, ou no mundo da droga, sem nada nem ninguém, pois não é fácil para a família aceitar um doente cuja doença não se "vê"...


                                                Nephilim,

                                                Se separas as coisas, porque é que só falaste das falsas depressões?
                                                Qual é a tua opinião sobre as VERDADEIRAS depressões?

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Citation Ver Post
                                                  Nuno, e os seus posts que nos abrigam a pensar e a reflectir!

                                                  Como sou parte interessada na matéria, uma vez que sou psicólogo, acho interessante ler as respostas que vão sendo dadas por parte dos frequentadores do fórum! Noto, com agrado, que afinal estamos razoavelmente bem informados sobre o assunto em causa, e que acima de tudo somos críticos com opinião formada e fundamentada!
                                                  No entanto, sobre o assunto em si, e no geral, apraz me dizer que esta lei de saúde mental falha na sua aplicabilidade!
                                                  Em primeiro lugar foi pensada por psiquiatras...e sem ter nada contra os "colegas de área de intervenção", parece me na sua génese, bastante centralizadora nos aspectos que tocam à cordenação destes serviços, por parte dos mesmos! Esqueçem -se que sem a psicologia, a psiquiatria se resumiria a meia duzia de pilulas para prescrever! A psicopatologia e as psicoterapias existem, porque a psicologia existe.
                                                  E mais não digo para não me esticar!
                                                  Por outro lado, a "coisa" no papel é gira....mas....na prática tem deixado algo a desejar!
                                                  Apesar de termos avançado algo no que toca à assistência, sobretudo nos cuidados de saude primários, a "coisa" ainda está verde...e continua a gastar-se imenso dinheiro em pilulas!
                                                  Falta uma verdadeira assistência no que toca a "centros", hospitais de dia, nas zonas do interior do pais, com serviços válidos e a funcionarem com os devidos técnicos! E as que funcionam....hummmm...talvez funcionem....
                                                  Por último, continuo a achar, que por mais bem informados que estejamos, continuamos a cometer erros de palmatória!
                                                  Não é que continuamos a recorrer ao psiquiatra para que ele nos prescreva uma pilula...sempre!?!?!?!?
                                                  Ainda não entenderam que andam anos e anos a tomar pilulas e não resolvem o problema??!?!
                                                  Os psiquiatras são maus??? Não! Não acredito! As pilulas é que não resolvem nada! Ajudam...mas não curam!
                                                  Nuno, a culpa é tua, por me puxares pela lingua!!!
                                                  Também denotei isso das áreas da psicologia tivessem sido discriminalizadas neste aspecto na laboração da reforma da saúde mental, não sei o papel e se as associações de psicologia foram dignamente ouvidas e tiveram de alguma forma intervenção nas leis, mas que pude aperceber que não o tivesse sido de todo.

                                                  Isto porque a psicologia é uma área essencial e complementar, como bem fazes referência e não dissociável das outras áreas, tem um papel fucral neste aspecto.

                                                  Sou totalmente de acordo com o que afirmas em relação á má gestão a que por vezes dá-se á utilização de psicofármacos, mas o mais precupante e o maior erro de palmatória é a auto-medicação. Que aqui as pessoas deviam estar cientes do acompanhamento médico e sendo mais racional sabendo há partida que só estas pessoas revelam competências para revelar um diagnóstico e um plano médico.

                                                  Também a descentralização dos centros de ajuda é essencial e espero que isso seja uma realidade, por forma a igualitáriamente possamos benificiar do acompanhamento necessário.

                                                  E sublinho o que dizes, os medicamentos não curam, mas ajudam.

                                                  Sou um inocente.

                                                  Originalmente Colocado por vsfce Ver Post
                                                  Nuno tens toda a razão mas esta luta que tu queres travar é muito inglória.

