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Água e vento garantiram 75% da electricidade consumida

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    Água e vento garantiram 75% da electricidade consumida

    Bem, pelo menos água não têm faltado!!!

    E vento no inverno também não deve faltar...

    Mas o mais interessante é que com investimento a dependencia do petroleo poder ser contornada, assim haja vontade e dinheiro para tal.

    No que se refere ao vento, a gestão da produção com essa origem é complicada porque não dá para "desligar" o vento e ligar quando der mais jeito, dessa forma é facil ver eolicas paradas ao fim-de-semana e á noite (penso eu).

    Isto quer dizer que dava um jeitão o pessoal começar a carregar baterias á noite... assim como assim é energia que se perde...

    Venham lá esses carros electricos que ninguem quer, que acarretam investimentos que ninguem quer fazer e que ninguem sabe como ganhar dinheiro com eles a não ser venderem-nos por uma fortuna.

    Água e vento garantiram 75 da electricidade consumida - Expresso.pt

    #2
    Originalmente Colocado por vsr200 Ver Post
    Bem, pelo menos água não têm faltado!!!

    E vento no inverno também não deve faltar...

    Mas o mais interessante é que com investimento a dependencia do petroleo poder ser contornada, assim haja vontade e dinheiro para tal.

    No que se refere ao vento, a gestão da produção com essa origem é complicada porque não dá para "desligar" o vento e ligar quando der mais jeito, dessa forma é facil ver eolicas paradas ao fim-de-semana e á noite (penso eu).

    Isto quer dizer que dava um jeitão o pessoal começar a carregar baterias á noite... assim como assim é energia que se perde...

    Venham lá esses carros electricos que ninguem quer, que acarretam investimentos que ninguem quer fazer e que ninguem sabe como ganhar dinheiro com eles a não ser venderem-nos por uma fortuna.

    Água e vento garantiram 75 da electricidade consumida - Expresso.pt
    Mas para contornar o problema da eólica só funcionar quando há vento e não quando se necessita existe a solução de funcionar em conjunto com as barragens, isto é quando há a produção de energia e esta está a ser desperdiçada usa-se a energia para bombear a água de jusante para montante e assim ganhar energia potencial.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por HPseanpaul Ver Post
      Mas para contornar o problema da eólica só funcionar quando há vento e não quando se necessita existe a solução de funcionar em conjunto com as barragens, isto é quando há a produção de energia e esta está a ser desperdiçada usa-se a energia para bombear a água de jusante para montante e assim ganhar energia potencial.
      Isso requer investimento (não sei se está a ser feito nestes varios projectos hidricos) e têm um "problema", a energia gasta a bombear a água é o dobro da energia que essa água vai produzir, claro que entre isso e nada é melhor isso, mas dar uso há energia produzida desviando consumos para horas de menor consumo era muito mais rentavel.

      De qualquer forma, mesmo que os investimentos não sejam os mais acertados, só o facto de se investir nesta área já é de louvar.

      Comentário


        #4
        O problema é que, na prática, esses 75 % só servem mesmo para títulos de jornal.

        Basta consultar o site da REN para ver o que aconteceu à energia...


        Aliás, com a falta de planeamento que se está a verificar nas eólicas eu não sei onde isto vai parar... É que parece que o governo quer chegar aos 50% de quota - o problema é que da potência eólica instalada só se aproveitam 20/25 %, portanto, para chegar a esses 50 % era preciso ter MUITA mais potência instalada. E a pergunta que fica é: o que vai acontecer à energia excedêntária em dias como os de Dezembro passado, em que as eólicas produziram à volta de 90(?) % da sua potência instalada...?

        Comentário


          #5
          O que aconteceu foi que nalgumas noites ventosas com as eólicas a produzir ao máximo e com as barragens cheias sem poderem fazer retrobombagem, pagámos aos produtores eólicos 9 cêntimos por kwh produzido, para depois exportar a energia por valores irrisórios dada a incapacidade de a utilizar no país. Excelente negócio para alguns, que todos nós, para não variar, pagamos dos nossos impostos. Mas claro que para efeitos mediáticos o que importa são os títulos bombásticos dos 75% de energia renovável, mesmo que isso tenha custado mais uns milhões deitados à rua. Ou melhor, neste caso oferecidos a Espanha a 1/5 do preço de custo, se não menos.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Andree Ver Post
            O problema é que, na prática, esses 75 % só servem mesmo para títulos de jornal.

