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Menos 10% na despesa de ministérios...

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    Menos 10% na despesa de ministérios...

    De acordo com valores do Orçamento, um corte de 10% significaria poupança de cerca de 56 milhões de euros.



    Partidos concordam com apertar do cinto nos gabinetes do Governo. PSD quer ministros a viajar em segunda classe

    Se os gabinetes ministeriais do Executivo de José Sócrates reduzirem as despesas de funcionamento em 10%, o Estado poupa mais do que com os cortes aplicados ao subsídio de desemprego. A medida de reduzir a despesa em 10% - que foi este mês aplicada pelo Governo francês - pouparia aos cofres do Estado português cerca de 56 milhões de euros. Um valor superior à redução conseguida com a aplicação de novas regras no subsídio de desemprego: 40 milhões de euros (ver caixa).
    Rei Juan Carlos pediu a primeiro-ministro Zapatero um corte, a partir de Junho, no orçamento destinado anualmente às suas despesas.

    Em 2006, a Casa Real espanhola teve um orçamento de oito milhões de euros. Um valor que subiu até 2009, alcançando os 8,9 milhões. Perante os primeiros indícios da crise, Juan Carlos tinha pedido para que o valor se mantivesse este ano e agora aceita mesmo diminuí-lo. A monarquia custa a cada espanhol 19 cêntimos. Isto directamente, porque há outros gastos que são assumidos por vários ministérios, como, por exemplo, as viagens oficiais. Ainda assim, a monarquia espanhola é das mais baratas. A britânica custa 81 cêntimos a cada britânico (orçamento de 48,8 milhões de euros), enquanto a sueca ronda os 55 cêntimos (5,13 milhões em 2006). Em comparação, a Presidência da República Portuguesa custa, segundo o Orçamento do Estado 2010, 20,7 milhões de euros - 1,9 euros por português.
    OE: Onze ministérios aumentam gastos em 2010

    Apesar da contenção orçamental, os gabinetes dos ministérios vão gastar este ano - de acordo com o Orçamento do Estado (OE) - mais 113 milhões de euros do que no último ano. Aliás, dos 15 ministérios, 11 aumentaram mesmo as despesas com gabinetes, onde se incluem os gastos de funcionamento. Dos restantes, apenas dois mantiveram os gastos (Saúde e Administração Interna) de 2009 e outros tantos diminuíram a despesa (Justiça e Agricultura).
    O maior aumento foi do Ministério da Defesa Nacional, que neste capítulo tem sempre um valor mais elevado no OE, em virtude de contabilizar também os gastos dos serviços gerais. Em causa estão despesas no valor de mais de 111 milhões de euros (de 382 para 493).
    Segue-se o Ministério da Economia, que aumentou os gastos com os gabinetes em mais de um milhão de euros (de 4,8 para 6). O Ministério da Presidência teve, igualmente, um aumento de cerca de um milhão de euros.
    A maior redução neste tipo de despesa pertenceu ao Ministério da Justiça, que diminuiu os gastos em cerca de 700 mil euros. Já o abatimento do Ministério da Agricultura foi residual: 1500 euros.
    Por outro lado, estas contas referem-se ao Orçamento do Estado, podendo ainda ser alteradas. Se os ministérios cumprirem as novas medidas que propõem, é provável que estes valores caiam significativamente. No entanto, nos últimos anos, a tendência tem sido inversa: os gastos são no final maiores do que o previsto no OE.
    Público - Governo espanhol fez um <i>cocktail</i> de cortes nos salários, viagens, carros e ajudas de custo da função pública

    Público - Os campeões dos gastos

    Apenas algumas novidades de hoje, sobre o que se faz e o que se devia fazer em termos de politica económica, pela Europa e Portugal.

    #2
    Por cá só se seguem os maus exemplos, pois que os bons não parecem ter importância alguma...

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      #3
      Enquanto tivermos a função publica que temos e os Rsi´s, não são os ministros que nos vão levar ou não a falência.

