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Acabar com os chumbos. Deve ou não um aluno ficar retido por excesso de faltas?

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    Acabar com os chumbos. Deve ou não um aluno ficar retido por excesso de faltas?

    na sequência deste tópico:
    Debate sério: Os alunos devem passar sempre? Devemos acabar com os chumbos?



    Coloco este a respeito do artigo do público
    O que defendem os deputados para o Estatuto do Aluno


    1.Deve ou não um aluno ficar retido por excesso de faltas?

    2.Que outras alternativas existem?

    3. No quadro actual terá a retenção um valor pedagógico?



    Bravo Nico, deputado do PS

    1. A retenção, qualquer que seja a sua origem é sempre factor potenciador de futuros episódios de insucesso escolar e, em consequência, de abandono escolar. A generalidade da literatura científica publicada e a experiência prática das escolas portuguesas demonstram que estudantes que tenham retido raramente melhoram o seu desempenham escolar. Pelo contrário, tendem a repetir essa circunstância e contam-se entre os mais atingidos pelo abandono escolar.

    2. As alternativas à retenção, resumem-se a uma palavra: aprendizagem. As situações de faltas frequentes ou reincidentes deverão ser objecto de análise pelos professores e pelas escolas, no quadro das respectiva autonomia pedagógica e devem ser estes a determinar as novas balizas do percurso de aprendizagem dos estudantes que faltam.

    Mas, qualquer que seja esse percurso (que deverá contemplar actividades de recuperação das aprendizagens não concretizadas), ele deverá apontar para mais e melhor aprendizagem. Os estudantes devem sempre ficar dentro das escolas e, nestas, aprender o máximo possível, com os máximos rigor, exigência e qualidade). É esse o direito dos estudantes e é esse o dever das escolas e do Estado.

    3. Nenhum! A retenção é sempre uma situação limite e, como já referi, nunca contribuiu para melhorar o desempenho escolar. A Retenção teve sempre mais um valor simbólico e social, relacionado com a punição de comportamentos inadequados (excesso de faltas) ou de insuficiências de aprendizagem. A solução mais fácil, muitas vezes, é reter um aluno que exiba grande absentismo ou que revele dificuldades de aprendizagem.

    A solução mais difícil (mas que é a mais pedagógica e a única que garante o exercício do direito à Educação) é, para cada aluno e respectiva circunstância, encontrar a solução de aprendizagem mais adequada para que aquele aumente o seu desempenho escolar e encontre a motivação para as aprendizagens e para a frequência da Escola.

    Muitos exemplos existem, em Portugal, de Escolas que conseguem excelentes resultados no combate ao absentismo e ao insucesso e abandono escolares, através da concretização de projectos envolventes (com recurso a parcerias com as comunidades locais). É por aqui que deve ser o caminho a percorrer.


    Pedro Duarte, deputado do PSD

    1. A retenção deve ser uma medida de carácter excepcional, sobretudo se decorrer exclusivamente do excesso de faltas. Considero contudo, que o desaparecimento abrupto da retenção como uma consequência do excesso de faltas não é o melhor sinal que estamos a dar aos alunos, em particular aos mais assíduos. Transmitir a ideia de que estar na sala de aula ou fora dela é rigorosamente a mesma coisa é um sinal errado que o sistema de ensino transmite a alunos e famílias.

    2. Professores, pais e órgãos de gestão da escola devem trabalhar em conjunto para evitar o absentismo escolar. É desejável um maior envolvimento das famílias na educação das crianças e jovens procurando evitar situações extremas como a retenção por faltas. O PSD tem vindo a propor que o Ministério da Educação dote as escolas de equipas multidisciplinares que consigam suster, a montante, os problemas de indisciplina, de violência ou demais comportamentos desviantes.

    A sua função passaria pela detecção precoce de sinais propiciadores de absentismo, pelo acompanhamento dos comportamentos disfuncionais dos alunos na vertente psicológica e sociológica e pela promoção de medidas de integração e inclusão do aluno na Escola.