            Basta consultar o site da REN para ver o que aconteceu à energia...


            Aliás, com a falta de planeamento que se está a verificar nas eólicas eu não sei onde isto vai parar... É que parece que o governo quer chegar aos 50% de quota - o problema é que da potência eólica instalada só se aproveitam 20/25 %, portanto, para chegar a esses 50 % era preciso ter MUITA mais potência instalada. E a pergunta que fica é: o que vai acontecer à energia excedêntária em dias como os de Dezembro passado, em que as eólicas produziram à volta de 90(?) % da sua potência instalada...?

            Com um bocado de sorte estamos a criar um bom problema "sem querer".

            Sobra energia? está a ser "deitada fora"? Está tudo maluco?

            O que fazer á energia que não é utilizada?

            Bombar água?

            Contadores bihorarios mais "apelativos"?

            Carregar baterias?

            Produzir hidrogenio?

            Talvez com o tempo sejamos "obrigados" a fazer estas coisas todas...

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por vsr200 Ver Post
              Com um bocado de sorte estamos a criar um bom problema "sem querer".

              Sobra energia? está a ser "deitada fora"? Está tudo maluco?

              O que fazer á energia que não é utilizada?

              Bombar água?

              Contadores bihorarios mais "apelativos"?

              Carregar baterias?

              Produzir hidrogenio?

              Talvez com o tempo sejamos "obrigados" a fazer estas coisas todas...
              Temos que criar soluções para este "problema" e o que não falta é soluções agora falta é haver o primeiro passo. Basta querer e haver força de vontade. ou melhor €'s

              Comentário


                #8
                Obviamente que os 75% são para encher cabeçalhos de jornais, mas se há investimento que tem um impacto importante na redução da nossa dívida externa, aquela que os apóstolos da desgraça tanto gostam de invocar nos media, é o investimento na produção nacional de energia sem recurso a importações matéria prima do exterior.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por vsr200 Ver Post
                  Com um bocado de sorte estamos a criar um bom problema "sem querer".

                  Sobra energia? está a ser "deitada fora"? Está tudo maluco?

                  O que fazer á energia que não é utilizada?

                  Bombar água?

                  Contadores bihorarios mais "apelativos"?

                  Carregar baterias?

                  Produzir hidrogenio?

                  Talvez com o tempo sejamos "obrigados" a fazer estas coisas todas...

                  Digamos que há uma razão para nos outros países a quota eólica não ultrapassar os 20/25 %. Chama-se planeamento, que aqui já deixou de existir há algum tempo...



                  O que aconteceu foi que nalgumas noites ventosas com as eólicas a produzir ao máximo e com as barragens cheias sem poderem fazer retrobombagem, pagámos aos produtores eólicos 9 cêntimos por kwh produzido, para depois exportar a energia por valores irrisórios dada a incapacidade de a utilizar no país. Excelente negócio para alguns, que todos nós, para não variar, pagamos dos nossos impostos. Mas claro que para efeitos mediáticos o que importa são os títulos bombásticos dos 75% de energia renovável, mesmo que isso tenha custado mais uns milhões deitados à rua. Ou melhor, neste caso oferecidos a Espanha a 1/5 do preço de custo, se não menos.
                  Precisamente.

                  Aliás, se bem me lembro, durante muitas horas, a exportação foi feita a custo 0, isto porque os Espanhóis também estavam com o mesmo problema (suponho que a energia tenha ido para os lados de Itália ou assim...).

                  E o melhor é que, mesmo nesses dias dos "75%", nas horas de maior consumo importámos energia, e olhem que não foi a custo 0...


                  E já agora, julgo que em Espanha os subsídios às eólicas ou acabaram ou vão acabar, porque cotas superiores a 20/25% não são exequíveis...

                  Comentário


                    #10
                    O autor do "Quente, plano e cheio" advoga que no futuro os utilizadores vão ter uma "setbox" que fará a gestão do consumo de energia consuante o input por parte do fornecedor, input esse que informa a que preço ele vai vender a energia, a cada hora ou minuto ou o tempo que for...

                    Ou seja, em Portugal já precisamos dessa caixa antes da sua comercialização existir!!!!

