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Os nosso politicos fazem negócios brilhantes!

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    Os nosso politicos fazem negócios brilhantes!

    Ao fim de dois anos a aceitar viaturas blindadas de oito rodas, o ramo recusa receber mais enquanto não se repararem os erros.

    O Exército recebeu metade das 240 viaturas blindadas Pandur de oito rodas nos últimos dois anos, mas nenhuma "a título definitivo", revelaram várias fontes ao DN.
    A situação foi confirmada também pelo Exército: "Temos 120 [Pandur 8x8] aceites provisoriamente", pois "faltam executar alguns pequenos trabalhos da responsabilidade do fornecedor." Assim, "a recepção definitiva" das viaturas "far-se-á previsivelmente em 2013".
    Segundo as mesmas fontes, a situação foi considerada insustentável pelo general que chefia a Missão de Acompanhamento e Fiscalização das Pandur - ao ponto de "recusar a receber novas viaturas enquanto as já entregues não estiverem em condições".
    O caso tem gerado estranheza entre fontes ouvidas pelo DN, dado o número de viaturas já rece-bidas, o tempo decorrido ou, ainda, o ter havido uma cerimónia formal e pública de recepção das Pandur presidida pelo ex-ministro Nuno Severiano Teixeira.
    Uma dessas fontes declarou mesmo que essa "é a razão" pela qual as Pandur ainda não foram enviadas para missões no exte- rior - pois isso "implicava automaticamente a sua aceitação como definitiva" e o assumir dos cus- tos pela manutenção das viatu- ras (que pertence fornecedor enquanto a actual situação se mantiver).
    No caso das viaturas anfíbias, a Marinha não recebeu quatro que lhe deveriam ter sido entregues em Dezembro (uma das quais esteve em testes no início desse mês, segundo o site forumdefesa.com).
    O Exército informou também que 59 das 120 Pandur recebidas desde finais de 2007 "encontram-se no Depósito-Geral de Material do Exército" (Alcochete), para serem reparadas.
    Pormenor curioso da nota - indiciador das tensões existentes entre os vários actores do programa - reside em dizer que as reparações estarão a cargo da austríaca Steyr (empresa-mãe das Pandur, adquirida pela norte-americana General Dynamics) "nas instalações da Fabrequipa" (a empresa do Barreiro que constrói a quase totalidade das 260 Pandur).
    O presidente da Fabrequipa, Francisco Pita, escusou-se a falar sobre o caso. Mas confirmou que nem o Exército nem o Ministério da Defesa "falam" com a empresa - "só aceitam falar com a Steyr".
    Esta situação juntou-se a outras que têm inquinado o programa. Como o despedimento, por parte da General Dynamics, dos responsáveis da Steyr pelas Pandur 8x8 - "incluindo o director-geral, em Dezembro" - e a existência, nas instalações da Fabrequipa, de uma viatura lança-mísseis parada há um ano por desentendimentos quanto às soluções a adoptar.
    Este caso levou algumas fontes a admitir parte da responsabilidade do Exército no atraso do programa, pelas alterações propos-tas ao longo do tempo. A versão de Engenharia (com guincho atrás) é um exemplo, a ponto de as mudanças requeridas - alegadamente porque os engenheiros militares não foram ouvidos inicialmente - serem de tal ordem que levaram a Steyr a exigir cerca de um milhão de euros para estudar a sua implementação.

    É por serem tão bons negociantes que quando saem do governo são logo convocados para outros tachos no estado!

    #2
    Porque razão as pessoas que foram as responsáveis por este negocio não são chamados á responsabilidade?
    Isto não seria matéria para o MP investigar?

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      #3
      O dinheiro dos nossos impostos só serve para gastar em lixo

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        #4
        Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
        Porque razão as pessoas que foram as responsáveis por este negocio não são chamados á responsabilidade?
        (...)
        Porque por aqui os unicos que são chamados ás responsabilidades são os "pequeninos"...


        E se por acaso acontece o milagre de até serem chamados ás responsabilidades, nunca chegam a pagar por aquilo que fizeram...



        E infelizmente vai ser assim durante muito tempo ainda...