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        #4
        Originalmente Colocado por DarthVader1933 Ver Post
        Enquanto tivermos a função publica que temos e os Rsi´s, não são os ministros que nos vão levar ou não a falência.
        Discordo, são os ministros que nos vão levar à falência pois são eles que atribuem os Rsi. Agrava ainda mais o facto de negligenciarem a fiscalização. Um estudo recente apontava para mais de 100 milhões de euros indevidos nos Rsi

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Hondista Ver Post
          Discordo, são os ministros que nos vão levar à falência pois são eles que atribuem os Rsi. Agrava ainda mais o facto de negligenciarem a fiscalização. Um estudo recente apontava para mais de 100 milhões de euros indevidos nos Rsi

          Nesse sentido tens toda a razão,mas eu não me referia a isso. Mas sim aos valores gastos por eles, são irrisórios quando comparados com os que referi.

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            #6
            Originalmente Colocado por DarthVader1933 Ver Post
            Enquanto tivermos a função publica que temos e os Rsi´s, não são os ministros que nos vão levar ou não a falência.
            Eu diria, enquanto tivermos a mentalidade que temos nunca iremos a sítio algum...

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              #7
              Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
              Eu diria, enquanto tivermos a mentalidade que temos nunca iremos a sítio algum...
              Também sou desta opinião!

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                #8
                não é a mentalidade que desculpa os rendimentos e um peso morto para todos o pais(função publica).....

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                  #9
                  Originalmente Colocado por DarthVader1933 Ver Post
                  não é a mentalidade que desculpa os rendimentos e um peso morto para todos o pais(função publica).....
                  Mentalidade de todos. Ou pensas que a corrupção é só ao nível da política? Os 100 milhões de prevaricadores do RSI não é culpa do governo, é culpa das pessoas. Fazer obras em casa e não pagar IVA é culpa das pessoas. Somos um povo que está sempre à procura da falha do sistema, que olhamos ao vizinho e temos de ter o que ele tem (mesmo que seja o banco a financiar), no emprego temos uma competição pouco saudável, entre outras coisas.

                  O pior é que gostamos de criticar tudo e todos, mas não fazemos o que está ao nosso alcance! A solução e o problema é sempre para os outros.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por DarthVader1933 Ver Post
                    não é a mentalidade que desculpa os rendimentos e um peso morto para todos o pais(função publica).....
                    Ou seja, acabar com a função pública toda é a solução. Entregar a ordem publica a empresas de segurança, a saúde a hospitais privados, a educação a escolas privadas, as finanças a empresas especializadas de recolhas de fundo como a Camorra, etc, etc, etc?

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
                      Ou seja, acabar com a função pública toda é a solução. Entregar a ordem publica a empresas de segurança, a saúde a hospitais privados, a educação a escolas privadas, as finanças a empresas especializadas de recolhas de fundo como a Camorra, etc, etc, etc?
                      acabar não, mas actualiza-la/melhora-la é sem duvida o caminho.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por DarthVader1933 Ver Post
                        não é a mentalidade que desculpa os rendimentos e um peso morto para todos o pais(função publica).....
                        Eu diria que é mesmo uma questão de mentalidade. Em Portugal não há o habito de diferenciar servidores públicos de funcionários públicos, é um mau habito e que tem servido para enganar o publico de uma forma geral.

                        Portugal é o país da Europa com o menor numero de funcionários públicos 17,9% contra os 20% da UE e o que tem, proporcionalmente, o maior numero de servidores públicos, 35,8% contra a media europeia de 12,5%. É também o país da Europa com a maior redução de funcionários públicos 37.3% nos últimos dois anos, contra os 8% da UE. Sendo também dentro da União Europeia, o que apresenta maior disparidade de vencimentos entre servidores públicos e funcionários públicos, em que o vencimento mais alto é 65 vezes mais alto que o vencimento mais baixo.

                        Além da questão da mentalidade, há uma outra mais premente.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por DarthVader1933 Ver Post
                          Enquanto tivermos a função publica que temos e os Rsi´s, não são os ministros que nos vão levar ou não a falência.
                          É verdade que estes valores são insignificantes, mas principalmente por uma questão de legitimação de algumas medidas impostas a classe política (ministérios, assembleia e presidência) devia dar o exemplo.

                          Os ministros serem obrigados a andar em turística parece-me uma parvoíce (motivos óbvios relacionados com a segurança e confidencialidade de informações importantíssimas ao país), agora os cortes nos ministérios (principalmente nas despesas dos vários gabinetes com contratação de serviços e assessores), na assembleia (deputados a mais) e na presidência (com as suas mordomias) parecem-me mais do que razoáveis, dados os sacrifícios que se exigem à restante população. Basta ler um bom manual de história sobre a revolução francesa.
                          Editado pela última vez por pacxito; 30 May 2010, 12:20.