                    Comentário


                      #11
                      Não esqueçam o projecto da EDP de montar eólicas offshore em águas profundas (logo toda a Costa Portuguesa seria abrangida), onde o vento é mais forte e estável. Com um bocado de jeito, conseguiam adaptar um sistema que funcionasse com a ondulação:

                      Energia EDP conta arrancar projecto eólico offshore em Portugal em finais deste ano - Expresso.pt

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                        Obviamente que os 75% são para encher cabeçalhos de jornais, mas se há investimento que tem um impacto importante na redução da nossa dívida externa, aquela que os apóstolos da desgraça tanto gostam de invocar nos media, é o investimento na produção nacional de energia sem recurso a importações matéria prima do exterior.

                        Não é assim tão simples.

                        Se exportas energia a baixo custo ou a custo 0 e depois importas a preços de mercado nas horas de ponta, não reduzes dívida nenhuma, apesar de o saldo de exportações em MW ser positivo (e mesmo este ano não deve ser).

                        E além disso a tecnologia das turbinas não é portuguesa, é alemã e espanhola (a maior parte). E as turbinas são caras, muito caras...

                        Portanto, a única coisa em que somos "pioneiros" é mesmo no consumo eólico, que é o mesmo que dizer que não somos pioneiros em nada.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por cuica Ver Post
                          Não esqueçam o projecto da EDP de montar eólicas offshore em águas profundas (logo toda a Costa Portuguesa seria abrangida), onde o vento é mais forte e estável. Com um bocado de jeito, conseguiam adaptar um sistema que funcionasse com a ondulação:

                          Energia EDP conta arrancar projecto eólico offshore em Portugal em finais deste ano - Expresso.pt
                          O problema do vento não é ser mais ou menos constante, o que é dificil de gerir é o facto do consumo energetico ser muito dispare ao longo das 24h, e não dá para dizer ao vento que sopre quando nos der mais jeito.

                          O que alguns foristas estão a dizer é que para satisfazer o pico maximo sobra muita energia nas horas de menor consumo, energia essa que é subsidiada pelos nosso impostos.

                          Curiosamente, em vez de dar energia aos Espanhois ou Italianos ou lá para onde ela for, os Portugueses podiam ter o seus aquecimente de casa electrico ligado durante esses periodos (noite) de borla ou quase... dá que pensar...

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por vsr200 Ver Post

                            Curiosamente, em vez de dar energia aos Espanhois ou Italianos ou lá para onde ela for, os Portugueses podiam ter o seus aquecimente de casa electrico ligado durante esses periodos (noite) de borla ou quase... dá que pensar...
                            Dá de facto que pensar. Tenho pena deste país onde as ideias são boas mas onde as concretizações são medíocres. Para depois virem para a TV gabar-se de algo que não fizeram, e algo que, na prática, não é bem assim, muito pelo contrário (afinal exportámos mais mas o balanço monetário de importações/exportações é negativo)

                            Se a electricidade é excedentária à noite, ponham os tarifários (ainda) mais baratos à noite!

                            Quanto aos apoios à energia eólica, para já ainda concordo com eles. Agora, há que criar condições para que essa electricidade seja aproveitada por nós, e não vendida a custo zero!

                            Comentário


                              #15
                              Outros exemplos de destino para a energia "uva mijona":

                              - Comboios á noite, sejam eles de mercadorias, tgv's ou alfas.

                              - Centrais de produção de vapor de água (na expo há).

                              - Maquinas de lavar roupa e louça (cuidado com o barulho...)

                              - Produção de ar comprimido.


                              De certeza que se devem lembrar de mais alguns!

                              Assim ela fosse vendida baratinha...

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Andree Ver Post
                                Não é assim tão simples.

                                Se exportas energia a baixo custo ou a custo 0 e depois importas a preços de mercado nas horas de ponta, não reduzes dívida nenhuma, apesar de o saldo de exportações em MW ser positivo (e mesmo este ano não deve ser).

                                E além disso a tecnologia das turbinas não é portuguesa, é alemã e espanhola (a maior parte). E as turbinas são caras, muito caras...

                                Portanto, a única coisa em que somos "pioneiros" é mesmo no consumo eólico, que é o mesmo que dizer que não somos pioneiros em nada.
                                Qualquer mecanismos de produção eléctrica tem custos associados e todos usam patentes e produção não nacional.