        Comentário


          #5
          Isto fez-me lembrar outra história que mostra a qualidade dos nossos políticos.
          Há alguns dias atrás uma figura de topo de um partido veio (não me lembro quem penso que era do pcp, mas não me lembro) veio defender a diminuição do irc para as pequenas empresas, para 23%, só que o irc para os primeiros 12.500 euros (o que engloba todas as pequenas e algumas médias empresas) é 12,5%!

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            #6
            A questão é:

            porque o fornecedor não as repara e o governo, como comprador, não está a exigir os seus direitos?

            Quando compram um carro novo e este tem defeitos, deixam-no na garagem à espera que o venham arranjar?

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              #7
              Se for como as empreitadas de obras públicas, o pagamento só é libertado na recepção definitiva.

              A recepção provisória de uma obra/ equipamento serve geralmente para a realização de testes e verificação de conformidade. Só após efectuadas as verificações e se garantir a conformidade da obra/ equipamentos com os requisitos técnicos é que se procede à recepção definitiva, altura em que são desbloqueadas as verbas para proceder ao pagamento da empreitada.

              Não sei se é o caso, mas regra geral é assim que funciona.

              Comentário


                #8
                Os nossos políticos fazem com cada negócio da china que é de bradar aos céus. Estoiram o nosso dinheiro e o que tem vindo da ue nestes negoicos pouco claros e de dúbio interesse para a nação.

                Enquanto mantivermos obtusa e incompreensivelmente os resquícios salazarentos estas situações continuarão a repetir-se os responsáveis continuarão a sair impunes. Parece um pouco radical este discurso, mas enquanto se continuarem a verificar situações como o controlo e interferência de meios de comunicação social por parte do estado, interferências ou tentativas de controlo em órgãos e associações ou sindicatos, não poderemos dizer que nos livramos a 100% de salazar. Enquanto não houver uma verdadeira liberdade de imprensa neste país estas situações continuarão a repetir-se e ninguém lhes dará a verdadeira importância porque tem medo que lhe arruínem a carreira o mesmo a vida. Só uma imprensa verdadeiramente livre e independente é que poderá fazer com que esse fantasma desaparece para sempre.
                Privatizar a RTP já.

                Comentário


                  #9
                  Não foi cá, mas isto sempre é bem pior

                  ADE-651 Magic Wand Bomb Detector Is a Fraud, Probably Killed Hundreds - Bomb Detection - Gizmodo

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                    #10
                    Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                    Se for como as empreitadas de obras públicas, o pagamento só é libertado na recepção definitiva.

                    A recepção provisória de uma obra/ equipamento serve geralmente para a realização de testes e verificação de conformidade. Só após efectuadas as verificações e se garantir a conformidade da obra/ equipamentos com os requisitos técnicos é que se procede à recepção definitiva, altura em que são desbloqueadas as verbas para proceder ao pagamento da empreitada.

                    Não sei se é o caso, mas regra geral é assim que funciona.
                    Certamente que não se recebe 240 carros para testes ou para reparação posterior, quando estes não podem entrar ao serviço.
                    Acho é que alguém estava a ver se conseguia dar a encomenda por recepcionada e fazer o respectivo pagamento sem que ninguém desse por isso e dai receber a sua comissão.

                    Comentário


                      #11
                      Não vi nenhuma referência a que o Estado tenha pago pela totalidade dos veículos. Os equipamentos estão parados porque não estão de acordo com o Caderno de Encargos e porque se lembraram de adicionar pormenores à última da hora, existindo um diferendo aberto em relação a estes assuntos.
                      Eu trabalho para privados, no sector Metalomecânico Pesado (Indústria Petrolífera) e todas as semanas há alterações de monta ao projecto e os devidos ajustes em termos orçamentais.
                      Não estou com isto a defender derrapagens, mas temos de entender que há sempre ajustes...

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                        #12
                        Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                        Porque razão as pessoas que foram as responsáveis por este negocio não são chamados á responsabilidade?
                        Isto não seria matéria para o MP investigar?

                        Primeiro a própria Justiça tem que arrumar a casa.

                        Aqui ninguém se preocupa com o dinheiro de todos nós, é aqui que está o dinheiro que tem que ser questionado, em mais lado nenhum. São nestas trafulhadas todas, que parecem uma cascata,...


