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Que futuro para o interior?

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    Que futuro para o interior?

    Há umas semanas fui a Trás-os-Montes (Bragança, Miranda do Douro, desci e sai por Barca d'Alva).

    Andam por lá a fazer estradas (que contornam os aglomerados urbanos), vamos numa estrada, de um lado o que resta da estrada antiga e do outro uma nova em construção!!! ou seja 3 estradas!!!

    Suponho que sejam dinheiro das CE e se não forem feitas o dinheiro não vêm para Portugal, até aqui tudo bem mas dei comigo a pensar se aquelas estradas iam alterar em alguma coisa a vida daquelas pessoas?

    Eu acho que vai, vai contribuir para ser mais facil sair de lá...

    Não sei se o interior têm hipoteses de manter as suas populações, juntar as coisas faz com que estas fiquem mais baratas, não faz sentido investir num negocio lá se ele poder ser feito aqui, por mais incentivos que se ofereçam, acho que não vão ser suficientes.

    O interior só não está mais desertificado porque existe o poder local que com os impostos cobrados no litoral, "subsidia" empregos que de outra forma nem existiam.

    Não sou eu que vou dizer que muitas das Câmaras do interior deviam acabar, mas que com o tempo este assunto vai ser cada vez mais debatido... ai isso vai.

    A minha duvida é saber se deviamos "deixar" andar ou assumir já o que ai vem e pelo menos tentar "salvar" os polos maiores (capitais de distrito, por ex.), um pouco à imagem do que querem fazer com as escolas...

    p.s. gostei de Trás-os-Montes mas temo que ao insistir no modelo actual se acabe por perder toda aquela cultura.
    E a AE já está ai a caminho... tenham medo, tenham muito medo...

    #2
    Eu acho que a desertificação do Interior é inevitável, porque as pessoas deslocam-se para onde existem empregos e os empregos não se criam por decreto, embora alguns políticos pensem que sim.

    Comentário


      #3
      Se isto tivesse como tava e se calhar melhorasse, penso que o interior tinha muita coisa, pois a agricultura não vem das cidades mas sim do campo, existe um nicho de produtos artesanais e uma cultura que só pode ser mantida pela gente da aldeira



      O problema é que com escolas a fechar e os miúdos terem de fazer centenas de km´s por dia, para ir a umas aulas, hospitais e centros de saúdes que foram pelo mesmo caminho, é normal que as pessoas fujam de lá a 7 pés, se não como é que metem os putos a estudar, e no caso de pessoas de mais idade conseguem sobreviver?


      Agora nem toda a gente vai caber no litoral, por isso se nada mudar, vamos ter uns próximos episódios

      Comentário


        #4
        Não cabem? cabiam todos aqui, ou todos no Porto, ou todos em Faro, o que não falta é cidades no mundo com mais de 10 milhões de habitantes.

        Quanto ao campo... acho que ele não vai fugir, quando precisarmos outra vez (e eu acredito que vamos precisar dele...) só temos que ir para lá outra vez... (o homem segue o que é melhor para ele...).

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          #5
          Originalmente Colocado por eu Ver Post
          Eu acho que a desertificação do Interior é inevitável, porque as pessoas deslocam-se para onde existem empregos e os empregos não se criam por decreto, embora alguns políticos pensem que sim.
          Claro e o interior não tem grandes condições para gerar esses empregos. Haverá alguns empregos relacionados com o sector primário, o lazer e a administração do território. (A soberania impõe que se ocupe o território).

          Nas áreas urbanas - só na região norte - cabem quinze milhões de pessoas (é isso: 15 milhões), mas só há 3,5 milhões. Temos uma densidade populacional de 115 hab/Km2, tal como França (já a Bélgica tem 342) e o nosso problema é a forma caótica como ocupamos o território. Este caos reflecte-se negativamente na qualidade de vida das pessoas e diminui muito a competitividade da economia.

          O prognóstico não é famoso.

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            #6
            A construção de acessos será sempre benéfica para quem lá fica e para quem tem ideia de abrir um negócio no interior.
            Existem inúmeros apoios e benefícios fiscais para as empresas que laboram no interior do país e acho muito bem que continuem a apostar no interior.
            Temos no interior um enorme potencial para o turismo rural e esse será o futuro do Interior e quiçá do País.