                                Posso estar enganado, mas tenho ideia que a grande fatia das importações portuguesas são matéria prima para produção de energia (carvão, fuel/petróleo e gás). Era nessa perspectiva - diminuição de energia "em bruto" - que estava a falar e não na perspectiva da importação de energia "refinada".

                                A mim pessoalmente não me choca que de vez em quando tenhamos excedente de produção, principalmente se esta não implicar custos de importação de matéria prima (como eólica, solar ou hídrica), até porque se há alturas em que despachamos excedente, certamente haverá outras alturas em que também nos despacham excedente a preços de saldo ou a custo zero.

                                Já me chocaria bastante mais se estivéssemos a dar aos espanhóis ou italianos energia proveniente de fontes não renováveis, estando a importar matéria para depois a dar a custo zero.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por vsr200 Ver Post

                                  Curiosamente, em vez de dar energia aos Espanhois ou Italianos ou lá para onde ela for, os Portugueses podiam ter o seus aquecimente de casa electrico ligado durante esses periodos (noite) de borla ou quase... dá que pensar...
                                  Aqui em casa tenho tarifa bi-horária e ~60% do consumo é feito no período vazio. Realmente acho estranho que não se reduza mais o preço do kwh desse horário havendo excedente de produção...

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                                    Qualquer mecanismos de produção eléctrica tem custos associados e todos usam patentes e produção não nacional.

                                    Posso estar enganado, mas tenho ideia que a grande fatia das importações portuguesas são matéria prima para produção de energia (carvão, fuel/petróleo e gás). Era nessa perspectiva - diminuição de energia "em bruto" - que estava a falar e não na perspectiva da importação de energia "refinada".

                                    A mim pessoalmente não me choca que de vez em quando tenhamos excedente de produção, principalmente se esta não implicar custos de importação de matéria prima (como eólica, solar ou hídrica), até porque se há alturas em que despachamos excedente, certamente haverá outras alturas em que também nos despacham excedente a preços de saldo ou a custo zero.

                                    Já me chocaria bastante mais se estivéssemos a dar aos espanhóis ou italianos energia proveniente de fontes não renováveis, estando a importar matéria para depois a dar a custo zero.
                                    Eu percebi o que querias dizer, mas o problema é o seguinte:

                                    A Dinamarca, por exemplo, antes de tomar a decisão de utilizar a energia eólica fez um planeamento e desenvolveu tecnologia para tal. E tem uma indústria eólica real, onde desenvolvem turbinas e estas são exportadas - o que cria empregos, etc...

                                    Nós, por outro lado, simplesmente compramos a tecnologia estrangeira. Onde eu quero chegar é que, no caso dos combustíveis fósseis temos mesmo necessidade de importar, mas no caso da eólica, isso só acontece porque mais uma vez, não houve planeamento. E a mim choca-me um bocado o nível a que a propaganda chegou, com a história do "exemplo, pioneiros", etc...

                                    E quanto ao excedente, o problema é que estamos a pagar aos produtores energia a 9 cêntimos para depois ela ir fora. Ou seja, subsídios para o lixo... E caso se avance para os 45% de cota situações como esta deixarão de ser pontuais.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Uma caverna que armazena energia

                                      Vídeo Uma caverna que armazena energia - Expresso.pt

                                      Comentário


                                        #20
                                        Eis uma boa notícia!

                                        A aposta nas energias renováveis foi sem dúvida uma das poucas orientações correctas do anterior governo.

                                        E deixem-se de tretas. Os Países que têm pouca penetração de renováveis, não é por motivos estratégicos, é porque estão atrasados nestas políticas, pois todos eles estão a avançar para as energias renováveis.

                                        Nesta questão, o Sócrates (e principalmente o Manuel Pinho) estão de parabéns!

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                          Eis uma boa notícia!

                                          A aposta nas energias renováveis foi sem dúvida uma das poucas orientações correctas do anterior governo.

                                          E deixem-se de tretas. Os Países que têm pouca penetração de renováveis, não é por motivos estratégicos, é porque estão atrasados nestas políticas, pois todos eles estão a avançar para as energias renováveis.

                                          Nesta questão, o Sócrates (e principalmente o Manuel Pinho) estão de parabéns!

