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Que futuro para as farmácias?

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    Saúde Que futuro para as farmácias?

    As farmácias de "esquina", aquelas onde podíamos recorrer a altas horas da noite, fosse para um conselho, medicamento urgente ou simples caixa de preservativos...será que tem os dias contados?
    Cada vez se fala mais na suposta concorrência injusta das farmácias hospitalares, que vendem mais barato... Ao ponto da bastonária da Ordem ter vindo a terreiro recentemente levantar algumas suspeitas sobre a qualidade dos medicamentos fornecidos pelas farmácias dos hospitais.
    E os utentes não beneficiam com os preços mais baixos e da comodidade de poder comprar os medicamentos no mesmo local onde foram vistos pelo médico, em vez de andarem ainda à procura da farmácia mais próxima do hospital?
    Há ainda a crescente procura de compra de medicamentos pela net, com os riscos para a saúde que daí podem advir...
    E não deviam já as farmácias ver uma regulamentação nova, que melhorasse a qualidade dos serviços que prestam, sem que pudessem ser criadas por qualquer um sem conhecimentos mas com dinheiro, ou passarem de pais para filhos, que nada percebem e "obrigam" farmacêuticos, profissionais devidamente formados, a regras e procedimentos que são, mtas vezes lesivos para o profissional e mesmo para o utente?

    P.S. Não és só tu que fazes perguntas, ó Blade!!:-)

    #2
    O futuro das Farmácias será menos risonho do que era até hoje.

    Um negócio altamente regulamentado, com um nº de consumidores garantido à partida e com margens de fazer corar de inveja qualquer Gestor de uma vulgar Empresa.

    E com os apoios inerentes à actividade. Dinheiro sempre garantido via acordos da ANF e Banca...

    Facturas ao SNS sempre recebidas a tempo e horas.

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      #3
      No que toca às farmácias hopitalares, estou descansado. Foram e são um fiasco. Basta ver as condições para "abrir" uma, desde a rotatividade de propriedade de 4 em 4 anos, passando pelas percentagens que se têm que dar ao Estado, até ao facto de terem que estar farmacêuticos 24 sobre 24h por dia à disposição, o que obriga a despesas gigantes. Não compensa. E para ajudar à festa, qualquer Hospital tem "à porta" uma Farmácia.

      No que toca à regulamentação concordo perfeitamente. Não é por acaso que, desde a liberalização (que não foi total, felizmente) que vários grupos de inv€stidores andam a comprar farmácias como quem compra pães... Não há-de faltar muito para ser como por exemplo na Noruega, em que 9o% das Farmacias pertencem a grandes grupos financeiros, monopolizando (aí sim, o verdadeiro monopólio) o mercado de medicamentos e serviços adjacentes. É pena que as pessoas não percebam isso, e que tenham o preconceito de que "Quem tem Farmacia é rico", e adoptem uma mentalidade de "Se eu não €stou bem, "eles" também não podem estar". Enfim.

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        #4
        Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post
        ...à partida e com margens de fazer corar de inveja qualquer Gestor de uma vulgar Empresa.


        Facturas ao SNS sempre recebidas a tempo e horas.

        De que margens estás a falar? De quanto é que achas que são as margens já agora?

        Facturas sempre a tempo e horas? Andam geralmente com 2 meses de atraso, e acredita que muitas vezes é preciso fazer ginástica à espera desse dinheiro empatado.

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          #5
          O problema é o de haver ou não livre concorrência, entre outros factores de um mercado aberto.

          A mim preocupa-me que o SNS (os nossos impostos) e os Doentes paguem bastante porque as margens dos medicamentos são garantidas às Farmácias, dentro e fora da lei.

          Porque gajos a enriquecer a trabalhar, que venham muitos. Desde que não seja à custa dos meus impostos...