    Defendo que estas equipas, em conjunto com o órgão de gestão da escola e com os pais (caso o aluno seja menor), devem propor um plano de acompanhamento especial para os alunos que, encontrando-se fora da escolaridade obrigatória, ultrapassem o limite de faltas injustificadas. Naturalmente que este investimento nos nossos alunos, feito a montante, não garante à partida um sucesso estatístico como a simples eliminação da retenção por excesso de faltas e com a realização cumulativa de provas de recuperação, mas é seguramente uma solução que contribuiu para a melhoria da qualidade do nosso ensino.

    A retenção por faltas injustificadas deve ser uma medida excepcional e as famílias, as Associações de Pais, os professores e os órgãos de gestão da escola devem unir esforços para a evitar. O PSD não tem uma visão maniqueísta do Ensino. Acreditamos que as escolas, como sempre têm feito, saberão encontrar as melhores estratégias de apoio ao aluno perante a ameaça de abandono. Considero é que não faz sentido que para manter artificialmente um aluno ligado à escola, se passe a ideia de que o esforço não é recompensador.

    3. Obviamente que tem, pelo menos no actual quadro, pelas razões que já enunciei. O Ensino das nossas crianças e jovens não assenta num modelo de aprendizagem à distância ou de ensino domiciliário. Se fosse esse o quadro da nossa Educação, as faltas não teriam qualquer relevância.


    Michael Seufert, deputado do CDS-PP

    1. Sim. O cumprimento de compromissos e horários é um valor em si mesmo e deve ser aprendido também na escola.

    2. Não conheço alternativas à sanção das faltas que incutam nos jovens a responsabilidade de cumprir um horário - algo que na sua vida terá sempre importância - bem como a ideia de que só com esforço e trabalho se atinge um objectivo.

    É natural que um aluno que chumbe de ano - chamemos as coisas pelo nome - se sinta desmotivado para continuar na escola. Cabe aqui aos professores e pais analisar as causas do chumbo. Se este for devido a excesso de faltas há que apurar se o aluno falta com ou sem conhecimento dos pais e há que resolver a questão. Pessoalmente sou contra o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano, pelo que um aluno que atingisse os 16 anos estaria livre de abandonar a escola e encontrar emprego.

    3. Não percebo ao que se refere quando fala de "actual quadro". Chumbar de ano quer dizer que não se cumpriu os requisitos que são exigidos para um determinado nível de escolaridade - requisitos que são exigidos a todos por igual. Chumbar não é um atestado de incompetência mas atesta que não se demonstrou conhecimento suficiente para passar de ano. Isso é independente do "quadro" em que vivemos e acontece em todas fases da vida.

    As causas do chumbo podem e devem ser analisadas por pais, professores e aluno, para que as suas causas sejam resolvidas e o aluno possa prosseguir na escola.


    Ana Drago, deputada do Bloco de Esquerda

    1. Creio que essa questão não tem resposta automática. O que faz sentido é primeiro perceber porque há excesso de faltas e actuar em função disso – alerta aos pais, conversa com o aluno, caso seja absentismo injustificado.

    A decisão da retenção (ou não) deve ser feita pelos professores do aluno, tendo em conta o seu percurso escolar e os resultados que daí possam decorrer – que só os professores, em concreto, podem analisar. Foi nesse sentido que aquando da discussão na AR do Estatuto do Aluno propusemos que fosse o conselho de turma a tomar essa decisão. Ou seja, pode ser que a retenção seja mais prejudicial que uma passagem mesmo com algumas aprendizagens em falta, noutros casos pode ser o contrário – entender-se que em termos de maturidade e aprendizagens em falta será melhor ficar retido.

    2. Devem existir respostas de acompanhamento personalizado, intervenção conjunta de pais e professores em função da situação concreta. Ou seja – pode acontecer que um aluno a quem faltem aprendizagens estruturantes em virtude do absentismo tenha que ter ajuda personalizada para recuperar esse atraso. Isso implica disponibilidade de professores e outros profissionais da escola para fazer essa monitorização e acompanhamento.

