Emigrantes portugueses, porque não se integram?

[Fumega]

Boas, já andei por alguns países da Europa em viagem (nomeadamente Luxemburgo, França, Inglaterra etc...) e reparei em todos num aspecto que me mete imensa impressão, que é o facto de a comunidade portuguesa que se encontra no respectivo país (grande parte dela) não se integrar ou pelo menos procurar integrar na sociedade do país em que estão imigrados.

Com isto quero dizer, falam super alto nos transportes públicos, pensam que são os reis, comportam-se mal, são porcos como por exemplo, atiram lixo para o chão (que na suiça é um insulto), vestem-se à labregos, com terço e brinquinho e camisola do Cristiano Ronaldo ou da selecção, entre outros.

O comportamento piora conforme o nº de emigrantes na mesma área aumenta, ou seja, se a comunidade portuguesa num determinado país (caso mais extremo que encontrei foi Luxemburgo) for numerosa, mais mal educados são.
Por exemplo, no Luxemburgo em transportes públicos na altura era tudo a falar em português da Floribela e de todas as telenovelas, parecia que estávamos em Portugal.
Depois andarem com a camisola da selecção, não tem nada que andar.

Para mim o emigrante deve obrigatoriamente tentar-se integrar ao máximo, falar sempre a língua do país onde está emigrado, vestir-se como os demais e por favor, não usar símbolos do seu país de origem.
Quando vierem cá que usem, mas lá não por favor.

Já para não falar que os filhos raramente querem estudar, completam o equivalente ao 9º ano com um curso profissional e siga.

Porque será que isto acontece, será porque grande parte da populaça emigrada para lá ser pessoal da aldeia sem estudos e educação?
Já sentiram isto quando foram a determinados países?

Cumprimentos.

[Karma]

A emigração portuguesa durante muitos anos não ia com o objectivo de se integrar mas sim de ganhar dinheiro e voltar para Portugal.

Falar da Floribela e das telenovelas, falarem português e usarem camisolas do Cristiano Ronaldo, brincos e terços não vejo o mal.

[rks]

e por favor, não usar símbolos do seu país de origem.

Porquê já agora?

[mrmike]

Concordo com algumas coisas, mas noutras vejo uma rigidez excessiva.
Desde que haja educação, não sei porque é que não se pode falar das novelas que se quiser, vestir a camisola que bem entender e colocar os brincos todos que houver na loja.

Se formos falar de gostos é outra coisa, agora uma pessoa só proque vai para outro país tem de se descaracterizar completamente para se misturar no que a rodeia?

[Axxantis]

Boas, já andei por alguns países da Europa em viagem (nomeadamente Luxemburgo, França, Inglaterra etc...) e reparei em todos num aspecto que me mete imensa impressão, que é o facto de a comunidade portuguesa que se encontra no respectivo país (grande parte dela) não se integrar ou pelo menos procurar integrar na sociedade do país em que estão imigrados.

Com isto quero dizer, falam super alto nos transportes públicos, pensam que são os reis, comportam-se mal, são porcos como por exemplo, atiram lixo para o chão (que na suiça é um insulto), vestem-se à labregos, com terço e brinquinho e camisola do Cristiano Ronaldo ou da selecção, entre outros.

O comportamento piora conforme o nº de emigrantes na mesma área aumenta, ou seja, se a comunidade portuguesa num determinado país (caso mais extremo que encontrei foi Luxemburgo) for numerosa, mais mal educados são.
Por exemplo, no Luxemburgo em transportes públicos na altura era tudo a falar em português da Floribela e de todas as telenovelas, parecia que estávamos em Portugal.
Depois andarem com a camisola da selecção, não tem nada que andar.

Para mim o emigrante deve obrigatoriamente tentar-se integrar ao máximo, falar sempre a língua do país onde está emigrado, vestir-se como os demais e por favor, não usar símbolos do seu país de origem.
Quando vierem cá que usem, mas lá não por favor.

Já para não falar que os filhos raramente querem estudar, completam o equivalente ao 9º ano com um curso profissional e siga.

Porque será que isto acontece, será porque grande parte da populaça emigrada para lá ser pessoal da aldeia sem estudos e educação?
Já sentiram isto quando foram a determinados países?

Cumprimentos.

Apesar de tudo, são dos imigrantes mais bem integrados em países como a França, Suiça, Alemanha, etc. Os imigrantes magrebinos, Africanos, chineses, indianos mantém-se muito mais afastados da sociedade que os portugueses.

