Boas, caros forunistas!
Tenho uma questão que é a seguinte: a semana passada fui prestar provas para acesso à Função Pública, através do estabelecimento de uma relação jurídica de emprego público, para um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado.
Uma das funções do cargo consistia em colaborar na edição de uma revista editada pelo respectivo ministério. Cerca de meia hora antes de ir fazer o teste, apercebi-me que uma das pessoas que constava da lista de candidatos era nem mais nem menos que... a directora executiva da própria revista!!!!
Pensei logo: pronto, a vaga está mais do que atribuída, mesmo antes de a prova sequer começar! Mas, como me tinha preparado bem para a mesma, decidi ir, confiante, até porque me desloquei de propósito de Leiria a Lisboa para fazer a prova, para além de perder um dia de trabalho para isso!
Assim que vi a prova, vi logo que o meu tempo iria ser dado como perdido: um teste com cruzinhas (0 perguntas de desenvolvimento), com perguntas ultra-específicas relativas ao ministério em causa, com perguntas que não têm qualquer interesse para a função, ou, se tiverem, não têm rigorosamente nada a ver com a avaliação das competências técnicas dos candidatos. Exemplo: em que ano foi publicado o 1.º teste impresso em Portugal!!! WTF??? Que raio de interesse tem isso ou em que é que isso avalia as nossas capacidades??
"Fizeram-nos" comprar exemplares do novo acordo ortográfico e prontuários de Português, pensando eu que ia sair talvez um texto para corrigirmos os erros ou adaptarmos às novas regras ortográficas, e o que é que sai?? Em que ano foi estabelecido o 1.º acordo ortográfico entre Portugal e Brasil, e outras coisas do género... Enfim, uma palhaçada sem nome!
A cerejinha em cima do bolo foram, claro, os resultados de tal excelsa prova, e que foram os seguintes: de entre ca. de 10 candidatos, houve 1 que teve nota 13 e todos os restantes abaixo de 9,5!!!
Vale um rebuçado para quem adivinhar quem foi o único candidato aprovado... e com nota 13!
No meio disto tudo, revolta-me profundamente que andem assim a brincar com a vida das pessoas (recordo que fiz 350 km de propósito e ainda perdi o dia de trabalho) e pergunto se não existe alguma forma de fazer alguma reclamação perante a entidade responsável por tamanha alarvidade e falta de respeito pelas pessoas que foram prestar provas para este concurso na sua boa-fé e confiantes na igualmente boa-fé de uma suposta "pessoa de bem" como deverá ser o Estado.
Perante isto, acham que existe ou não "matéria" para eu apresentar uma reclamação?
Tenho uma questão que é a seguinte: a semana passada fui prestar provas para acesso à Função Pública, através do estabelecimento de uma relação jurídica de emprego público, para um contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado.
Uma das funções do cargo consistia em colaborar na edição de uma revista editada pelo respectivo ministério. Cerca de meia hora antes de ir fazer o teste, apercebi-me que uma das pessoas que constava da lista de candidatos era nem mais nem menos que... a directora executiva da própria revista!!!!
Pensei logo: pronto, a vaga está mais do que atribuída, mesmo antes de a prova sequer começar! Mas, como me tinha preparado bem para a mesma, decidi ir, confiante, até porque me desloquei de propósito de Leiria a Lisboa para fazer a prova, para além de perder um dia de trabalho para isso!
Assim que vi a prova, vi logo que o meu tempo iria ser dado como perdido: um teste com cruzinhas (0 perguntas de desenvolvimento), com perguntas ultra-específicas relativas ao ministério em causa, com perguntas que não têm qualquer interesse para a função, ou, se tiverem, não têm rigorosamente nada a ver com a avaliação das competências técnicas dos candidatos. Exemplo: em que ano foi publicado o 1.º teste impresso em Portugal!!! WTF??? Que raio de interesse tem isso ou em que é que isso avalia as nossas capacidades??
"Fizeram-nos" comprar exemplares do novo acordo ortográfico e prontuários de Português, pensando eu que ia sair talvez um texto para corrigirmos os erros ou adaptarmos às novas regras ortográficas, e o que é que sai?? Em que ano foi estabelecido o 1.º acordo ortográfico entre Portugal e Brasil, e outras coisas do género... Enfim, uma palhaçada sem nome!
A cerejinha em cima do bolo foram, claro, os resultados de tal excelsa prova, e que foram os seguintes: de entre ca. de 10 candidatos, houve 1 que teve nota 13 e todos os restantes abaixo de 9,5!!!
Vale um rebuçado para quem adivinhar quem foi o único candidato aprovado... e com nota 13!
No meio disto tudo, revolta-me profundamente que andem assim a brincar com a vida das pessoas (recordo que fiz 350 km de propósito e ainda perdi o dia de trabalho) e pergunto se não existe alguma forma de fazer alguma reclamação perante a entidade responsável por tamanha alarvidade e falta de respeito pelas pessoas que foram prestar provas para este concurso na sua boa-fé e confiantes na igualmente boa-fé de uma suposta "pessoa de bem" como deverá ser o Estado.
Perante isto, acham que existe ou não "matéria" para eu apresentar uma reclamação?
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