Parecer: Ordem dos médicos valida Colégio de Psiquiatria
Psiquiatras devem tratar homossexuais
A homossexualidade deixou de ser considera doença pela Associação Americana de Psiquiatria em 1973
Os médicos psiquiatras têm a obrigação de prestar todo e qualquer apoio clínico a homossexuais. É esta a posição do Colégio de Psiquiatria sobre homossexualidade que ontem foi aprovada na reunião do Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos
"Primeiro refere que a homossexualidade não é uma doença, tal como já é sabido. Depois, nos casos em que a orientação sexual provoca sofrimento ao doente e este peça ajuda ao seu médico, devemos procurar ajudá-lo da melhor forma. Caso a caso, o médico deve analisar a situação e determinar o tratamento adequado", explicou Pedro Nunes, bastonário da Ordem dos Médicos, sublinhando que "os médicos não tratam grupos sociais, mas sim pessoas".
"Os médicos não podem eticamente recusar o auxílio a quem os procura. Se determinada orientação provoca sofrimento a alguém e esse alguém pede ajuda, o médico tem o dever de ajudar a superar esse sofrimento", acrescentou.
Em causa está a polémica levantada em Maio, com a discussão entre médicos psiquiatras sobre a orientação sexual dos pacientes e se seria adequado aplicar-se um tratamento. A pedido de Pedro Nunes, o Colégio da Especialidade elaborou um parecer.
A opinião divide-se entre profissionais, com uns a considerarem a homossexualidade imutável, devendo ajudar-se a pessoa a viver com essa situação, enquanto outros defendem que a orientação sexual pode mudar ao longo da vida, procurando dar-se apoio de forma a se lidar com essas alterações.
PORMENORES
TRATAMENTO
No parecer do Colégio da Especialidade pode ler-se que "não existe tratamento para a homossexualidade", pois esta designação não é considerada doença.
PROBLEMAS
A Classificação Internacional das Doenças tipifica os transtornos psicológicos e comportamento associados ao desenvolvimento e orientações sexuais.
DOGMAS
"Cabe ao médico estar atento ao doente", lê-se no documento, apesar dos "dogmas assentes em posições religiosas, ideológicas e políticas".
Psiquiatras devem tratar homossexuais
A homossexualidade deixou de ser considera doença pela Associação Americana de Psiquiatria em 1973
Os médicos psiquiatras têm a obrigação de prestar todo e qualquer apoio clínico a homossexuais. É esta a posição do Colégio de Psiquiatria sobre homossexualidade que ontem foi aprovada na reunião do Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos
"Primeiro refere que a homossexualidade não é uma doença, tal como já é sabido. Depois, nos casos em que a orientação sexual provoca sofrimento ao doente e este peça ajuda ao seu médico, devemos procurar ajudá-lo da melhor forma. Caso a caso, o médico deve analisar a situação e determinar o tratamento adequado", explicou Pedro Nunes, bastonário da Ordem dos Médicos, sublinhando que "os médicos não tratam grupos sociais, mas sim pessoas".
"Os médicos não podem eticamente recusar o auxílio a quem os procura. Se determinada orientação provoca sofrimento a alguém e esse alguém pede ajuda, o médico tem o dever de ajudar a superar esse sofrimento", acrescentou.
Em causa está a polémica levantada em Maio, com a discussão entre médicos psiquiatras sobre a orientação sexual dos pacientes e se seria adequado aplicar-se um tratamento. A pedido de Pedro Nunes, o Colégio da Especialidade elaborou um parecer.
A opinião divide-se entre profissionais, com uns a considerarem a homossexualidade imutável, devendo ajudar-se a pessoa a viver com essa situação, enquanto outros defendem que a orientação sexual pode mudar ao longo da vida, procurando dar-se apoio de forma a se lidar com essas alterações.
PORMENORES
TRATAMENTO
No parecer do Colégio da Especialidade pode ler-se que "não existe tratamento para a homossexualidade", pois esta designação não é considerada doença.
PROBLEMAS
A Classificação Internacional das Doenças tipifica os transtornos psicológicos e comportamento associados ao desenvolvimento e orientações sexuais.
DOGMAS
"Cabe ao médico estar atento ao doente", lê-se no documento, apesar dos "dogmas assentes em posições religiosas, ideológicas e políticas".
André Pereira
Correio da Manhã
Afinal como é que ficamos ? Não é uma doença mas deve ser tratada ?
Eu não achava que a homossexualidade fosse uma doeça, mas agora fico na dúvida.
Afinal é ou não é ?
Correio da Manhã
Afinal como é que ficamos ? Não é uma doença mas deve ser tratada ?
Eu não achava que a homossexualidade fosse uma doeça, mas agora fico na dúvida.
Afinal é ou não é ?
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