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post
            ...A mim preocupa-me que o SNS (os nossos impostos) e os Doentes paguem bastante porque as margens dos medicamentos são garantidas às Farmácias, dentro e fora da lei.
            ...
            Estás a confundir 2 coisas diferentes e que não estão directamente relacionadas. O facto de as comparticipações serem maiores ou menores, nada têm a ver com as Farmácias, pois o lucro (em %) neste momento é o mesmo, seja a comparticipação de 5 ou de 90%. Isso é uma "guerra" que tem que ser feita entre o Estado e os Laboratórios e Farmacêuticas, e não com as Farmácias.
            Um laboratório estabelece um preço "x" no medicamento Y. Evidentemente que a farmácia tem que ter a sua % na venda do medicamento (penso que ng hj em dia trabalhe de graça), e o Estado se quiser comparticipar e lutar por um preço mais baixo de modo a privilegiar o beneficiário tem que "falar" com o laboratorio/farmaceutica, e não com a farmácia, pois esta já tem o tecto máximo e mínimo de lucro definido previamente. Quem tem a grande fatia é mesmo o laboratório/farmaceutica.
            Mas é mais fácil culpar as Farmácias e os Farmacêuticos...


            P.S.: A maior % de lucro de uma farmácia normalmente é na Dermocosmética, e ronda os 20%. Nota que disse a MAIOR % de lucro. Não é uma % de lucro aceitável? Nos medicamentos vai desde os 5 aos 12% sensivelmente, mais coisa menos coisa. Não é uma margem de lucro aceitável?
            E não vou sequer tocar na carga fiscal que uma Farmácia tem... mas pronto.

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              #7
              Não estou a confundir rigorosamente nada. Aliás, fui muito claro na minha escrita.

              E posso estar 3 anos desactualizado em relação à essência do negócio, mas até aí tenho uma certeza de 100%. Contudo não creio que a questão substantiva tenha sido alterada.

              Há inclusive um tópico (não aberto por mim) na altura, onde descrevo com bastante pormenor qual era o negócio.

              É incrível ver que até hoje a única pessoa que abordou em público com precisão as margens dos medicamentos não genéricos, o tenha feito a propósito das farmácias hospitalares.

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                #8
                As farmácias são o próximo alvo dos grandes grupos de distribuição.

                Nada melhor que comprar as farmácias existentes nas áreas envolventes aos centros comerciais e hipermercados e assim controlar o mercado.

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                  #9
                  Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                  As farmácias são o próximo alvo dos grandes grupos de distribuição.
                  As intenções do Engº Belmiro são muito pessoais. Como a mulher dele é farmacêutica pensa que está dentro do negócio, mas não está.

                  As grandes redes de distribuição para farmácias já estão constituídas em Portugal, com algumas multinacionais de grande porte.

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                    #10
                    O futuro das farmácias depende do que ser quer delas:
                    -Se se pretende que sejam um mero local onde se vai levantar os medicamentos ao mais baixo preço possível
                    - Ou se se pretende que sejam um conjunto de serviços associados ao medicamento á saúde, uma central de proximidade, de serviços á comunidade como é actualmente.

                    As farmácias portuguesas são referenciais na qualidade e quantidade de serviços que prestam á comunidade que servem, são um local de aconselhamento, de ajuda, por parte de técnicos devidamente habilitados para o efeito. Mas isto tem um custo, o preço deste tipo de serviço está incluído nas margens da farmácia.

                    Um modelo low cost para um estabelecimento exclusivamente de entrega de medicamentos, evidentemente não pode ter o mesmo serviço, a mesma qualidade de atendimento, e os mesmos preços das farmácias tradicionais.

                    Pessoalmente acho que algumas farmácias vão passar a modelo low cost (inclusivamente acho que algumas se dedicarão á venda exclusiva de genéricos), enquanto outras manterão o modelo actual. O mercado vai-se bipartir, adaptar, e é o consumidor que decidirá a qual dos dois modelos pretende usar em determinado momento.

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                      #11
                      custa me um bocado ter pena de um tipo de estabelecimento que goza de regras de protecção que pelo menos na minha cabeça nunca entrou.

                      Comentário


                        #12
                        Eu conheço quem esteja bem abastado (a definição de rico muda de pessoa para pessoa e eu não a gosto de empregar em vão) à custa das 2 farmácias viva uma grande vida sem ter qualquer tipo de estudos.

