O Presidente polaco, Lech Kaczynski, e grande parte dos altos responsáveis da Polónia estão entre as vítimas mortais da queda do Tupolev Tu-154, ao serviço do Governo de Varsóvia, que esta manhã se despenhou pouco antes da aterragem em Smolensk, na Rússia. Informações avançadas por uma fonte das forças de segurança russas indicam que na origem do desastre terá estado um erro do piloto do aparelho. A hipótese de o mau tempo ter provocado o acidente também já foi colocada.
Nem as autoridades russas nem as polacas admitem a existência de quaisquer sobreviventes da queda do Tupolev Tu-154, naquele que é o mais grave acidente aéreo com cidadãos polacos e o mais devastador em termos políticos do país. Na lista de passageiros constava o Presidente Kaczynski, a sua mulher, Maria, o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Andrzej Kremer, o governador do banco central polaco, Slawomir Skrzypek, vice-presidente do Parlamento, o presidente da Casa Civil e dezenas de deputados.
O número exacto de vítimas e das pessoas que seguiam a bordo do avião não é ainda certo. Irina Andrianova, porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, fala num total de 88, entre passageiros e tripulantes, enquanto as autoridades russas elevam para 132 o número de pessoas no interior do aparelho.
Uma fonte das forças de segurança russas, citada pela agência noticiosa RIA Novosti, afirmou que “um erro da tripulação no momento das manobras de aproximação à pista para aterragem terá estado na origem da catástrofe”. A agência Interfax, que cita a televisão polaca Polsat, adianta, por sua vez, que as autoridades russas propuseram à tripulação do Tupolev que aterrassem em Minsk ou em Moscovo devido às condições meteorológicas, nomeadamente a existência de nevoeiro, mas o piloto decidiu manter a aterragem em Smolensk . O avião acabou por despenhar-se à quarta tentativa de aterragem, segundo a Interfax.
A confirmarem-se estas informações a responsabilidade do acidente poderá ser atribuída ao piloto por não ter alterado a rota apesar das recomendações das autoridades aeroportuárias russas.
“Hoje, às 10h56 (7h56 hora de Lisboa), quando tentava aterrar no aeroporto, o avião Tupolev-154, que fazia a ligação entre Varsóvia e Smolensk, despenhou-se nos arredores da cidade”, precisou Irina Andrianova, porta-voz do Ministério russo para Situações de Emergência.
"O avião incendiou-se após a queda. Equipas de socorro começaram de imediato a acorrer ao local para tentar resgatar passageiros do avião fortemente danificado", relatou, depois, o porta-voz do chefe da diplomacia polaca em Varsóvia.
O governador da região de Smolensk, Sergei Antufiev, disse, em declarações à estação de telvisão russa, que "quando o aparelho se preparava para aterrar não conseguiu chegar à pista". "De acordo com relatórios preliminares, o avião embateu contra o topo de umas árvores, despenhou-se e partiu-se em bocados. Não há sobreviventes deste acidente", sublinhou.
O Presidente Lech Kaczinski dirigia-se para Smolensk para participar nas cerimónias fúnebres em memória das vítimas do massacre de Katyn, em 1941, quando os russos mataram milhares de polacos.
Nem as autoridades russas nem as polacas admitem a existência de quaisquer sobreviventes da queda do Tupolev Tu-154, naquele que é o mais grave acidente aéreo com cidadãos polacos e o mais devastador em termos políticos do país. Na lista de passageiros constava o Presidente Kaczynski, a sua mulher, Maria, o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Andrzej Kremer, o governador do banco central polaco, Slawomir Skrzypek, vice-presidente do Parlamento, o presidente da Casa Civil e dezenas de deputados.
O número exacto de vítimas e das pessoas que seguiam a bordo do avião não é ainda certo. Irina Andrianova, porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, fala num total de 88, entre passageiros e tripulantes, enquanto as autoridades russas elevam para 132 o número de pessoas no interior do aparelho.
Uma fonte das forças de segurança russas, citada pela agência noticiosa RIA Novosti, afirmou que “um erro da tripulação no momento das manobras de aproximação à pista para aterragem terá estado na origem da catástrofe”. A agência Interfax, que cita a televisão polaca Polsat, adianta, por sua vez, que as autoridades russas propuseram à tripulação do Tupolev que aterrassem em Minsk ou em Moscovo devido às condições meteorológicas, nomeadamente a existência de nevoeiro, mas o piloto decidiu manter a aterragem em Smolensk . O avião acabou por despenhar-se à quarta tentativa de aterragem, segundo a Interfax.
A confirmarem-se estas informações a responsabilidade do acidente poderá ser atribuída ao piloto por não ter alterado a rota apesar das recomendações das autoridades aeroportuárias russas.
“Hoje, às 10h56 (7h56 hora de Lisboa), quando tentava aterrar no aeroporto, o avião Tupolev-154, que fazia a ligação entre Varsóvia e Smolensk, despenhou-se nos arredores da cidade”, precisou Irina Andrianova, porta-voz do Ministério russo para Situações de Emergência.
"O avião incendiou-se após a queda. Equipas de socorro começaram de imediato a acorrer ao local para tentar resgatar passageiros do avião fortemente danificado", relatou, depois, o porta-voz do chefe da diplomacia polaca em Varsóvia.
O governador da região de Smolensk, Sergei Antufiev, disse, em declarações à estação de telvisão russa, que "quando o aparelho se preparava para aterrar não conseguiu chegar à pista". "De acordo com relatórios preliminares, o avião embateu contra o topo de umas árvores, despenhou-se e partiu-se em bocados. Não há sobreviventes deste acidente", sublinhou.
O Presidente Lech Kaczinski dirigia-se para Smolensk para participar nas cerimónias fúnebres em memória das vítimas do massacre de Katyn, em 1941, quando os russos mataram milhares de polacos.
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