                                                  Existe de facto uma tendência a minimizar as doenças que são do foro mental/psicológico e porquê?
                                                  Porque ainda existe muita ignorância em relação a esta doença, porque as pessoas continuam a olhar por exemplo para as depressões como preguiça e não como uma doença.

                                                  Eu tenho amigos que sofrem de depressões e por vezes quando eles não estão presentes e o assunto vem á conversa a maioria das pessoas criticam e julgam esses mesmos amigos dizendo os maiores disparates em relação á doença. Eu bem tento sensibilizar e informar sobre a doença mas eles continuam a pensar o mesmo por isso acabo por desistir.

                                                  Eu infelizmente convivo diariamente com um irmão que sofre de esquizofrenia e acredita que gostava de falar sobre isto e tentar alertar as pessoas para este tipo de doenças mas é-me ainda muito complicado falar sobre isto principalmente porque são experiências muito marcantes e falta-me por vezes a coragem para falar.

                                                  Para concluir quero apenas referir que cada vez mais pessoas são afectadas por doenças mentais e acredito que esta sim será a pandemia do século XXI.
                                                  Tens toda a razão e esta luta que travo pode se ingória e não revelar resultados, mas penso que se pudermos sensibilizar as pessoas, seja para o que pensam ou dar um passo para ajuda, revela-se de certo modo útil, e sei que não vou mudar o mundo, mas pelo pouco que seja já é fundamental. Assim continuarei a tentar tratar e insistir no valor condigno destas pessoas.

                                                  Mas esta dedicação dava outro tópico, que já tenho em mente.

                                                  Tu próprio saberás a dificuldade de lidar com estes casos, pelo dizes, e espero que com melhor ávontade consigas esclarecer e dar a tua opinião e contribuir para o tópico e o nosso conhecimento geral.

                                                  Que consiguas superar tudo isso é o que desejo.
                                                  Editado pela última vez por nunomplopes; 18 October 2009, 10:06.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Texuga Ver Post
                                                    Originalmente Colocado por Texuga

                                                    Não sei como sensibilizar, porque sei por experiência, que as pessoas nunca olham para uma pessoa doente mental, e não estou a falar em paralisia cerebral, mas para uma pessoa com distúrbios de personalidade, mesmo perfeitamente controlada com medicação, do mesmo modo como olham para uma pessoa dita "normal".

                                                    Texuga eu sei e também não estou a referir-me a esses casos, e nós sabemos diferenciar as coisas (mas, talvez haja quam não o saiba, infelizmente).


                                                    .

                                                    E qual é o patronato que emprega uma pessoa doente à partida? Com tantas pessoas candidatas, porque é que haviam de empregar uma pessoa que sabem de antemão que um dia, há-de precisar de uma baixa médica e faltar ao emprego? Portanto sim, os doentes TÊM de omitir a sua doença.

                                                    Infelizmente também não me enquadro nesta forma, acho que as pessoas deveriam assumir o problema que têm, e essas entidades deveriam do seu dever manter e zelar por direitos iguais entre todos, mesmo sabendo à partida que estas pessoas possam necessitar de outros cuidados a que outras pessoas não, essencialmente precisam.
                                                    Isto deveria ser visto como um problema normal de saúde tal como outras pessoas possam revelar algum problema fisico e mesmo que possa prejudicar em parte a sua produtividade, não deveria haver destinção ou descriminação entre pessoas, mesmo com as suas limitações que quando controlada a doença podem ser tão ou mais produtivas.


                                                    Penso que aí têm os direitos garantidos, tal como todas as pessoas.

                                                    Não sei se o será de todo, mas quero acreditar que sim


                                                    Há comunidades terapêuticas que apoiam determinados doentes, mas desconheço por completo associações que dêem apoio a doentes mentais.