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                            #14
                            Originalmente Colocado por Peste Ver Post
                            Eu diria que é mesmo uma questão de mentalidade. Em Portugal não há o habito de diferenciar servidores públicos de funcionários públicos, é um mau habito e que tem servido para enganar o publico de uma forma geral.
                            Não convém, até por toda uma série de insondáveis razões...

                            Portugal é o país da Europa com o menor numero de funcionários públicos 17,9% contra os 20% da UE e o que tem, proporcionalmente, o maior numero de servidores públicos, 35,8% contra a media europeia de 12,5%. É também o país da Europa com a maior redução de funcionários públicos 37.3% nos últimos dois anos, contra os 8% da UE. Sendo também dentro da União Europeia, o que apresenta maior disparidade de vencimentos entre servidores públicos e funcionários públicos, em que o vencimento mais alto é 65 vezes mais alto que o vencimento mais baixo.
                            Isso não interessa nada. Interessa é o ódio bacoco à Função Pública, que não deixa ver mais nada!

                            Além da questão da mentalidade, há uma outra mais premente.
                            Pois há...

                            A produtividade, porta estandarte de tanta sacanice, tem as causas identificadas:

                            - Os empresários que efectivamente não produzem;
                            - A fiscalidade para a produção (taxas de juro);
                            - A morosidade da Justiça assente na legislação;
                            - A fuga ao fisco, que continua vergonhosa e a aumentar;
                            - A diminuição do poder de compra interno;
                            - A precariedade dos vínculos laborais, como factor de confiança económico e social;
                            - O envelhecimento da população, como resultante do item anterior;
                            - A falta de aposta nos sectores onde Portugal pode ser forte (turismo, pesca, agricultura, produtos típicos, etc...);
                            - O peso do parasitismo, mesmo muito do que morde em quem não deve;
                            - O sistema político;
                            - Os interesses obscuros;
                            - A vista curta, que mesmo no estado em que estamos continua a bater na mesma tecla que é, afinal, a origem deste estado de coisas...

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                              Isso não interessa nada. Interessa é o ódio bacoco à Função Pública, que não deixa ver mais nada!
                              Há dias estive num serviço do estado, a funcionaria que me atendeu aparentava estar catatónica, estive 45 minutos a espera e quando chegou a minha vez vejo que havia um sem numero de papeis que tinham de ser preenchidos para resolver uma simples questão.

                              O pc estava desligado e havia mais duas funcionarias à conversa no fundo. Puxei por ela que me confessou que não havia dinheiro para reparar o material avariado, as duas pessoas à conversa eram chefes e as 17 quando o serviço fecha, ela e mais um funcionário ficavam até as 20 a passar todos os documentos para um arquivo que eventualmente seria informatizado quando e se houver dinheiro.

                              Isto parece a Rússia nos últimos dias do império dos sovietes...

                              Mas esta é uma daquelas questões em que se anda a malhar em ferro frio, há muita coisa que não funciona no país, mas não se corrige, pois não interessa e que, de valores irrisórios não tem mesmo nada.


                              Achei bastante curiosa esta noticia:

                              OE: Onze ministérios aumentam gastos em 2010

                              Apesar da contenção orçamental, os gabinetes dos ministérios vão gastar este ano - de acordo com o Orçamento do Estado (OE) - mais 113 milhões de euros do que no último ano. Aliás, dos 15 ministérios, 11 aumentaram mesmo as despesas com gabinetes, onde se incluem os gastos de funcionamento. Dos restantes, apenas dois mantiveram os gastos (Saúde e Administração Interna) de 2009 e outros tantos diminuíram a despesa (Justiça e Agricultura).
                              O maior aumento foi do Ministério da Defesa Nacional, que neste capítulo tem sempre um valor mais elevado no OE, em virtude de contabilizar também os gastos dos serviços gerais. Em causa estão despesas no valor de mais de 111 milhões de euros (de 382 para 493).
                              Segue-se o Ministério da Economia, que aumentou os gastos com os gabinetes em mais de um milhão de euros (de 4,8 para 6). O Ministério da Presidência teve, igualmente, um aumento de cerca de um milhão de euros.
                              A maior redução neste tipo de despesa pertenceu ao Ministério da Justiça, que diminuiu os gastos em cerca de 700 mil euros. Já o abatimento do Ministério da Agricultura foi residual: 1500 euros.
                              Por outro lado, estas contas referem-se ao Orçamento do Estado, podendo ainda ser alteradas. Se os ministérios cumprirem as novas medidas que propõem, é provável que estes valores caiam significativamente. No entanto, nos últimos anos, a tendência tem sido inversa: os gastos são no final maiores do que o previsto no OE.
                              Ao ler com mais atenção, descobre-se que os sectores do estado que deveriam estar a utilizar mais recursos, são os que diminuíram mais a despesa ou a mantiveram igual, Saúde, Administração Interna, Justiça e Agricultura:

