Para onde vai a China?

[vsr200]

China: a fábrica do mundo também quer ter carro e casa própria - Economia - PUBLICO.PT

O plano B na China é meter os Chineses a comprar as coisas que o ocidente vai deixar de comprar... não sei é com que dinheiro... quanto mais pagarem aos trabalhadores deles... menos coisas lhes compramos... é um circulo vicioso.

[taberneiro]

Interessante o artigo... Mas eu pergunto, para onde vamos nós? (o mundo ocidental)

[PeLeve]

Mesma fonte:

Dez horas de turno são suficientes para fazer sair das linhas de produção quatro mil computadores Dell. Dez horas diárias de trabalho, quase todas de pé. No final do mês o salário não vai muito além dos 900 yuan, cerca de 107 euros. Do complexo industrial da Foxconn em Shenzhen, China, saem milhares de produtos que andam nas mãos dos consumidores de todo o mundo nos seus iPhones, iPods, telemóveis Nokia e computadores HP, Dell e Intel. Mas desde o início do ano, 12 trabalhadores tentaram acabar com a própria vida, dez acabaram por morrer.

A fábrica do mundo está a sucumbir à pressão da competitividade. E saltou para as páginas dos jornais por razões pouco habituais. Depois do caso da Foxconn, empresa de Taiwan que há muito tem sido denunciada pela China Labor Watch, 1900 trabalhadores da japonesa Honda, em Foshan, cansaram-se das 12 horas de trabalho diárias, seis dias por semana a ganhar 1500 yuans (179 euros). Estão em greve desde 17 de Maio e o protesto interrompeu a produção de todas as quatro fábricas da Honda na China, incluindo as que são geridas com parceiros locais.

Ainda que por razões diferentes, os dois acontecimentos mostram que a emergente economia chinesa está a caminhar, à sua velocidade, para se tornar num país desenvolvido. As condições de trabalho oferecidas pelo maior exportador do mundo não conseguem responder aos anseios do Governo chinês de aumentar o consumo doméstico (e assim sustentar o seu crescimento futuro), e as novas gerações não estão dispostas a trabalhar duramente a vida inteira sem nada em troca.

A nova classe média já ultrapassa os 100 milhões de habitantes. Crescem hábitos de consumo e centros comerciais, dispara o preço do imobiliário (ver texto) e a inflação. A China já não quer ser só, e apenas, o país do baixo custo, apetecível para as multinacionais ocidentais. Quer comprar uma casa e ter um carro. Em suma, os trabalhadores anseiam ser remunerados justamente pelo papel que desempenham nesta poderosa máquina produtiva e exportadora.

Desigualdade social

Mas a desigualdade social que está a crescer entre arranha-céus e bairros de barracas preocupa cada vez mais o Governo chinês e a opinião pública. As dores de crescimento estão agora a dar de si. "Há um sinal de várias mudanças. A onda de suicídios na Foxconn, que emprega 800 mil pessoas, já é publicitada pelo Governo desde há um ano. Os jornais oficiais, como o China Daily, surgem com uma linguagem mais aberta e a expor o problema. Há uma intenção do Governo chinês em expor esta situação. O fosso entre ricos e pobres é cada vez maior e pode vir a prejudicar a paz social na China", observa Virgínia Trigo, investigadora do ISCTE e especialista em cultura económica chinesa. A esperada distribuição de riqueza, diz, não está a chegar a todos e a impaciência cresce.

Eventos como os Jogos Olímpicos, em Pequim, ou a Expo Xangai mostram um país moderno, e a construção destas e de outras infra-estruturas "é um dos seus tripés de crescimento sustentável", analisa Gustavo Welcker, consultor da Win Mate International, empresa que facilita negócios na China. Para além da construção em massa, o país assenta o seu desenvolvimento nas exportações e na classe média em emergência. "Estamos a assistir à chegada de camponeses que ainda não estão no mercado e se incorporam no consumo", acrescenta. Associados, estes três factores contribuem para o crescimento de oito por cento ao ano da economia e dão estabilidade ao país mais populoso do mundo.