Seja como for, acho que é sobretudo um problema de formação de base. Os emigrantes "tradicionais", com pouca formação escolar e que servem sobretudo para trabalhos pesados têm dificuldade em integrar-se. Mas oe emigrantes portgueses com algum nível de instrução académica já são muito mais cosmopolitas. Concluo portanto que deve ser um problema de classe socio-económica e não de nacionalidade.

[Zix]

Os que se integramnao reparaste neles, porque....estão integrados.

Os outros! EM PT tb facilmente se topa quem é emigrante. Tb não se diluem facilmente. E é natural.

Além disso, o tipo de emigrante portugues que foi e vai em massa, não é ppmente pessoal com grande cultura e civismo. Qd lá chegam comportam-se da mesma maneira que cá. Sáo poucos civilizados. Fazem o que fazem cá, cospem, mandam lixo, falam alto.

Há os outros, que emigram já com alguma ou muita instrução, que são civilizados cá como lá e adaptam-se melhor e mais depressa se integram.

[freefall2900]

Apesar de tudo, são dos imigrantes mais bem integrados em países como a França, Suiça, Alemanha, etc. Os imigrantes magrebinos, Africanos, chineses, indianos mantém-se muito mais afastados da sociedade que os portugueses.

Seja como for, acho que é sobretudo um problema de formação de base. Os emigrantes "tradicionais", com pouca formação escolar e que servem sobretudo para trabalhos pesados têm dificuldade em integrar-se. Mas oe emigrantes portgueses com algum nível de instrução académica já são muito mais cosmopolitas. Concluo portanto que deve ser um problema de classe socio-económica e não de nacionalidade.

Concordo na íntegra. Temos o mesmo problema por cá, em que as comunidades de imigrantes não só não respeitam as leis Portuguesas, respeitam os seus costumes (barulho de noite por ex.) como ainda saiem impunes.

Experimentem fazer barulho de noite na Alemanha para ver onde vão dormir.

[Fumega]

A emigração portuguesa durante muitos anos não ia com o objectivo de se integrar mas sim de ganhar dinheiro e voltar para Portugal.

Falar da Floribela e das telenovelas, falarem português e usarem camisolas do Cristiano Ronaldo, brincos e terços não vejo o mal.

Porquê já agora?

Concordo com algumas coisas, mas noutras vejo uma rigidez excessiva.
Desde que haja educação, não sei porque é que não se pode falar das novelas que se quiser, vestir a camisola que bem entender e colocar os brincos todos que houver na loja.

Se formos falar de gostos é outra coisa, agora uma pessoa só proque vai para outro país tem de se descaracterizar completamente para se misturar no que a rodeia?

Não vez qual é o mal, é um insulto às pessoas do país de origem. Se vais para um país tens que te misturar, chama-se a isso integração. Quando falam português etc, não se estão a integrar, e isso é grave. E o mais grave é o facto de achares isso o mais normal.

O engraçado é que os portuguesinhos cá são os primeiros a criticar os imigrantes, a dizerem mal dos ucranianos brasileiros etc. Mas lá são do pior mesmo.

Queria ver se aqui 40% da populaça falasse outra língua, tipo o polaco, andassem todos a discutir novelas polacas, todos com bandeirinhas da Polónia, vocês iam-se aos arames, pois como já disse, o português é o que mais emigrou mas é o que menos aceita os imigrantes.

[Fumega]

Os que se integramnao reparaste neles, porque....estão integrados.

Os outros! EM PT tb facilmente se topa quem é emigrante. Tb não se diluem facilmente. E é natural.

Além disso, o tipo de emigrante portugues que foi e vai em massa, não é ppmente pessoal com grande cultura e civismo. Qd lá chegam comportam-se da mesma maneira que cá. Sáo poucos civilizados. Fazem o que fazem cá, cospem, mandam lixo, falam alto.

Há os outros, que emigram já com alguma ou muita instrução, que são civilizados cá como lá e adaptam-se melhor e mais depressa se integram.

Eu não disse todos, disse a grande maioria.
Os bem integrados nem notas neles, só vi 4 que nem notei que eram tugas, pois estavam sempre a falar francês entre eles, etc, adivinha, 2 médicos e 2 engenheiros (isto em Paris), discuti o assunto com eles e foram os primeiros a reconhecer.
Claro que culparam a falta de formação/educação da grande maioria dos emigrantes.