    Hoje, com professores assoberbados em turmas excessivamente grandes e a multiplicação de tarefas burocráticas, com um panorama escolar onde quase não há psicólogos nas escolas este acompanhamento é quase impossível de realizar. Mas ele é urgente – é o que temos proposto com as chamadas equipas multidisciplinares.

    3. Tudo aponta para o prejuízo da retenção em termos de sucesso educativo. As comparações com países onde não há retenções, e os estudos que têm sido feitos sobre esta matéria indiciam esse prejuízo.


    Miguel Tiago, deputado do PCP

    1. O estudantes deve ficar retido se o professor da disciplina, o conselho de turma e o Conselho Pedagógico entenderem que o excesso de faltas prejudicou seriamente os objectivos da disciplina e os requisitos de aquisição de conhecimento e competências necessários para a transição de ano.


    2. O PCP apresentou um projecto de lei de alteração ao estatuto do aluno que prevê precisamente a capacidade de os órgãos pedagógicos, professores e conselho de turma decidirem qual a medida mais eficaz e mais produtiva a tomar quando um aluno excede os limites de faltas. Não negamos a possibilidade de provas de recuperação, apenas se for esse o entendimento dos órgãos, tal como não negamos totalmente a possibilidade de retenção se for esse o entendimento.

    No entanto, o Projecto de Lei do PCP também prevê o reforço do apoio ao estudante como possibilidade (em vez de provas de recuperação ou retenção), sob a forma de trabalhos escolares ou lectivos reforçados. Independentemente dos impactos da retenção por faltas no abandono e insucesso escolares, quaisquer medidas que visem eliminar a retenção como forma de alteração de critérios estatísticos não poderão contar com o apoio do PCP.


    3. O PCP propõe que sejam os órgãos pedagógicos e os professores a ter a capacidade de decidir sobre a retenção ou não de um estudante, precisamente por julgar que o que deve presidir a essa decisão são os critérios pedagógicos e não os estatísticos. De qualquer das formas, os efeitos pedagógicos da retenção não são lineares. Se nuns casos podem ser nefastos para o progresso do aluno, em outros serão a alternativa mais correcta. Por isso mesmo, a decisão deve caber aos professores.

    No entanto, o PCP defende que a escola se encaminhe para o mínimo de retenção possível através de medidas de reforço da capacidade. Mais professores, mais auxiliares de acção educativa. Não compreendemos como pode existir tanto insucesso num conjunto de disciplinas e continuarem a existir milhares de professores dessas mesmas disciplinas no desemprego.

    Ou seja, criem-se turmas com menos alunos, distribuindo-se assim por mais professores, possibilitando acompanhamentos mais directos aos estudantes, particularmente àqueles com mais dificuldades. Se o Estado der à escola todas as condições para o cumprimento do seu papel, estamos certos de que não será preciso dar orientações administrativas contra a retenção, porque ela tenderá a diminuir radical e naturalmente.
    lendo estas resposta... fica a sensação do mundo idílico que muita gente vive... então o caso do PS é atroz... tanto texto para nada dizer.

    Naturalmente que o ideal era o professor ensinar, o aluno aprender e em caso de dificuldades, rever os apoios aos alunos e estes aproveitarem o mesmo... ou seja, ultrapassarem as dificuldades com mais trabalho.

    Contudo a realidade é completamente ao contrário, normalmente os alunos que faltam ou têm maiores dificuldades, não querem nada com a escola e para agravar a situação muitos dos seus encarregados de educação pactuam com a situação, ou pior, são os próprios que criam dificuldades aos alunos comparecerem nas escolas...

    Perante isto, e respondendo com clareza, o excesso de faltas deve ser mantido com a consequente reprovação em caso de ultrapassarem o limite de faltas injustificadas...

    Acabar com isto é mais um exemplo de irresponsabilidade a transmitir aos alunos e a escola já tem poucos meios para lidar com casos de excesso de faltas... este seria um agravar ainda mais.