                        Ok deve trabalhado muito quando era novo para aqui à 30/35 anos ter aberto a 1ª farmácia mas não deixam de ser ridículas muitas das suas conversas.

                        Resumidamente ele "come" as reformas dos velhinhos todos lá da zona e ainda se queixa que o estado lhe leva tudo

                        Mas claro que depois teve/tem na sua frota os típicos carros de novo rico, cada um na sua época claro.

                        Anos 90 teve vários Mercs, em 2002 comprou o na altura novinho CLK 240 auto (V6 de 2.7 litros NA com 163cv se não estou em erro) e actualmente virou-se para os BMW's.

                        Quem anda actualmente nesse tal CLK é a mulher, mas ele queria trocá-lo.

                        Acho que lhe dão uns €15mil por uma carro que em 2002 lhes custou uns €70mil mas isso disso logo eu que era normal pois um V6 otto auto em PT é díficil de vender.


                        Sei de outro dono de farmácias que tem também uma boa frota. Segundo já vi em fotos, VW Phaeton (não sei a motorização), Jag XJ 3.0 V6 recente, RR Sport 4.2 superchaged, AM V8 Vantage e








                        um Clio III

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                          #13
                          Assim a dizer ideias à toa. O Belmiro pagou a campanha ao Sócrates, este retribui com a venda de medicamente sem receita médica. Acho que os resultados agradaram ao Belmiro.

                          Mas por acaso, conheço um grupo de amigos do meu tio que estão a comprar várias farmácias. Não sei é quantas que eu não pergunto.


                          Agora, ambas as situações de liberalização e protecção têm vantagens e desvantagens. É só saber o que querem.

                          Não quero é o sistema inglês, especialmente os preços

                          Edit: Ó clio, por acaso conheço os ex-donos da farmácia da praça giraldo. Não me parece é que sejam a esses que te estavas a referir. Pelo menos os carros não eram esses
                          Editado pela última vez por Kopien; 03 November 2009, 14:48.

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                            #14
                            Originalmente Colocado por ClioIIIRS Ver Post
                            Eu conheço quem esteja bem abastado (a definição de rico muda de pessoa para pessoa e eu não a gosto de empregar em vão) à custa das 2 farmácias viva uma grande vida sem ter qualquer tipo de estudos.

                            ...
                            Mas é precisamente disso que estamos aqui a falar.

                            O retorno financeiro proporcionado por uma Farmácia em Portugal é absolutamente escandaloso.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Foliv Ver Post
                              O futuro das farmácias depende do que ser quer delas:
                              -Se se pretende que sejam um mero local onde se vai levantar os medicamentos ao mais baixo preço possível
                              - Ou se se pretende que sejam um conjunto de serviços associados ao medicamento á saúde, uma central de proximidade, de serviços á comunidade como é actualmente.

                              As farmácias portuguesas são referenciais na qualidade e quantidade de serviços que prestam á comunidade que servem, são um local de aconselhamento, de ajuda, por parte de técnicos devidamente habilitados para o efeito. Mas isto tem um custo, o preço deste tipo de serviço está incluído nas margens da farmácia.

                              Um modelo low cost para um estabelecimento exclusivamente de entrega de medicamentos, evidentemente não pode ter o mesmo serviço, a mesma qualidade de atendimento, e os mesmos preços das farmácias tradicionais.

                              Pessoalmente acho que algumas farmácias vão passar a modelo low cost (inclusivamente acho que algumas se dedicarão á venda exclusiva de genéricos), enquanto outras manterão o modelo actual. O mercado vai-se bipartir, adaptar, e é o consumidor que decidirá a qual dos dois modelos pretende usar em determinado momento.

                              O que não pode acontecer é o modelo por em causa a saúde das pessoas.
                              Não pode acontecer comprar medicamentos numa "farmácia" de hipermercado e depois quando de pede uma informação sobre o medicamento, a resposta seja "Vá lá fora a uma farmácia e pergunte".

