A candidatura ibérica ao Mundial de 2018 ou 2022 foi apresentada na manhã desta terça-feira em Zurique ao presidente da FIFA, Joseph Blatter, pelos presidentes das federações portuguesa e espanhola, Gilberto Madail e Angel Villar, e pelos respectivos secretários de Estado do Desporto, Laurentino Dias e Jaime Lissavetsky.
«Dois povos, um só objectivo», é o lema da carta entregue ao líder do organismo que rege o futebol mundial, na qual se destaca que Espanha e Portugal são dois países que partilham uma fronteira territorial, mas não conhecem fronteiras no seu quotidiano. «Dois países que possuem uma só história, a da Península Ibérica, onde se agregaram diferentes povos provenientes de horizontes geográficos, culturais e religiosos distintos. Dois povos que partilham e partilharam o mesmo destino, a mesma fé no futuro, o mesmo desejo de progresso numa terra bonita, dura e rica que formou o carácter do 'homo ibericus'», vinca a missiva.
Garantindo que a intenção é proporcionar «o melhor e mais alegre Campeonato do Mundo alguma vez realizado», a carta salienta ainda o gosto pelo «puro futebol, o deporto-rei de hispânicos e lusos, sejam homens ou mulheres». «Sabemos que não é fácil, mas temos a certeza de que unidos somos mais fortes e que podemos levar esta grandiosa competição da FIFA a um nível organizativo e de êxito jamais alcançados», reforça-se.
A candidatura ibérica é uma das 11 aceites pela FIFA, juntamente com a proposta também conjunta de Holanda e Bélgica, Austrália, Coreia do Sul, Estados Unidos, Indonésia, Inglaterra, Japão, México, Qatar e Rússia. Os cadernos de encargos das respectivas candidaturas terão de ser entregues até Maio, a fim de serem analisados pela FIFA, que em Dezembro anunciará os países organizadores tanto do Mundial de 2018 como do de 2022.
Fonte: A Bola
«Dois povos, um só objectivo», é o lema da carta entregue ao líder do organismo que rege o futebol mundial, na qual se destaca que Espanha e Portugal são dois países que partilham uma fronteira territorial, mas não conhecem fronteiras no seu quotidiano. «Dois países que possuem uma só história, a da Península Ibérica, onde se agregaram diferentes povos provenientes de horizontes geográficos, culturais e religiosos distintos. Dois povos que partilham e partilharam o mesmo destino, a mesma fé no futuro, o mesmo desejo de progresso numa terra bonita, dura e rica que formou o carácter do 'homo ibericus'», vinca a missiva.
Garantindo que a intenção é proporcionar «o melhor e mais alegre Campeonato do Mundo alguma vez realizado», a carta salienta ainda o gosto pelo «puro futebol, o deporto-rei de hispânicos e lusos, sejam homens ou mulheres». «Sabemos que não é fácil, mas temos a certeza de que unidos somos mais fortes e que podemos levar esta grandiosa competição da FIFA a um nível organizativo e de êxito jamais alcançados», reforça-se.
A candidatura ibérica é uma das 11 aceites pela FIFA, juntamente com a proposta também conjunta de Holanda e Bélgica, Austrália, Coreia do Sul, Estados Unidos, Indonésia, Inglaterra, Japão, México, Qatar e Rússia. Os cadernos de encargos das respectivas candidaturas terão de ser entregues até Maio, a fim de serem analisados pela FIFA, que em Dezembro anunciará os países organizadores tanto do Mundial de 2018 como do de 2022.
Fonte: A Bola
José Luís Arnaut defendeu esta terça-feira a integração de mais estádios portugueses na candidatura ibérica à organização da fase final do Mundial2018/22 de futebol e considerou que a existência de apenas três recintos nacionais diminui o nosso país.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Comissão do Desporto e da Juventude do Conselho da Europa disse que não deseja ver Portugal "diminuído a três estádios" (Luz, Alvalade e Dragão) e sublinhou que não há na candidatura conjunta "um princípio de igualdade".