                                          Só podes estar a brincar! Ou então não analizaste os dados e a manipulação dos mesmos.


                                          A producão de energia em barragens é uma politica deste pais, com mais de 50 anos, sempre foi essa a nossa principal fonte, o projecto do Alqueva, que andou anos parr arrancar e arrancou porque o Cavaco no final do seu ultimo governo adjudicou e o Guterres teve de pagar e concretizar a obra, mas ainda este verão andavam a montar a 2ª turbina, ou seja com um atraso no produção de energia imenso.

                                          Quanto às eolicas grande estandarte do Socrates, elas no total produzido só representariam 15% do consumo do pais, mas ainda tem a agravante de enquanto as mini-hidricas anexas aos parques eolicos não estiverem a funcionar, uma parte desses 15% são desperdiçados porque são gerados a horas que não hà consumo que o justifique.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por VitorPatricio Ver Post
                                            A producão de energia em barragens é uma politica deste pais, com mais de 50 anos, sempre foi essa a nossa principal fonte, o projecto do Alqueva, que andou anos parr arrancar e arrancou porque o Cavaco no final do seu ultimo governo adjudicou e o Guterres teve de pagar e concretizar a obra, mas ainda este verão andavam a montar a 2ª turbina, ou seja com um atraso no produção de energia imenso.
                                            A energia hídrica é uma estratégia antiga, mas este governo está a reforçá-la, ao contrário do que fez o Guterres. É uma boa estratégia na minha opinião...

                                            Quanto às eolicas grande estandarte do Socrates, elas no total produzido só representariam 15% do consumo do pais,
                                            15% é uma boa percentagem. É melhor 15% do que... zero. E a tendência é para subir.

                                            uma parte desses 15% são desperdiçados porque são gerados a horas que não hà consumo que o justifique.
                                            Mas isso acontece com qualquer fonte de energia, não achas? O que é preciso é gerir bem as fontes de energia para que o desperdício seja minimizado.

                                            Num futuro próximo, com as redes de distribuição inteligentes, os nossos electrodomésticos vão "saber" quando podem gastar a energia, de modo a minimizar os desperdícios.

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Andree Ver Post
                                              O problema é que, na prática, esses 75 % só servem mesmo para títulos de jornal.

                                              Basta consultar o site da REN para ver o que aconteceu à energia...


                                              Aliás, com a falta de planeamento que se está a verificar nas eólicas eu não sei onde isto vai parar... É que parece que o governo quer chegar aos 50% de quota - o problema é que da potência eólica instalada só se aproveitam 20/25 %, portanto, para chegar a esses 50 % era preciso ter MUITA mais potência instalada. E a pergunta que fica é: o que vai acontecer à energia excedêntária em dias como os de Dezembro passado, em que as eólicas produziram à volta de 90(?) % da sua potência instalada...?
                                              É como dizes. E só quem tira cursos por fax é que pode embandeirar em arco com uma chalaça destas.

                                              A "energia da água", i.e. barragens, é usada em picos de necessidade (para quem não saiba), pois é muito mais fácil abrir uma comporta e começar a rodar a turbina, do que arrancar com uma caldeira. Estas têm de estar a funcionar continuamente para serem "rentáveis". Isto em termos muito simples.

                                              Quanto aos excedentes se existissem e se tivessemos um planeamento a sério, eles seriam usados também a produzir calor ou frio, por exemplo nos enormes sorvedouros de energia que são os centros comerciais.

                                              Ainda há uns meses em diálogo com um Sr. Engº da EDP, é para eles uma enorme dor de cabeça, de cada vez que um "mestre do betão" decide construir um centro comercial. A energia aí gasta é colossal, em certos casos a energia gasta num só centro comercial dava para sustentar algumas das nossas cidades mais pequenas. E nesses centros não pode falhar. O que falha é serem construídos de forma ENERGETICAMENTE EFICIENTE, por exemplo com micro centrais de co-geração, poços de gelo, recirculação de ar, etc...de forma a rentabilizar a energia consumida ou que se possa vir a consumir.

                                              Por exemplo esta energia que se diz ir para fora, que eu não acredito que tenha ido assim tanta para fora, e se foi exportada, não deve ter sido em grande quantidade, pois nós somos maioritariamente importadores de energia eléctrica, poderia ser usada nesses tais centros comerciais a fazer calor (ou frio) consoante a necessidade planeada....entre outras formas...

