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Globalização vs Nacionalismos

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    Sociedade Globalização vs Nacionalismos


    (a pedido do Baiones abri este tópico deveras interessante e que passo a contextualizar para uma discussão mais abrangente)
    A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração económica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenómeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos económicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transacções financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de actuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtêm-se como consequência o aumento acirrado da concorrência.

    O nacionalismo é um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com uma nação, mais precisamente com o ponto de vista ideológico.
    Costuma diferenciar-se do patriotismo devido à sua definição mais estreita. O patriotismo é considerado mais uma manifestação de amor aos símbolos do Estado, como o Hino, a Bandeira, suas instituições ou representantes. Já o nacionalismo apresenta uma definição política mais abrangente Por exemplo: da defesa dos interesses da nação antes de quaisquer outros e, sobretudo da sua preservação enquanto entidade, nos campos linguístico, cultural, etc., contra processos de destruição identitária ou transformação.
    Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Nacionalismo
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Globaliza%C3%A7%C3%A3o
    Se por um lado a nova realidade económica e comercial conduziu ao inevitável surgimento da era da globalização onde os media e as telecomunicações tiveram um papel preponderante, por outro, teme-se que o nacionalismo relacionado com a cultura, a política, a religião e a sociedade sejam absorvidas por essa nova realidade denominada “aldeia global”.
    Surgem assim inúmeras questões a considerar acerca destes dois termos referentes a realidades que aparentemente têm interesses incompatíveis e que directa ou indirectamente nos afectam a todos. Deixo algumas dicas de pontos a reflectir:

    A globalização:

    -afecta a soberania e a autonomia nacionais?
    -prejudica a nossa identidade cultural e o multiculturalismo das nações?
    -lesa a liberdade de expressão?
    -afecta os interesses nacionais face aos colectivos?
    -aumentará o poder capitalista empresarial diminuindo o do proletariado?
    -estará a ser feito sem a participação dos cidadãos?

    O nacionalismo:
    -é possível coexistir na era da globalização?
    -afastar-nos-á da integração internacional?
    -será a única forma de ainda mantermos a nossa identidade?
    -representará um obstáculo ao progresso?
    -estará a aumentar?
    -estará a fomentar os radicalismos?

    Qual o papel da TV por cabo e da internet na globalização?
    As migrações planetárias terão influência na globalização?
    A «Comunicação» tem influência na homogeneização cultural?
    Será a religião um factor de afirmação em expansão?
    Qual o modelo económico-cultural dominante actualmente?
    E será um bom modelo a seguir?

    Afinal, como vêm este duelo silencioso entre a Globalização e o Nacionalismo?
    Ficheiros anexados
    Editado pela última vez por BLADERUNNER; 22 November 2009, 14:15.

    #2
    Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post

    A globalização:

    -afecta a soberania e a autonomia nacionais?
    -prejudica a nossa identidade cultural e o multiculturalismo das nações?
    -lesa a liberdade de expressão?
    -afecta os interesses nacionais face aos colectivos?
    -aumentará o poder capitalista empresarial diminuindo o do proletariado?
    -estará a ser feito sem a participação dos cidadãos?

    O nacionalismo:
    -é possível coexistir na era da globalização?
    -afastar-nos-á da integração internacional?
    -será a única forma de ainda mantermos a nossa identidade?
    -representará um obstáculo ao progresso?
    -estará a aumentar?
    -estará a fomentar os radicalismos?

    Qual o papel da TV por cabo e da internet na globalização?
    As migrações planetárias terão influência na globalização?
    A «Comunicação» tem influência na homogeneização cultural?
    Será a religião um factor de afirmação em expansão?
    Qual o modelo económico-cultural dominante actualmente?
    E será um bom modelo a seguir?



    Tens de mudar um bocadinho o estilo do tópico, com estas perguntas todas fez-me lembrar a prova de acesso à Universidade e perdi logo a vontade de responder

    Comentário


      #3
      para mim, o mal da nacionalização, é que tende em favorecer os que já são grandes. isto grosso modo.
      quanto aos nacionalismos, enfim, dá para tudo.

      aí pelo meio, um pouco de cada, talvez esteja o ganho.

      Comentário


        #4
        Captaste na integra o que me ia na cabeça .



        Gosto muito de ser Português! Temos coisas excelentes...