É esta nova geração que está a empurrar a mudança. São muitos os jovens que trabalham na Foxconn, com idades entre os 19 e os 25 anos, que vieram do interior da China para trabalhar "num regime militarizado", aponta Virgínia Trigo. Não se integram, vivem numa rotina de "cama quente", trabalhando longas horas e dormindo em quartos partilhados por beliches sem comunicarem com o vizinho do lado.

"Todos os dias repito o que fiz ontem. Gritam connosco o tempo todo. A vida é dura aqui", desabafou à Bloomberg um trabalhador da Foxconn, de unhas negras de sujidade. É proibido falar nas linhas de produção e os intervalos de dez minutos para ir à casa de banho só são permitidos em cada duas horas. "É curioso que esta empresa chegou a estar entre as Melhores para Trabalhar na China", lembra Virgínia Trigo.

Na Honda, as características dos trabalhadores são diferentes e espelham outra tendência geracional. "Há muitos estagiários, de 19 anos, contratados pela empresa. É uma nova geração de chineses que não está disposta a suportar a diferença salarial que os seus pais suportavam", aponta. Os jovens trabalhadores do segundo maior fabricante de automóveis do Japão saíram à rua por causa dos ordenados. Não há intenções políticas por detrás. Bastam 800 yuan para a greve terminar.

Aumentos indispensáveis

Pelo menos em público, a Honda ainda não arriscou fazer estimativas do custo da greve, mas serão centenas os modelos Accord e Civic que ficaram por produzir. Propôs um aumento salarial de 24 por cento, passo que Gustavo Welcker considera inevitável não só no construtor como noutras multinacionais.

"Sem dúvida que vamos assistir a um aumento progressivo dos ordenados. Veremos como será a evolução da moeda, mas a China já se está a preparar para produzir em outsourcing daqui a duas décadas. É clara a sua influência em África e o cruzamento com empresários e bancos africanos. Conhecemos poucas marcas mundiais chinesas e podem testá-las nesta região antes de as lançar no mercado global. África será a fonte de mão-de-obra barata", antecipa.

Ao sair da pele de uma economia emergente, de produção low-cost e eficiente, e oferecer salários mais justos, a China fará aumentar os preços dos bens em todo o mundo, dos brinquedos da Mattel à moda de Tommy Hilfiger. Caminha para o desenvolvimento - um processo natural, "mas à maneira chinesa", lembra Virgínia Trigo.

...

E continua...

[D1S0RD3R]

Interessante o artigo... Mas eu pergunto, para onde vamos nós? (o mundo ocidental)

De facto a diferença entre os nossos salários e os dos Chineses é abismal e não se vai manter durante muito tempo, agora o que vai acontecer... Só a Maya sabe.

(Marc Faber) The Swiss-born investor made a name for himself urging clients to get out of stocks a week before the 1987 crash.

Today he resides in Thailand and is the author of the Gloom, Boom & Doom newsletter. Earlier this year he stated that he was only bullish on farmland, since when the bombs from the next war fall, farmland will rise in comparitive value.

Recently, like Jim Rogers, he's expressed some bullishness on the US dollar, though in the long term he thinks it will be worth as much as toilet paper, and sees war as a given.



Read more: http://www.businessinsider.com/marke...4#ixzz0q4MsG6P

(Jim Rogers) George Soros' famous trading partner has basically gone short Western Civilization, moving himself and his family to Singapore. He's intensely training his kids to speak Mandarin as preparation for the future. His advice: get some farmland to protect against calamity in the cities.

He's a bull on both gold and silver in the long time, though for now, he's also a dollar bull, but just temporarily.



Read more: http://www.businessinsider.com/marke...#ixzz0q4OYJAoU

[vsr200]

A dada altura falam que os Chineses já se estão a preparar para "escravizar" os Africanos!!!!

Somos lindos!!!

Isto de escravizar está mesmo no sangue da humanidade!!!

Depois dos Africanos quem se seguirá? é que parece que não vamos desistir facilmente.

[vsr200]

Esta semana também li que tinham aumentado o ordenado minimo na China em 20%.

China aumenta salários mínimos no meio de vários conflitos sociais - Economia - PUBLICO.PT

Diria que com o Euro a desvalorizar (não sei se está a desvalorizar em relação ao Yuan) e com aumentos de 20%!!!!! na mão-de-obra Chinesa... ai a inflação que ai vem!!!!