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por guisas Ver Post
                                                É como dizes. E só quem tira cursos por fax é que pode embandeirar em arco com uma chalaça destas.
                                                Vocês estão a politizar a questão. Eu não sou adepto do Sócrates (antes pelo contrário), mas sei reconhecer que ele esteve muito bem na questão das eólicas.

                                                É pena que, só por serem de outra família política, critiquem por criticar...

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                                  Vocês estão a politizar a questão. Eu não sou adepto do Sócrates (antes pelo contrário), mas sei reconhecer que ele esteve muito bem na questão das eólicas.

                                                  É pena que, só por serem de outra família política, critiquem por criticar...


                                                  A questão energetica em Portugal está muito longe de estar ultrapassada, não é isso que se depreende das declarações do Socrates.


                                                  Se queres citar coisas boas, foi instalada uma Central Termica de ciclo combinado a gás natural em Lavos, Fiagueira da Foz.

                                                  Não entendo porque não acabam com a central termica a carvão!!!!! Altamente poluente.

                                                  Não percebo porque o Alqueva não tem toda a potência electrica instalada!!!!!

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                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por VitorPatricio Ver Post
                                                    A questão energetica em Portugal está muito longe de estar ultrapassada, não é isso que se depreende das declarações do Socrates.
                                                    O homem tira o máximo de dividendos políticos dos pequenos sucessos, de uma forma capciosa. Eu já nem ligo a essa forma de estar dele Mas a realidade é que ele tem uma estratégia energética para Portugal.

                                                    Se queres citar coisas boas, foi instalada uma Central Termica de ciclo combinado a gás natural em Lavos, Fiagueira da Foz.
                                                    E não foi só isso. Outras medidas correctas:
                                                    • O programa solar térmico, com incentivos para a instalação de painéis solares. Foi pena que a população não tenha aderido em massa, pois os painéis solares térmicos são uma forma extremamente eficaz de reduzir as emissões de CO2 e a nossa dependência dos hidrocarbonetos;
                                                    • Nova regulamentação da eficiência energética dos edifícios, que vai reduzir de forma brutal os gastos com aquecimento e arrefecimento nos edifícios;

                                                    Não entendo porque não acabam com a central termica a carvão!!!!! Altamente poluente.
                                                    Eu penso que é para não ficarmos dependentes de uma única fonte de energia (gás natural).

                                                    Não percebo porque o Alqueva não tem toda a potência electrica instalada!!!!!
                                                    está a ser feito!

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                                      O homem tira o máximo de dividendos políticos dos pequenos sucessos, de uma forma capciosa. Eu já nem ligo a essa forma de estar dele Mas a realidade é que ele tem uma estratégia energética para Portugal.

                                                      E não foi só isso. Outras medidas correctas:
                                                      • O programa solar térmico, com incentivos para a instalação de painéis solares. Foi pena que a população não tenha aderido em massa, pois os painéis solares térmicos são uma forma extremamente eficaz de reduzir as emissões de CO2 e a nossa dependência dos hidrocarbonetos;
                                                      • Nova regulamentação da eficiência energética dos edifícios, que vai reduzir de forma brutal os gastos com aquecimento e arrefecimento nos edifícios;
                                                      Eu penso que é para não ficarmos dependentes de uma única fonte de energia (gás natural).

                                                      está a ser feito!

                                                      Regulamentação da eficiência energética dos edifícios: Esta então foi mais uma invenção para sacar dinheiro às pessoas. Se não concordas vai investigar e fala com quem tem casas para vender. E vê como são feitas as avaliações energéticas. São muito rigorosas são....e são feitas de uma forma exemplar. Por exemplo confirmam a superficie (ou quantidade) de isolamento utilizado nas paredes, ou a percentagem de parede REALMENTE isolada ? Não. Levam em conta o espaço da câmara de ar entre os vidros duplos, ou só interessa que os vidros sejam duplos ? Verificam o estado das vedações (borrachas) nas janelas ? Não, para quê...enfim é uma palhaçada. Isto são só uns exemplos....E no fim pagas 300 e tal euros do qual uma percentagem (depois de bem esmiuçada vais ver que é bem boa) para o estado.

                                                      Explica-me lá qual é a estratégia energética dele ? É comprar material eólico aos alemães para eles não tirarem de cá a Auto-europa ? É essa a estratégia ?