        A evolução tecnológica que impulsionou a revolução das comunicações, aliada á também gigantesca evolução dos transportes, tornou este gigantesco planeta que habitamos em não mais que um grão de areia...



        Quando tinha 10 anos demoravam-se 7 horas para chegar "á terra"...

        Hoje, com 32, em 7 horas chegamos quase ao outro lado do mundo...


        Quanto tinha 10 anos Portugal era um país imenso, cheio de regiões diversas e distantes umas das outras, com tanto para visitar...

        Conhecer outras culturas só nas enciclopédias das selecções e pouco mais...

        Hoje em dia basta ligar o portatil e até conheço o que se passa dentro das selvas nos locais mais longinquos...


        Desbravamos as fronteiras terrestres num piscar de olhos...

        O planeta Terra ficou "muito pequeno" em pouco tempo...



        Estamos "algures" ali pelo meio...



        Fazem-se guerras afirmando que "aquele bocado da Terra é meu"...

        Nós no "nosso bocado da Terra" poluimos x...

        Os outros no "bocado deles" poluem mais e não querem saber, porque "aquele bocado é deles" e por isso fazem o que bem lhes apetecer...



        Mas no fundo no fundo a nossa casa é só uma, o planeta Terra .


        Não existem fronteiras invisiveis que nos protegem do que os outros fazem, nem que protegem os outros da trampa que nós fazê-mos...


        E sendo assim, não seria melhores "vestirmos todos a camisola do planeta Terra" ?



        Pensando na actualidade, e sendo frios no raciocinio, ganhamos afinal o quê com nacionalismos e patriotismos ?


        Cada vez mais acredito que a nossa pátria se chama Terra !

        E pelo andar da carruagem enquanto não encararmos* as coisas dessa maneira não temos* futuro...


        * - nós terrestres

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Baiones Ver Post
          Captaste na integra o que me ia na cabeça .



          Gosto muito de ser Português! Temos coisas excelentes...

          A evolução tecnológica que impulsionou a revolução das comunicações, aliada á também gigantesca evolução dos transportes, tornou este gigantesco planeta que habitamos em não mais que um grão de areia...



          Quando tinha 10 anos demoravam-se 7 horas para chegar "á terra"...

          Hoje, com 32, em 7 horas chegamos quase ao outro lado do mundo...


          Quanto tinha 10 anos Portugal era um país imenso, cheio de regiões diversas e distantes umas das outras, com tanto para visitar...

          Conhecer outras culturas só nas enciclopédias das selecções e pouco mais...

          Hoje em dia basta ligar o portatil e até conheço o que se passa dentro das selvas nos locais mais longinquos...


          Desbravamos as fronteiras terrestres num piscar de olhos...

          O planeta Terra ficou "muito pequeno" em pouco tempo...



          Estamos "algures" ali pelo meio...



          Fazem-se guerras afirmando que "aquele bocado da Terra é meu"...

          Nós no "nosso bocado da Terra" poluimos x...

          Os outros no "bocado deles" poluem mais e não querem saber, porque "aquele bocado é deles" e por isso fazem o que bem lhes apetecer...



          Mas no fundo no fundo a nossa casa é só uma, o planeta Terra .


          Não existem fronteiras invisiveis que nos protegem do que os outros fazem, nem que protegem os outros da trampa que nós fazê-mos...


          E sendo assim, não seria melhores "vestirmos todos a camisola do planeta Terra" ?



          Pensando na actualidade, e sendo frios no raciocinio, ganhamos afinal o quê com nacionalismos e patriotismos ?


          Cada vez mais acredito que a nossa pátria se chama Terra !

          E pelo andar da carruagem enquanto não encararmos* as coisas dessa maneira não temos* futuro...


          * - nós terrestres
          Excelente forma de estar na vida. Aí foram uns pontinhos

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            #6
            Originalmente Colocado por Porco Ver Post
            Tens de mudar um bocadinho o estilo do tópico, com estas perguntas todas fez-me lembrar a prova de acesso à Universidade e perdi logo a vontade de responder
            Se gostares tanto de os resolveres como eu de os fazer, então...

            Coloco os pontos ou perguntas, não essencialmente para responderem, mas para se diversificarem as perspectivas para analisar os assuntos. Detalhes acerca dos temas dos tópicos que às vezes não nos lembramos de abordar.

