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Como se inventam estatísticas...

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    Como se inventam estatísticas...

    Crimes com armas desaparecem da base de dados.

    Mais de metade dos crimes com armas de fogo que há um mês constavam das estatísticas oficiais desapareceu da base de dados do Ministério da Justiça.

    A revisão em baixa deste tipo de crimes, hoje revelado pelo Diário de Notícias, coincide com os anos de Governo de José Sócrates. O período em análise vai de 2005 até 2009.

    Nesta altura estão registados nestes quatro anos 13 400 crimes com armas de fogo, mas há um mês eram muitos mais.

    Em Maio, a base de dados oficial do Ministério da Justiça indicava que entre 2005 e 2009 foram cometidos mais de 28 mil crimes . Entretanto desapareceram dos registos quase 15 mil crimes.


    __________________________________________________ ________


    A mentira já se entranhou nos genes daquela malta, é impressionante! Querem à força toda fazer-nos crer que há segurança? E se começassem por legislar como deve ser e não no sentido de despenalizar tudo e mais alguma coisa? E dar mais autoridade às forças policiais, não era também boa ideia?

    Mas entende-se, fazer desaparecer números é mais rápido, barato e dá milhões...

    #2
    Bem não é sobre armas,...mas versa também o excelente trabalho estatístico,...



    Chumbos estão a diminuir devido a limpeza nas estatísticas

    Os alunos com mais dificuldades deixaram de entrar nas contas do ensino regular, onde estão incluídas as taxas de retenção

    É uma relação de causa e efeito que está patente nas estatísticas dos últimos anos divulgadas pelo Ministério da Educação: mais do que a um alegado maior facilitismo dos exames, a queda abrupta de chumbos entre os alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário tem ficado a dever-se sobretudo ao número crescente de jovens "desviados" para as vias profissionalizantes, na sequência de uma reforma aprovada em 2004 pelo ministro do PSD, David Justino, e que foi concretizada e ampliada nos anos seguintes pela ministra socialista Maria de Lurdes Rodrigues.

    Indirectamente, induziu-se assim uma melhoria dos resultados que, infelizmente, não tem a ver com uma melhoria da qualidade do ensino ou dos alunos. Trata-se tão-só de um efeito estatístico", frisa ao PÚBLICO Joaquim Azevedo, membro do Conselho Nacional de Educação e investigador da Universidade Católica do Porto. Muitos dos jovens que estão nas vias profissionalizantes eram alunos com dificuldades. Agora podem concluir os seus estudos sem realizar exames nacionais e com processos de avaliação interna nas escolas menos exigentes do que aqueles em vigor para os alunos do chamado ensino regular. A sua prestação deixou também de contar para o cálculo das taxas de retenção e de transição, já que estes são indicadores que apenas expressam a situação no ensino regular, onde geralmente estão os alunos que tencionam prosseguir estudos.

    Entre 2006 e 2009, o número de estudantes nas vias profissionalizantes do secundário subiu mais de 50 por cento, enquanto o número de jovens no ensino regular desceu quase 11 pontos. Em consequência deste duplo movimento, no ano lectivo passado a percentagem de alunos nos cursos profissionais representava já 36,6 por cento do total. Neste período de tempo, a taxa de retenção no secundário, ou seja, a relação percentual entre o número de alunos que não puderam transitar para o ano seguinte e o número de matriculados nesses anos lectivos, desceu quase 12 pontos, passando de 30,6 para 18,7.

    No 3.º ciclo, a taxa de retenção passou de 19,1 em 2006 para 13,7 em 2008. Em 2009 ficou-se nos 13,8. Este grande trambolhão nos chumbos dá-se no final do ano lectivo que foi também o da primeira grande expansão dos chamados Cursos de Educação e Formação (CEF). Estes cursos são destinados aos jovens com mais de 15 anos que têm um historial de retenções. O número de inscritos nos CEF representa cerca de 10 por cento dos matriculados no 3.º ciclo. De 18.224 inscritos em 2006 passou-se para 43.984, um suplemento de quase mais 26 mil alunos. Que são quase tantos como os que o 3.º ciclo do ensino regular perdeu durante esse período.

    Há quatro anos, estes alunos entravam para as estatísticas do ensino regular, o que agora não acontece. "Isso tem um efeito nos resultados porque estes 10 por cento são os estudantes que, à partida, tinham mais dificuldades, são os piores alunos", sublinha Joaquim Azevedo. Nas escolas, o processo está em curso agora, antes das reuniões finais de avaliação. Os directores de turma e os serviços de psicologia e orientação chamam os encarregados de educação dos alunos repetentes que se encontram em risco de chumbar de novo para propor a transferência para cursos profissionalizantes.

    Maioria sem exames

    Em muitos casos, a passagem do aluno é decidida em função da aceitação desta alternativa - poderá transitar de ano, no mesmo nível, se trocar o ensino regular por um curso profissionalizante, que lhe dará a equivalência ao 6.º, 9.º ou ao 12.º ano, consoante as habilitações que já possuir no acto de transferência.