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              #7
              Originalmente Colocado por Troglodita Ver Post
              Claro e o interior não tem grandes condições para gerar esses empregos. Haverá alguns empregos relacionados com o sector primário, o lazer e a administração do território. (A soberania impõe que se ocupe o território).

              Nas áreas urbanas - só na região norte - cabem quinze milhões de pessoas (é isso: 15 milhões), mas só há 3,5 milhões. Temos uma densidade populacional de 115 hab/Km2, tal como França (já a Bélgica tem 342) e o nosso problema é a forma caótica como ocupamos o território. Este caos reflecte-se negativamente na qualidade de vida das pessoas e diminui muito a competitividade da economia.

              O prognóstico não é famoso.
              E como é que se soluciona isso?
              Mas mesmo que a coisa ficasse melhor distribuida, tinhamos baixa densidade populacional?Deviamos ter mais habitantes, e aqui falo devido á baixa natalidade?

              Comentário


                #8
                Então a melhor forma de proprocionar a todos os portugueses do interior profundo o direito de igualdade e a acesso a todo o tipo de serviços e comunicações é desalcatruar as estradas e deixar só os caminhos de terra, é isso ?

                Os habitantes do interior pagam tanto de impostos como no litoral, porque é que não hão de ter direito a ter vias de acesso aos grandes centros, como há em Espanha ?

                Se calhar se houvesse uma rede de vias de comunicação muito mais capaz, haveria decerto menos desertificação..

                Não será por aí..?

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                  #9
                  O futuro do interior será a progressiva desertificação.

                  A solução creio que passará pelas euro-regiões: pela criação de organismos transnacionais de cooperação e resolução de problemas comuns a regiões periféricas e deprimidas que sejam os recipientes directos de dinheiros da UE. A criação de uma região mais ampla (como o Alto Alentejo-Extremadura espanhola ou Trás-os-Montes - Leon) poderia criar as condições necessárias ao desenvolvimento económico.

                  Se eu tivesse emprego numa universidade, escolheria viver no interior. O salário é o mesmo, a internet garante-me os acessos aos recursos electrónicos de que careço e a qualidade de vida é muito melhor: calma nas ruas, horários de trabalho, rendas mais baixas, ar mais puro, menos stress. Uma cidade como a Guarda, Vila Real, Aveiro ou Évora podem oferecer uma belíssima qualidade de vida!

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Dano Ver Post
                    Se isto tivesse como tava e se calhar melhorasse, penso que o interior tinha muita coisa, pois a agricultura não vem das cidades mas sim do campo, existe um nicho de produtos artesanais e uma cultura que só pode ser mantida pela gente da aldeira



                    O problema é que com escolas a fechar e os miúdos terem de fazer centenas de km´s por dia, para ir a umas aulas, hospitais e centros de saúdes que foram pelo mesmo caminho, é normal que as pessoas fujam de lá a 7 pés, se não como é que metem os putos a estudar, e no caso de pessoas de mais idade conseguem sobreviver?


                    Agora nem toda a gente vai caber no litoral, por isso se nada mudar, vamos ter uns próximos episódios
                    Não é as escolas ou os hospitais fecharem que levam as pessoas a sair, é mais o contrário.

                    Comentário


                      #11
                      Eu, de vez em quando, vou passar uns dias ao interior do Alentejo, e vou por nacionais.

                      E aquilo está literalmente a morrer..

                      Comentário


                        #12
                        Uma aposta séria nos produtos endógenos é a saída para o interior.

                        No entanto, nem com este défice de desenvolvimento prefiro as cidades do litoral as cidades do interior. Em qualidade de vida são INCOMPARÀVEIS. Cidades como Viseu, Coimbra, Guarda, Bragança etc. são lugares espectaculares para se viver. Viseu já ganhou várias vezes consecutivas uma distinção para cidade com melhor qualidade de vida do país.

                        Comentário


                          #13
                          Sou a favor da fusão de municípios, mas mesmo aqui no minho acabava com Paredes de Coura e Póvoa do Lanhoso

                          Comentário


                            #14
                            Falando como natural da Guarda a desertificação Progressiva é inevitável.

