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Ramalho Eanes diz que 25 de Abril fracassou nas aspirações

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    Ramalho Eanes diz que 25 de Abril fracassou nas aspirações

    Em entrevista à rádio Antena 1, emitida hoje, na íntegra, às 10h, Ramalho Eanes sustenta que a descolonização «não foi a melhor, muito longe disso».
    «Foi a possível», frisa, acrescentando que «se fez o que se pôde» atendendo à «situação que se vivia no momento», em Portugal e no mundo.
    No entanto, para o antigo Presidente da República, o primeiro democraticamente eleito após o 25 de Abril de 1974, «pensar em Cabo Verde numa situação política diferente é pouco razoável».
    Recentemente, Mário Soares, que sucedeu a Ramalho Eanes na Presidência da República, defendeu que Cabo Verde «não deveria ter sido independente» e que o arquipélago «teria muito a ganhar» em ter evitado a separação em relação a Portugal, além de que a descolonização portuguesa «foi exemplar» perante «as condições» em que o país estava em 1974.
    Na entrevista à Antena 1, a segunda de um ciclo de três a antigos chefes de Estado no pós-25 de Abril, cujo aniversário se assinala no domingo, Ramalho Eanes critica a pouca seriedade da comunicação social, advoga o serviço público de televisão sem publicidade e regulado por um Conselho Superior de Televisão e alude à «situação financeira dramática» de Portugal, fruto da «fraca poupança» e do «endividamento».
    Ramalho Eanes reconhece que, passados 36 anos, o 25 de Abril «não conseguiu responder às aspirações justas e fundadas e aos interesses legítimos da maioria dos portugueses», suscitando a «situação perversa» de que o poder, enquanto «instituição» democraticamente eleita, «não funciona, porque a sociedade não sabe fazê-la funcionar de maneira correcta».
    «Uma democracia assim não funciona bem», sublinha.
    O antigo Presidente da República (1976-1986) entende que, «muitas vezes», a comunicação social «não tem a seriedade devida e mostra o que é acidental», impedindo o país de se instruir.
    Ramalho Eanes defende o serviço público de televisão sem o «constrangimento» da publicidade e com uma programação elaborada e regulada por um Conselho Superior de Televisão formado por representantes da sociedade civil.
    O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, apontou recentemente a privatização da estação pública como medida para ultrapassar os resultados negativos da RTP, mas Eanes lembrou o caso francês, em que as televisões privadas pagam à estação pública «uma determinada importância que corresponde ao acréscimo de publicidade que têm».


    Fonte:

    Sol


    Completamente de acordo com o Sr. General

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