                                                      Se ele tivesse uma estratégia energética pensava em construir uma central nuclear de última geração e deixava-se de tretas, pois andar a espalhar paineis solares a granel comprados no exterior para pagar favores e alimentar as suas negociatas não me parece uma estratégia com resultados duradouros.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por guisas Ver Post
                                                        Regulamentação da eficiência energética dos edifícios: Esta então foi mais uma invenção para sacar dinheiro às pessoas. Se não concordas vai investigar e fala com quem tem casas para vender.
                                                        Pois, como muitas dessas casas são uma porcaria em termos de isolamentos, é natural que os vendedores fiquem chateados com a avaliação energética.

                                                        E vê como são feitas as avaliações energéticas. São muito rigorosas são....e são feitas de uma forma exemplar. Por exemplo confirmam a superficie (ou quantidade) de isolamento utilizado nas paredes, ou a percentagem de parede REALMENTE isolada ? Não. Levam em conta o espaço da câmara de ar entre os vidros duplos, ou só interessa que os vidros sejam duplos ? Verificam o estado das vedações (borrachas) nas janelas ? Não, para quê...enfim é uma palhaçada. Isto são só uns exemplos....E no fim pagas 300 e tal euros do qual uma percentagem (depois de bem esmiuçada vais ver que é bem boa) para o estado.
                                                        Bom, bom, era o antigamente, sem qualquer tipo de avaliação..

                                                        Enfim...

                                                        Explica-me lá qual é a estratégia energética dele ? É comprar material eólico aos alemães para eles não tirarem de cá a Auto-europa ? É essa a estratégia ?
                                                        As torres incorporam muito valor acrescentado Português; existem várias fábricas locais a produzir componentes para as eólicas.

                                                        Se ele tivesse uma estratégia energética pensava em construir uma central nuclear de última geração e deixava-se de tretas
                                                        Aqui sim, a tecnologia teria que vir toda do estrangeiro. Que coerência...

                                                        pois andar a espalhar paineis solares a granel comprados no exterior para pagar favores e alimentar as suas negociatas não me parece uma estratégia com resultados duradouros.
                                                        Uma das marcas de painéis solares térmicos que mais tem vendido até é totalmente Portuguesa. Se és contra os painéis solares térmicos, está tudo dito...

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                                          Pois, como muitas dessas casas são uma porcaria em termos de isolamentos, é natural que os vendedores fiquem chateados com a avaliação energética.

                                                          Ficaria muito mais satisfeito com uma inspecção bem feita (e que está prevista legalmente mas nunca é feita) durante a construção.

                                                          Bom, bom, era o antigamente, sem qualquer tipo de avaliação..

                                                          Enfim...

                                                          Nunca falei no antigamente, tu é que para cá chamaste o antigamente.
                                                          Nos meus 2 apartamentos que tive, fiz eu a "avaliação" e não me dei mal.

                                                          Mas achas que as avaliações energéticas como são feitas actualmente acrescentam alguma qualidade ou valor à casa que vais comprar ? Não acompanhes a construção e não avalies tu os detalhes e pormenores todos, fia-te na avaliação e vais ver.
                                                          Já reparaste a quantidade de empresas construtoras que estão a recrutar engº mecânicos com a exigências de "serem certificadores energéticos" ? Porque será ?

                                                          As torres incorporam muito valor acrescentado Português; existem várias fábricas locais a produzir componentes para as eólicas.

                                                          Diria antes: A reproduzir a tecnologia de outros. Desenvolvimento nosso posso te garantir que é NULO.

                                                          Aqui sim, a tecnologia teria que vir toda do estrangeiro. Que coerência...

                                                          TODA ? Olha que não.

                                                          Uma das marcas de painéis solares térmicos que mais tem vendido até é totalmente Portuguesa. Se és contra os painéis solares térmicos, está tudo dito...
                                                          Qual a Vulcano ? Não sei se não tem uma participação (grande) da Bosch (Alemã). E nem assim consegue ser lider no negócio....

                                                          Mas eu referia-me aos paineis solares FOTOVOLTAICOS.
                                                          Os solares térmicos já por cá andam há algumas decadas....fala com a Solahart que eles explicam-te.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por guisas Ver Post
                                                            Qual a Vulcano ? Não sei se não tem uma participação (grande) da Bosch (Alemã). E nem assim consegue ser lider no negócio....