                              Aliás, dos 15 ministérios, 11 aumentaram mesmo as despesas com gabinetes, onde se incluem os gastos de funcionamento. Dos restantes, apenas dois mantiveram os gastos (Saúde e Administração Interna) de 2009 e outros tantos diminuíram a despesa (Justiça e Agricultura).
                              (...)
                              A maior redução neste tipo de despesa pertenceu ao Ministério da Justiça, que diminuiu os gastos em cerca de 700 mil euros. Já o abatimento do Ministério da Agricultura foi residual: 1500 euros.
                              Não se fala na Educação, mas ao avaliar o estado de degradação das escolas dos meus filhos, das escolas onde andei e as faixas de protesto, afixadas juntos aos portões da entrada, diria que, se a despesa aumentou, não foi para suprir as necessidades mais importantes na educação.

                              Comentário


                                #16
                                Isto de cortar na despesa tem muito que se lhe diga. Sabe-se que os cortes na despesa penalizam muitas vezes despesas importantes em detrimento de outras. E habitualmente os cortes incidem mais sobre as despesas de investimento e menos sobre os gastos correntes.

                                Claro que conter as despesas - e cortar naquilo que não faz sentido - é indispensável. Receio muitas vezes é os cortes cegos, decididos por burocratas e que, muitas vezes, servem apenas para fazer títulos de jornal.

                                Comentário


                                  #17
                                  A acreditar no que dizem, a despesa do estado com salarios, prestações sociais e juros (estes não se pode fazer nada) é de 87% do total da despesa.

                                  Ou seja se não mexerem nos ordenados dos FP e nas prestaçõe sociais só se está a mexer em 13% da despesa, assim mesmo reduzindo 50%!!! nessas despesas, na pratica só se reduzia 6,5% da despesa total.

                                  Como vamos ter que reduzir entre 20% a 30%....

                                  Não há alternativa.

                                  Mas também já vimos que quem recebe parte desses 87% acha que não tem que perder nada... e como representam directa ou indirectamente mais de 60% da população... não devem votar em quem lhes tirar dinheiro... logo nenhum partido vai fazer isso.

                                  Assim só resta uma solução, não fazer nada até entrar o FMI ou outro estrangeiro qualquer e levarem uma rabecada que nem sabem para onde se virar.

                                  É pena é não ser já amanhã.

                                  Comentário


                                    #18
                                    ... Ou seja, a solução é eliminar a função pública, certo?

                                    Sugestões!...

                                    Napalm, câmara de gás, exportação para um qualquer país do terceiro mundo, talvez enviados para Crematória, certo?...

                                    Ou será que os manhosos que têm arrecadado a riqueza do país, não têm produzido, têm fugido ao fisco não são para apontar a dedo?!...

                                    Repetindo e sublinhando:

                                    A produtividade, porta estandarte de tanta sacanice, tem as causas identificadas:

                                    - Os empresários que efectivamente não produzem - sim, há que não escamotear as efectivas responsabilidades aqui;

                                    - A fiscalidade para a produção (impostos) - não é a subir o preço do dinheiro para quem produz que se resolve o problema da produtividade e da rentabilidade;

                                    - A morosidade da Justiça assente na legislação - as coisas funcionam demasiadamente devagar para que a máquina corra, oleada como devia;

                                    - A fuga ao fisco, que continua vergonhosa e a aumentar - notícias recentes dão esse fenómeno como certo, mas parece que isso não interessa nada;

                                    - A diminuição do poder de compra interno - está ao alcance de todos perceber que só se produz se houver quem compre e só se compra se houver dinheiro, qual pescadinha de rabo na boca;

                                    - A precariedade dos vínculos laborais, como factor de confiança económico e social - a constituição da célula familiar, base da sociedade, está em risco quando falta a estabilidade, sendo certo que as pessoas não constituem família, não têm filhos, não compram casas, não perpetuam a espécie, envelhece-se a população, agrava-se o factor sustentabilidade;

