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Investir num negócio - Quem tem experiência com a Banca?

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    Investir num negócio - Quem tem experiência com a Banca?

    Boas

    Estou a estudar investir numa empresa própria, mas a minha experiencia esbarra-se na nula junto da banca quando se trata de soluções empresariais.

    Resumindo uma longa historia, o bottom line é que preciso da banca de 50.000 euros

    25.000 em Leasing de equipamentos
    25.000 de Crédito

    Se o leasing de equipamentos nao me parece nada de dificil, ja o credito esta a revelar-se... estranho

    No meu entender deveria conseguir pedir, com aval dos sócios, um crédito de media ou longa duração ou algo parecido em nome da empresa, mas tenho me deparado com a indicação dos bancos que o credito em nome da empresa é dificil e o melhor é pedir um pessoal... acontece que o pessoal tem logo de seguros de protecção e afins grandes custos, o que me leva a querer que estou a ser endrominado.

    Quem é que abriu um neg+ocio ou tem experiencia nisso que me posso ilucidar se estou ou nao a ser endrominado?

    #2
    Pois... os Bancos estão cheios de calotes de "novas empresas" e raramente emprestam sem garantias credíveis.

    Comentário


      #3
      Parece-me que querem ter "garantias reais", porque o crédito em nome da empresa apenas responsabiliza os bens da empresa em caso de incumprimento. Não existe nenhum fundo europeu, do estado, ou aqueles créditos da CGD para empresas, a que possas aceder?
      Ainda assim, aguarda por mais ajudas.

      Comentário


        #4
        Tudo bem que tenham medo, mas se existe aval dos socios nao é a mesma coisa que um fiador?

        Nao procurei fundos porque nao quero estar a espera do estado, pois tenho uma janela de oportunidade temporal algo curta

        Comentário


          #5
          Por onde tens andado?...

          Se antigamente os bancos só emprestavam dinheiro a quem prova não precisar
          dele, agora com a crise (e crédito mal-parado) ainda menos emprestam.

          E se emprestarem é com spreads altíssimos.

          Isto lembra-me a DECO, que quando a EURIBOR estava a 5% andou a dizer às
          pessoas que tivessem dinheiro para amortizar o crédito para habitação...


          Tens de chegar com os teus bens pessoais à frente.
          Mas eu não hipotecava, vendia. Senão ficas agarrado ao compromisso dos
          juros. E é difícil que um negócio consiga dar lucro nos primeiros anos, pelo
          que os juros só iriam agravar a situação.

          Para gerar dinheiro é necessário... dinheiro!

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por NiGhTb0y Ver Post
            Tudo bem que tenham medo, mas se existe aval dos socios nao é a mesma coisa que um fiador?
            (...)
            Não, não é a mesma coisa.
            Só com hipotecas concretas.
            Têm que ter algo que fique com reserva de propriedade para eles, caso
            contrário não têm garantias de que consigam reaver o capital.

            Imagina um fulano X como fiador.
            Esse fulano X tem duas casas no valor de 500.000 euros cada uma, cinco
            carros de 200.000 euros cada, um iate, um avião privado, um ordenado
            mensal de 50.000 euros.
            Entretanto a empresa vai à falência. Deixa de pagar os juros. O banco vai ter
            com o fiador. Azar dos azares: o fiador ficou desempregado, perdeu toda a
            sua fortuna ao jogo, está pejado de dívidas, e os credores já arrestaram tudo
            o que poderia ser usado para cobrir as dívidas. O banco agarra-se a quem?
            Ao TOTTA? E se o banco for o SANTANDER? Agarra-se a ele próprio?

            Comentário


              #7
              Tudo isso é logico, mas tambem o é para o credito pessoal.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por NiGhTb0y Ver Post
                Tudo isso é logico, mas tambem o é para o credito pessoal.
                Cito-me:
                «(...) Tens de chegar com os teus bens pessoais à frente. (...)»

                Comentário


                  #9
                  Como já aqui foi referido, neste momento os bancos muito dificilmente aprovam créditos sem garantias reais (bens ou dinheiro).

                  O leasing/ald é a forma mais fácil de obter crédito porque em caso de incumprimento o banco não fica a arder, o mesmo não acontece com o crédito pessoal, para valores elevados (e infelizmente eles consideram 25000 € um valor elevado) é muito difícil obter a aprovação do crédito.