[Karma]

Não vez qual é o mal, é um insulto às pessoas do país de origem. Se vais para um país tens que te misturar, chama-se a isso integração. Quando falam português etc, não se estão a integrar, e isso é grave. E o mais grave é o facto de achares isso o mais normal.

Se eu estou na Polónia a falar com um português falo em português e não em Polaco, a não ser que aquilo que eu fale também seja dirigido a polacos.

[Fumega]

Se eu estou na Polónia a falar com um português falo em português e não em Polaco, a não ser que aquilo que eu fale também seja dirigido a polacos.

Isso é aceitável a curto prazo, enquanto estás a aprender a língua, ou se claro, fores turista.
Mas a longo prazo, quando a língua já está +/- dominada é completamente inaceitável.

[BmwE90]

Os que se integramnao reparaste neles, porque....estão integrados.

Os outros! EM PT tb facilmente se topa quem é emigrante. Tb não se diluem facilmente. E é natural.

Além disso, o tipo de emigrante portugues que foi e vai em massa, não é ppmente pessoal com grande cultura e civismo. Qd lá chegam comportam-se da mesma maneira que cá. Sáo poucos civilizados. Fazem o que fazem cá, cospem, mandam lixo, falam alto.

Há os outros, que emigram já com alguma ou muita instrução, que são civilizados cá como lá e adaptam-se melhor e mais depressa se integram.

Está tudo dito.

[WarLorD]

Isso é aceitável a curto prazo, enquanto estás a aprender a língua, ou se claro, fores turista.
Mas a longo prazo, quando a língua já está +/- dominada é completamente inaceitável.

Tenho amigos ucranianos a mais de 10 anos em portugal que em casa falam ucraniano ou quando estão com os pais ou alguém do pais deles e com quem é de portugal, falam em português.

Epa este tópico é uma grande treta a meu ver. Queres negar a cultura de origem de cada povo, porque única e exclusivamente estão num outro pais?

[neoxic]

O emigrante é livre de usar a roupa que quer, ora essa. O que é q tens a ver com isso???

Essa mania que as pessoas têm de criticar os outros pela forma como se vestem como falam ou se cospem ou não no chão não passa duma estupidez.

Afinal de contas qual é o problema? A liberdade não é mesmo isso?

Nota:
E mais: eu não engulo escarretas. Se vcs engolem: força.

[air]

Antes de responder, que experiência no estrangeiro é que tu tens?

Viajar, estudar, trabalhar? 1 semana, 1 mês, 1 ano?

Edit: já agora que idade tens?

[OperaPhantom]

Há imensos africanos em PT que nem português sabem falar... Aliás, o problema é que alguns até sabem e falam sempre crioulo etc.

[Dannymad]

Boas, já andei por alguns países da Europa em viagem (nomeadamente Luxemburgo, França, Inglaterra etc...) e reparei em todos num aspecto que me mete imensa impressão, que é o facto de a comunidade portuguesa que se encontra no respectivo país (grande parte dela) não se integrar ou pelo menos procurar integrar na sociedade do país em que estão imigrados.

Com isto quero dizer, falam super alto nos transportes públicos, pensam que são os reis, comportam-se mal, são porcos como por exemplo, atiram lixo para o chão (que na suiça é um insulto), vestem-se à labregos, com terço e brinquinho e camisola do Cristiano Ronaldo ou da selecção, entre outros.

O comportamento piora conforme o nº de emigrantes na mesma área aumenta, ou seja, se a comunidade portuguesa num determinado país (caso mais extremo que encontrei foi Luxemburgo) for numerosa, mais mal educados são.
Por exemplo, no Luxemburgo em transportes públicos na altura era tudo a falar em português da Floribela e de todas as telenovelas, parecia que estávamos em Portugal.
Depois andarem com a camisola da selecção, não tem nada que andar.

Para mim o emigrante deve obrigatoriamente tentar-se integrar ao máximo, falar sempre a língua do país onde está emigrado, vestir-se como os demais e por favor, não usar símbolos do seu país de origem.
Quando vierem cá que usem, mas lá não por favor.

Já para não falar que os filhos raramente querem estudar, completam o equivalente ao 9º ano com um curso profissional e siga.

Porque será que isto acontece, será porque grande parte da populaça emigrada para lá ser pessoal da aldeia sem estudos e educação?
Já sentiram isto quando foram a determinados países?

Cumprimentos.

