Para aqueles que andam por aqui a apregoar que Portugal esta a ser tomado pelos estrangeiros, aqui fica a noticia de hoje no Publico. Os que dizem estar com medo da invasão estrangeira, não conhecem a realidade em outros pontos da Europa, onde a população estrangeira, incluindo a Portuguesa é muito superior. 3 refugiados e 69 pedidos de asilo fica bastante, bastante aquem da media Europeia.
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“Estamos preocupados porque no ano passado chegaram 30 pessoas ao abrigo do Programa de Reinstalação dos Refugiados e este ano só chegaram três”, disse à agência Lusa a responsável no Dia Mundial do Refugiado, que hoje se assinala.
Segundo Teresa Tito de Morais, no ano passado Portugal atingiu pela primeira vez a quota de 30 refugiados recebidos no âmbito do Programa de Reinstalação, assinado em 2007 entre o Governo e o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, com o objectivo de acolher pessoas que já tenham feito pedidos de asilo em outros países.
A reinstalação é geralmente considerada uma das soluções duráveis para os refugiados cuja protecção não possa ser garantida nos países de primeiro asilo. “Não quer dizer que no segundo semestre não se consiga receber 27 pessoas, mas era desejável, como é uma quota mínima, que fosse logo no início do ano preenchida progressivamente para não nos confrontarmos só no mês de Dezembro com uma chegada maior de pessoas”, adiantou.
A presidente do CPR considerou que este programa de protecção internacional “não se tem desenrolado de forma célere que permita a chegada de mais pessoas”.
Para a responsável, Portugal não tem recebido refugiados devido à falta de representação diplomática nos países de trânsito onde os refugiados se encontram, o que dificulta a concessão do título de viagem, a articulação com o ACNUR e a identificação dos casos a serem reinstalados.
Portugal também recebe poucos pedidos de asilo por ano. Em 2009 recebeu 150, este ano vai nos 77 pedidos espontâneos de refugiados que chegam à fronteira portuguesa, segundo Teresa Tito de Morais. A presidente do CPR justificou os reduzidos pedidos de asilo com a posição geográfica do país e com algumas redes organizadas que levam os refugiados para outros países.
O Dia Mundial do Refugiado é assinalado em Portugal com uma concentração de chapéus-de-chuva, em Lisboa, iniciativa que decorre em vários países europeus e que em Portugal é promovida pelo CPR sob o lema “Devemos proteger os refugiados”.
Esta concentração tem por objectivo sensibilizar a opinião pública portuguesa sobre a necessidade de promover a protecção dos refugiados e apelar para que a Europa “seja mais generosa” para com os refugiados, afirmou Teresa Tito de Morais.
Segundo o Ministério da Administração Interna, em Portugal registaram-se no primeiro semestre deste ano 69 pedidos de asilo espontâneos, requeridos por cidadãos oriundos de 21 países: Sri Lanka, Paquistão, Irão, Rússia, Geórgia, Brasil, Guiné-****cri, Camarões, Gana, Nigéria, Serra Leoa, Guiné-Bissau, Angola, Senegal, República Democrática do Congo, Cuba, Colômbia, Croácia, Turquia, Afeganistão e Índia. Foram ainda concedidos cinco pedidos de asilo e 29 autorizações de residência por razões humanitárias.
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Portugal recebeu apenas três refugiados ao abrigo do Programa de Reinstalação
A presidente do Conselho Português para os Refugiados, Teresa Tito de Morais, lamentou que apenas três refugiados tenham chegado este ano a Portugal ao abrigo do Programa de Reinstalação, estando aquém do número atingido em 2009.
Portugal não tem recebido refugiados devido à falta de representação diplomática nos países de trânsito onde os refugiados se encontram (Daniel Rocha) A presidente do Conselho Português para os Refugiados, Teresa Tito de Morais, lamentou que apenas três refugiados tenham chegado este ano a Portugal ao abrigo do Programa de Reinstalação, estando aquém do número atingido em 2009.
“Estamos preocupados porque no ano passado chegaram 30 pessoas ao abrigo do Programa de Reinstalação dos Refugiados e este ano só chegaram três”, disse à agência Lusa a responsável no Dia Mundial do Refugiado, que hoje se assinala.
Segundo Teresa Tito de Morais, no ano passado Portugal atingiu pela primeira vez a quota de 30 refugiados recebidos no âmbito do Programa de Reinstalação, assinado em 2007 entre o Governo e o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, com o objectivo de acolher pessoas que já tenham feito pedidos de asilo em outros países.
A reinstalação é geralmente considerada uma das soluções duráveis para os refugiados cuja protecção não possa ser garantida nos países de primeiro asilo. “Não quer dizer que no segundo semestre não se consiga receber 27 pessoas, mas era desejável, como é uma quota mínima, que fosse logo no início do ano preenchida progressivamente para não nos confrontarmos só no mês de Dezembro com uma chegada maior de pessoas”, adiantou.
A presidente do CPR considerou que este programa de protecção internacional “não se tem desenrolado de forma célere que permita a chegada de mais pessoas”.
Para a responsável, Portugal não tem recebido refugiados devido à falta de representação diplomática nos países de trânsito onde os refugiados se encontram, o que dificulta a concessão do título de viagem, a articulação com o ACNUR e a identificação dos casos a serem reinstalados.
Portugal também recebe poucos pedidos de asilo por ano. Em 2009 recebeu 150, este ano vai nos 77 pedidos espontâneos de refugiados que chegam à fronteira portuguesa, segundo Teresa Tito de Morais. A presidente do CPR justificou os reduzidos pedidos de asilo com a posição geográfica do país e com algumas redes organizadas que levam os refugiados para outros países.
O Dia Mundial do Refugiado é assinalado em Portugal com uma concentração de chapéus-de-chuva, em Lisboa, iniciativa que decorre em vários países europeus e que em Portugal é promovida pelo CPR sob o lema “Devemos proteger os refugiados”.
Esta concentração tem por objectivo sensibilizar a opinião pública portuguesa sobre a necessidade de promover a protecção dos refugiados e apelar para que a Europa “seja mais generosa” para com os refugiados, afirmou Teresa Tito de Morais.
Segundo o Ministério da Administração Interna, em Portugal registaram-se no primeiro semestre deste ano 69 pedidos de asilo espontâneos, requeridos por cidadãos oriundos de 21 países: Sri Lanka, Paquistão, Irão, Rússia, Geórgia, Brasil, Guiné-****cri, Camarões, Gana, Nigéria, Serra Leoa, Guiné-Bissau, Angola, Senegal, República Democrática do Congo, Cuba, Colômbia, Croácia, Turquia, Afeganistão e Índia. Foram ainda concedidos cinco pedidos de asilo e 29 autorizações de residência por razões humanitárias.
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