                                                            Mas eu referia-me aos paineis solares FOTOVOLTAICOS.
                                                            Os solares térmicos já por cá andam há algumas decadas....fala com a Solahart que eles explicam-te.
                                                            Até quando poderei comprar um sistema solar térmico com as condições anunciadas pelo Ministério da Economia e da Inovação?

                                                            Poderá comprar um sistema solar TÉRMICO com as condições referidas até 31 de Dezembro de 2009, limitadas ao plafond da comparticipação prevista pelo Estado, num total de 95 Milhões de Euros.
                                                            Painéis Solares

                                                            e ainda


                                                            Decreto-Lei n.o 80/2006
                                                            de 4 de Abril

                                                            (...)

                                                            Artigo 7.º
                                                            Limitação das necessidades nominais de energia
                                                            útil para produção de água quente sanitária

                                                            1—Como resultado dos tipos e eficiências dos equipamentos
                                                            de produção de água quente sanitária, bem
                                                            como da utilização de formas de energias renováveis,
                                                            cada fracção autónoma não pode, sob condições e
                                                            padrões de utilização nominais, exceder um valor
                                                            máximo admissível de necessidades nominais anuais de
                                                            energia útil para produção de águas quentes sanitárias
                                                            (Na), fixado no artigo 15.o e actualizável por portaria
                                                            conjunta dos ministros responsáveis pelas áreas da economia,
                                                            das obras públicas, do ambiente, do ordenamento
                                                            do território e habitação.

                                                            2—O recurso a sistemas de colectores solares TÉRMICOS
                                                            para aquecimento de água sanitária nos edifícios
                                                            abrangidos pelo RCCTE é obrigatório
                                                            sempre que haja
                                                            uma exposição solar adequada, na base de 1 m2 de colector
                                                            por ocupante convencional previsto, conforme definido
                                                            na metodologia de cálculo das necessidades nominais
                                                            de energia para aquecimento de água sanitária referida
                                                            no artigo 11.o, podendo este valor ser reduzido
                                                            por forma a não ultrapassar 50% da área de cobertura
                                                            total disponível, em terraço ou nas vertentes orientadas
                                                            no quadrante sul, entre sudeste e sudoeste.

                                                            3—Para efeitos do disposto no número anterior,
                                                            entende-se como exposição solar adequada a existência
                                                            de cobertura em terraço ou de cobertura inclinada com
                                                            água cuja normal esteja orientada numa gama de azimutes
                                                            de 90° entre sudeste e sudoeste, que não sejam
                                                            sombreadas por obstáculos significativos no período que
                                                            se inicia diariamente duas horas depois do nascer do
                                                            Sol e termina duas horas antes do ocaso.

                                                            4—Em alternativa à utilização de colectores solares
                                                            térmicos podem ser utilizadas quaisquer outras formas
                                                            renováveis de energia que captem, numa base anual,
                                                            energia equivalente à dos colectores solares, podendo
                                                            ser esta utilizada para outros fins que não a do aquecimento
                                                            de água se tal for mais eficiente ou conveniente.

                                                            5—A portaria referida no n.o 1 pode isentar certos
                                                            tipos de edifícios do cumprimento dos requisitos especificados
                                                            neste artigo.
                                                            http://www.adene.pt/NR/rdonlyres/AFF...ein80_2006.pdf

                                                            *EDIT
                                                            O facto da tecnologia ser "velha" não invalida em nada os benefícios das leis criadas e apoios do governo.

                                                            Eu fui um dos que tive apoios por instalar um painel solar térmico e posso dizer que num ano tenho sensivelmente 2000 horas de funcionamento e que pelo menos durante 2 meses no ano não uso outra fonte de aquecimento de águas que não seja a solar. Obviamente que não garante a subsistência energética, mas alivia bastante o consumo.

                                                            A título de curiosidade posso dizer que conheço uma pessoa que mora numa quinta isolada e tem um sistema misto (solar+eólico) com baterias de suporte e não tem qualquer ligação à rede eléctrica nacional, vive normalmente só à custa de energias renováveis.
                                                            Editado pela última vez por pacxito; 19 January 2010, 11:27.

                                                            Comentário

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