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China e as enormes disparidades entre ricos e pobres - Agora no Canal História.

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    [Economia] China e as enormes disparidades entre ricos e pobres - Agora no Canal História.

    Vejam agora no Canal História as enormes disparidades entre ricos e pobres na China e perguntem-se como é que alguém de bom senso pode seguir aquele modelo...

    #2
    Eu vi.. Acho que a população que vive nas zonas rurais, não tem grande poder de revolta.. Assume que a vida já é assim e pronto.. Conforma-se.. As que vivem na cidade, estão a melhorar o nível de vida e apoiam...

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      #3
      Há muitos anos, eram tão pobres que até morriam de fome.

      Depois lá veio o Camarada Mao e conseguiu colocar uma malga de arroz à mesa de cada Chinês.

      Agora, há uma alargada poderosa classe Alta, uma numerosa classe Média e a habitual classe baixa, os pobres.

      Portanto, é uma questão de perspectiva.

      Nota: Não vi no Canal História mas no filme Kung-Fu Panda.




      There is no secret recipe.

      (moral da história)

      Comentário


        #4
        (Embora ninguém me vá ouvir aí vai)
        “Tá-se bem” quando o mal é dos outros. É sempre assim quando o infortúnio não nos atinge. Azar o deles.
        Talvez por isso a nossa sociedade esteja a ficar cada vez mais desumanizada. Talvez por isso um tópico magnífico como este tenha tão pouca adesão. Sempre é mais fácil virar as costas ou ignorar os problemas dos outros. Também eu o faço muitas vezes. Afinal, a nossa vida tem tantas amarguras para quê perdermo-nos com assuntos destes. Como diz o outro, “tristezas não pagam dívidas”. Então para quê nos chatearmos? Talvez, quem sabe, para que um dia também não nos aconteça o mesmo. Ou tão-somente como prova de solidariedade para podermos dormir mais descansados.

        Os chineses têm uma capacidade de sofrimento acima da nossa pois sempre assim foram habituados… a aguentar calados. Faz-me lembrar o que por aqui se passava em época de ditadura onde o “pão e vinho sobre a mesa, fica bem concerteza”. Era a ideia de que a humildade de bens materiais era uma virtude. Mas se uns já se esqueceram outros nem sabem o que isso era, por esse motivo não conseguem dar valor ao que têm nem compreendem aquilo pelo qual outros estão a passar.

        Um país como a China que tem cerca do dobro da população de um continente como a Europa, representa algo de muito importante para toda a humanidade. Onde existir nem que seja sequer um ser humano a ser maltratado, isso deverá merecer toda a nossa atenção. Estas centenas de milhões de pessoas a viver no limiar da pobreza lutando pela sua sobrevivência deixa-me preocupado. Ainda ontem eu estava a comprar a árvore de natal e enfeites reparava nas etiquetas “Made in China”, pensando: “Nós aqui a comprarmos os nossos luxos feitos pelas mãos de quem tem de comer “o pão que o diabo amassou”.
        Se por um lado é bom que o façamos, pois estamos a dar emprego àquela gente para que possa ter o que comer, por outro repudia-me a forma como a classe burguesa em crescimento explora o seu próprio povo que pouco proveito irá retirar daquele meu gesto.

        Coloquei ontem a árvore que ficou magnífica (faço-o para entrar no espírito natalício que é algo de muito bonito) mas senti-me num misto de alegria e tristeza por restar de certa forma a fomentar a mão-de-obra escrava.
        A china irá sofrer uma enorme revolução social, política e cultural. A seu tempo esta “panela de pressão” irá explodir e a mudança ocorrerá como acontece com a generalidade das ditaduras.

        Vivemos num mundo de contrastes onde a fome e a fartura nos arrepiam, não só atendendo ao que se passa na China, como também ao modo de vida de todos os outros países. Ultimamente temos visto de forma recorrente inúmeras manifestações que utilizam o derramamento dos seus produtos alimentares na via pública como forma de protesto. A exemplo disso, ainda há bem pouco tempo os produtores de leite belgas derramaram 3 milhões de litros de leite para o chão como forma de protesto contra as políticas para o sector emanadas pela EU.
        Estes fenómenos deixam-me a pensar se esse protesto não poderia ser feito mas aproveitando e doando os produtos para quem morre à fome por falta de sustento?