                                                    Existe muitas associações, em parte cada uma especifica a cada problemática ou no geral, e lanço o repto de ir deixando conhecer alguma que poderá se tornar útil a alguém.
                                                    Deixarei aqui uma que já tenho feito referência e acompanho o trabalho deles e a sua luta:

                                                    Associação Encontrar+se


                                                    Acho que neste tópico se tem falado de "depressões", mas infelizmente há muitas doenças do foro psiquiátrico, muito mais graves e SEM CURA, que afectam muitas pessoas, infelizmente. Muitos dos doentes acabam sem família, internados eternamente em hospitais, ou no mundo da droga, sem nada nem ninguém, pois não é fácil para a família aceitar um doente cuja doença não se "vê"...

                                                    Tal como tinha já referido não me quero centrar apenas este tópico nesta doença e pretendo abranger as mais variadas, e como assim cada user poderá contribuir para isso, como dar a conhecê-las e formas de ultrapassar e lidar com elas próprias e como muito conhecimento nos mais varidados aspectos, todos nós poderemos contribuir para este tópico.

                                                    Nephilim,

                                                    Se separas as coisas, porque é que só falaste das falsas depressões?
                                                    Qual é a tua opinião sobre as VERDADEIRAS depressões?
                                                    Respondido azul.
                                                    Editado pela última vez por nunomplopes; 18 October 2009, 18:01.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Melhorar a saúde mental da população Rumo a uma estratégia de saúde mental para a União Europeia.
                                                      (COM (2005) 484 final)

                                                      No âmbito da solicitação realizada pela Comissão Europeia relativamente ao parecer do presente LIVRO VERDE, a FNERDM para esse efeito apresenta a sua posição.

                                                      A FNERDM é uma organização sem fins lucrativos que reúne 21 entidades de todo o país que se dedicam ao desenvolvimento de Programas de Reabilitação Psicossocial para jovens e adultos com doença mental.
                                                      Na sua maioria, as organizações filiadas são também elas próprias, associações sem fins lucrativos mas também existem duas entidades públicas que estão representadas através dos respectivos serviços ou unidades de reabilitação.
                                                      Neste sentido, os objectivos da FNERDM estão direccionados para o fortalecimento da rede de associações nacionais que desenvolvem serviços de reabilitação, assim como, a promoção de programas de reabilitação psicossocial, a representação das associadas e a participação em organismos oficiais, comissões e grupos de trabalho, identificando e divulgando os recursos e apoios que promovam o desenvolvimento dos serviços comunitários de saúde mental, com o intuito de reduzir o estigma face às pessoas com experiência de doença mental.
                                                      Deste modo são privilegiadas, todas as estratégias de acção que permitam aproximar as associações através da partilha de informação, recursos e da cooperação entre si pelo que, a FNERDM tem participado activamente em representação das organizações de reabilitação em saúde mental em diversos organismos, tal como o Conselho Nacional de Saúde Mental (onde coordenou a Comissão Especializada sobre Reabilitação Psicossocial), na Comissão Permanente de Acompanhamento do SNRIPD, é membro do Fórum Não-Governamental para a Inclusão (PNAI) e em Conferências, Seminários e Reuniões Técnicas de âmbito nacional de modo a apresentar e a reforçar a importância dos serviços dirigidos às pessoas com doença mental.
                                                      RELATÓRIO LIVRO VERDE – Melhorar a saúde mental da população Rumo ...


                                                      A existência de programas de reabilitação psicossocial integrados e que promovam a
                                                      independência e a participação social das pessoas com doença mental é considerada uma
                                                      prioridade para as entidades de reabilitação em saúde mental.
                                                      No que se refere ao âmbito das estruturas sócio-ocupacionais e residenciais de saúde mental,
                                                      tanto a Lei de Saúde Mental – 36/98 de 24/7 e o DL 35/99 de 5/2, ao definirem uma
                                                      perspectiva comunitária da prestação de serviços como o enquadramento dado através do

