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A injustiça e desigualdade nos transportes públicos

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    A injustiça e desigualdade nos transportes públicos



    Transportes: Serviços municipais de seis cidades exigem tratamento idêntico ao de Lisboa e Porto

    Coimbra, 12 abr (Lusa) - Os responsáveis dos serviços de transportes urbanos das Câmaras de Braga, Bragança, Aveiro, Coimbra, Portalegre e Barreiro exigem que o Governo os subsidie à semelhança dos serviços homólogos de Lisboa e do Porto.
    A exigência vai ser transmitida num encontro marcado para terça feira com o secretário de Estado dos Transportes, durante o qual aquelas autarquias vão reivindicar apoios da administração central.
    Os seis municípios exigem que o Governo os subsidie à semelhança do que sucede com os serviços homólogos de Lisboa (Carris, Transportes Públicos de Lisboa) e do Porto (Serviços de Transportes Coletivos do Porto).

    DN


    Infelizmente, nesta tristeza de país o que interessa é lisboa e porto, o resto continua a ser paisagem.

    Se os transportes destas duas cidades recebem subsídios, os outros também deveriam receber.

    Reparem nos valores dos subsídios atribuídos a estas 3 empresas de transportes públicos e vejam a grande diferença.


    #2
    É mais uma das grandes injustiças em Portugal...

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      #3
      Originalmente Colocado por DaniFR Ver Post



      Infelizmente, nesta tristeza de país o que interessa é lisboa e porto, o resto continua a ser paisagem.

      Se os transportes destas duas cidades recebem subsídios, os outros também deveriam receber.


      Reparem nos valores dos subsídios atribuídos a estas 3 empresas de transportes públicos e vejam a grande diferença
      A "Governo-dependência" é um cancro da sociedade Portuguesa. O Estado controla todos os sectores da sociedade portuguesa.

      O Governo deveria retirar o monopólio a essas empresas. Deveria estabelecer um regime de concorrência entre as empresas de transportes públicos nos centros urbanos, abrindo-os à concorrência privada e criando incentivos para que o preço dos bilhetes se aproximasse do custo médio das viagens.

      Se isso fosse insuficiente, em virtude de afastar muita gente dos transportes urbanos, então deveria aí comparticipar o resto - mas a uma fracção do custo que suporta actualmente pois o grosso da fatia seria suportada pelos beneficiários.

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        #4
        Originalmente Colocado por rantamplan Ver Post
        A "Governo-dependência" é um cancro da sociedade Portuguesa. O Estado controla todos os sectores da sociedade portuguesa.
        a participação activa do estado (!= governo) em áreas-chaves da sociedade, que carecem de ajuda pelo facto de estarem a prestar um serviço público, não pode ser considerada negativa. isto no meu ponto de vista, claro. o que aqui está em causa é a extrema desigualdade no apoio a serviços públicos.

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          #5
          Isto devia era ser ao contrário, em zonas em que não há autocarros ou há poucos autocarros por haver pouca população, é que devia haver apoio do estado.
          Mas não, nas zonas mais densamente povoadas e que há partida são mais rentáveis é aonde o estado dá apoios.
          E sabem porquê, porque é aonde há mais votos, aonde podem roubar mais e aonde podem arranjar tachos para os boys.

          E depois falam à boca cheia em apoios para o interior e blá, blá, blá, tudo tretas para aparecer bem nos noticiários, mas na prática continua tudo na mesma, um centralismo desmesurado em Lisboa, e uns trocos para o Porto, e ficamos por aí...

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            #6
            Originalmente Colocado por XlPower Ver Post
            Isto devia era ser ao contrário, em zonas em que não há autocarros ou há poucos autocarros por haver pouca população, é que devia haver apoio do estado.