                            Apenas as capitais de distrito subsistarão durante mais algumas decadas, devido à centralização de serviços (estado/bancos,etc ) e alguma industria (textil, agricola, vinicola) que trabalha a região mas centra os seus serviços na capital de distrito. existe ainda alguma industria forte fruto de investimento estrangeiro de outros tempos( Dura, Danone,etc).


                            A exploração agricola em larga escala é inexistente, pelo que no campo ficam os idosos apenas, as aldeias ficarão apenas com reformados, as vilas de média dimensão já estão a envelhecer fortemente e em breve terão população inferior á de algumas aldeias Aldeias.

                            As Ae's trouxeram algum boost sobretudo às capitais de distrito permitindo a instalação de alguns nichos de empresas que tiraram partido da localização preferencial do ponto de vista logístico e dos baixos custos.
                            Contudo a cobrança de portagens vai ser um revés. O Turismo podia ser uma solução, mas não Investidores ou € nem um plano conjunto e sério, o que faz com que os 1ºs investimentos se revelem um fracasso e afastem os restantes.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Dias Ver Post
                              Falando como natural da Guarda a desertificação Progressiva é inevitável.

                              Apenas as capitais de distrito subsistarão durante mais algumas decadas, devido à centralização de serviços (estado/bancos,etc ) e alguma industria (textil, agricola, vinicola) que trabalha a região mas centra os seus serviços na capital de distrito. existe ainda alguma industria forte fruto de investimento estrangeiro de outros tempos( Dura, Danone,etc).


                              A exploração agricola em larga escala é inexistente, pelo que no campo ficam os idosos apenas, as aldeias ficarão apenas com reformados, as vilas de média dimensão já estão a envelhecer fortemente e em breve terão população inferior á de algumas aldeias Aldeias.

                              As Ae's trouxeram algum boost sobretudo às capitais de distrito permitindo a instalação de alguns nichos de empresas que tiraram partido da localização preferencial do ponto de vista logístico e dos baixos custos.
                              Contudo a cobrança de portagens vai ser um revés. O Turismo podia ser uma solução, mas não Investidores ou € nem um plano conjunto e sério, o que faz com que os 1ºs investimentos se revelem um fracasso e afastem os restantes.
                              Concordo, para algumas empresas a proximidade de espanha podia ser um ponto positivo, com o pagamento das portagens vai aumentar os custos.

                              Quanto às vilas, como disse em relação ao alentejo, às vezes passo no meio delas, e costumo ir para Alter do Chão, acho que aquilo ainda vai demorar um tempo a "morrer", mas se continuar assim.

                              Mesmo em algumas zonas das cidades se vê imensos idosos, por exemplo, estagiei à uns anos no rego, para quem não conhece o rego é uma zona de Lisboa(), e aquilo era só idosos e indianos.

                              Comentário


                                #16
                                Bem posso dar o meu testemunho.

                                Eu sou de Lisboa e vivi lá 29 anos, neste momento resido e trabalho em Coimbra.

                                As diferenças são abismais.
                                Sim tenho muito menos transito.

                                Mas em termos de emprego, aqui as coisas são muito complicadas. A mentalidade aqui, pelo menos na minha área, é completamente retrograda. Continua-se a apostar numa pessoa que coordena toda uma empresa. Tens cá muito poucas empresas que já não se faz assim.

                                Em termos de perspectivas de evolução de carreira, na maioria das empresas não existe.

                                Sempre que algo corre mal ou estou insatisfeito, ouço a resposta desenrasca-te e a mentalidade é queres, queres, não queres há mais para o teu lugar.

                                A qualidade de vida aqui é melhor, mas no meu ramo não a consigo sequer ter tempo para a usufruir.

                                Comentário


                                  #17
                                  Grande parte do interior já ficou desertificado há muito tempo, quando não havia estradas em condições, nem caminho de ferro, nem hospitais, nem escolas suficientes, nem universidade, nem saneamento básico, nem água canalizada, nem condições nenhumas para serem criadas empresas, nem para as pessoas viverem. As pessoas fugiram para onde puderam, Lisboa, Porto, ou estrangeiro.