                                                      Despacho Conjunto 407/98 de 18/6
                                                      , prevendo a articulação entre o Ministério da Segurança
                                                      Social e o Ministério da Saúde, constituem um relevante quadro legislativo para estes novos
                                                      serviços dirigidos às pessoas com problemas de saúde mental e seus familiares. Contudo, até à
                                                      data, a evolução da implementação das respostas nesta área está longe de colmatar as
                                                      necessidades da população com problemas de saúde mental.
                                                      Neste processo de desenvolvimento, as organizações de reabilitação com base na sua
                                                      experiência identificam ainda muitos desafios concretos que merecem ser analisados no apoio
                                                      prestado às pessoas com problemas de saúde mental, isto é: as perspectivas e filosofias a serem
                                                      adoptadas nos programas de reabilitação psicossocial; questões físicas e funcionamento (espaços
                                                      adequados, acessíveis, articulados); geográficos (concentração nos grandes centros urbanos) e
                                                      de contexto (programas intramuros/programas na comunidade); de formação (adequada às novas
                                                      políticas de saúde mental); legislação e financiamentos e; informação e comunicação (dados,
                                                      combate ao estigma) e; qualidade das respostas.
                                                      Outro relevante desafio para as entidades de reabilitação relaciona-se com a definição ou
                                                      redefinição da sua missão e dos seus objectivos ou finalidades orientadas para a integração e
                                                      participação das pessoas com doença mental de acordo com as orientações mais recentes.
                                                      Actualmente, a OMS (2002), também estabelece que os objectivos da reabilitação psicossocial
                                                      são primordialmente: a emancipação (empowerment) dos utilizadores; a prevenção e combate
                                                      ao estigma e à discriminação; o desenvolvimento das capacidades sociais e a criação de um
                                                      sistema de suporte continuado (a médio e longo prazo). Estas estratégias deverão ser alcançadas
                                                      pela articulação entre os sistemas sociais e os sistemas de saúde.
                                                      Nesta reestruturação, as organizações e os profissionais dos serviços de saúde mental deverão
                                                      também ser apoiados no esforço de formação e transformação da sua visão e atitude profissionais,
                                                      cooperando na construção de processos de participação por parte dos utilizadores
                                                      dos serviços de saúde mental.
                                                      Os profissionais de reabilitação em saúde mental devem promover atitudes, competências e
                                                      oportunidades de liderança junto dos utilizadores. É portanto crucial que as pessoas com
                                                      experiência de doença mental vivam em contextos naturais e disponham de oportunidades
                                                      reais de participar socialmente (em vez dos contextos simulados dos ambientes tradicionais
                                                      da reabilitação em saúde mental).
                                                      A inclusão social é o resultado de um conjunto de pressupostos e valores que implicam que as
                                                      pessoas com problemas de saúde mental tenham acesso aos mesmos contextos habitacionais,
                                                      profissionais e sociais como quaisquer outros cidadãos, tendo por base as condições necessárias
                                                      para as pessoas poderem exercer o direito de escolha e de se relacionarem com pessoas em
                                                      situações diversas para benefício mútuo.
                                                      Os serviços de reabilitação deverão proporcionar um ambiente de