Agarrem-se!!!!!!!!

[Citrodependente]

África só terá vantagens em ser novamente "colonizada"... pior não ficam. Países europeus investem principalmente no Norte de África para conter a imigração, tal como os EUA fazem no México.

[PeLeve]

A dada altura falam que os Chineses já se estão a preparar para "escravizar" os Africanos!!!!

Somos lindos!!!

Isto de escravizar está mesmo no sangue da humanidade!!!

Depois dos Africanos quem se seguirá? é que parece que não vamos desistir facilmente.

Os africanos já tiveram a sua dose de escravatura. Chega. Além do mais eles cresceram em consciência e alcance o suficiente, penso eu, para nunca mais se deixarem explorar em posição de inferioridade negocial!

África só terá vantagens em ser novamente "colonizada"... pior não ficam. Países europeus investem principalmente no Norte de África para conter a imigração, tal como os EUA fazem no México.

Por acaso tenho a ideia de que na era colonial e enquanto as relações foram de cooperação justa África vivia melhor e retirava do seu imenso manancial de possibilidades riqueza para todos, ao contrário do que acontece agora em que a miséria é geral e meia dúzia de "gordos" detêm toda a riqueza...

[dysplay21]

Por acaso tenho a ideia de que na era colonial e enquanto as relações foram de cooperação justa África vivia melhor e retirava do seu imenso manancial de possibilidades riqueza para todos, ao contrário do que acontece agora em que a miséria é geral e meia dúzia de "gordos" detêm toda a riqueza...

Quando é que as relações foram de "cooperação justa"?, acho que isto não passa de um mito em que nós queremos acreditar.
A noção de "estavam melhor com nós la" é parecida a de que estávamos melhor com Salazar nos destinos do pais. Ter um ditador ou um outro pais no comando da nossa pátria é similar e acho que só acha que isso é bom quem nunca viveu numa das duas situações ou quem, como aconteceu a muitos, beneficiou dessas situações anormais.

[jguerreiro]

Eu pergunto... para onde vai o mundo?

Somos gente a mais, cada vez a consumir mais recursos e a destruir o meio ambiente!

Em relação a África, cada país é um país, mas África está numa espiral de crescimento depois de décadas de estagnação, havendo ainda muitos obstáculos a resolver. A grande parte dos conflitos e dos ditadores foram varridos, apesar de haver países numa má situação: Guiné-Bissau, Somália, Darfur. Informem-se de países como Botswana e Gabão que têm um desenvolvimento invejável, sendo do conjunto dos países mais pobres do mundo há uma geração atrás.

E sinceramente, esse discurso de que no tempo dos portugueses/europeus é que era bom é uma treta! Os povos africanos têm o direito como de qualquer outro país do mundo a se auto-dirigirem e obterem todos os instrumentos e acções para conseguir o seu desenvolvimento!

[vsr200]

Esta historia da globalização acaba por ser das melhores coisas que aconteceu a estes povos que tinha "ficado para trás".

Sai-lhes do pêlo, mas acabam, depois de muito custo, melhorar as condições de vida.

O reverso da medalha é que em grande parte nós viviamos bem porque eles viviam mal.

Agora isso vai mudar.

Parece-me justissimo que isso aconteça.

Muito possivelmente vamos dar valor a outras coisas que não possuir tudos os bens materiais que existem.

Não vamos ser mais infelizes por não trocar de telemovel de 3 em 3 meses, de carro de 4 em 4 anos, de computador de 2 em 2, e por ai fora.

Vamos ter o que for possivel ter e já é muito bom.

[Dannymad]

Eu pergunto... para onde vai o mundo?

Somos gente a mais, cada vez a consumir mais recursos e a destruir o meio ambiente!

Em relação a África, cada país é um país, mas África está numa espiral de crescimento depois de décadas de estagnação, havendo ainda muitos obstáculos a resolver. A grande parte dos conflitos e dos ditadores foram varridos, apesar de haver países numa má situação: Guiné-Bissau, Somália, Darfur. Informem-se de países como Botswana e Gabão que têm um desenvolvimento invejável, sendo do conjunto dos países mais pobres do mundo há uma geração atrás.