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              #7
              Considero-me um cidadão do mundo não me agarrando muito a regionalismos e muito menos a bairrismos.

              A globalização trouxe-nos muitas coisas boas tornando esta nossa bola azul numa autêntica “aldeia global”. À distância de um botão podemos estar neste momento ligados a inúmeras pessoas neste fórum e estabelecer um diálogo colectivo. Podemos ter acesso a informação e contactar qualquer parte do mundo. Com a televisão por cabo tivemos acesso a culturas e influências de diversos sítios do mundo. Abriram-se novos horizontes para todos nós. A ignorância está quase inacessível face a tanta informação que nos entra pela casa dentro. A terceira revolução tecnológica deixou o mundo desigual. Nunca mais voltará a ser o mesmo.A emigração e a facilidade de viajar multiplicaram a interculturalidade e a mescla de saberes e vivências contribuindo para que as sociedades se tornassem mais cosmopolitas e mais ricas.

              Mas o modelo ocidental, em especial o americano, é aquele que se tem afirmado no mundo colocando em supremacia a sua cultura em relação a todas as outras. O mundo sofre esta influência face à expansão da comunicação, globalizando a política, a economia, a justiça, a saúde, a segurança e a cultura. Tendemos, por isso, a sermos cada vez mais parecidos e indistintos.No entanto, a lógica do capital procurou espaço nesta economia global criando a globalização dos mercados. Os padrões, costumes e práticas capitalistas serviram para expandir o poder e influência das potências a nível mundial.

              Todavia, a globalização também está a provocar a perda da identidade cultural de cada povo. Os estrangeirismos, a moda, a literatura, o cinema, e todas as influências que chegam lá de fora estão a transformar as sociedades. O medo de se perder a identidade cultural dos povos está a despoletar o surgimento de nacionalismos, como forma de preservação cultural.

              Não obstante, começa a emergir um espaço perigoso que está a ser gerido por movimentos nacionalistas populares que no seu radicalismo começam a segregar e descriminar. Lembro-me perfeitamente aquilo que aconteceu em Inglaterra alguns meses atrás quando os trabalhadores locais quiseram expulsar os empregados portugueses de uma empresa alegando a primazia do emprego para eles. Aliás, existem inúmeros movimentos nacionalistas extremistas anti-imigração, xenófobos e racistas, além da procura de um proteccionismo que despreza o direito à igualdade.

              Estes movimentos estão em enorme expansão na europa e no mundo, causando muita preocupação. Na Bulgária o partido de extrema-direita (de Nacional Populismo, como se preferem denominar) está quase a conseguir a maioria. Em França o mesmo partido cresceu a olhos vistos, bem como na Bélgica e na Suécia (salvo erro). No parlamento europeu este grupo parlamentar foi de longe aquele que maior percentagem de votos aumento. Tudo isto é muito preocupante. E o desemprego infelizmente está a dar uma grande ajuda.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                Considero-me um cidadão do mundo não me agarrando muito a regionalismos e muito menos a bairrismos.

                A globalização trouxe-nos muitas coisas boas tornando esta nossa bola azul numa autêntica “aldeia global”. À distância de um botão podemos estar neste momento ligados a inúmeras pessoas neste fórum e estabelecer um diálogo colectivo. Podemos ter acesso a informação e contactar qualquer parte do mundo. Com a televisão por cabo tivemos acesso a culturas e influências de diversos sítios do mundo. Abriram-se novos horizontes para todos nós. A ignorância está quase inacessível face a tanta informação que nos entra pela casa dentro. A terceira revolução tecnológica deixou o mundo desigual. Nunca mais voltará a ser o mesmo.A emigração e a facilidade de viajar multiplicaram a interculturalidade e a mescla de saberes e vivências contribuindo para que as sociedades se tornassem mais cosmopolitas e mais ricas.

                Mas o modelo ocidental, em especial o americano, é aquele que se tem afirmado no mundo colocando em supremacia a sua cultura em relação a todas as outras. O mundo sofre esta influência face à expansão da comunicação, globalizando a política, a economia, a justiça, a saúde, a segurança e a cultura. Tendemos, por isso, a sermos cada vez mais parecidos e indistintos.No entanto, a lógica do capital procurou espaço nesta economia global criando a globalização dos mercados. Os padrões, costumes e práticas capitalistas serviram para expandir o poder e influência das potências a nível mundial.