                                                      esperança no futuro e
                                                      de oportunidades integradas e reais conduzidas pelos interesses e necessidades das pessoas
                                                      com doença mental e seus familiares.
                                                      As posições enunciadas para debate neste I Encontro Nacional foram extraídas de relatórios e
                                                      documentos produzidos pela Federação tendo por base uma auscultação por questionário
                                                      sobre necessidades sentidas e propostas para o futuro, junto das associações, e uma reunião de
                                                      associados em 2005 para debater as principais necessidades e preocupações e que compõem o
                                                      relatório da Comissão Especializada “Reabilitação Psicossocial” para o CNSM (2005), e a
                                                      Resposta da FNERDM ao Livro Verde – Melhorar a Saúde Mental da População: Rumo a uma
                                                      estratégia de saúde mental para a União Europeia (FNERDM, 2006)2 e que foram distribuídos
                                                      como documentação de trabalho aos participantes deste grupo de trabalho.
                                                      Neste debate é nossa intenção, em primeiro lugar, avaliar as questões reunidas nos referidos
                                                      documentos e, em segundo, aproveitando a oportunidade de termos neste fórum uma significativa
                                                      representação de dirigentes e profissionais, bem como alguns utentes, das entidades de
                                                      reabilitação associadas à FNERDM, podermos aprofundar as recomendações das associações
                                                      para a criação de serviços dirigidos às pessoas com doença mental na comunidade remetendo
                                                      o resultado desta audiência à actual Comissão Nacional para a Reestruturação dos Serviços de
                                                      Saúde Mental.
                                                      Editado pela última vez por nunomplopes; 20 October 2009, 19:59.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Luís Canas Nunes entrou para o grupo de teatro do Júlio de Matos há pouco tempo, por recomendação do psiquiatra. Reconhece que é uma terapia, mas confessa que levantar-se cedo é uma obrigação de que não gosta. Os ensaios são de manhã e é de manhã que Luís mais gosta de dormir. A "corda" como chama à esquizofrenia que tem, puxa-o para a cama, para um mundo fechado aos outros mas muito aberto a alguns estímulos exteriores. Desde os 17 anos que é assim. Luís tem 53 anos.

                                                        As alucinações são apenas um dos sintomas da doença. Quando está em crise, um doente com esquizofrenia pode ter ideias delirantes, sentir-se perseguido, achar-se cheio de poderes, ouvir vozes e acabar por retrair-se emocionalmente, isolar-se, perder a vontade, a concentração, a capacidade cognitiva.

                                                        A esquizofrenia afecta uma em cada cem pessoas, mas ainda não são conhecidos os genes responsáveis pela doença. Sabe-se apenas que o mundo biológico não é o único culpado. O meio ambiente pode ser determinante.

                                                        Doentes e médicos contam à SIC como é viver com "Fragmentos da Razão".
                                                        Esquizofrenia - SIC Notcias - SAPO Vdeos

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                                                          #29
                                                          Ainda estou muito enredado neste tema, pelo que me custa bastante falar sobre o mesmo. Talvez daqui a algum tempo já tenha mais discernimento para o fazer.

                                                          Desculpa a fraca contribuição Nuno, mas bom tópico.

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                                                            #30
                                                            Essa de dizerem que o ser humano não tinha depressões há 50 anos atrás está boa...

                                                            Uma coisa é não estar diagnosticada como doença, outra é dizer que não existia...

                                                            Provavelmente os médicos nem saberiam o que se passava e devia haver até quem pensasse que a pessoa estava possuída...

                                                            Não é só a ansiedade que pode levar a depressão...viver no campo, bem longe da cidade, também pode ser muito depressivo e desgastante psicologicamente.

                                                            Melhor forma de tratar desta doença? Sinceramente não sei. Acho que o melhor apoio para essas pessoas é terem tratamento médico. Mas não só! É errado fecharem-se em casa...há que viver.

                                                            O que nós podemos fazer para melhorar? Proporcionar a essas pessas bons momentos. Momentos alegres, divertidos, em que sintam que têm amigos e que eles são uma boa companhia. Claro que há doenças e doenças. Mas na generalidade será assim.

                                                            Penso que a medicina que mais tem que avançar é a mental. Suponhamos um caso utópico: Quando todas as doenças relacionadas com o nosso físico tiverem curadas (será que isso vai acontecer? as farmaceuticas vão deixar?) ainda vai haver um longo caminho para as doenças mentais estarem completamente curadas. Elas são permanentemente subvalorizadas, e são das mais perigosas para a saúde pública. Tem de haver um sistema público que auxilie estas pessoas de forma efectiva. Não o nosso sistema que tem meses de espera para uma consulta de psiquiatria.

                                                            Comentário

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