                                  Felizmente que desde que entrámos para a UE, muita coisa foi construída, e muitas condições foram criadas, excepto linhas de comboio, que quase não há no interior, ou então demora uma eternidade. Muitas cidades do interior conseguiram ter uma evolução muito positiva depois deste investimento, maioritariamente dinheiros vindos da UE.

                                  Infelizmente, apesar do que já foi investido no interior, investiu-se muito mais no litoral (estádios de futebol às moscas, buracos do metro sorvedores de dinheiro, etc...), e nos próximos anos parece que ainda vai ser pior, com TGV, novo aeroporto, nova ponte sobre o Tejo.

                                  Ou seja, está-se sempre a construir muito mais no litoral, e a investir sempre muito mais no litoral. Basta ver a despesa do estado com carris, metros, autocarros, e no interior nada de subsidios para transportes públicos, e ainda fecham escolas e as câmaras municipais que arranjem o transporte para as criancinhas, se quiserem...

                                  E fico parvo quando alguém vem com a teoria de não fazer AE para o interior que é para o pessoal não fugir de lá...se calhar colocar portagens nas SCUT's do interior também é uma medida para as pessoas não fugirem de lá, não?

                                  Comentário


                                    #18
                                    Mas Coimbra é interior?

                                    Andam a ler muito Nephilin!

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Cahib Ver Post
                                      Mas Coimbra é interior?

                                      Andam a ler muito Nephilin!
                                      Pois... Braga também não é litoral nem interior e não está propriamente desertificado

                                      Comentário


                                        #20
                                        o futuro do interior passa pela regionalização e quanto mais se atrasar esta reforma mais difícel será parar esta desertificação. Está mais que visto que o país é pequeno mas o governo centralizado em Lisboa não o consegue governar. Não me parece que o TGV e o novo aeroporto vão fazer algo para combater a desertificação do Interior.

                                        Que ideias, para mudar isto, não sei, mas uma coisa me diz a experiência, se não formos nós a tomar conta de nós também não são os outros, criem as regiões com poderes semelhantes ás regiões autónomas e orçamentos próprios que quem lá mora se encarregará de fazer melhor do que o governo central de Lisboa.

                                        Querem apostar que trás-os-montes com uma taxa de iva reduzida como tem a madeira, que conseguia atrair algumas pessoas e empresas para lá.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Cahib Ver Post
                                          Mas Coimbra é interior?

                                          Andam a ler muito Nephilin!
                                          Claro que não...

                                          Mas se as coisas por aqui estão assim, imagino quanto mais no interior

                                          Comentário


                                            #22
                                            Eu acho é que muitas vezes as pessoas se esquecem da pequenez do nosso país...

                                            Quando falam do interior profundo e afins, é tudo uma questão de mentalidades...

                                            O nosso país é todo ele um país de litoral, com as actuais vias de comunicação e meios de transporte, as distâncias tornam-se irrisórias.

                                            Que dirão os países verdadeiramente grandes, em que se tem que percorrer milhares de km para chegar ao mar...

                                            E afinal de contas o que têm o mar de tão especial nos dias que correm, será que ainda somos hoje um país de navegadores...
                                            Editado pela última vez por youbi; 29 June 2010, 12:16.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por psantos Ver Post
                                              o futuro do interior passa pela regionalização
                                              Sim, sim, a regionalização resolve mesmo os problemas...

                                              Comentário


                                                #24
                                                A seu tempo e se a facilidade de movimentação continuar a evoluir acho que este discurso também se vai aplicar a Lisboa e Porto, num mercado global os grandes tendem a "comer" os pequenos.
                                                Se Portugal ficar a dormir e o mundo continuar a evoluir como até aqui...
                                                Portugal fica a ser a Rabona de Baixo da Europa

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                                  Sim, sim, a regionalização resolve mesmo os problemas...
                                                  não sei se resolve ou não, mas uma coisa sei, não são aqueles pseudo governantes em lisboa que os vão resolver.

                                                  tem existido uma descriminação positiva da região de lisboa em prol do resto do país, o governo foi e é centralista e não me parece que a situação posso vir a mudar no futuro. não é preciso ir para o interior, basta ir para a região do porto para vermos os descontentamentos para com os governos centralistas.