E sinceramente, esse discurso de que no tempo dos portugueses/europeus é que era bom é uma treta! Os povos africanos têm o direito como de qualquer outro país do mundo a se auto-dirigirem e obterem todos os instrumentos e acções para conseguir o seu desenvolvimento!

Ora o que está a bold é uma pergunta pertinente...

E depois quando se ouve, lê e se vê certas coisas fica-se a pensar ainda mais no facto...

Uma curiosidade...

Pedras guia da Geórgia - Wikipédia, a enciclopédia livre

e um documentário a ver...

http://en.wikipedia.org/wiki/Collapse_(film)

[BSG75]

A China vai pra onde vai qq país comunista vai, quando o seu "proletariado" se apercebe que trabalha para outros e nada têm para mostrar...

[Echos]

A questão que me preocupa é Portugal e o nosso futuro próximo!


Relativamente à China é obvio que continuarão a crescer e a canibalizar economias, quer pelos produtos que entram nos principais países, quer pelos próprios chineses que têm incentivos inexplicáveis para a criação de negócio

[4043ZH]

A questão que me preocupa é Portugal e o nosso futuro próximo!


Relativamente à China é obvio que continuarão a crescer e a canibalizar economias, quer pelos produtos que entram nos principais países, quer pelos próprios chineses que tê, incentivos inexplicáveis para a criação de negócio

Ora aqui está... Partilho da mesma opinião!

Não acredito no primeiro ministro que apresenta uma falta de credibilidade estupida. Diz que diz e que não diz... Enfim.

Um dos grandes erros, para mim, foi o aumento dos impostos. Como é que os portugueses, vão suportar tal despesa?

Conclusão, com este aumento ainda vai cair menos dinheiros às contas do estado, porque muita gente vai deixar de pagar.

Soluções, precisa-se....

[mundano]

As coisas aos poucos começam a mudar... Para pior duvido que vão..

Eu pelo menos, nos últimos 15 ou 20 anos tenho assistido a uma Europa anémica, que aos poucos vai retirando todos os apoios e protecções sociais que fizeram desta região uma das melhores do mundo para viver, e temos assistido à criação de níveis de desemprego estruturais muito elevados, sempre na casa dos 10%.. Pelo que sinceramente, eu sinto-me um pouco farto desta globalização, em que os trabalhadores ocidentais são postos a competir directamente com pessoas que fazem 12 horas diárias, 6 dias por semana a troco de 150 euros, e em que os únicos beneficiados são as grandes empresas que podem produzir ai, para vender nos locais de maior rendimento..


E esta globalização durante anos foi baseada em dois pilares.

1º comunicações/transportes muito baratos.

2º desigualdades de rendimentos muito grandes entre diferentes regiões do mundo.


Aos poucos ambos os pilares começam a ruir. Os transportes estão cada vez mais caros. O petróleo tem subido constantemente e tirando as quedas por causa de crises não estou a ver que vá existir uma quebra na tendência.. Quando esta crise acabar deve voltar rapidamente para os 150 ou 200 USD o barril.

Quanto à mão de obra, não acabaram as diferenças, nem nada que se pareça, mas começa a haver sem duvida pressões para a aproximação..


Os efeitos aos poucos começarão a notar-se.. Nos EUA pela primeira vez em mais de uma década, no ano passado produziu-se mais aço internamente, do que o que foi importado..


Como é que todos estes ajustamentos se vão fazer, é uma incógnita para todos... Mas a mim não me parece que seja algo para me preocupar no longo prazo.

[Stratos]

Interessante o artigo... Mas eu pergunto, para onde vamos nós? (o mundo ocidental)

O Mundo acaba em 2012

Nós, Mundo, estamos de uma maneira ou de outra a mandar o dinheiro todo para a China.

[Dannymad]

As coisas aos poucos começam a mudar... Para pior duvido que vão..