                  Ainda por cima sendo uma empresa sem histórico é quase impossível, tens que tentar junto dos bancos com quem tens uma relação comercial de longa de data.

                  Neste momento existem as linhas de crédito para as PME's (PME INVEST), no entanto, devido à elevada procura por parte das empresas não sei se ainda continuam disponíveis e para além disso é um processo bastante burocrático e demorado, portanto e como já referiste que tens urgência na aprovação do crédito será mais fácil obteres aprovação com um crédito pessoal ou com uma hipoteca sobre um bem real (através de um leaseback por exemplo).

                  Boa sorte nesse novo projecto.

                  Comentário


                    #10
                    Ate ai tudo bem, mas agora eles nao aceitam hipoteca sobre um bem q esteja hipotecado, mesmo que tenha muita folga entre o valor e a divida e mesmo q esteja hipotecado nesse banco.

                    E dps para o cred pessoal nao pedem isso.

                    Nao me chateava ser um cp nao fosse o seguro obrigatorio que encaresse o credito estupidamente.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por NiGhTb0y Ver Post
                      Ate ai tudo bem, mas agora eles nao aceitam hipoteca sobre um bem q esteja hipotecado, mesmo que tenha muita folga entre o valor e a divida e mesmo q esteja hipotecado nesse banco.

                      E dps para o cred pessoal nao pedem isso.

                      Nao me chateava ser um cp nao fosse o seguro obrigatorio que encaresse o credito estupidamente.
                      Respondeste a ti próprio...

                      Em caso de incumprimento eles não precisam de se agarrar ao TOTTA, porque
                      agarram-se ao seguro. E o seguro é estupidamente caro precisamente porque
                      o risco (actual) é elevado.

                      Repetindo...
                      É assim mesmo: eles só emprestam com garantias bem reais de que podem
                      recuperar o capital na totalidade. Isto equivale a dizer que, se precisas de
                      25.000 euros, então tens de dar garantias em valor igual ou superior. Que é
                      o mesmo que dizer que só emprestam dinheiro a quem tem dinheiro.

                      Quanto a aumentar o valor da hipoteca da casa, por exemplo, podes fazer
                      nem que seja por mudar o crédito para outro banco. Mas isso da folga que
                      tu dizes ter, pode não ser como pensas. Antigamente os bancos emprestavam
                      até 100% do valor do imóvel, e eram generosos na avaliação. Provavelmente
                      hoje ficam-se pelos 75%, e avaliam por baixo.

                      Comentário


                        #12
                        25k é muito? A dividir por duas pessoas?

                        Entao se calhar se cada um pedir 12500 é mais facil nao?

                        E como ambos vivemos juntos sem ser casados ou unidos de facto, metemos as mulheres e fica em 6750 a cada.

                        Continuo a achar que é tentar enganar o rookie. Entre os visas dos dois conseguiamos os 25k, qual a logica de ter dificuldades num CP se ainda por cima tem seguro? Simplesmente nao tem logicA

                        Comentário


                          #13

                          Quanto a aumentar o valor da hipoteca da casa, por exemplo, podes fazer
                          nem que seja por mudar o crédito para outro banco. Mas isso da folga que
                          tu dizes ter, pode não ser como pensas. Antigamente os bancos emprestavam
                          até 100% do valor do imóvel, e eram generosos na avaliação. Provavelmente
                          hoje ficam-se pelos 75%, e avaliam por baixo.
                          mesmo assim era tranquilo para qualquer um dos imoveis em questao. A nossa menor liquidez prende-se precisamente nos investimentos imobiliarios que fizemos.

                          Mais uma vez a questao é a complicacao e os custos que para um valor que é relativamente baixo tornam-se percentualmente muito elevados

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por NiGhTb0y Ver Post
                            Ate ai tudo bem, mas agora eles nao aceitam hipoteca sobre um bem q esteja hipotecado, mesmo que tenha muita folga entre o valor e a divida e mesmo q esteja hipotecado nesse banco.

                            E dps para o cred pessoal nao pedem isso.

                            Nao me chateava ser um cp nao fosse o seguro obrigatorio que encaresse o credito estupidamente.
                            Pois, eles no crédito pessoal não pedem quase nada, mas tens que ter em conta que o crédito pessoal tem uma taxa de juro mais elevada, tem encargos superiores (como tu próprio referiste tem o seguro obrigatório) e a sua aprovação depende sobretudo da liquidez/rendimentos do devedor.