        O mundo actual é um orbe de grosseiros desequilíbrios. Temos uma pequena parte onde vivem cidadãos que comem demais e gastam fortunas em tratamentos para diminuírem o seu excesso de peso. Pessoas que sofrem e morrem derivado às inúmeras doenças relacionadas com o excesso de peso. Depois, do outro lado da balança temos uma maioria que passa fome por falta de comida. Um mundo onde grassa a doença e a morte fruto da subnutrição originária da fome. Não é possível virarmos a cara a este fenómeno que representa a maior vergonha da humanidade. Há quem diga que é assim o nosso mundo e é desta forma que teremos de viver nele. Talvez esta seja a maneira mais fácil de encarar o problema: virando-lhe as costas.

        Eu não consigo pensar que esta situação é o normal: a situação do salve-se quem puder. Ainda ontem num centro comercial olhava para pessoas desmesuradamente gordas a comerem de forma exagerada enquanto na televisão passava uma reportagem de crianças esqueléticas de mão estendida e a chorarem com fome. Os seus olhares imploravam misericórdia e perdão por terem nascido. Perguntavam-nos “Porquê?”. E ninguém ali tinha ou queria dar respostas.

        Sabendo que a igualdade é uma utopia que jamais se alcançará, aguardo a chegada do dia em que a humanidade possa andar de cabeça erguida por finalmente ter sabido encontrar uma solução para matar a fome dos seus pobres em vez de matar os seus pobres à fome. Este contraste exagerado e até ridículo entre os obesos e os subnutridos deveria ser levado mais a sério. De um lado morre-se por excesso de comida, enquanto do outro se morre por falta dela. De um lado temos fartura e do outro escravatura.
        Um mundo de contrastes: assim é o nosso mundo.
        Um mundo sem vergonha. Um mundo que me envergonha.
        Mas “tá-se bem” quando o mal é dos outros.

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          #5
          Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
          Vejam agora no Canal História as enormes disparidades entre ricos e pobres na China e perguntem-se como é que alguém de bom senso pode seguir aquele modelo...
          Mas a China já é um país desenvolvido? Bolas... Então gostaria de ver a mesma análise do Canal História em relação à Índia...

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por z0rg Ver Post
            Mas a China já é um país desenvolvido? Bolas... Então gostaria de ver a mesma análise do Canal História em relação à Índia...
            Tem sido tida como um paradigma da economia e do empreendedorismo...

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              #7
              Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
              Tem sido tida como um paradigma da economia e do empreendedorismo...

              China:

              Índice de Desenvolvimento Humano:

              Posição: 92º
              Pontuação: 0.772

              PIB per capita:

              3259 dólares


              Índia:

              Índice de Desenvolvimento Humano:

              Posição: 134
              Pontuação: 0.612

              PIB per capita:

              1017 dólares


              Se o "modelo chinês" não presta, então o que dizer do modelo ocidental praticado na Índia? Olhando aos dados acima, está mais que falido...
              Eu sempre pensei que o modelo económico chinês é mais ocidental que outra coisa qualquer, mas enfim...

              O Canal História não é nenhum Oráculo... Eu já lá vi coisas esquisitas como um fim da guerra do vietname tirado de um universo alternativo, e Hitler ao lado Blair, Olof Palme e Fidel Castro, porque segundo quem tinha feito o documentário, "eram todos socialistas"...
              Lá por o Canal NãoSeiQuê dizer que é assim, não quer dizer que seja.

              É preciso ter cuidado, porque anda muita "loucura" no ar hoje em dia...

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                Tem sido tida como um paradigma da economia e do empreendedorismo...
                Nesta questão de desenvolvimento económico (poder de compra de materiais não indespensáveis ao uso diário, vulgo comodidades) e a respectiva evolução de pensamento social, que neste caso concreto ainda diverge mais da Ocidental devido a inúmeras questões como seja a religiosa, filosófica, geográfica, politica não é compatível ou mesmo honesto colocar comparações directas entre países ou juízos de ordem politica ou social, pois de facto está-se a emperrar o desenvolvimento desse ou desses países.