Eu pelo menos, nos últimos 15 ou 20 anos tenho assistido a uma Europa anémica, que aos poucos vai retirando todos os apoios e protecções sociais que fizeram desta região uma das melhores do mundo para viver, e temos assistido à criação de níveis de desemprego estruturais muito elevados, sempre na casa dos 10%.. Pelo que sinceramente, eu sinto-me um pouco farto desta globalização, em que os trabalhadores ocidentais são postos a competir directamente com pessoas que fazem 12 horas diárias, 6 dias por semana a troco de 150 euros, e em que os únicos beneficiados são as grandes empresas que podem produzir ai, para vender nos locais de maior rendimento..


E esta globalização durante anos foi baseada em dois pilares.

1º comunicações/transportes muito baratos.

2º desigualdades de rendimentos muito grandes entre diferentes regiões do mundo.


Aos poucos ambos os pilares começam a ruir. Os transportes estão cada vez mais caros. O petróleo tem subido constantemente e tirando as quedas por causa de crises não estou a ver que vá existir uma quebra na tendência.. Quando esta crise acabar deve voltar rapidamente para os 150 ou 200 USD o barril.

Quanto à mão de obra, não acabaram as diferenças, nem nada que se pareça, mas começa a haver sem duvida pressões para a aproximação..


Os efeitos aos poucos começarão a notar-se.. Nos EUA pela primeira vez em mais de uma década, no ano passado produziu-se mais aço internamente, do que o que foi importado..


Como é que todos estes ajustamentos se vão fazer, é uma incógnita para todos... Mas a mim não me parece que seja algo para me preocupar no longo prazo.

Bom post... Aconselho-te vivamente que vejas o documentario que sugeri...aprofunda os aspectos que assinalei a bold. Mas ve com uma mente aberta...

fica o clip

http://www.youtube.com/watch?v=WAyHIOg5aHk&feature=fvsr

http://www.youtube.com/watch?v=-Q1oDmANIXc&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=7VHd-...eature=related

http://www.youtube.com/watch?v=fSxNY...eature=related

Quem quiser um link para ver mande pm, o link que arranjei não sei se é permitido pelas regras do forum...

[vsr200]

A China tem outro problema que também é nosso, nos ultimos anos tem aumentado tremendamente o numero de pessoas formadas, mas tal como cá, não foram criados empregos em ritmo igual ao que elas foram aparecendo.

Há legiões de pessoas a sair das faculdades mas sem emprego...

E lá como cá, também acham que não estiveram não sei quantos anos a estudar para depois irem montar iphones, 12 horas por dia, 6 dias por semana.

Quanto ao futuro de Portugal, diria que a "corrente" e tão forte que só nos resta ir com ela e tentar não bater muito nos obstaculos que vamos apanhando.

[Citrodependente]

Tem piada é que as marcas ocidentais vão pra lá a pensar no lucro e depois acabam clonadas

[SRLA]

A China vai pra onde vai qq país comunista vai, quando o seu "proletariado" se apercebe que trabalha para outros e nada têm para mostrar...

O governo chinês é tão comunista como o nosso é socialista.

[SRLA]

Isto dos chineses quererem direitos como os do mundo ocidental é mau para os magnatas mas é bom para nós comuns mortais, porque vai deixar de compensar a muitas empresas ter sede lá e ficam-se por cá, havendo mais emprego para nós.

Vem-me há cabeça por exemplo a indústria de semicondutores. Nos países desenvolvidos há relativamente pouca oferta de trabalho na área (os EUA lá se vão safando com o Silicon Valley mas não têm produção como o oriente), com estas mudanças é de esperar que comecem a haver empresas disso na Europa (como a defunta Qimonda).

[fixxe77]

Esta historia da globalização acaba por ser das melhores coisas que aconteceu a estes povos que tinha "ficado para trás".

Sai-lhes do pêlo, mas acabam, depois de muito custo, melhorar as condições de vida.

O reverso da medalha é que em grande parte nós viviamos bem porque eles viviam mal.

Agora isso vai mudar.

Parece-me justissimo que isso aconteça.

Muito possivelmente vamos dar valor a outras coisas que não possuir tudos os bens materiais que existem.

Não vamos ser mais infelizes por não trocar de telemovel de 3 em 3 meses, de carro de 4 em 4 anos, de computador de 2 em 2, e por ai fora.

Vamos ter o que for possivel ter e já é muito bom.