Epá acho que tu tens é vergonha de ser português. Já viste que em termos de emigrantes não somos do pior daquilo que enumeras, afinal são muito mais conhecidas as Chinatowns, Koreatowns e Little Italys por esse mundo fora do que as comunidades emigrantes portuguesas.

A emigração portuguesa durante muitos anos não ia com o objectivo de se integrar mas sim de ganhar dinheiro e voltar para Portugal.

Falar da Floribela e das telenovelas, falarem português e usarem camisolas do Cristiano Ronaldo, brincos e terços não vejo o mal.

Exactamente.

Apesar de tudo, são dos imigrantes mais bem integrados em países como a França, Suiça, Alemanha, etc. Os imigrantes magrebinos, Africanos, chineses, indianos mantém-se muito mais afastados da sociedade que os portugueses.

Seja como for, acho que é sobretudo um problema de formação de base. Os emigrantes "tradicionais", com pouca formação escolar e que servem sobretudo para trabalhos pesados têm dificuldade em integrar-se. Mas oe emigrantes portgueses com algum nível de instrução académica já são muito mais cosmopolitas. Concluo portanto que deve ser um problema de classe socio-económica e não de nacionalidade.

Nem mais!

Os que se integramnao reparaste neles, porque....estão integrados.

Os outros! EM PT tb facilmente se topa quem é emigrante. Tb não se diluem facilmente. E é natural.

Além disso, o tipo de emigrante portugues que foi e vai em massa, não é ppmente pessoal com grande cultura e civismo. Qd lá chegam comportam-se da mesma maneira que cá. Sáo poucos civilizados. Fazem o que fazem cá, cospem, mandam lixo, falam alto.

Há os outros, que emigram já com alguma ou muita instrução, que são civilizados cá como lá e adaptam-se melhor e mais depressa se integram.

Concordo!

Não vez qual é o mal, é um insulto às pessoas do país de origem. Se vais para um país tens que te misturar, chama-se a isso integração. Quando falam português etc, não se estão a integrar, e isso é grave. E o mais grave é o facto de achares isso o mais normal.

O engraçado é que os portuguesinhos cá são os primeiros a criticar os imigrantes, a dizerem mal dos ucranianos brasileiros etc. Mas lá são do pior mesmo.

Queria ver se aqui 40% da populaça falasse outra língua, tipo o polaco, andassem todos a discutir novelas polacas, todos com bandeirinhas da Polónia, vocês iam-se aos arames, pois como já disse, o português é o que mais emigrou mas é o que menos aceita os imigrantes.

Acho que tás a ser muito extremista. Insulto às pessoas do país de origem? Então os chineses são muito piores que nós desculpa lá! Os próprios ucranianos também já os ouvi falar na língua deles por cá e não me senti ofendido. É óbvio que os emigrantes entre si falem na sua língua mãe, não vejo mal nisso.

Já agora teem que se misturar? Mas quando emigram aceitam integrar-se numa ditadura é? Desde que o indivíduo não esteja a cometer nenhum crime com os actos que faz nesse país, integra-se se quiser. E acho que é assim na grande maioria dos países.

Quanto ao português menos aceitar os imigrantes isso tem uma razão óbvia e estúpida por parte delas, muito devido à pouca formação que teem. Se reparares quais são normalmente os portugueses que se queixam dos emigrantes? Os que teem pouca formação. Porque? Porque são os empregos deles que a grande maioria de ucranianos, brasileiros e restantes imigrantes veem tirar. E como os portugueses não sabem mais nem querem melhorar, o sentimento mais fácil de terem é o de inveja e não o de se formarem para serem melhor que eles.

[TURBO]

Apesar de tudo, são dos imigrantes mais bem integrados em países como a França, Suiça, Alemanha, etc. Os imigrantes magrebinos, Africanos, chineses, indianos mantém-se muito mais afastados da sociedade que os portugueses.

Seja como for, acho que é sobretudo um problema de formação de base.

Os emigrantes "tradicionais", com pouca formação escolar e que servem sobretudo para trabalhos pesados têm dificuldade em integrar-se. Mas oe emigrantes portgueses com algum nível de instrução académica já são muito mais cosmopolitas. Concluo portanto que deve ser um problema de classe socio-económica e não de nacionalidade.

