De acordo com valores do Orçamento, um corte de 10% significaria poupança de cerca de 56 milhões de euros.
Partidos concordam com apertar do cinto nos gabinetes do Governo. PSD quer ministros a viajar em segunda classe
Se os gabinetes ministeriais do Executivo de José Sócrates reduzirem as despesas de funcionamento em 10%, o Estado poupa mais do que com os cortes aplicados ao subsídio de desemprego. A medida de reduzir a despesa em 10% - que foi este mês aplicada pelo Governo francês - pouparia aos cofres do Estado português cerca de 56 milhões de euros. Um valor superior à redução conseguida com a aplicação de novas regras no subsídio de desemprego: 40 milhões de euros (ver caixa).
Partidos concordam com apertar do cinto nos gabinetes do Governo. PSD quer ministros a viajar em segunda classe
Se os gabinetes ministeriais do Executivo de José Sócrates reduzirem as despesas de funcionamento em 10%, o Estado poupa mais do que com os cortes aplicados ao subsídio de desemprego. A medida de reduzir a despesa em 10% - que foi este mês aplicada pelo Governo francês - pouparia aos cofres do Estado português cerca de 56 milhões de euros. Um valor superior à redução conseguida com a aplicação de novas regras no subsídio de desemprego: 40 milhões de euros (ver caixa).
Rei Juan Carlos pediu a primeiro-ministro Zapatero um corte, a partir de Junho, no orçamento destinado anualmente às suas despesas.
Em 2006, a Casa Real espanhola teve um orçamento de oito milhões de euros. Um valor que subiu até 2009, alcançando os 8,9 milhões. Perante os primeiros indícios da crise, Juan Carlos tinha pedido para que o valor se mantivesse este ano e agora aceita mesmo diminuí-lo. A monarquia custa a cada espanhol 19 cêntimos. Isto directamente, porque há outros gastos que são assumidos por vários ministérios, como, por exemplo, as viagens oficiais. Ainda assim, a monarquia espanhola é das mais baratas. A britânica custa 81 cêntimos a cada britânico (orçamento de 48,8 milhões de euros), enquanto a sueca ronda os 55 cêntimos (5,13 milhões em 2006). Em comparação, a Presidência da República Portuguesa custa, segundo o Orçamento do Estado 2010, 20,7 milhões de euros - 1,9 euros por português.
Em 2006, a Casa Real espanhola teve um orçamento de oito milhões de euros. Um valor que subiu até 2009, alcançando os 8,9 milhões. Perante os primeiros indícios da crise, Juan Carlos tinha pedido para que o valor se mantivesse este ano e agora aceita mesmo diminuí-lo. A monarquia custa a cada espanhol 19 cêntimos. Isto directamente, porque há outros gastos que são assumidos por vários ministérios, como, por exemplo, as viagens oficiais. Ainda assim, a monarquia espanhola é das mais baratas. A britânica custa 81 cêntimos a cada britânico (orçamento de 48,8 milhões de euros), enquanto a sueca ronda os 55 cêntimos (5,13 milhões em 2006). Em comparação, a Presidência da República Portuguesa custa, segundo o Orçamento do Estado 2010, 20,7 milhões de euros - 1,9 euros por português.
OE: Onze ministérios aumentam gastos em 2010
Apesar da contenção orçamental, os gabinetes dos ministérios vão gastar este ano - de acordo com o Orçamento do Estado (OE) - mais 113 milhões de euros do que no último ano. Aliás, dos 15 ministérios, 11 aumentaram mesmo as despesas com gabinetes, onde se incluem os gastos de funcionamento. Dos restantes, apenas dois mantiveram os gastos (Saúde e Administração Interna) de 2009 e outros tantos diminuíram a despesa (Justiça e Agricultura).
O maior aumento foi do Ministério da Defesa Nacional, que neste capítulo tem sempre um valor mais elevado no OE, em virtude de contabilizar também os gastos dos serviços gerais. Em causa estão despesas no valor de mais de 111 milhões de euros (de 382 para 493).
Segue-se o Ministério da Economia, que aumentou os gastos com os gabinetes em mais de um milhão de euros (de 4,8 para 6). O Ministério da Presidência teve, igualmente, um aumento de cerca de um milhão de euros.
A maior redução neste tipo de despesa pertenceu ao Ministério da Justiça, que diminuiu os gastos em cerca de 700 mil euros. Já o abatimento do Ministério da Agricultura foi residual: 1500 euros.
Por outro lado, estas contas referem-se ao Orçamento do Estado, podendo ainda ser alteradas. Se os ministérios cumprirem as novas medidas que propõem, é provável que estes valores caiam significativamente. No entanto, nos últimos anos, a tendência tem sido inversa: os gastos são no final maiores do que o previsto no OE.
Apesar da contenção orçamental, os gabinetes dos ministérios vão gastar este ano - de acordo com o Orçamento do Estado (OE) - mais 113 milhões de euros do que no último ano. Aliás, dos 15 ministérios, 11 aumentaram mesmo as despesas com gabinetes, onde se incluem os gastos de funcionamento. Dos restantes, apenas dois mantiveram os gastos (Saúde e Administração Interna) de 2009 e outros tantos diminuíram a despesa (Justiça e Agricultura).
O maior aumento foi do Ministério da Defesa Nacional, que neste capítulo tem sempre um valor mais elevado no OE, em virtude de contabilizar também os gastos dos serviços gerais. Em causa estão despesas no valor de mais de 111 milhões de euros (de 382 para 493).
Segue-se o Ministério da Economia, que aumentou os gastos com os gabinetes em mais de um milhão de euros (de 4,8 para 6). O Ministério da Presidência teve, igualmente, um aumento de cerca de um milhão de euros.
A maior redução neste tipo de despesa pertenceu ao Ministério da Justiça, que diminuiu os gastos em cerca de 700 mil euros. Já o abatimento do Ministério da Agricultura foi residual: 1500 euros.
Por outro lado, estas contas referem-se ao Orçamento do Estado, podendo ainda ser alteradas. Se os ministérios cumprirem as novas medidas que propõem, é provável que estes valores caiam significativamente. No entanto, nos últimos anos, a tendência tem sido inversa: os gastos são no final maiores do que o previsto no OE.
Público - Os campeões dos gastos
Apenas algumas novidades de hoje, sobre o que se faz e o que se devia fazer em termos de politica económica, pela Europa e Portugal.
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