Acredita que vai custar a muita,mas muita gente

[JoelM]

Acredita que vai custar a muita,mas muita gente

Pois vai, até porque isso faz parte daquilo a que chamo qualidade de vida, pelo menos para muita gente.

E o problema não é trocar de telemovel ou carro, esses são os que sofrem menos, o problema são os que mal têm para comer, ou os que dantes tinham para as despesas de sobrevivencia, e vão passar a ver-se mal para encher a barriga aos filhos, po-los a estudar etc.

Os que mal têm para comer agora esses vão passar muita fome, isto potencia uma coisa para os que ficam menos mal,(sim porque os ricos conseguem escapar..)a criminalidade e o desespero, o que agora pode ser por um telemovel no futuro pode ser para comer ou para os filhos comerem e ai os que dantes assustavam para roubar para mostrar o novo telemovel aos amigos agora podem ferir gravemente ou matar porque não tem que comer ou vestir..

Pronto eu sou um gajo pessimista, talvez seja de ser portugues..

[Alpiger]

A China não faz mal a ninguém.

Quem gera todo o mal e os desequilíbrios entre a China e o Ocidente são precisamente as empresas ocidentais, como por exemplo as americanas e as europeias.

Enquanto a Europa e os EUA não olharem para a China como um concorrente e adversário económico em vez de olharem para ela como um local aonde se pode produzir mais barato que em casa, nada vai mudar.

São os próprios consumidores e políticos que estão a destruir a sua própria economia.

[luso2kx]

Trabalhadoes Chineses começam a reclamar para melhores condições de trabalho

Chinese manufacturers face labor upheaval - CNN.com

Ora que surpresa. Então quer dizer que os Chineses afinal são humanos? A sério?

[Alpiger]

Chinese manufacturers face labor upheaval - CNN.com

Ora que surpresa. Então quer dizer que os Chineses afinal são humanos? A sério?

São humanos mas não são estúpidos.

Mas isso é mais um problema de cultura. Temos por cá um bom exemplo disso, as lojas chineses que funcionam de manhã á noite, 365 dias por ano.

Mas num pais tão imenso, haverá sempre que esteja disposto a trabalhar por menos.

E quando a China estiver cara, irá aparecer outro lado mais barato para deslocar as fabricas.

[luso2kx]

São humanos mas não são estúpidos.

Mas isso é mais um problema de cultura. Temos por cá um bom exemplo disso, as lojas chineses que funcionam de manhã á noite, 365 dias por ano.

Mas num pais tão imenso, haverá sempre que esteja disposto a trabalhar por menos.

E quando a China estiver cara, irá aparecer outro lado mais barato para deslocar as fabricas.

E quando estiver cara, o "fenómeno" Chinês passará a ser o tigre de papel que ele realmente é. Aquela economia é extremamente artificial devido a essa mentalidade que mencionaste. Mais cedo ou mais tarde, os trabalhadores vão ver como são as coisas no ocidente e vão reclamar para o mesmo, o que vai deixar a oligarquia Chinesa com uma situação bastante desagradável para eles.

Durante anos, apostaram na mão de obra barata e inundar o mercado mundial com produtos de baixo custo. Agora, no momento que tem de subir os preços, dificilmente vão poder igualar a qualidade dos outros produtos.

[h2o]

Em Portugal é que estão bem, não pagam impostos, despesas de aluger de estabelecimento de venda ou boa parte, quando caduca o prazo passa para o nome do primo e dps para o sobrinho. O zé da loja dos 300 coitado é que se f#de.

[dysplay21]

São humanos mas não são estúpidos.

Mas isso é mais um problema de cultura. Temos por cá um bom exemplo disso, as lojas chineses que funcionam de manhã á noite, 365 dias por ano.

Mas num pais tão imenso, haverá sempre que esteja disposto a trabalhar por menos.

E quando a China estiver cara, irá aparecer outro lado mais barato para deslocar as fabricas.

A dimensão é que é tudo. Se cá muita gente atura trabalhos com condições muito abaixo do normal porque sabem que há sempre alguém pronto a fazer o seu trabalho, imagine se num pais com mais de um bilião de pessoas.