    Já esta semana, o Ministério da Educação deu por concluída outra revolução estatística: incluiu, pela primeira vez, os adultos das Novas Oportunidades, abrangidos pelos processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), entre a população inscrita no 3.º ciclo e no secundário no ano lectivo de 2008/09, que é o último de referência.

    O Ministério da Educação justifica a alteração com o facto de, nos últimos anos, esta modalidade ter vindo a substituir gradualmente o ensino recorrente, também procurado por adultos, mas não só, e que era, e continua a ser, contabilizado para o número de matriculados. Através dos adultos em RVCC, cerca de 20 por cento do total, o número de matriculados que é apresentado no secundário ultrapassou os 470 mil, o que representa um acréscimo de mais 130 mil por comparação a 2005/06.

    Como o número de alunos do ensino regular continua em retracção e o dos cursos profissionais se mantém em expansão, a soma dos adultos das Novas Oportunidades significa também que quase 60 por cento da população que o Ministério da Educação apresenta agora como estando no ensino secundário não precisará de realizar exames nacionais para concluir o 12.º ano ou equivalente.

    O mesmo se passa, mas com os exames do 9.º ano, com cerca de 40 por cento das 500 mil pessoas que o ME dá também como inscritas no 3.º ciclo.

    In Público (13-06-2010)

    Comentário


      #3
      Incrivel, é que é uma coisa que já nem tenho palavras, eu sempre que os oico falar na tv penso pronto está a mentir, eles respiram e eu penso logo mentira!


      «Mentira» música dos Homens da Luta - SIC Mulher - SAPO Vdeos

      Comentário


        #4
        Mas de que outra forma o Sócrates conseguiria obter números favoráveis para poder se vangloriar na imprensa?

        Vivemos num pais em que a mentira é única forma de governar que o governo conhece.

        Comentário


          #5
          Um Professor meu dizia que "a estatística é a arte de processar números até que eles digam o que nós pretendemos"

          Mas pelos vistos, parece que é mais fácil eliminar esses números

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
            Vivemos num pais em que a mentira é única forma de governar que o governo conhece.
            Discordo, eles têm outras formas: inverdades, distorções, omissões, ...

            Comentário


              #7
              Porque é que será sempre culpa do "Sistema"? Não existirá melhor desculpa?

              Porque é que se aproveitam continuamente dos leigos a informática?


              Apagão” de crimes relacionado com “questões técnicas” do sistema informático

              O vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM), Bravo Serra, disse hoje que “questões técnicas” do actual sistema informático Citius explicam o desaparecimento de crimes da base de dados do Ministério da Justiça.


              “É uma questão técnica, de software e de hardware, que existe no actual sistema Citius”, disse aos jornalistas Bravo Serra, antes de entrar para uma audição na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

              O vice-presidente do CSM reagia à notícia de hoje do Diário de Notícias que dá conta do desaparecimento, num mês, de 14.721 crimes com recurso a armas de fogo da base de dados do Ministério da Justiça. Os crimes “apagados” correspondem a mais de metade dos registados e divulgados em cinco anos.

              Bravo Serra adiantou que o Ministério da Justiça já entrou em contacto com o CSM, informando que vai implementar um novo sistema informático.

              Segundo o vice-presidente do CSM, o novo sistema informático, que se vai chamar Citius Plus, “vai ultrapassar essas dificuldades”.

              Bravo Serra defendeu que, além dos dados estarem inseridos no sistema informático, também tem de existir suporte em papel, recordando a deliberação de Março do CSM nesse sentido.

              “Se houvesse esse suporte em papel, o mesmo risco de um eventual apagão definitivo, que eu não acredito que agora aconteça definitivamente, seria muito minimizado”, afirmou.
              fonte

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                #8
                Originalmente Colocado por eu Ver Post
                Um Professor meu dizia que "a estatística é a arte de processar números até que eles digam o que nós pretendemos"

                Mas pelos vistos, parece que é mais fácil eliminar esses números
                "Estatística é como um biquini, mostra o que é sugestivo mas esconde o importante"

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por freefall2900 Ver Post
                  Porque é que será sempre culpa do "Sistema"? Não existirá melhor desculpa?

                  Porque é que se aproveitam continuamente dos leigos a informática?




                  fonte
                  A desculpa dos "erros informáticos" já começa a ficar gasta

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                    #10
                    Isto é uma estratégia...

                    A Grécia falsificou as estatísticas e:
                    - Passou de PIIGS a Lixo
                    - Vai receber mais dinheiro da UE
                    - Vai receber ajuda do FMI

                    Isto é para ver se também nos calha algum.