As comunidades portuguesas na generalidade dos países onde se fixam tem um elevado grau de aceitação por parte dos naturais do país, no particular no centro e norte da Europa, que absorveu uma elevada perecentagem da emigração nacional das décadas de 60 e 70 a integração há muito foi feita, e os exemplos estão à vista nas gerações actuais a todos os níveis da sociedade que acolheu as primeiras vagas de emigrantes.

A própria estrutura individual e mesmo colectiva da emigração portuguesa hoje é totalmente diferente da existente na segunda parte do século XX a todos os niveis,

[Alpiger]

Curiosamente, do que conheço, considero os portugueses como dos emigrantes que melhor se integram na sociedade local e alem disso são sempre uma comunidade muito respeitada.
Sei de casos tanto na Europa como nos EUA, que para certos trabalhos, os portugueses são os preferidos, ao contrario dos africanos, sul e centro americanos assim como até outros europeus.

Na Suiça ou em Inglaterra, muitas das vezes só sabes que são portugueses quando falam português.

E ao contrario do que por cá acontece, a segunda geração é completamente integrada na sociedade, fazendo parte de cargos políticos e bem posicionados socialmente.

[Akagi]

É normal que uma comunidade que esta no estranjeiro, procure identificar-se com os simblos nacionais do seu país, sejam eles a camisola da selecção, da musica popular, da comida ou da Bandeira Nacional.

Eu estive em 1989 em Paris fazendo parte da delação da empresa onde trabalho, a um evento internacional, e num domingo ao fim de 3 semanas de estadia andava a passear com mais dois companheiros, e numa rua ouvimos os acordes de uma musica popular portuguesa, e automaticamente nos encaminhamos para o local de onde provinha essa musica.
Chegados, paramos e vimos que havia uma festa que pela decoração e cantares era feita por portuguesas, como não entramos e ficamoa a porta a ver, um desses compatriotas diriguiu-se a nós e perguntou-nos em frracês o que desejavamos, o que nós respondemos em portugues que eramos portugueses e que estavamos de passagem. Foi o suficiente para ele nos agarrar pelo braço e levarnos para dentro dessa festa onde fomos apresentados aos demais.
Enfim, foi um matar de saudades da boa comida e vinhos portugueses, e de podermos falar abertamente a nossa lingua entre todos.
Por fim no final da festa fizemos umas fotos em grupo tendo com pano de fundo a Bandeira Nacional, e terminamos todos a cantar o Hino Nacional.

Foi um dos melhores domingos que passei na vida, e não me arrependo de tal.

Agora qualquel é o povo que fora das suas fronteiras têm este sentido de união?

Penso que este sentido deve ser mantido e não autodestruido!

[Paulinhonanet]

Isso é aceitável a curto prazo, enquanto estás a aprender a língua, ou se claro, fores turista.
Mas a longo prazo, quando a língua já está +/- dominada é completamente inaceitável.

Achas inaceitavel que eu, emigrante, encontre um outro Portugues e fale a minha lingua, desde que nao esteja ninguem ao nosso redor? Discordo completamente de ti.

[Alpiger]

É normal que uma comunidade que esta no estranjeiro, procure identificar-se com os simblos nacionais do seu país, sejam eles a camisola da selecção, da musica popular, da comida ou da Bandeira Nacional.

Eu estive em 1989 em Paris fazendo parte da delação da empresa onde trabalho, a um evento internacional, e num domingo ao fim de 3 semanas de estadia andava a passear com mais dois companheiros, e numa rua ouvimos os acordes de uma musica popular portuguesa, e automaticamente nos encaminhamos para o local de onde provinha essa musica.
Chegados, paramos e vimos que havia uma festa que pela decoração e cantares era feita por portuguesas, como não entramos e ficamoa a porta a ver, um desses compatriotas diriguiu-se a nós e perguntou-nos em frracês o que desejavamos, o que nós respondemos em portugues que eramos portugueses e que estavamos de passagem. Foi o suficiente para ele nos agarrar pelo braço e levarnos para dentro dessa festa onde fomos apresentados aos demais.
Enfim, foi um matar de saudades da boa comida e vinhos portugueses, e de podermos falar abertamente a nossa lingua entre todos.
Por fim no final da festa fizemos umas fotos em grupo tendo com pano de fundo a Bandeira Nacional, e terminamos todos a cantar o Hino Nacional.

Foi um dos melhores domingos que passei na vida, e não me arrependo de tal.

Agora qualquel é o povo que fora das suas fronteiras têm este sentido de união?

Penso que este sentido deve ser mantido e não autodestruido!