                Todavia, a globalização também está a provocar a perda da identidade cultural de cada povo. Os estrangeirismos, a moda, a literatura, o cinema, e todas as influências que chegam lá de fora estão a transformar as sociedades. O medo de se perder a identidade cultural dos povos está a despoletar o surgimento de nacionalismos, como forma de preservação cultural.

                Não obstante, começa a emergir um espaço perigoso que está a ser gerido por movimentos nacionalistas populares que no seu radicalismo começam a segregar e descriminar. Lembro-me perfeitamente aquilo que aconteceu em Inglaterra alguns meses atrás quando os trabalhadores locais quiseram expulsar os empregados portugueses de uma empresa alegando a primazia do emprego para eles. Aliás, existem inúmeros movimentos nacionalistas extremistas anti-imigração, xenófobos e racistas, além da procura de um proteccionismo que despreza o direito à igualdade.

                Estes movimentos estão em enorme expansão na europa e no mundo, causando muita preocupação. Na Bulgária o partido de extrema-direita (de Nacional Populismo, como se preferem denominar) está quase a conseguir a maioria. Em França o mesmo partido cresceu a olhos vistos, bem como na Bélgica e na Suécia (salvo erro). No parlamento europeu este grupo parlamentar foi de longe aquele que maior percentagem de votos aumento. Tudo isto é muito preocupante. E o desemprego infelizmente está a dar uma grande ajuda.
                uma das razões para os nacionalismos estarem a ser exacerbados, é que com a desculpa da globalização e a sua falta de legislação, os nacionais sentem-se defraudados, partindo para o nacionalismo.
                daí eu dizer que de uma forma geral, os grandes é que são os maiores beneficiários da globalização. investem nos miseráveis, aproveitem e abusam da desgraça que por lá vai, e quando a teta começa a secar, partem para outro desgraçado.

                deste modo, a ideia que à partida seria muito boa, está desvirtuada.

                quem ganha com a abolição das taxas alfandegárias? quem importa. ou seja, neste caso, os investidores nos miseráveis, que vão buscar bens ao preço da uva mijona. nunca os países produtores, neste caso os miseráveis.

                depois temos as alianças com países como a china, que fazem o que fazem à população, ao Tibete, ao meio ambiente, sem consequências. como a china, muitos mais há.
                antes de se ter partido para a globalização, deveriam ter instituido balizas, de forma a que fossem cumpridas algumas regras.
                com o exemplo que os estados unidos estão a dar com a china, nada de bom será de esperar de outros países do nível da china.
                aqui entra o consumidor, que por principio, no momento da compra, deveria ponderar a origem do artigo, se o produtor é cumpridor, se o pais de origem é livre, etc., optando então por o adquirir ou procurar outro de uma fonte mais saudável.

                por exemplo, as bolas que eram feitas no Vietname por miúdos. penso que foi a nike que se viu em palpos de aranha para limpar a imagem que passou.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                  (...)

                  Todavia, a globalização também está a provocar a perda da identidade cultural de cada povo. Os estrangeirismos, a moda, a literatura, o cinema, e todas as influências que chegam lá de fora estão a transformar as sociedades. O medo de se perder a identidade cultural dos povos está a despoletar o surgimento de nacionalismos, como forma de preservação cultural.
                  (...)
                  de uma outra prespectiva, a globalização, que existe e está em marcha, e nada podemos fazer para a parar, está a provocar o nascimento de uma nova identidade:

                  A fusão de culturas e de pessoas, está a levar que no futuro vamos deixar de ser brancos, pretos amarelos, vermelhos, azuis ás pintinhas, etc...

                  As tradições caracteristicas de cada cultura / povo, também se estão a fundir...

                  Onde se consegue observar isso muito destacadamente é na musica.


                  No futuro vamos ser "todos iguais", e neste momento já não ha nada a fazer, a bola de neve já começou a rolar montanha abaixo e nada podemos fazer para a parar...



                  Ora, se é inevitável, porquê lutar contra isso ?


                  Temos todos de ganhar consciência disso.

                  Só ai vamos compreender que realmente a nossa casa é só uma, e que "quando eu mijo em Africa ha esquimós que se ressentem, e quando os esquimós o fazem também nos afecta a nós"...