                            Em todo o caso, penso que será mais fácil obteres um empréstimo em nome pessoal (dependendo do nº de sócios envolvidos poderá ser repartido em vários empréstimos) do que pedir um crédito em nome de uma sociedade sem histórico/bens.

                            Se a empresa já tiver alguns bens adquiridos a pronto (máquinas, carros, etc), poderás sempre recorrer ao leaseback que referi anteriormente, vendes esses bens ao banco e compras novamente através do leasing, no entanto, nem todos os bancos fazem este tipo de operações e dependerá sempre do valor/estado dos bens.

                            Em última instância poderás recorrer às linhas de apoio ao crédito das PME's, no entanto, será necessário ter um bom plano de negócio para obter a aprovação uma vez que a empresa não tem histórico.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por NiGhTb0y Ver Post
                              25k é muito? A dividir por duas pessoas?

                              Entao se calhar se cada um pedir 12500 é mais facil nao?

                              E como ambos vivemos juntos sem ser casados ou unidos de facto, metemos as mulheres e fica em 6750 a cada.
                              6750, não. 6250

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por nathaniel Ver Post
                                6750, não. 6250
                                Sim, tens razao. Obrigado

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por NiGhTb0y Ver Post
                                  Tudo isso é logico, mas tambem o é para o credito pessoal.
                                  Tens uma certa razão ao perguntares porque é que uma operação é facilmente aceite como crédito pessoal e isso já não sucede na modalidade de crédito a uma empresa ou pequeno negócio, quando no fundo estão envolvidas as mesmas pessoas.

                                  Contudo, é preciso ter em conta que a natureza do crédito pessoal assenta numa avaliação da capacidade de amortizar a dívida com base num rendimento mais ou menos fixo e constante, que é o ordenado do devedor. Se não tiveres um ordenado ou uma fonte de rendimentos mais ou menos estável, comprovada historicamente (apresentando o comprovativo de IRS, por exemplo) também não te aprovam o crédito na mesma.

                                  Já no que diz respeito ao crédito para um pequeno negócio, a análise do Banco assenta na expectativa desse negócio gerar um cash flow suficiente. Ora, como se trata de um negócio sem histórico (é uma startup), o Banco terá muita dificuldade em aprovar seja o que for assente apenas numa perspectiva muito teórica. Exigirá por isso garantias fortes, tais como depósitos de caução, avalistas com elevado património financeiro no Banco, hipotecas, etc.

                                  Mas passando da teoria à prática, se a tua única hipótese de obter crédito é através de uma operação de crédito pessoal, é uma questão de fazer contas. O importante é saberes qual a taxa efectiva que vais pagar (taxa nominal + comissões + impostos + seguros), e verificares se isso é compatível com a expectativa de capacidade de libertação de meios do teu negócio.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Tens de ver muito bem se fazes o empréstimo a título pessoal. Depois se a empresa "arder" és tu o responsável e mais ninguém. E os sócios podem-te muito bem virar as costas.

                                    E ter um empréstimo pessoal pode também influenciar ou condicionar a tua vida a médio prazo. Por exemplo se quiseres comprar casa, vai mexer logo com a tua taxa de esforço e depois ninguém te empresta nada.

                                    Se avançarem para empréstimo pessoal, que façam todos os intervenientes da empresa, é o meu conselho.

                                    Já agora, não entendo nada de contabilidade, mas o empréstimo em nome da empresa acho, não tenho a certeza, que seria benéfico em termos de impostos e afins.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                      Pois... os Bancos estão cheios de calotes de "novas empresas" e raramente emprestam sem garantias credíveis.
                                      Bem visto,

                                      também acho graça a publiçidade do centro de emprego e das consultorias a dizer: "crie o seu négoçio, candidate-se" etc, etc.

                                      É triste e o Zé povo ja sabe que Portugal não nos leva o a lado nenhum...

                                      Mas depois la vem o senhor José Socras e companhia de Tgv, com os seus Freeport e tro lo lo e depois é a "crise"...
                                      Editado pela última vez por miguelGTI; 16 June 2010, 00:30.

                                      Comentário

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