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    O Mundial, tem disto ...

    ... Prostitutas Alemãs reclamam turnos de trabalho de 16 horas seguidos.

    O excesso de trabalho tem levado o patronato a pedir sacrifios ás profissionais do sector.

    Entretanto saiu hoje este artigo na revista de domingo do CM.



    Sexo na capital mundial do futebol
    Marcar golos nos bordéis da Alemanha

    Os alemães aproveitam o facto de serem os anfitriões do Mundial de futebol 2006 para explorar os negócios do sexo como nunca. Só a pensar na competição foram recrutadas cerca de 40 mil novas prostitutas.

    O futebol e o sexo sempre tiveram relações íntimas. Ao longo dos tempos, as posições de abordagem ao assunto não cabem num #8216;Kamasutra#8217;. Das comparações à discussão sobre os efeitos de uma coisa sobre a outra, tem havido de tudo.

    #8220;No futebol, como no sexo, as pessoas suam ao mesmo tempo, avançam e recuam, quase sempre vão pelo meio, mas também caem para um lado ou para o outro, e às vezes há um deslocamento#8221;, definiu um dia o escritor brasileiro Luís Fernando Veríssimo.

    Mário Vargas Llosa também não resistiu ao papel de #8216;voyeur#8217; das relações entre futebol e sexo. Durante o Mundial de 1982, escreveu que se os países #8220;jogassem futebol consoante as suas idiossincrasias sexuais#8221; então o Brasil seria um jogador #8220;descontraído e arrebatador que acaricia ternamente a bola antes de lhe dar um pontapé, a quem é difícil separar-se dela, e que, em vez de colocar a bola na baliza, prefere acompanhá-la até lá. Contrariamente, o futebolista russo é triste, melancólico e brutal, dado a explosões violentas e contraditórias, e as suas relações com a bola evocam a relação de um amante eslavo com a sua namorada, patente em versos e lamentos que acabam sempre em tiroteio#8221;.

    Já Eduardo Galeano, o uruguaio que conta histórias de futebol como ninguém, passou por cima dos preliminares: #8220;O golo é o orgasmo do futebol. Tal como o orgasmo, o golo é cada vez menos frequente na vida moderna. Há meio século, era raro um desafio acabar sem golos. Zero a zero, duas bocas abertas, dois bocejos. Agora, os onze jogadores passam o jogo inteiro colados ao travesseiro, dedicados a evitar os golos e sem tempo para os marcar.#8221;

    Os exemplos citados são todos sul-americanos, mas podiam-se mencionar outros tantos e nenhum seria alemão. Na Alemanha, os escritores parecem não perder o sono por relações entre futebol e sexo. Deixam-nas para os empresários. Esses sim, aproveitando o Campeonato do Mundo, têm dado mais que falar do que Veríssimo, Llosa e Galeano juntos.

    Mesmo ao longe e de noite, é impossível não reconhecê-la. A mulher da tela que cai ao longo dos nove andares do edifício confirma a chegada ao mais polémico bordel do momento. Nas últimas semanas, a fachada do #8216;Pascha#8217; , em Colónia, foi publicada em todo o Mundo.

    Tudo porque os seus responsáveis publicaram um anúncio de emprego na sua página na internet para prostitutas de nacionalidade europeia. #8220;Junta-te a nós sem problemas e começa a ganhar dinheiro de forma imediata. Graças à nova legislação da UE, agora podemos contratar imediatamente todas as cidadãs da UE (incluindo dos novos Estados-membros)#8221;, pode ler-se em www.pascha.de.

    A porta para a rua está aberta. Apesar do corrupio, os seguranças mantêm-se à distância. Só intervêm se o cliente tiver dificuldade em convencer a máquina que faz andar o torniquete de acesso ao interior a aceitar cinco euros, em notas ou moedas. O inusitado da entrada prolonga-se casa adentro.

    Não há salas amplas com varões ao meio, nem sofás encostados às paredes. Apenas dois longos corredores perpendiculares, preenchidos por sucessivas portas dos dois lados. No total são 126. Umas estão fechadas, outras abertas e abandonadas. Em todas se trabalha. Nas restantes #8211; a maioria #8211; tenta-se trabalhar. Com um sorriso ou um chicote, mulheres dos 20 aos 50 anos, altas e baixas, magras e gordas, asiáticas ou negras tentam agradar aos homens que passam.

    Estão na montra como em Amesterdão, mas sem montra, simplesmente encostadas às ombreiras das portas ou sentadas em bancos. Alguns com motivos alusivos ao futebol, para cativar os três a quatro mil turistas que vêm à Alemanha ver a bola. Como os muitos portugueses que circulam pelos corredores do #8216;Pascha#8217; nessa noite, em trânsito para o Angola-Portugal.

