Muitas pessoas que residem na grande Lisboa e no grande Porto estão já a fazer esta pergunta para si mesmas, devido à greve geral dos transportes públicos de passageiros do dia 27 de Abril.
Na prática o dia 27 será um completo caos para andar nestas cidades já que os operadores que irão cessar as suas operações serão:
Falando no caso concreto da margem sul do Tejo, que é o que conheço melhor, como raios uma pessoa que utiliza e depende dos transportes públicos, e que não arranja facilmente boleia, seja por motivos vários, e não tem carta, fará no dia 27 para chegar ao trabalho/escola e vice versa?
Isto se houvesse decência, não seriam as pessoas, ou neste caso, os passageiros que residem deste lado do Tejo e estudam ou trabalham em Lisboa e que vêem o transporte público como única possibilidade para se deslocarem, ficarem prejudicados. O Estado que se justificasse porque estas empresas têm todas uma coisa em comum: Têm, por mais pequena que seja, uma "mãozinha" do Estado, seja por serem públicas ou por fazerem parte da rede do passe social.
Porque os passageiros não têm culpa nenhuma, aliás, estes (e penso que os patrões das empresas dos transportes também, mas por outros motivos) estão-se nas tintas para a situação. Apenas querem chegar a horas ao trabalho, à escola, à faculdade, ao compromisso. Agora ficarem com a vida complicada nestas viagens e ainda por cima serem prejudicadas no seu local de trabalho é que não.
Na prática o dia 27 será um completo caos para andar nestas cidades já que os operadores que irão cessar as suas operações serão:
- Empresas que farão greve dia 27 e por 3 horas por turno (não geral de 24 horas): Soflusa, Transtejo e Atlantic Ferries
- Empresas que farão greve dia 27 e por 24 horas ininterruptas: Transportes Sul do Tejo; Sociedade Transportes Colectivos do Porto, Rodoviária da Beira Litoral (Transdev Centro), Rodoviária D’Entre Douro e Minho (Transdev Norte), Companhia Carris de Ferro de Lisboa, CP - Comboios de Portugal, REFER, CP-Carga; Fertagus, Metro do Porto, Metro de Mirandela, ViaPorto
Falando no caso concreto da margem sul do Tejo, que é o que conheço melhor, como raios uma pessoa que utiliza e depende dos transportes públicos, e que não arranja facilmente boleia, seja por motivos vários, e não tem carta, fará no dia 27 para chegar ao trabalho/escola e vice versa?
Isto se houvesse decência, não seriam as pessoas, ou neste caso, os passageiros que residem deste lado do Tejo e estudam ou trabalham em Lisboa e que vêem o transporte público como única possibilidade para se deslocarem, ficarem prejudicados. O Estado que se justificasse porque estas empresas têm todas uma coisa em comum: Têm, por mais pequena que seja, uma "mãozinha" do Estado, seja por serem públicas ou por fazerem parte da rede do passe social.
Porque os passageiros não têm culpa nenhuma, aliás, estes (e penso que os patrões das empresas dos transportes também, mas por outros motivos) estão-se nas tintas para a situação. Apenas querem chegar a horas ao trabalho, à escola, à faculdade, ao compromisso. Agora ficarem com a vida complicada nestas viagens e ainda por cima serem prejudicadas no seu local de trabalho é que não.
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