    Agora com o alargamento da escolaridade para os 18 anos (e não o 12.º ano, pois haverá muita gente com 18 anos sem o 12.º ano) prevejo um agravar das situações de reprovações e o consequente parasitismo de muitos alunos que só estarão na escola para causar problemas.

    Como resolver não sei... a menos que se tomem medidas mais drásticas do ponto de vista disciplinar, mas mesmo essas não terão eficácia significativa

    Enfim... ou isto dá uma grande volta ou o futuro será cada vez mais negro.

    #2
    1.Deve ou não um aluno ficar retido por excesso de faltas?

    Se não vai às aulas, como é que aprende?

    2.Que outras alternativas existem?

    Exames finais (fim de ano/período)


    3. No quadro actual terá a retenção um valor pedagógico?

    Claro que tem... é preciso perceber desde novo que esforço e dedicação = progresso na vida.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
      1.Deve ou não um aluno ficar retido por excesso de faltas?

      Se não vai às aulas, como é que aprende?

      2.Que outras alternativas existem?

      Exames finais (fim de ano/período)


      3. No quadro actual terá a retenção um valor pedagógico?

      Claro que tem... é preciso perceber desde novo que esforço e dedicação = progresso na vida.
      Está tudo dito. Podem fechar.

      Comentário


        #4
        O essencial é o nível de conhecimento, ou seja, se o aluno adquiriu ou não os conhecimentos que se esperavam.
        Olhando apenas nesse prisma até podia passar o ano sem lá por os pés na escola, desde que depois tivesse aproveitamento (um pouco o que se passava nas faculdades).

        No entanto na formação obrigatória a escola não é só isso, tal como disse o Mob.
        Principalmente faltas injustificadas.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Valium Ver Post
          O essencial é o nível de conhecimento, ou seja, se o aluno adquiriu ou não os conhecimentos que se esperavam.
          Olhando apenas nesse prisma até podia passar o ano sem lá por os pés na escola, desde que depois tivesse aproveitamento (um pouco o que se passava nas faculdades).

          No entanto na formação obrigatória a escola não é só isso, tal como disse o Mob.
          Principalmente faltas injustificadas.

          Teoricamente até podia ser assim, mas isso no ensino básico e secundário é coisa para não funcionar muito bem... muitas vezes nem no superior funciona.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
            Está tudo dito. Podem fechar.

            Comentário


              #7
              Por mim um aluno até nem precisa de ir a nenhuma aula, desde que no fim faça um exame (devidamente adequado à disciplina) e consiga passar.

              Temos de olhar ao fim, que é o aluno aprender matemática, física, etc. Se mesmo sem ir às aulas ele consegue passar bom para ele. Temos é de ser exigentes na avaliação! Só passa quem realmente sabe, o resto para mim era acessório.

              Depois claro, ou se é um fora de série, ou só se consegue passar assistindo às aulas e estudando em casa!

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
                Teoricamente até podia ser assim, mas isso no ensino básico e secundário é coisa para não funcionar muito bem... muitas vezes nem no superior funciona.
                Concordo contigo.

                Comentário


                  #9
                  Sinceramente não tenho opinião formada, mas tendo a concordar com a não imposição de presenças obrigatórias e testes nacionais no fim de cada período.

                  Parece-me que actualmente há muitos alunos que pouco ou nada vão fazer à escola, onde aprendem verdadeiramente é nas explicações privadas e muitas vezes vão para a aulas só destabilizar o resto da turma.

                  Com exames nacionais no fim de cada período garantia-se 2 coisas:
                  1 - Uniformização do nível de ensino nacional.
                  2 - Bom mecanismo de auto-avaliação intermédia para os alunos.
                  Editado pela última vez por pacxito; 15 March 2010, 13:47. Razão: correcção

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por air Ver Post
                    Por mim um aluno até nem precisa de ir a nenhuma aula, desde que no fim faça um exame (devidamente adequado à disciplina) e consiga passar.

                    Temos de olhar ao fim, que é o aluno aprender matemática, física, etc. Se mesmo sem ir às aulas ele consegue passar bom para ele. Temos é de ser exigentes na avaliação! Só passa quem realmente sabe, o resto para mim era acessório.