                              Tem de haver uma regulamentação forte na atribuição das licenças das farmácias, assim como do seu modo de funcionamento, para evitar situações destas.

                              A quem souber, quais as obrigações das farmácias de centro comercial em relação ás escalas de serviço?

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                                #16
                                Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post
                                Mas é precisamente disso que estamos aqui a falar.

                                O retorno financeiro proporcionado por uma Farmácia em Portugal é absolutamente escandaloso.
                                Eu nem preciso de falar nisso pois acho que quase toda a gente o sabe.

                                O engraçado é que ainda se queixa do estado

                                Nasceu com o rabinho virado para a lua e é assim que agradece

                                Originalmente Colocado por Kopien Ver Post
                                Edit: Ó clio, por acaso conheço os ex-donos da farmácia da praça giraldo. Não me parece é que sejam a esses que te estavas a referir. Pelo menos os carros não eram esses
                                Ele mora em Évora mas as farmácias são no Alvito e numa terra lá ao pé. Só nesta frase já o denunciei

                                O outro dono de farmácias que falo nem é do alentejo, mas é vizinho de um primo meu e eu sei bem os carros que ele tem. Aliás sei uma parte porque acho que tem mais.
                                Editado pela última vez por ClioIIIRS; 03 November 2009, 14:59.

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                                  #17
                                  Originalmente Colocado por CarlosL Ver Post
                                  Mas é precisamente disso que estamos aqui a falar.

                                  O retorno financeiro proporcionado por uma Farmácia em Portugal é absolutamente escandaloso.

                                  Aqui está a mentalidade de que eu estava a falar. Diz-me lá então quantas Farmácias é que têm um retorno escandaloso em Portugal.

                                  Falam do que não sabem, e generalizam pondo tudo no mesmo saco.

                                  Também vou generalizar: é incrivel e escandaloso o retorno nos economistas, advogados, médicos, engenheiros, mecânicos, empresários,etc em Portugal.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                    O que não pode acontecer é o modelo por em causa a saúde das pessoas.
                                    Não pode acontecer comprar medicamentos numa "farmácia" de hipermercado e depois quando de pede uma informação sobre o medicamento, a resposta seja "Vá lá fora a uma farmácia e pergunte".

                                    Tem de haver uma regulamentação forte na atribuição das licenças das farmácias, assim como do seu modo de funcionamento, para evitar situações destas.

                                    A quem souber, quais as obrigações das farmácias de centro comercial em relação ás escalas de serviço?
                                    Estás a falar de Parafarmácias e não de Farmácias,certo? Não têm obrigações especiais nenhumas em relação às escalas de serviço, têm exactamente o mesmo de uma Zara ou Macdonald's.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Salvad0r Ver Post
                                      Estás a falar de Parafarmácias e não de Farmácias,certo? Não têm obrigações especiais nenhumas em relação às escalas de serviço, têm exactamente o mesmo de uma Zara ou Macdonald's.
                                      Não, estou a falar de farmácias dos hipermercados, ou essas são consideradas parafarmacias e não farmácias?

                                      Não vendem os mesmos medicamentos que as restantes farmácias?

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                        Não, estou a falar de farmácias dos hipermercados, ou essas são consideradas parafarmacias e não farmácias?

                                        Não vendem os mesmos medicamentos que as restantes farmácias?
                                        Nos continentes e afins só se realiza venda de medicamente sem receita médica. Parafarmácias então.

                                        Ultimamente é que vários farmácias passaram para dentro do centro comercial e a essas deveriam aplicar-se as normas das farmácias de "rua". Não sei se o centro comercial ficaria aberto apenas para uma farmácia de serviço. Parece pouco plausível o dolce vita, por exemplo, aberto apenas para uma só farmácia.

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                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                          Não, estou a falar de farmácias dos hipermercados, ou essas são consideradas parafarmacias e não farmácias?

