Vaivém Atlantis disse adeus à ISS pela última vez - Ciências - PUBLICO.PT
Após um quarto de século e 32 voos na órbita da Terra, o destino do Atlantis, que começou a ser construído em 1980, será um museu. O mesmo acontecerá ao Discovery, que cumprirá a sua última missão em Setembro, e ao Endeavour, no final de Novembro.
Depois da explosão do Columbia, ao reentrar na atmosfera, em 2003, e do inquérito que se seguiu ao acidente que matou os sete astronautas a bordo, percebeu-se que os vaivéns estavam demasiado velhos e inseguros para continuar a voar. Mas, como não se tinha pensado devidamente em substituí-los até então, os EUA chegaram à situação actual: a NASA ficará sem meios próprios para pôr astronautas em órbita. Para ir até à estação espacial, terá de pagar à Rússia, para viajar nas cápsulas Soiuz.
Os vaivéns continuaram a voar até terminar a construção da ISS, pois são os únicos veículos com capacidade para transportar os pesados módulos de que se compõe a estação orbital, que demorou 12 anos a construir. "Este sítio agora é um palácio. Diverti-me muito a explorá-lo", disse o astronauta da tripulação do Atlantis Piers Sellers. numa conferência de imprensa a partir do espaço, antes de partir, citado pela Reuters. "É magnífico."
O Atlantis não irá imediatamente para o museu quando aterrar. Ficará como um veículo de emergência para a missão final de um vaivém - a do Endeavour, em Novembro -, embora não se espere realmente que volte ao espaço outra vez.
Se o transporte de astronautas até à ISS ficará exclusivamente a cargo da Rússia, a carga passará também a ser transportada pela Europa e pelo Japão. Os EUA anunciaram também planos para abrir a empresas privadas o transporte de carga para a ISS.
Após um quarto de século e 32 voos na órbita da Terra, o destino do Atlantis, que começou a ser construído em 1980, será um museu. O mesmo acontecerá ao Discovery, que cumprirá a sua última missão em Setembro, e ao Endeavour, no final de Novembro.
Depois da explosão do Columbia, ao reentrar na atmosfera, em 2003, e do inquérito que se seguiu ao acidente que matou os sete astronautas a bordo, percebeu-se que os vaivéns estavam demasiado velhos e inseguros para continuar a voar. Mas, como não se tinha pensado devidamente em substituí-los até então, os EUA chegaram à situação actual: a NASA ficará sem meios próprios para pôr astronautas em órbita. Para ir até à estação espacial, terá de pagar à Rússia, para viajar nas cápsulas Soiuz.
Os vaivéns continuaram a voar até terminar a construção da ISS, pois são os únicos veículos com capacidade para transportar os pesados módulos de que se compõe a estação orbital, que demorou 12 anos a construir. "Este sítio agora é um palácio. Diverti-me muito a explorá-lo", disse o astronauta da tripulação do Atlantis Piers Sellers. numa conferência de imprensa a partir do espaço, antes de partir, citado pela Reuters. "É magnífico."
O Atlantis não irá imediatamente para o museu quando aterrar. Ficará como um veículo de emergência para a missão final de um vaivém - a do Endeavour, em Novembro -, embora não se espere realmente que volte ao espaço outra vez.
Se o transporte de astronautas até à ISS ficará exclusivamente a cargo da Rússia, a carga passará também a ser transportada pela Europa e pelo Japão. Os EUA anunciaram também planos para abrir a empresas privadas o transporte de carga para a ISS.
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