"Ou é um candidatura conjunta ou não é. Sendo conjunta, como eu desejo que seja e como todos nós desejamos, Portugal, sendo um estádio soberano, deve ser um parceiro e mantermos a nossa posição. Não percebo por que é que Portugal tem de ficar apenas com três estádios seleccionados, cabendo-lhe apenas alguma vintena de jogos. limitativo, tanto mais que limitar a três estádios é limitar uma candidatura não de Portugal, mas de Lisboa e Porto", acentuou.
Arnaut, ministro com a tutela do desporto na fase final do Euro'2004 em Portugal, que recordou ter sido "o melhor de sempre", salientou que o nosso país comparticipa "com 40 por cento nas despesas", esperando a existência da "correspondente contrapartida".
Defendendo uma candidatura "séria" e "bem estruturada", José Luís Arnaut disse que não espera que o processo de intenções ibérico, apresentado na FIFA esta terça-feira, "se restrinja a uma candidatura de Espanha mais Lisboa e Porto", para que não seja "um campeonato de Espanha, a que estão associadas duas cidades, Lisboa e Porto".
"Penso que nós temos provas dadas no Euro'2004, que foi o melhor Euro desde sempre, e que todas as regiões do país, quer em Braga, quer em Faro, quer noutras regiões, responderam e souberam estar à altura. Temos infra-estruturas e estamos preparados, com a nossa capacidade de organização e a segurança que nós conseguimos dar, que é muito importante. Nesta matéria, não estamos a aprender como a Espanha está, seguramente. E trazemos a esta candidatura as nossas credencias e essa é uma mais valia que nós não devemos descurar", frisou.
Por isso, Arnaut defendeu a possibilidade de a candidatura "implicar mais estádios e mais jogos", na sequência das declarações de Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, que admitiu integrar o Estádio de Braga e o Estádio Intermunicipal Faro/Loulé, no Algarve.
"Obviamente que será uma candidatura mais equitativa e mais ibérica se assim se pode dizer e vem corresponder àquilo que eu acho que é o princípio da igualdade que tem de estar presente nesta organização", notou.
Fonte: Record
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Comissão do Desporto e da Juventude do Conselho da Europa disse que não deseja ver Portugal "diminuído a três estádios" (Luz, Alvalade e Dragão) e sublinhou que não há na candidatura conjunta "um princípio de igualdade".
"Ou é um candidatura conjunta ou não é. Sendo conjunta, como eu desejo que seja e como todos nós desejamos, Portugal, sendo um estádio soberano, deve ser um parceiro e mantermos a nossa posição. Não percebo por que é que Portugal tem de ficar apenas com três estádios seleccionados, cabendo-lhe apenas alguma vintena de jogos. limitativo, tanto mais que limitar a três estádios é limitar uma candidatura não de Portugal, mas de Lisboa e Porto", acentuou.
Arnaut, ministro com a tutela do desporto na fase final do Euro'2004 em Portugal, que recordou ter sido "o melhor de sempre", salientou que o nosso país comparticipa "com 40 por cento nas despesas", esperando a existência da "correspondente contrapartida".
Defendendo uma candidatura "séria" e "bem estruturada", José Luís Arnaut disse que não espera que o processo de intenções ibérico, apresentado na FIFA esta terça-feira, "se restrinja a uma candidatura de Espanha mais Lisboa e Porto", para que não seja "um campeonato de Espanha, a que estão associadas duas cidades, Lisboa e Porto".
"Penso que nós temos provas dadas no Euro'2004, que foi o melhor Euro desde sempre, e que todas as regiões do país, quer em Braga, quer em Faro, quer noutras regiões, responderam e souberam estar à altura. Temos infra-estruturas e estamos preparados, com a nossa capacidade de organização e a segurança que nós conseguimos dar, que é muito importante. Nesta matéria, não estamos a aprender como a Espanha está, seguramente. E trazemos a esta candidatura as nossas credencias e essa é uma mais valia que nós não devemos descurar", frisou.
Por isso, Arnaut defendeu a possibilidade de a candidatura "implicar mais estádios e mais jogos", na sequência das declarações de Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, que admitiu integrar o Estádio de Braga e o Estádio Intermunicipal Faro/Loulé, no Algarve.
"Obviamente que será uma candidatura mais equitativa e mais ibérica se assim se pode dizer e vem corresponder àquilo que eu acho que é o princípio da igualdade que tem de estar presente nesta organização", notou.
Fonte: Record
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