                                          Não vendem os mesmos medicamentos que as restantes farmácias?
                                          Não. As "farmácias" dentro dos hipermercados são Parafarmácias, que só podem vender MNSRM (Medicamentos nao sujeitos a receita médica), e a pessoa que aconselha um ou outro medicamento pode (e na maior parte dos casos não tem) não ter nenhuma formação adequada para saber sequer do que está a falar.

                                          Quem não está dentro da área pode não perceber isto, mas há perigos reais nisto, como por exemplo a associação de certos e determinados MNSRM com patologias do doente que podem levar à morte e que o funcionário da parafarmacia não soube identificar (e nem tem obrigação para isso, a nao ser que seja técnico de farmácia ou farmacêutico).

                                          Comentário


                                            #22
                                            O negócios das farmácias em portugal é muito regulado, tem fortes barreiras à entrada, a abertura de novos estabelecimentos é controlada por um sistema de licenças, têm margens comerciais fixadas administrativamente para todo o sector, enfim, trata-se de um sector carregado de ineficiências de mercado. Como é usual, quem paga os custos da ineficiência são os clientes.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Salvad0r Ver Post
                                              Aqui está a mentalidade de que eu estava a falar. Diz-me lá então quantas Farmácias é que têm um retorno escandaloso em Portugal.
                                              as 5 que conheço de perto, e as cinco em zonas bem diferentes, desde centro de lisboa, suburbios de lisboa e zona mais rural a 60km de lisboa. E n é só o retorno é mesmo é as garantias dadas

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Kopien Ver Post
                                                Nos continentes e afins só se realiza venda de medicamente sem receita médica. Parafarmácias então.

                                                Ultimamente é que vários farmácias passaram para dentro do centro comercial e a essas deveriam aplicar-se as normas das farmácias de "rua". Não sei se o centro comercial ficaria aberto apenas para uma farmácia de serviço. Parece pouco plausível o dolce vita, por exemplo, aberto apenas para uma só farmácia.

                                                Quando existe uma Farmácia dentro de um centro-comercial, tem que ser providenciada uma entrada exterior ao centro-comercial de modo a permitir o acesso à Farmácia nas horas de serviço em que o CC está fechado.

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Salvad0r Ver Post
                                                  Não. As "farmácias" dentro dos hipermercados são Parafarmácias, que só podem vender MNSRM (Medicamentos nao sujeitos a receita médica), e a pessoa que aconselha um ou outro medicamento pode (e na maior parte dos casos não tem) não ter nenhuma formação adequada para saber sequer do que está a falar.

                                                  Quem não está dentro da área pode não perceber isto, mas há perigos reais nisto, como por exemplo a associação de certos e determinados MNSRM com patologias do doente que podem levar à morte e que o funcionário da parafarmacia não soube identificar (e nem tem obrigação para isso, a nao ser que seja técnico de farmácia ou farmacêutico).
                                                  Por isso é que perguntei se eram iguais

                                                  Já agora, para quem está dentro da área, as escalas de serviço são rentáveis ou são apenas uma obrigação para as farmácias e seus funcionários?

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                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Salvad0r Ver Post
                                                    Aqui está a mentalidade de que eu estava a falar. Diz-me lá então quantas Farmácias é que têm um retorno escandaloso em Portugal.

                                                    Falam do que não sabem, e generalizam pondo tudo no mesmo saco.

                                                    Também vou generalizar: é incrivel e escandaloso o retorno nos economistas, advogados, médicos, engenheiros, mecânicos, empresários,etc em Portugal.
                                                    Se calhar até existem pessoas com essas profissões com retorno escandalosos mas a percentagem é de certo menor que nas farmácias.

                                                    É que um médico, mesmo que ganhe muito, estudou/estuda imenso, trabalha imenso e tem uma grande responsabilidade, pelo menos a maioria das especialidades.


                                                    Nas terrinhas onde só há uma farmácia é uma autêntico monopólio e quem diz que não está completamente fora..