                    Depois claro, ou se é um fora de série, ou só se consegue passar assistindo às aulas e estudando em casa!
                    As aulas não são apenas conteúdos e competências de nível técnico.
                    A componente social também se desenvolve nas aulas. Bem como a de
                    responsabilidade/responsabilização.

                    A diferença é entre isto:

                    mymoto-pics-083.jpg

                    e isto:

                    shapeimage_2.jpg

                    Inserção social não se aprende em explicações privadas.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                      As aulas não são apenas conteúdos e competências de nível técnico.
                      A componente social também se desenvolve nas aulas. Bem como a de
                      responsabilidade/responsabilização.

                      A diferença é entre isto:

                      [ATTACH]73159[/ATTACH]

                      e isto:

                      [ATTACH]73160[/ATTACH]

                      Inserção social não se aprende em explicações privadas.
                      PS:
                      Embora reconheça a importância de ter em casa um lança-chamas, uma
                      MG-42, um lança-granadas, e um LAW.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                        PS:
                        Embora reconheça a importância de ter em casa um lança-chamas, uma
                        MG-42, um lança-granadas, e um LAW.

                        LOL

                        Comentário


                          #13
                          Agora de forma séria.


                          Então, querem passar a malta até ao 12º na boa?
                          É para as estatísticas da alfabetização?

                          Tá mal!

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post

                            Inserção social não se aprende em explicações privadas.
                            Olha que há várias explicações com mais alunos do que algumas turmas. Aliás, diria até que é raro teres explicações individuais hoje em dia.

                            É um fenómeno estranho, e eu também nunca o compreendi, mas a verdade é que existe. De qualquer forma a ser implementado penso que o melhor seria um modelo híbrido, podendo sempre o aluno voltar ás aulas quando pretendesse, ou não frequentar apenas 1 ou 2 disciplinas. Eu penso que seria benéfico para incutir um espírito de responsabilização nos alunos. Ele podia escolher não ir ás aulas, mas no fim do ano tinha que passar no exame e nos testes intermédios e em caso algum haveria direito a provas de recuperação, ou passa ou chumba.

                            Eu pessoalmente acho que onde a educação tem falhado mais nos últimos anos é precisamente na desresponsabilização dos alunos. Grande parte dos problemas que se discutem nas escolas advém daí.
                            Editado pela última vez por pacxito; 15 March 2010, 14:26.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                              Eu pessoalmente acho que onde a educação tem falhado mais nos últimos anos é precisamente na desresponsabilização dos alunos. Grande parte dos problemas que se discutem nas escolas advém daí.
                              E dos pais, se estes fossem responsabilizados pelo comportamento dos filhos eles andavam na linha.

                              Comentário


                                #16
                                Mais duas cadeiras em av. final e mando-me para uma Sig Sauer SSG

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
                                  1.Deve ou não um aluno ficar retido por excesso de faltas?

                                  Se não vai às aulas, como é que aprende?

                                  2.Que outras alternativas existem?

                                  Exames finais (fim de ano/período)

                                  3. No quadro actual terá a retenção um valor pedagógico?

                                  Claro que tem... é preciso perceber desde novo que esforço e dedicação = progresso na vida.
                                  Isto.

                                  Podem fechar.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
                                    Mais duas cadeiras em av. final e mando-me para uma Sig Sauer SSG
                                    Também acho que fazem falta uns quantos snipers neste país...
                                    Mas a M2HB também é útil... há por aí muita blindagem...

                                    Comentário


                                      #19
                                      se fizessem isso era uma alegria, o pessoal só lá aparecia nas aulas de revisões e nos testes

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por air Ver Post
                                        Por mim um aluno até nem precisa de ir a nenhuma aula, desde que no fim faça um exame (devidamente adequado à disciplina) e consiga passar.

                                        Temos de olhar ao fim, que é o aluno aprender matemática, física, etc. Se mesmo sem ir às aulas ele consegue passar bom para ele. Temos é de ser exigentes na avaliação! Só passa quem realmente sabe, o resto para mim era acessório.