                        1. Justiça pagou 800 mil euros em cheques falsificados
                        2. por Licínio Lim
                        3. Ministério tem 850 milhões de euros em 12 contas bancárias ilegais na Caixa Geral de Depósitos. Há milhões de euros por explicar nas contas. Ministro nomeou novos gestores
                        4. As burlas também acontecem na Justiça. O Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da Justiça (IGFIJ), que gere os dinheiros daquele ministério, passou nove cheques para pagamentos de serviços que não chegaram aos destinatários. Alguém os interceptou, falsificou, aumentando-lhes o valor, e levantou na Caixa Geral de Depósitos (CGD), sendo a entidade pública burlada no montante de 744 424, 84 euros.
                        5. Mas há mais. Quase 90% dos saldos bancários do IGFIJ, na ordem dos 850 milhões de euros, estão depositados em 12 contas ilegais abertas naquele banco público. Nalgumas delas, o instituto nem sequer sabe o montante que lá se encontra, tendo realizado, inclusive, pagamentos sem que agora exista documentação de suporte e muitos outros movimentos bancários para os quais não há explicação. São milhões de euros ao deus-dará que não se sabe donde vêm nem para onde vão.
                        6. Tudo isto consta de uma auditoria da Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça (IGSJ), cujo relatório o DN teve acesso, que arrasa a contabilidade daquele organismo. Os gestores já foram mudados pelo ministro da tutela, Alberto Martins, que impôs 60 dias aos novos para apresentarem propostas de rectificação. O Tribunal de Contas, por seu lado, já iniciou ali uma nova auditoria.
                        7. O relatório IGSJ foi apresentado ao anterior titular da pasta, Alberto Costa, que o meteu na gaveta. O ministro seguinte, Alberto Martins, recuperou-o e mudou de imediato a equipa do IGFIJ.
                        8. A primeira grande chamada de atenção da IGSJ é para o facto de o IGFIJ manter na CGD, de forma ilegal, 12 contas bancárias, cujos saldos ascendem a 850 milhões de euros. Segundo o relatório, tal prática viola o princípio da Unidade de Tesouraria do Estado consagrado no Decreto-Lei n.º 191/99, de 6 de Junho, esclarecendo que as contas deveriam estar no Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público. Assim, o IGFIJ entendeu que os juros auferidos na CGD constituíam receitas próprias. Por isso, ” nunca efectuou a respectiva entrega ao Estado”, violando igualmente a lei, refere ainda o relatório. Por exemplo, os juros auferidos em 2007 ascenderam a 24 milhões de euros.
                        9. Também grave, para o IGSJ, é facto de o instituto não saber, sequer, quanto dinheiro tem disperso na CGD relativo a depósitos obrigatórios dos utentes da Justiça, quando pagam taxas, por exemplo. A Lei Orçamento do Estado para 2009 impôs que esses depósitos fossem transferidos no prazo de 30 dias para a conta do instituto. Mas a entidade bancária ainda não o fez alegando não ter os montantes apurados.
                        10. Mas há mais. Nas contas 625939330 e 601445530 surgem movimentados 7,2 milhões de euros sem explicação. “Tanto poderá tratar-se de pagamentos sem o correspondente registo contabilístico como de recebimentos registados contabilisticamente cuja entrada na conta não se efectuou”, diz o relatório.
                        11. Há ainda outros exemplos. Em pelo menos quatro contas não foram efectuados os respectivos registos contabilísticos relativos a toda a receita extra-orçamental cobrada pelos instituto nos meses de Maio a Setembro de 2008. Só no mês de Setembro daquele ano tais receitas ascenderam a 43 milhões de euros.
                        12. “Ninguém supervisiona as reconciliações bancárias”, diz a IGSJ. Em várias contas há diferenças nas reconciliações por explicar que rondam os 11 milhões de euros. No caso dos nove cheques falsificados, o IGFIJ nem tinha noção do que se estava a passar. Foi a polícia que alertou.
                        13. Alberto Martins homologou este relatório a 21 de Dezembro.

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                          #13
                          Mais uma não noticia!

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por MariaHelena Ver Post
                            Primeiro a própria Justiça tem que arrumar a casa.

                            Aqui ninguém se preocupa com o dinheiro de todos nós, é aqui que está o dinheiro que tem que ser questionado, em mais lado nenhum. São nestas trafulhadas todas, que parecem uma cascata,...
                            Isto só revela a (in)competencia dos serviços do Estado

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