                  Nacionalismos, patriotismos, e bairrismos, são bons para não deixar morrer as tradições, mas infelizmente são é usados para guerrinhas, seja de futebois, de cores politicas, ou de pessoas que acham que a Terra é mais deles que dos outros só porque...

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Baiones Ver Post
                    de uma outra prespectiva, a globalização, que existe e está em marcha, e nada podemos fazer para a parar, está a provocar o nascimento de uma nova identidade:

                    A fusão de culturas e de pessoas, está a levar que no futuro vamos deixar de ser brancos, pretos amarelos, vermelhos, azuis ás pintinhas, etc...

                    As tradições caracteristicas de cada cultura / povo, também se estão a fundir...

                    Onde se consegue observar isso muito destacadamente é na musica.


                    No futuro vamos ser "todos iguais", e neste momento já não ha nada a fazer, a bola de neve já começou a rolar montanha abaixo e nada podemos fazer para a parar...

                    Ora, se é inevitável, porquê lutar contra isso ?

                    Temos todos de ganhar consciência disso.

                    Só ai vamos compreender que realmente a nossa casa é só uma, e que "quando eu mijo em Africa ha esquimós que se ressentem, e quando os esquimós o fazem também nos afecta a nós"...

                    Nacionalismos, patriotismos, e bairrismos, são bons para não deixar morrer as tradições, mas infelizmente são é usados para guerrinhas, seja de futebois, de cores politicas, ou de pessoas que acham que a Terra é mais deles que dos outros só porque...
                    repara que, da forma que a globalização está a ser feita, já está a gerar muita controvérsia, então com a postura que os E.U.A estão a ter em relação ao meio ambiente, só vai provocar mais nacionalismos por esse mundo fora. o apoio que estes dão a países como a china, provoca o mesmo. o apoio que dão a Israel, mesmo com o que eles têm feito ao povo palestiniano ( acabaram de autorizar novos colonatos), situação que gera muito mal estar no médio oriente, bem como cada vez mais em vários países do mundo e na Europa também.

                    o ser humano tem necessidade de se identificar com um grupo, de preferência próximo. temos por exemplo os motards, punks, góticos, claques de futebol a equipas, que vão formando grupos, para identificação de cada um com um grupo.
                    ou seja, é de todo impossível, tal como inconveniente, acabar com o bairrismo, clubismo, nacionalismo, etc. vai sempre existir, mal ao mundo não vem, desde que quem governa/passa o exemplo, saiba fazer bom uso da coisa, bem como formar toda uma nação.
                    ali ao lado fala-se da forma como o nossa bandeira foi tratada. se fosse há 20 anos atrás, em um qualquer país da Europa, o escândalo seria maior. povo educado e estes valores passam a ser encarados de outra forma.

                    antes de se ter partido para a globalização económica, devíamos era ter arrancado com ela a nível ambiental, social, educacional, fiscal, etc. só depois, quando as massas já de alguma forma se encontrassem familiarizadas com situação, então, depois de se instituírem regrar, se passaria para a vertente económica.
                    a vertente económica e a maior força de bloqueio para que a globalização funcione.
                    não se pode pedir a Angola que deixe de poluir se nos E.U.A nada é feito para se poluir menos, não se pode pedir a um país como a Malásia que respeite os direitos humanos se ao mesmo tempo fechamos os olhos ao que a China faz bem como em relação a Israel.
                    é esta dualidade de critérios que leva as pessoas a se escudarem no nacionalismo, como tábua de salvação, muito bem aproveitado por um qualquer Hitler que, como este, tenha o dom do verbo.

                    a globalização deste modo nunca vai ser uma inevitabilidade. e vale a pena lutar contra a forma e rumo que esta globalização está a ter.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por zombil Ver Post
                      repara que, da forma que a globalização está a ser feita, já está a gerar muita controvérsia,
                      Não consigo concordar a 100% com esta afirmação, e passo a explicar:

                      A globalização começou no dia em que a evolução levou ao encurtamento de distancias entre os 4 cantos do mundo.

                      Ninguêm a controla, nem essa evolução aconteceu com o propósito da globalização.

                      Simplesmente aconteceu, a evolução é natural, para o bem e para o mal.

                      Resumidamente: a globalização não está a ser feita, está a acontecer todos os dias.

