Testes de paternidade retirados das farmácias - Sociedade - PUBLICO.PT
O primeiro teste de paternidade anónimo, feito sem a mediação de profissionais de saúde, havia sido colocado à venda nas farmácias, de forma livre, a 7 de Junho, tal como o PÚBLICO noticiou ontem. Com um preço de 250 euros, o produto entrou no mercado pela mão da UnoDna, empresa portuguesa na área.
Este dispositivo médico para diagnóstico in vitro permitia a recolha do material biológico sem ser necessária a deslocação a laboratórios. Contudo, o seu comércio colocou, desde logo, algumas inquietações.
A possibilidade de serem feitos sem a identificação ou o consentimento dos envolvidos e ainda a ausência de salvaguardas quanto à identificação ou ao consentimento das pessoas foram, desde logo, os problemas levantados por quem tinha dúvidas sobre a venda livre deste tipo de produtos.
A empresa reagiu ontem em comunicado à decisão do Infarmed, considerando que a escolha das farmácias para a venda do produto tinha por "fim reforçar a possibilidade de informação" dos consumidores, "afastando dos compradores" os "vagos perigos" "despropositados" que foram associados ao teste DnaTrust.
Mário Mendes, responsável pela UnoDna, considera mesmo que existe "alguma contradição" na posição do Infarmed por "reconhecer que os testes de paternidade não apresentam um fim médico e que o produto não se encontra sob a sua esfera de competências" mas, ao mesmo tempo, "emitindo uma proibição de venda dos testes".
"Obviamente, o Infarmed não está a dizer tudo ou então está a alijar-se de responsabilidades em relação ao produto", disse ao PÚBLICO.
No comunicado, a empresa defende também que "só por desconhecimento" foram associados ao teste de paternidade eventuais usos "negativos das aplicações genéticas", como a “a recolha de sangue, urina ou saliva sem consentimento”.
Apesar da decisão negativa do Infarmed, a empresa está neste momento a estudar "alternativas" para colocar o produto à venda no mercado português e mantém intactos os planos para exportar o DnaTrust para outros países europeus.
Ainda agora saiu e já proibido de vender será que o presidente do Infarmed tem medo que se descubra algo ?
O primeiro teste de paternidade anónimo, feito sem a mediação de profissionais de saúde, havia sido colocado à venda nas farmácias, de forma livre, a 7 de Junho, tal como o PÚBLICO noticiou ontem. Com um preço de 250 euros, o produto entrou no mercado pela mão da UnoDna, empresa portuguesa na área.
Este dispositivo médico para diagnóstico in vitro permitia a recolha do material biológico sem ser necessária a deslocação a laboratórios. Contudo, o seu comércio colocou, desde logo, algumas inquietações.
A possibilidade de serem feitos sem a identificação ou o consentimento dos envolvidos e ainda a ausência de salvaguardas quanto à identificação ou ao consentimento das pessoas foram, desde logo, os problemas levantados por quem tinha dúvidas sobre a venda livre deste tipo de produtos.
A empresa reagiu ontem em comunicado à decisão do Infarmed, considerando que a escolha das farmácias para a venda do produto tinha por "fim reforçar a possibilidade de informação" dos consumidores, "afastando dos compradores" os "vagos perigos" "despropositados" que foram associados ao teste DnaTrust.
Mário Mendes, responsável pela UnoDna, considera mesmo que existe "alguma contradição" na posição do Infarmed por "reconhecer que os testes de paternidade não apresentam um fim médico e que o produto não se encontra sob a sua esfera de competências" mas, ao mesmo tempo, "emitindo uma proibição de venda dos testes".
"Obviamente, o Infarmed não está a dizer tudo ou então está a alijar-se de responsabilidades em relação ao produto", disse ao PÚBLICO.
No comunicado, a empresa defende também que "só por desconhecimento" foram associados ao teste de paternidade eventuais usos "negativos das aplicações genéticas", como a “a recolha de sangue, urina ou saliva sem consentimento”.
Apesar da decisão negativa do Infarmed, a empresa está neste momento a estudar "alternativas" para colocar o produto à venda no mercado português e mantém intactos os planos para exportar o DnaTrust para outros países europeus.
Ainda agora saiu e já proibido de vender será que o presidente do Infarmed tem medo que se descubra algo ?
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