                                        Depois claro, ou se é um fora de série, ou só se consegue passar assistindo às aulas e estudando em casa!
                                        concordo, até porque para alguns alunos determinadas aulas para nada servem que não para perder tempo.

                                        Alem disso devia-se evoluir de forma a que apenas quem quer aprender estive-se presentes nas salas de aulas, quem não quer que vá chatear outros que não professores e alunos e professores que querem trabalhar.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Acho que deve ficar retido por excesso de faltas, não pela questão de aprendizagem mas sim por uma questão de princípios e responsabilidade, para que mais tarde se torne um trabalhador acidou e responsável

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                                            #22
                                            Não vão às aulas = não aprendem = passam para o ano seguinte ? E depois de chegarem ao 12º também vão para a faculdade ? E depois na faculdade também fazem as cadeiras com notas negativas ? E no fim da faculdade recebem o diploma ? Porreiro pá, porreiro !

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                                              #23
                                              O problema vai um pouco além da vertente pedagógica. Conheço o caso do aluno como não tem faltas, apesar de ser menor, os professores não informam os tutores/encarregados de educação dessas ausências. O que é mais grave: faltar ou não saber onde andam os nossos filhos?

                                              Cumps.

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                                                #24
                                                Preocupa-me mais saber que os alunos estudam anos para ter o 12º e o Sócrates inventa isto das novas oportunidades para ceder o 12º a quem faz meia dúzia de trabalhos da treta.

                                                Relativamente às faltas, o importante para mim é o aproveitamento, dou mais valor a um aluno que tira 16 sem ir às aulas do que a um que tira 20 assistindo às aulas todas.

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                                                  #25
                                                  Um aluno adolescente é um cerebro em formaçao, permeavel e com limitada capacidade de formar juizos e opinioes devidamente fundadas quer em termos teoricos quer praticos, como tal sensivel e desculpavel na sua proporçao face a inacçao de todos os orgaos envolventes na sua formaçao-pais professores/componentes educativos colegas amigos sociedade em geral.
                                                  Se é certo que alguns aprenderao melhor em casa, ou pelo menos fora do ambiente escolar tradicional, a maioria tem necessidade da presença de educadores ate pq o "ir à escola" tem inerentes factores formadores de personalidade tao ricos e tao distintos(e por vezes tao ausentes anos depois) como pontualidade, disciplina, dicçao e capacidade de se fazer entender, rigor, trabalho em equipa, espirito de grupo, subordinaçao/autoridade , competitividade e tantos outros de cariz mais social.
                                                  Ha que incutir o espirito do saber, da aprendizagem natural e espontanea em detrimento da desresponsabilizaçao e do conhecimento de saca-rolhas e do martelo.
                                                  Como em quase tudo na vida a sabedoria(aqui num sentido restrito) requer tempo disponibilidade e pratica-a avaliaçao em funçao dum mero exame(por mais complexo q seja) é tao instantanea no ganho como na perda de conhecimento.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    fechem é as escolas, só são despesa, convertam os profs. em cantoneiros, e passam da pré para a universidade!

                                                    ou então, chumbam por faltas, (retidos = reprovam/chumbam), chumbam por fracas notas.
                                                    repetem o ano e mesmo assim o resultado é o mesmo, ensino especial e/ou escolas industriais, que nunca deviam ter acabado.
                                                    pelo meio, estruturam o ensino e ensinem o que realmente importa. depois, mais tarde, quem quiser mais conhecimentos, pode sempre estudar cadeiras/disciplinas complementares.

                                                    agora, da maneira que está, a passarem sempre e com "n" disciplinas, muitas delas com interesse muito duvidoso, é que está provado que não se vai a lado nenhum...