                Uma pequena comparação directa?, talvez a revolução industrial Ocidental onde se utilizou mão-de-obra infantil em número avassalador, condições de trabalho horriveis do proletariado urbano, exploração abusiva dos mercados onde exista a matéria-prima vulgo colónias imperiais, desastres ambientais provocados pela dita, entre tantos outros problemas criados.

                Como acima já foi escrito é uma mera questão de perspectiva que actualmente se coloca a todos aqueles que querem de facto arrancar com a sua revolução industrial e aqueles que a já fizeram e não querem colocar em risco as suas conquistas e beneficios.

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                  #9
                  Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                  Nesta questão de desenvolvimento económico (poder de compra de materiais não indespensáveis ao uso diário, vulgo comodidades) e a respectiva evolução de pensamento social, que neste caso concreto ainda diverge mais da Ocidental devido a inúmeras questões como seja a religiosa, filosófica, geográfica, politica não é compatível ou mesmo honesto colocar comparações directas entre países ou juízos de ordem politica ou social, pois de facto está-se a emperrar o desenvolvimento desse ou desses países.

                  Uma pequena comparação directa?, talvez a revolução industrial Ocidental onde se utilizou mão-de-obra infantil em número avassalador, condições de trabalho horriveis do proletariado urbano, exploração abusiva dos mercados onde exista a matéria-prima vulgo colónias imperiais, desastres ambientais provocados pela dita, entre tantos outros problemas criados.

                  Como acima já foi escrito é uma mera questão de perspectiva que actualmente se coloca a todos aqueles que querem de facto arrancar com a sua revolução industrial e aqueles que a já fizeram e não querem colocar em risco as suas conquistas e beneficios.
                  Exactamente. O meu comentário foi no sentido de já termos visto aqui a defesa do modelo chinês como sendo tendencialmente o modelo a seguir, não obstante essas especificidades e a opinião ocidental de todo o tipo de atropelos laborais e humanos, cometidos nas China, que todos os dias aparecem divulgados por essa net fora...

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                    Exactamente. O meu comentário foi no sentido de já termos visto aqui a defesa do modelo chinês como sendo tendencialmente o modelo a seguir, não obstante essas especificidades e a opinião ocidental de todo o tipo de atropelos laborais e humanos, cometidos nas China, que todos os dias aparecem divulgados por essa net fora...
                    Defendido pode ser (!), mas é impraticável a Ocidente na escala Chinesa, pela simples razão que acima referi, já ultrapassámos a barreira tecnológica de arranque industrial, agora colhe-se em larga escala mesmo com falhas no sistema reconhecidas os dividendos, as ditas comodidades.

                    A referência dos atropelos laborais e humanos já feitos a Ocidente e um pouco por todo o planeta no século XIX e inicio do século XX com o arranque industrial da Europa.

                    A questão actual, é mesmo de ocupação de mercado internacional e competitividade, coisa reservada há pouco tempo somente às economias e mercados ditos tradicionais.

                    Comentário


                      #11
                      Relacionado com o tema PeLeve, e demonstrativo de um estágio de desenvolvimento que a Europa já sofreu durante a sua revolução industrial, talvez ainda mais brutal, basta observar as figuras da época e o estudo histórico com os seus respectivos dados de diversas áreas.

                      China e a sua receita milagrosa e concorrencial do baixo custo... ( 1 2)
                      PeLeve

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                        #12
                        Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                        Tem sido tida como um paradigma da economia e do empreendedorismo...
                        De facto era muito preferível como estava a China nos anos 50 e 60 e as suas maravilhosas taxas de desenvolvimento humano principalmente a nível da esperança média de vida e taxas de mortalidade infantil.... para não falar dos milhões que morriam à fome.... Claro que nesses tempos eram todos iguais e não haviam ricos.... que saudades!!!

                        Era a verdadeira China Igualitária Justa e Democrática.

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