Isso faz-me lembrar umas ferias que passei na Suiça, em que assim que preenchia a folha de registo no hotel e punha "Nacionalidade: Portugal", aparecia logo um portuga a fazer uma festa e a pagar uns copos

Também no Liechenstein, ia na rua principal a passear e comecei a ouvir uma musica do Marco Paulo, que vinha de um das janelas. Nunca gostei de ouvir Marco Paulo mas naquele momento foi algo bastante entusiasmante de ouvir.

[Karma]

Achas inaceitavel que eu, emigrante, encontre um outro Portugues e fale a minha lingua, desde que nao esteja ninguem ao nosso redor? Discordo completamente de ti.

Mas qual redor? Qual o mal de eu falar português com outro português quando ele é o meu único interlocutor?

[air]

É normal que uma comunidade que esta no estranjeiro, procure identificar-se com os simblos nacionais do seu país, sejam eles a camisola da selecção, da musica popular, da comida ou da Bandeira Nacional.

Eu estive em 1989 em Paris fazendo parte da delação da empresa onde trabalho, a um evento internacional, e num domingo ao fim de 3 semanas de estadia andava a passear com mais dois companheiros, e numa rua ouvimos os acordes de uma musica popular portuguesa, e automaticamente nos encaminhamos para o local de onde provinha essa musica.
Chegados, paramos e vimos que havia uma festa que pela decoração e cantares era feita por portuguesas, como não entramos e ficamoa a porta a ver, um desses compatriotas diriguiu-se a nós e perguntou-nos em frracês o que desejavamos, o que nós respondemos em portugues que eramos portugueses e que estavamos de passagem. Foi o suficiente para ele nos agarrar pelo braço e levarnos para dentro dessa festa onde fomos apresentados aos demais.
Enfim, foi um matar de saudades da boa comida e vinhos portugueses, e de podermos falar abertamente a nossa lingua entre todos.
Por fim no final da festa fizemos umas fotos em grupo tendo com pano de fundo a Bandeira Nacional, e terminamos todos a cantar o Hino Nacional.

Foi um dos melhores domingos que passei na vida, e não me arrependo de tal.

Agora qualquel é o povo que fora das suas fronteiras têm este sentido de união?

Penso que este sentido deve ser mantido e não autodestruido!

Só quem passa por essas coisas lhes sabe dar valor

[Zix]

Uma historia que se passou com um primo.

Numa viagem que fez de carro a França, pra visitar familia, a certa altura parou num tasco ao pé da estrada, isto já em Paris de France.

Chega ao balcão e olha pró tipo. Barrigudo, camisa aberta até meio, fio de ouro e bigode.

O meu primo só se virou pra ele e disse: Quero um café se faz favor. E o gajo respondeu: sim senhor!

[Paulinhonanet]

Mas qual redor? Qual o mal de eu falar português com outro português quando ele é o meu único interlocutor?

Se tivermos num grupo, e existam outras pessoas que não dominem o idioma, ai já não se deve falar o português. De resto concordo.

[Paulinhonanet]

Uma historia que se passou com um primo.

Numa viagem que fez de carro a França, pra visitar familia, a certa altura parou num tasco ao pé da estrada, isto já em Paris de France.

Chega ao balcão e olha pró tipo. Barrigudo, camisa aberta até meio, fio de ouro e bigode.

O meu primo só se virou pra ele e disse: Quero um café se faz favor. E o gajo respondeu: sim senhor!

Aqui dizemos que a cara é o melhor passaporte. Quem vive no estrangeiro, passado um tempo, consegue quase sempre reconhecer um Portugues pela cara e maneira de se vestir. E os Brasileiros tambem.

[air]

Aqui dizemos que a cara é o melhor passaporte. Quem vive no estrangeiro, passado um tempo, consegue quase sempre reconhecer um Portugues pela cara e maneira de se vestir. E os Brasileiros tambem.

Sem duvida! Pela cara vê-se logo!

[Alpiger]

Já tive e conheço historias engraçadas passadas com emigrantes lá fora

As mais engraçadas é quando eles não se apercebem que nós também somos portugueses

[Zix]

Vcs já repararam que passamos a vida a cascar em PT e nos portugueses aqui, mas se se fala dos portugueses lá fora, vira logo o disco e afinal somos os maiores e tudo se desculpa?!?!

Somos mesmo esquizofréncios!

Como diziam os romanos: estes lusitanos não se governem, nem deixam.se governar!