                      Resalva feita, compreendo a tua afirmação.
                      Originalmente Colocado por zombil Ver Post
                      então com a postura que os E.U.A estão a ter em relação ao meio ambiente, só vai provocar mais nacionalismos por esse mundo fora. o apoio que estes dão a países como a china, provoca o mesmo. o apoio que dão a Israel, mesmo com o que eles têm feito ao povo palestiniano ( acabaram de autorizar novos colonatos), situação que gera muito mal estar no médio oriente, bem como cada vez mais em vários países do mundo e na Europa também.
                      É a isso que me refiro: ha uns que acham que ha Terra que é mais deles que dos outros, e por isso têm o direito de fazer o que bem lhes dá na real gana.

                      E nem é preciso sairmos aqui da nossa "ilha", por aqui temos demasiados exemplos de falta de consideração pelo próximo e pelo planeta que é a nossa casa.

                      Quanto a mim a solução é nós, os pequenos, começarmos a mudar a nossa mentalidade e atitude.

                      É muito mais facil fazer muitos pequenos mudar que alguns grandes, e no final de tudo, muitos pequenos são muito mais que alguns grandes!
                      Originalmente Colocado por zombil Ver Post
                      o ser humano tem necessidade de se identificar com um grupo, de preferência próximo. temos por exemplo os motards, punks, góticos, claques de futebol a equipas, que vão formando grupos, para identificação de cada um com um grupo.
                      ou seja, é de todo impossível, tal como inconveniente, acabar com o bairrismo, clubismo, nacionalismo, etc. vai sempre existir, mal ao mundo não vem, desde que quem governa/passa o exemplo, saiba fazer bom uso da coisa, bem como formar toda uma nação.
                      Concordo que é impossivel acabar com os nacionalismos/patriotismos/bairrismos, mas se se conseguir a utopia de fazer com que cada um aceite os bairrismos dos outros, até para nós é bom, porque temos mais diversividade para conhecer e nos enriquecer .
                      Originalmente Colocado por zombil Ver Post
                      ali ao lado fala-se da forma como o nossa bandeira foi tratada. se fosse há 20 anos atrás, em um qualquer país da Europa, o escândalo seria maior. povo educado e estes valores passam a ser encarados de outra forma.
                      Ali ao lado foca-se quanto a mim um ponto importante: só se defende aquilo que não dá trabalho defender.
                      Originalmente Colocado por zombil Ver Post
                      antes de se ter partido para a globalização económica, devíamos era ter arrancado com ela a nível ambiental, social, educacional, fiscal, etc. só depois, quando as massas já de alguma forma se encontrassem familiarizadas com situação, então, depois de se instituírem regrar, se passaria para a vertente económica.
                      Pois assim deveria ser, mas como bem realças:
                      Originalmente Colocado por zombil Ver Post
                      a vertente económica e a maior força de bloqueio para que a globalização funcione.
                      Originalmente Colocado por zombil Ver Post
                      não se pode pedir a Angola que deixe de poluir se nos E.U.A nada é feito para se poluir menos, não se pode pedir a um país como a Malásia que respeite os direitos humanos se ao mesmo tempo fechamos os olhos ao que a China faz bem como em relação a Israel.
                      é esta dualidade de critérios que leva as pessoas a se escudarem no nacionalismo, como tábua de salvação, muito bem aproveitado por um qualquer Hitler que, como este, tenha o dom do verbo.
                      Essa dualidade de critérios dá apenas a desculpa para as pessoas se esconderem atrás do nacionalismo, e nada fazerem, é muito mais facil...

                      O que não conseguem ver é que com esse "esconder a cabeça na areia" estão-se a auto-destruir, estão-se a prejudicar...
                      Originalmente Colocado por zombil Ver Post
                      a globalização deste modo nunca vai ser uma inevitabilidade. e vale a pena lutar contra a forma e rumo que esta globalização está a ter.
                      Não concordo com esta afirmação pelo que expliquei no primeiro ponto.


                      Vamos imaginar a globalização como uma onda sem fim que vai viajando ao longo da costa sem nunca quebrar:

                      Ha aqueles que aproveitam apanhar a onda e apenas carregar no gatilho e destruir tudo por onde passam, e ha outros que apenas pegam na prancha e se deixam levar pela felicidade de surfar uma onda...


                      Ou seja, a culpa não está na onda, o meio para, mas sim no que fazê-mos dela .


                      Está é a minha opinião .

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post
                        Considero-me um cidadão do mundo não me agarrando muito a regionalismos e muito menos a bairrismos.