            (...)
            Exacto, de modo a que na geografia humana e económica houve-sse um equilibrio no território, uma coesão, assim maximiza-se apenas as disparidades entre as regiões, para tal basta consultar os dados do INE referente às mais diversas áreas económicas/financeiras, e a conclusão é óbvia, ou talvez não para alguns,

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              #7
              Originalmente Colocado por DaniFR Ver Post



              Infelizmente, nesta tristeza de país o que interessa é lisboa e porto, o resto continua a ser paisagem.
              Eu ainda vou mais longe! É cada vez mais Lisboa e o resto é paisagem!

              A dias li uma notícia de um sr cujo nome não me recordo, que falava sobre a regionalização. Então ele usou uma metáfora "engraçada" para descrever o país:

              "Portugal é composto por 2 praças que são o Porto e Lisboa, que estão ligadas por uma avenida que é a A1"!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

              Acho que esta metáfora retrata rapida e facilmente a gravidade que vai neste país. É grave, muito grave, um acumular de governos puxar todos os interesses para uma só cidade. E o argumento do "a malta do Norte que se desenvolva" é muito bonita, mas quando está tudo centralizado em Lisboa (serviços centrais, banca, seguros, administração pública) que movem uma quantidade colossal de empresas (prestação de serviços, venda de produtos) facilita (e muito) a circulação da economia.

              O caso concreto dos transportes é mais um exemplo da política portuguesa. Se já em Lisboa e no Porto os transportes não são nenhuma especialidade (mesmo com diversidade), imagine-se no resto do país (e falo com conhecimento pois já vivi em 3 cidades diferentes até hoje).

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                #8
                Originalmente Colocado por rantamplan Ver Post
                A "Governo-dependência" é um cancro da sociedade Portuguesa. O Estado controla todos os sectores da sociedade portuguesa.

                O Governo deveria retirar o monopólio a essas empresas. Deveria estabelecer um regime de concorrência entre as empresas de transportes públicos nos centros urbanos, abrindo-os à concorrência privada e criando incentivos para que o preço dos bilhetes se aproximasse do custo médio das viagens.

                Se isso fosse insuficiente, em virtude de afastar muita gente dos transportes urbanos, então deveria aí comparticipar o resto - mas a uma fracção do custo que suporta actualmente pois o grosso da fatia seria suportada pelos beneficiários.
                No sector transportes públicos não se pode falar em "Governo-dependência".

                Originalmente Colocado por nogueiraribeiro Ver Post
                Eu ainda vou mais longe! É cada vez mais Lisboa e o resto é paisagem!

                A dias li uma notícia de um sr cujo nome não me recordo, que falava sobre a regionalização. Então ele usou uma metáfora "engraçada" para descrever o país:

                "Portugal é composto por 2 praças que são o Porto e Lisboa, que estão ligadas por uma avenida que é a A1"!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

                Acho que esta metáfora retrata rapida e facilmente a gravidade que vai neste país. É grave, muito grave, um acumular de governos puxar todos os interesses para uma só cidade. E o argumento do "a malta do Norte que se desenvolva" é muito bonita, mas quando está tudo centralizado em Lisboa (serviços centrais, banca, seguros, administração pública) que movem uma quantidade colossal de empresas (prestação de serviços, venda de produtos) facilita (e muito) a circulação da economia.
                Mas o Porto também recebe muitos apoios, quem se lixa são as outras cidades.

                Originalmente Colocado por rantamplan Ver Post
                O caso concreto dos transportes é mais um exemplo da política portuguesa. Se já em Lisboa e no Porto os transportes não são nenhuma especialidade (mesmo com diversidade), imagine-se no resto do país (e falo com conhecimento pois já vivi em 3 cidades diferentes até hoje).
                O serviço prestado pelos transportes urbanos de Coimbra (SMTUC) até é razoável, numa visão optimista. Claro, que poderia ser muito melhor se houvessem apoios, haveria mais linhas, autocarros melhores, mais frequências, etc. Circulam autocarros em Coimbra com mais de 20 anos, mas é de louvar o esforço que é feito pelos SMTUC para continuarem a renovar a frota.
                E enquanto a STCP recebe 35 autocarros autocarros novos oferecidos pelo governo, os SMTUC compram 4 ou 5 por ano com dinheiro que tem de vir da câmara.

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