    O andar de cima é uma cópia do de baixo. O mesmo tom avermelhado das paredes, as mesmas portas de madeira, igual cheiro enjoativo. Mas outros corpos perfilados. Todos de #8216;lingerie#8217;, porque a temperatura, mesmo fazendo muito frio na rua, está afinada para se andar sem roupa. Incluindo no bar de um dos andares, em que prostitutas e clientes conversam ao sabor de batatas fritas.

    Os andares cimeiros estão reservados a gays e transexuais #8211; que também os há #8211;, todos submetidos ao compromisso que a gerência do #8216;Pascha#8217; assume com os seus visitantes em anúncios afixados pelos corredores: #8216;30 euros #8211; orgasmo garantido!#8217; Há serviços mais caros, mas em todos eles, se o cliente não ficar satisfeito, a gerência garante que devolve o dinheiro.

    No total, são mais de 100 mulheres distribuídas por nove andares, 40 das quais são #8220;trocadas por outras todos os meses#8221;. Uma gota microscópica num oceano de 40 mil que terão sido contratadas nos últimos meses para reforçar a oferta dos bordéis alemães, durante o Mundial 2006.

    A Alemanha legalizou o proxenetismo em 2002 e, desde logo, os investidores apontaram ao Campeonato do Mundo de futebol. O #8216;Artemis#8217;, em Berlim, foi construído em 2003 já a pensar nos milhares de turistas que vão passar pelo país até ao próximo dia 9 de Julho. Tem 3000 m2 e está preparado para acolher mais de 650 clientes em simultâneo.

    A obra gerou polémica e até o governo dos Estados Unidos interveio para que Angela Merkel pusesse um fim àquilo que muitos vêem como um incentivo ao tráfico de mulheres. Mas o governo alemão pouco fez e o advogado do #8216;Artemis#8217; fechou o caso com uma breve declaração de vitória: #8220;O futebol e o sexo combinam.#8221;

    Assim, os homens que passarem por Berlim só têm de desembolsar 70 euros (as mulheres só pagam 50) para usufruir de um verdadeiro #8220;supermercado de sexo pasteurizado#8221;, como lhe chamou o #8216;L#8217;Nouvelle Observateur#8217;.

    UM BOM NEGÓCIO

    VENDER O CORPO DÁ BENEFÍCIOS FISCAIS

    Na Holanda e na Bélgica, os serviços sexuais prestados a deficientes são reembolsados como os sapatos ortopédicos. Mas não se pense que é um mau negócio para os governos destes países, uma vez que só o holandês arrecada em média um milhão de euros em impostos fiscais provenientes da indústria relacionada com o sexo.

    Já no que diz respeito à nórdica Dinamarca, as prostitutas podem declarar operações de estética ao corpo, já que a lei determina que #8220;os investimentos para melhorar ou cuidar do instrumento de trabalho são dedutíveis nos impostos#8221;.

    Rui Hortelão, enviado especial a Marienfeld


    [:0][:0][:0]

    #2
    "Já no que diz respeito à nórdica Dinamarca, as prostitutas podem declarar operações de estética ao corpo, já que a lei determina que #8220;os investimentos para melhorar ou cuidar do instrumento de trabalho são dedutíveis nos impostos"

    GENIAL! :D

    Comentário


      #3
      citação:Originalmente colocada por eL niNo

      "Já no que diz respeito à nórdica Dinamarca, as prostitutas podem declarar operações de estética ao corpo, já que a lei determina que #8220;os investimentos para melhorar ou cuidar do instrumento de trabalho são dedutíveis nos impostos"

      GENIAL! :D
      Sim, esta também me deixou uma grande gargalhada.
      :D:D

      Comentário


        #4
        este topico nao tem sentido nenhum!
        em portugal tb devia ser assim!
        tudo legal!

        Comentário


          #5
          citação:Originalmente colocada por ohbaca

          este topico nao tem sentido nenhum!
          em portugal tb devia ser assim!
          tudo legal!
          Vês, acabou por ter sentido ..até para ti.

          Acabaste por dar a tua opinião sobre a legalização da prostituição.

          Um tema já aqui abordado.

          Os numeros do artigo é que são impressionantes, e é essa a principal razão para ter colocado o tópico.

          Comentário


            #6
            É sempre a facturar...

            Essa dos " investimentos para melhorar ou cuidar do instrumento de trabalho", fantástico!!! [}][}]

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