                                    - O envelhecimento da população, como resultante do item anterior - não há renovação, respeito pela velhice e esta torna-se um fardo em vez de ocupar o seu lugar de direito;

                                    - A falta de aposta nos sectores onde Portugal pode ser forte (turismo, pesca, agricultura, produtos típicos, etc...) - com cerca de novecentos quilómetros de costa não se percebe como não é explorada essa vantagem em praias e comércio associado, como não se exploram as belezas do interior esparramadas de norte a sul, como não se aproveita o vasto mar da nossa ZEE, como se atribuem subsídios para não produzir e se aceitam alegremente multas por produzir acima da quota, como se têm defendido de forma, ainda assim, pobre, os produtos típicos que até muito recentemente estiveram em muito sério risco de poderem desaparecer;

                                    - O peso do parasitismo, mesmo muito do que morde em quem não deve - muitos dos que ferram os dentes na função pública vivem à conta dela, sejam as empresas que gravitam à volta das instituições, sejam muitos dos que se servem dos serviços públicos e os criticam, mas nas empresas onde trabalham não fazem melhor, sejam, espantemo-nos, muitos que descendem dos funcionários públicos e falam de barriguinha cheia, sejam, ainda, os que recebem subsídios / rendimentos sem qualquer vontade de vergar a mola, pois o chulanço é muito melhor, etc, etc, etc...;

                                    - O sistema político - muita coisa a mudar aqui, para este país voltar a ter esperança...;

                                    - Os interesses obscuros - a defesa e os interesses de muitos lobies, sociedades secretas, interesses económicos, todo pessoas que querem que esta coisa se mantenha e quem trabalha seja cada vez mais alvo das mais mais hediondas canalhices para que os interesses obscuros, que estavam no lugar onde pertenciam, o lixo, se regurgitem agora, num renascimento tenebroso e maléfico;

                                    - A vista curta, que mesmo no estado em que estamos continua a bater na mesma tecla que é, afinal, a origem deste estado de coisas... - muitos dos que não têm culpas directas neste estado de coisas são, de algum modo, cúmplices por não quererem ver, ou não serem sequer capazes de considerar que o caminho que se tem seguido não pode estar certo, pois o resultado está aí, à vista!...

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                                      #19
                                      Originalmente Colocado por vsr200 Ver Post
                                      A acreditar no que dizem, a despesa do estado com salarios, prestações sociais e juros (estes não se pode fazer nada) é de 87% do total da despesa.

                                      Ou seja se não mexerem nos ordenados dos FP e nas prestaçõe sociais só se está a mexer em 13% da despesa, assim mesmo reduzindo 50%!!! nessas despesas, na pratica só se reduzia 6,5% da despesa total.

                                      Como vamos ter que reduzir entre 20% a 30%....

                                      Não há alternativa.

                                      Mas também já vimos que quem recebe parte desses 87% acha que não tem que perder nada... e como representam directa ou indirectamente mais de 60% da população... não devem votar em quem lhes tirar dinheiro... logo nenhum partido vai fazer isso.

                                      Assim só resta uma solução, não fazer nada até entrar o FMI ou outro estrangeiro qualquer e levarem uma rabecada que nem sabem para onde se virar.

                                      É pena é não ser já amanhã.
                                      Podias indicar a fonte dos números que apresentas sff?

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                                        #20
                                        Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                        ... Ou seja, a solução é eliminar a função pública, certo?

                                        Sugestões!...

                                        Napalm, câmara de gás, exportação para um qualquer país do terceiro mundo, talvez enviados para Crematória, certo?...

                                        Ou será que os manhosos que têm arrecadado a riqueza do país, não têm produzido, têm fugido ao fisco não são para apontar a dedo?!...