                        .
                        Bladerunner, com toda a consideração que tenho pelo que escreves duvido um bocado dessa afirmação, é que eu conheço pessoas que de facto sao "cidadão do mundo" e partindo deste exemplo faz-me duvidar de quando se afirma tal expressão por soar bem.

                        Vou-te dar exemplos, atravez de familiares conheci uns medicos e enfermeiros que andaram e andam pelo quatro cantos do mundo todo em campanhas da unicef, fazem muitas vezes vida de nomadas pelo mundo todo, e esses de facto sao "cidadão do mundo" agora tu como professor a trabalhar cá e com vida cá, a receber do estado portugues e com morada permanente, nao me parece que sejas propriamente o tipico "cidadão do mundo".

                        Comentário


                          #13
                          concordo com o que escreve-te.

                          a onda, por maior que seja, há sempre a possibilidade de a "controlar", mais molhe menos molhe, e dom jeitinho vai para onde se deseja.

                          o que falta são os molhes

                          a globalização sempre existiu, mas estava de alguma forma contida pelos nacionalismos, agora com o baixar da guarda, dos entraves, do livre comercio, da livre circulação de pessoas, temos de impor algumas regras de forma a não defraudar aqueles que fazem algo por todos.
                          é só essa a minha preocupação.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                            Bladerunner, com toda a consideração que tenho pelo que escreves duvido um bocado dessa afirmação, é que eu conheço pessoas que de facto sao "cidadão do mundo" e partindo deste exemplo faz-me duvidar de quando se afirma tal expressão por soar bem.

                            Vou-te dar exemplos, atravez de familiares conheci uns medicos e enfermeiros que andaram e andam pelo quatro cantos do mundo todo em campanhas da unicef, fazem muitas vezes vida de nomadas pelo mundo todo, e esses de facto sao "cidadão do mundo" agora tu como professor a trabalhar cá e com vida cá, a receber do estado portugues e com morada permanente, nao me parece que sejas propriamente o tipico "cidadão do mundo".
                            Tens uma visão bastante redutora do que é ser "cidadão do mundo"...

                            "Cidadão do Mundo" é muito mais do que viajar pelos 4 cantos...

                            "Cidadão do Mundo" é pensar que a nossa terra não é o país A ou B, mas sim o Planeta Terra, e agir em prol do todo ( Terra ) ao invés da parte ( paises ) .

                            Comentário


                              #15
                              Se calhar é mais "Cidadão do Mundo" um indio da Amazónia, que a maior parte de nós os "civilizados"...

                              Comentário


                                #16
                                A globalização sem regras e sem limites á um presente envenenado, que em breve irá causar a destruição de toda a economia saudável.
                                Os nacionalismos em doses ligeiras são excelentes remedios contra essa doença da globalização.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                  A globalização sem regras e sem limites á um presente envenenado, que em breve irá causar a destruição de toda a economia saudável.
                                  Os nacionalismos em doses ligeiras são excelentes remedios contra essa doença da globalização.
                                  Outra vertente a levar em conta na discussão: a parte económica da globalização.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Baiones Ver Post
                                    Tens uma visão bastante redutora do que é ser "cidadão do mundo"...

                                    "Cidadão do Mundo" é muito mais do que viajar pelos 4 cantos...

                                    "Cidadão do Mundo" é pensar que a nossa terra não é o país A ou B, mas sim o Planeta Terra, e agir em prol do todo ( Terra ) ao invés da parte ( paises ) .
                                    A minha visao de "cidadão do mundo" é a real e tem a ver com o exemplo que eu dei desses medicos e enfermeiros, agora compreendo que para muita gente seja nao sair daqui e só porque se ve telejornais internacionais sentado no sofá da sala e se preocupa com os pinguins do polo sul já dizem de boca cheia que são "cidadãos do mundo"

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                      A minha visao de "cidadão do mundo" é a real e tem a ver com o exemplo que eu dei desses medicos e enfermeiros, agora compreendo que para muita gente seja nao sair daqui e só porque se ve telejornais internacionais sentado no sofá da sala e se preocupa com os pinguins do polo sul já dizem de boca cheia que são "cidadãos do mundo"
                                      lá estás tu com esse mau feitio

                                      cidadão do mundo, pelo prisma da globalização, é alguem que no seu dia-a-dia tudo faz para viver sem prejudicar outros, quer reciclando, não poluindo, ajudando, apoiando, etc.