                                                    tem de ser dada mais autoridade aos profs. bem como responsabilizar os pais, penalizando-os de alguma forma.
                                                    acabem com o abono de família, ficando os livros gratuitos, com obrigatoriedade de serem entregue à escola no fim do ano. caso não sejam entregues em condições, pagam, caso não paguem, chumbo no chavalo.
                                                    todas as escolas devem ter todo o material escolar a preços de custo, material esse essencial para a actividade, quem quiser coisinhas XPTO, vai ao continente e similares, paga e sem direito a reembolso em sede de IRS.
                                                    todos os livros que mandem comprar com base no plano nacional de leitura, devem ser vendidos nas escolas, nada de pagar 15€ por um livro de 10 folhas e capas de cartão. existe um grande negócio do mamaki com estes livros...

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por zombil Ver Post
                                                      fechem é as escolas, só são despesa, convertam os profs. em cantoneiros, e passam da pré para a universidade!

                                                      ou então, chumbam por faltas, (retidos = reprovam/chumbam), chumbam por fracas notas.
                                                      repetem o ano e mesmo assim o resultado é o mesmo, ensino especial e/ou escolas industriais, que nunca deviam ter acabado.
                                                      pelo meio, estruturam o ensino e ensinem o que realmente importa. depois, mais tarde, quem quiser mais conhecimentos, pode sempre estudar cadeiras/disciplinas complementares.

                                                      agora, da maneira que está, a passarem sempre e com "n" disciplinas, muitas delas com interesse muito duvidoso, é que está provado que não se vai a lado nenhum...

                                                      tem de ser dada mais autoridade aos profs. bem como responsabilizar os pais, penalizando-os de alguma forma.
                                                      acabem com o abono de família, ficando os livros gratuitos, com obrigatoriedade de serem entregue à escola no fim do ano. caso não sejam entregues em condições, pagam, caso não paguem, chumbo no chavalo.
                                                      todas as escolas devem ter todo o material escolar a preços de custo, material esse essencial para a actividade, quem quiser coisinhas XPTO, vai ao continente e similares, paga e sem direito a reembolso em sede de IRS.
                                                      todos os livros que mandem comprar com base no plano nacional de leitura, devem ser vendidos nas escolas, nada de pagar 15€ por um livro de 10 folhas e capas de cartão. existe um grande negócio do mamaki com estes livros...
                                                      Demasiado extremista(ou talvez nao) mas n deixa de ser pertinente a tua opiniao.
                                                      Relativamente às escolas industriais uma duvida: os centros/cursos tecnico-profissionais n estao equiparados/equivalentes?

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por air Ver Post
                                                        Por mim um aluno até nem precisa de ir a nenhuma aula, desde que no fim faça um exame (devidamente adequado à disciplina) e consiga passar.

                                                        Temos de olhar ao fim, que é o aluno aprender matemática, física, etc. Se mesmo sem ir às aulas ele consegue passar bom para ele. Temos é de ser exigentes na avaliação! Só passa quem realmente sabe, o resto para mim era acessório.

                                                        Depois claro, ou se é um fora de série, ou só se consegue passar assistindo às aulas e estudando em casa!
                                                        Concordo.

                                                        Por exemplo tive várias cadeiras na faculdade em que derreti horas e horas a assistir (outras vezes a dormir) que dispensava perfeitamente caso não tivesse limite de faltas.

                                                        Se há cadeiras e/ou professores em que de facto vale a pena ir a todas as aulas à outras que uns livros chegam e sobram.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
                                                          Concordo.

                                                          Por exemplo tive várias cadeiras na faculdade em que derreti horas e horas a assistir (outras vezes a dormir) que dispensava perfeitamente caso não tivesse limite de faltas.

                                                          Se há cadeiras e/ou professores em que de facto vale a pena ir a todas as aulas à outras que uns livros chegam e sobram.
                                                          Atenção que o estatuto do aluno refere-se aos alunos do ensino básico... não ao superior.

                                                          Não sei se reparaste. E manténs a opinião.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por mjm Ver Post
                                                            Atenção que o estatuto do aluno refere-se aos alunos do ensino básico... não ao superior.

                                                            Não sei se reparaste. E manténs a opinião.
                                                            Mantenho. Se o aluno não vai às aulas, mas chega às provas e exames e demonstra que tem conhecimento adquirido, não estou a ver onde está o problema.

                                                            Comentário

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