                                        Repetindo e sublinhando:

                                        A produtividade, porta estandarte de tanta sacanice, tem as causas identificadas:

                                        - Os empresários que efectivamente não produzem - sim, há que não escamotear as efectivas responsabilidades aqui;

                                        - A fiscalidade para a produção (impostos) - não é a subir o preço do dinheiro para quem produz que se resolve o problema da produtividade e da rentabilidade;

                                        - A morosidade da Justiça assente na legislação - as coisas funcionam demasiadamente devagar para que a máquina corra, oleada como devia;

                                        - A fuga ao fisco, que continua vergonhosa e a aumentar - notícias recentes dão esse fenómeno como certo, mas parece que isso não interessa nada;

                                        - A diminuição do poder de compra interno - está ao alcance de todos perceber que só se produz se houver quem compre e só se compra se houver dinheiro, qual pescadinha de rabo na boca;

                                        - A precariedade dos vínculos laborais, como factor de confiança económico e social - a constituição da célula familiar, base da sociedade, está em risco quando falta a estabilidade, sendo certo que as pessoas não constituem família, não têm filhos, não compram casas, não perpetuam a espécie, envelhece-se a população, agrava-se o factor sustentabilidade;

                                        - O envelhecimento da população, como resultante do item anterior - não há renovação, respeito pela velhice e esta torna-se um fardo em vez de ocupar o seu lugar de direito;

                                        - A falta de aposta nos sectores onde Portugal pode ser forte (turismo, pesca, agricultura, produtos típicos, etc...) - com cerca de novecentos quilómetros de costa não se percebe como não é explorada essa vantagem em praias e comércio associado, como não se exploram as belezas do interior esparramadas de norte a sul, como não se aproveita o vasto mar da nossa ZEE, como se atribuem subsídios para não produzir e se aceitam alegremente multas por produzir acima da quota, como se têm defendido de forma, ainda assim, pobre, os produtos típicos que até muito recentemente estiveram em muito sério risco de poderem desaparecer;

                                        - O peso do parasitismo, mesmo muito do que morde em quem não deve - muitos dos que ferram os dentes na função pública vivem à conta dela, sejam as empresas que gravitam à volta das instituições, sejam muitos dos que se servem dos serviços públicos e os criticam, mas nas empresas onde trabalham não fazem melhor, sejam, espantemo-nos, muitos que descendem dos funcionários públicos e falam de barriguinha cheia, sejam, ainda, os que recebem subsídios / rendimentos sem qualquer vontade de vergar a mola, pois o chulanço é muito melhor, etc, etc, etc...;

                                        - O sistema político - muita coisa a mudar aqui, para este país voltar a ter esperança...;

                                        - Os interesses obscuros - a defesa e os interesses de muitos lobies, sociedades secretas, interesses económicos, todo pessoas que querem que esta coisa se mantenha e quem trabalha seja cada vez mais alvo das mais mais hediondas canalhices para que os interesses obscuros, que estavam no lugar onde pertenciam, o lixo, se regurgitem agora, num renascimento tenebroso e maléfico;

                                        - A vista curta, que mesmo no estado em que estamos continua a bater na mesma tecla que é, afinal, a origem deste estado de coisas... - muitos dos que não têm culpas directas neste estado de coisas são, de algum modo, cúmplices por não quererem ver, ou não serem sequer capazes de considerar que o caminho que se tem seguido não pode estar certo, pois o resultado está aí, à vista!...

                                        Concordo com quase tudo. A precariedade laboral tem que ser algo que na minha opinião no longo prazo deverá ser ultrapassado doutra forma,mas isto requer mudança de mentalidades, etc. De resto, este post é material para levar pontinhos verdissimos.

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                                          #21
                                          Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
                                          Podias indicar a fonte dos números que apresentas sff?
                                          Então mas a fonte está lá..."A acreditar no que dizem"

                                          De facto é isto que os boys que comandam este país querem, virar a população contra a população, enquanto eles, do seu poleiro, fazem o que bem querem, ou aquilo que outros querem que eles façam.

                                          O nosso estado está completamente subserviente do lobby da construção civil, daí a importância do investimento num comboio ultrapassado, numa bitola sem sentido, daí que nem os ministros saibam se há ou não linha de mercadorias, entre muitas outras.

                                          E enquanto eles sacaneiam por trás, enquanto cortam no povinho e enchem os bolsos deles e dos amigos, enquanto conduzem o país à completa miséria, existe sempre quem, por uma razão ou outra, continue a defender que a culpa é da função pública. O bode expiatório perfeito.

                                          Lembro-me vagamente de um excerto do Mário Crespo, que disse que por cada Mercedes que um corrupto recebe de luvas, há mais um pai de família no subsídio de desemprego.

                                          O nosso país consegue criar alguma riqueza; no entanto está mais do que provado que ela é completamente sugada por uma pequena parte de nós. E a outra parte, não está propriamente interessada em saber.

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