                                                    Originalmente Colocado por Axxantis Ver Post
                                                    O negócios das farmácias em portugal é muito regulado, tem fortes barreiras à entrada, a abertura de novos estabelecimentos é controlada por um sistema de licenças, têm margens comerciais fixadas administrativamente para todo o sector, enfim, trata-se de um sector carregado de ineficiências de mercado. Como é usual, quem paga os custos da ineficiência são os clientes.
                                                    Isso é actualmente, nos casos que falei todos os donos de farmácias abriram-nas à já umas décadas. Nestas alturas de certeza que não havia tanta regulação e "barreiras" à abertura de novos estabelecimentos como óbvio.
                                                    Editado pela última vez por ClioIIIRS; 03 November 2009, 15:37.

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                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Post
                                                      as 5 que conheço de perto, e as cinco em zonas bem diferentes, desde centro de lisboa, suburbios de lisboa e zona mais rural a 60km de lisboa. E n é só o retorno é mesmo é as garantias dadas

                                                      E quantas Farmácias existem em Portugal? Não ponham tudo no mesmo saco, é um erro básico.
                                                      Evidentemente, como em qualquer negócio, existem Farmácias que dão MUITO dinheiro, mas contam-se pelos dedos das mãos.

                                                      A ideia que fica, é a de inveja e crítica destrutiva em relação a um negócio que corre menos mal neste momento no país (embora seja por pouco tempo), e que existe um desejo de que os proprietários de farmácias tenham as mesmas obrigaçoes a todos os níveis (desde impostos, investimento e pessoais) e que passem a ganhar o ordenado mínimo.

                                                      É uma mentalidade retrógrada e tacanha de "Se eu não tenho um BMW, eles também nao podem ter", no sentido figurado, quem diz BMW diz outra marca qq...

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                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por ClioIIIRS Ver Post
                                                        Se calhar até existem pessoas com essas profissões com retorno escandalosos mas a percentagem é de certo menor que nas farmácias.

                                                        É que um médico, mesmo que ganhe muito, estudou/estuda imenso, trabalha imenso e tem uma grande responsabilidade, pelo menos a maioria das especialidades.


                                                        Nas terrinhas onde só há uma farmácia é uma autêntico monopólio e quem diz que não está completamente fora..
                                                        Então vamos falar de percentagens? Podemos começar pelo Continente e grupo Sonae, já que é para entrar por aí. Os contribuintes são roubados muito mais e muitas mais vezes sempre que vão ao Continete às compras, em que aí sim, existem lucros de 500 e de 1000%, e onde há o verdadeiro monopólio. E com certeza não discordam comigo quanto ao nº de pessoas que fazem compras num Continente e o nº de pessoas que fazem compras numa Farmácia...

                                                        Quanto ao médico: o médico estudou muito. E o Farmacêutico? Não estudou?! Ah! Agora já não é preciso ser Farmacêutico para se ser dono de uma farmácia! Pois... Não é isso que estão a defender?!

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                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                                          Por isso é que perguntei se eram iguais

                                                          Já agora, para quem está dentro da área, as escalas de serviço são rentáveis ou são apenas uma obrigação para as farmácias e seus funcionários?
                                                          Do caso que conheço o serviço de reforço (normalmente abertas até às 22h) dá prejuízo grande parte das vezes.

                                                          O serviço o dia inteiro já não, mas depende muito dos dias. Pode chegar a dar prejuízo, mas pode dar bastante lucro, como por exemplo o dia de serviço permanente calhar a um feriado e ser um dos melhores dias de facturação do ano.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por Kopien Ver Post
                                                            Do caso que conheço o serviço de reforço (normalmente abertas até às 22h) dá prejuízo grande parte das vezes.

                                                            O serviço o dia inteiro já não, mas depende muito dos dias. Pode chegar a dar prejuízo, mas pode dar bastante lucro, como por exemplo o dia de serviço permanente calhar a um feriado e ser um dos melhores dias de facturação do ano.

                                                            Pode não, dá na maior parte das vezes. mas disso nem me queixo, porque faz parte do negócio, é uma obrigação para servir o doente. Um farmacêutico a fazer um serviço, é pago a 200% pois são horas extraordinárias. Sabem quantas caixas de medicamentos sã precisas vender para se obter lucro?

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