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                      #11
                      Originalmente Colocado por K2000 Ver Post

                      Em Maio, a base de dados oficial do Ministério da Justiça indicava que entre 2005 e 2009 foram cometidos mais de 28 mil crimes . Entretanto desapareçeram dos registos quase 15 mil crimes

                      Para alem disto a mais registos a desapareçer como por exemplo: o numero ofiçial de inscritos no centro de emprego, pois cada pessoa que se inscreva num curso do iefp deixa logo automaticamente de fazer parte das estatisticas e ja não conta como desempregado...

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por miguelGTI Ver Post
                        Para alem disto a mais registos a desapareçer como por exemplo: o numero ofiçial de inscritos no centro de emprego, pois cada pessoa que se inscreva num curso do iefp deixa logo automaticamente de fazer parte das estatisticas e ja não conta como desempregado...
                        Já para não falar de outras "limpezas" e outros "erros informáticos" que tem acontecido em muitas estatísticas nos últimos anos.

                        Comentário


                          #13
                          Estatisticas

                          As estatisticas dizem aquilo que quem as faz quiser. Mas vamos lá a fazer uma pequena estatistica aqui neste tópico.

                          Imaginem que dois membros deste forum decidem reunir-se num restaurante ali para os lados da baixa e comer um almoço. Pedem um frango assado e a guarnição de batatas do forno e arroz e acompanha um garrafa de Porta da Ravessa.

                          Um dos membros come quase o frango todo, bebeu também quase todo o vinho e acabou num instante com as batatas e o arroz. O outro membro só conseguiu uma asa e meio copito de vinho e só chegou a ver o arroz e as batatas a "desaparecer" da bandeja.

                          Veio a conta e o que só tinha tido oportunidade de comer a asa e beber meio copo de vinho acabou por pagar a conta toda, porque o outro que tudo comeu alegou falta da sua carteira por esquecimento.

                          A conta chega aos famosos serviços de estatistica e aqui resolveram logo o tal problema da seguinte maneira e sem mais demoras:

                          1 - Foram dois a almoçar,
                          2 - Cada um comeu metade (tanto faz que mentira como verdade),
                          3 - Cada um pagou a conta por igual (o que pagou e menos papou ainda sente um buraco no estômago),
                          4 - Publique-se a tabela de estatistica e... problema resolvido.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por krofetys Ver Post
                            As estatisticas dizem aquilo que quem as faz quiser. Mas vamos lá a fazer uma pequena estatistica aqui neste tópico.

                            Imaginem que dois membros deste forum decidem reunir-se num restaurante ali para os lados da baixa e comer um almoço. Pedem um frango assado e a guarnição de batatas do forno e arroz e acompanha um garrafa de Porta da Ravessa.

                            Um dos membros come quase o frango todo, bebeu também quase todo o vinho e acabou num instante com as batatas e o arroz. O outro membro só conseguiu uma asa e meio copito de vinho e só chegou a ver o arroz e as batatas a "desaparecer" da bandeja.

                            Veio a conta e o que só tinha tido oportunidade de comer a asa e beber meio copo de vinho acabou por pagar a conta toda, porque o outro que tudo comeu alegou falta da sua carteira por esquecimento.

                            A conta chega aos famosos serviços de estatistica e aqui resolveram logo o tal problema da seguinte maneira e sem mais demoras:

                            1 - Foram dois a almoçar,
                            2 - Cada um comeu metade (tanto faz que mentira como verdade),
                            3 - Cada um pagou a conta por igual (o que pagou e menos papou ainda sente um buraco no estômago),
                            4 - Publique-se a tabela de estatistica e... problema resolvido.


                            Esse será mais um problema de médias.

                            Mas pegando no caso concreto e misturando com o teu exemplo, é como se tivessem ido os dois almoçar, mas o governo tivesse eliminado um dos dois e fosse como se apenas um tivesse comido o frango todo e bebido a garrafa toda.

                            Comentário


                              #15
                              Sócrates domina por completo a língua Portuguesa.

                              E com isto, ele e os seus capangas (disfarçados de ministros e secretários de Estado, entre outros), vão ludibriando tudo e todos.


                              Já a Matemática, Sócrates (e sua banda) não a domina. Porém é um mestre numa operação: a de sumir.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post
                                Sócrates domina por completo a língua Portuguesa.
                                (...)
                                Domina tanto quanto o Inglês Técnico...
                                E é por essa razão que quer o Acordo Ortográfico, para ver se deixa de dar
                                tantos erros.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por DeCeIi
                                  Sócrates domina por completo a língua Portuguesa.

                                  E com isto, ele e os seus capangas (disfarçados de ministros e secretários de Estado, entre outros), vão ludibriando tudo e todos.


                                  Já a Matemática, Sócrates (e sua banda) nãoa domina. Porém é um mestre numa operação: a de sumir.

                                  claro que domina

                                  soma as suas fraudes
                                  multiplica a sua conta bancaria
                                  divide pelos amigos
                                  e subtrai aos contribuintes







                                  Comentário

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