                                      esse pessoal que anda pelo mundo, a ajudar "no terreno" os mais desfavorecidos, serão também cidadãos do mundo de pleno direito. não só porque viajam, pouco também devem poluir, por exemplo, ajudando realmente 3ºs.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por zombil Ver Post
                                        lá estás tu com esse mau feitio

                                        ...
                                        Ele não tem culpa. Já nasceu assim.

                                        Mas acima de tudo, a globalização é um facto, que determina o equilíbrio entre os povos. Só por isso é bem vinda.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Tens razão no que dizes, Nephilim. Se alguém lá fora falar mal do nosso país tenho logo a tendência em defendê-lo (ao país, claro). Mas o facto de ter nascido e África e ter vivido em diversas terras em Portugal fez-me desapegar um pouco de regionalismos e pensar global.
                                          Também tenho a noção que existem muitos cidadãos do mundo que não saem sequer do seu bairro e não têm uma mentalidade cosmopolita.

                                          Mas é através da mentalidade que se dá o primeiro e maior passo. As nossas limitações estão dentro das nossas próprias cabeças. Existem muitas pessoas a viver fora do país durante décadas sem conseguir mesclar-se com os demais povos e culturas.

                                          Como disse o Baiones, o mundo será cada vez mais um todo e as diferenças serão pouco a pouco atenuadas. Vemos nas gerações mais novas que já não ligam à cultura e tradições nacionais como as gerações anteriores. Mas em contrapartida conhecem os nomes dos grupos e cantores, artistas de cinema, séries e filmes, calão e tendências estrangeiras sem que saibam sequer qual o principal monumento da sua localidade. Isto é sintomático de algo.

                                          O maior pecado da globalização nos moldes em que está a ser feita actualmente, tem a ver com o capitalismo selvagem que está a tomar o principal protagonismos. E nisso, as principais potências mundiais estão a mandar no jogo. Um jogo que começa a tornar-se cada vez mais sujo e que nos está já a afectar a todos nós. Todas as notícias que têm a ver com economia que vão desde o nosso salário, emprego, férias, condições contratuais e laborais, até à grandes decisões macroeconómicas de grandes obras públicas, créditos bancários, cotações na bolsa e deficit de um país são reflexo da globalização.

                                          O “efeito borboleta” já está aí e ninguém se apercebe ainda da sua acção. Se uma empresa fecha portas aqui é porque no outro lado do mundo alguém proporcionou a sua abertura com mais baixos salários e menores custos de produção. Se surge um escândalo financeiro nos EUA, então sabemos que a economia global será afectada e, se calhar, o aumento que íamos ter este ano não vai acontecer. Por isso, cada vez mais nos interessa tudo o que se passa no mundo, pois de uma ou de outra forma poderá aumentar ou diminuir a abundância de pão nas nossas mesas.

                                          Mas a globalização é um processo inevitável. Sendo à escala planetária irá sofrer ajustamentos tumultuosos consoante a violência que esteja a ser implementada sobre os povos. E isso, é o que está a acontecer a nível económico. Não se estranhe, pois, a crise que estamos a atravessar que será apenas uma de várias que irão surgir neste processo de metamorfose mundial.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Temos aqui na Europa um processo de globalização que está em constante evolução.

                                            A UE é um dos bons exemplos de globalização.
                                            Hoje em dia vários países europeus estão unidos pela mesma moeda e pelo novo tratado de Lisboa.
                                            Por isso hoje além de ser um cidadão Português também sou um cidadão Europeu.
                                            E não preciso de sair de Portugal para ser um cidadão do mundo, hoje em dia posso ter amigos aqui e na China, posso ter negócios aqui e nos EUA, posso fazer transacções aqui e na Rússia e faço isto tudo sem sair do meu país.

                                            Apesar de tudo a globalização também tem as suas desvantagens.
                                            A recente crise financeira deve-se sobretudo à globalização da economia.
                                            Estamos cada vez mais expostos ao que acontece nos mercados mundiais e basta uma economia entrar em recessão para sentirmos os efeitos na nossa economia.

                                            Cada vez mais convergimos numa economia e numa cultura global por isso a era da nacionalização tem os dias contados e sinceramente a mim não me deixa saudades.

                                            Comentário

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