                                                  basta ver que somos um dos paises da europa com mais km de autoestradas por habitante e a bragança ainda não chegou nenhuma (ok há-de chegar)

                                                  a regionalização vinha dar dados estatísticos muito importantes para analisar o pais, claro que o grosso da riqueza nacional é criada no litoral, mas será que essa riqueza está a ser distribuída por todo o país, é que a mim cheira-me que está a ficar pelo litoral.

                                                  não podemos ignorar o interior, a menos que a ideia seja vender o interior para pagar a divida externa, um pouco à semelhança do que a grécia está a fazer com algumas ilhas.

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                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por XlPower Ver Post
                                                    Grande parte do interior já ficou desertificado há muito tempo, quando não havia estradas em condições, nem caminho de ferro, nem hospitais, nem escolas suficientes, nem universidade, nem saneamento básico, nem água canalizada, nem condições nenhumas para serem criadas empresas, nem para as pessoas viverem. As pessoas fugiram para onde puderam, Lisboa, Porto, ou estrangeiro.

                                                    Felizmente que desde que entrámos para a UE, muita coisa foi construída, e muitas condições foram criadas, excepto linhas de comboio, que quase não há no interior, ou então demora uma eternidade. Muitas cidades do interior conseguiram ter uma evolução muito positiva depois deste investimento, maioritariamente dinheiros vindos da UE.

                                                    Infelizmente, apesar do que já foi investido no interior, investiu-se muito mais no litoral (estádios de futebol às moscas, buracos do metro sorvedores de dinheiro, etc...), e nos próximos anos parece que ainda vai ser pior, com TGV, novo aeroporto, nova ponte sobre o Tejo.

                                                    Ou seja, está-se sempre a construir muito mais no litoral, e a investir sempre muito mais no litoral. Basta ver a despesa do estado com carris, metros, autocarros, e no interior nada de subsidios para transportes públicos, e ainda fecham escolas e as câmaras municipais que arranjem o transporte para as criancinhas, se quiserem...

                                                    E fico parvo quando alguém vem com a teoria de não fazer AE para o interior que é para o pessoal não fugir de lá...se calhar colocar portagens nas SCUT's do interior também é uma medida para as pessoas não fugirem de lá, não?
                                                    O primeiro parágrafo é a grande origem da desertificação actual do interior.

                                                    O que também contribuiu foi a não substituição da agricultura e industrias mão de obra intensivas por outras actividades que absorvessem localmente (leia-se capitais de distrito) esta mão de obra.

                                                    Devia-se ter investido mais em cidades de média dimensão com melhor habitação (capitais de distrito com moradias) do que em cidades dormitório que parasitam à volta de Lisboa e Porto (prédios tipo cogumelos).

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      O interior é simplesmente fantástico.

                                                      Numa era em que a gestão do tempo é fundamental e as distâncias ficaram encurtadissimas por força do uso de novas tecnologias é perfeitamente possivel montar empresas no interior com enormes ganhos de qualidade de vida para os trabalhadres.

                                                      Demoro 30 minuntos de Celorico da Beira a Pinhel.
                                                      Em Lisboa demoro 30 mins desde onde moro até sair da cidade e só se não apanhar trânsito.

                                                      Em relação a Trás-os-Montes a AE vai trazer beneficios enormes e tb as mentalidades vão mudar, apesar de achar que as novas gerações de Bragança e Guarda já serem desenvolvidas.

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                                                        #28
                                                        O interior tem tido uma evolução simples:

                                                        AS pessoas saem das aldeias para as sedes de concelho e das sedes de concelho para as sedes de distrito.

                                                        As razões são muitas mas a principal é na minha opinião o desaparecimento da agricultura enquanto forma séria de actividade económica.

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                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Celsius Ver Post
                                                          O interior é simplesmente fantástico.

                                                          Numa era em que a gestão do tempo é fundamental e as distâncias ficaram encurtadissimas por força do uso de novas tecnologias é perfeitamente possivel montar empresas no interior com enormes ganhos de qualidade de vida para os trabalhadres.

                                                          Demoro 30 minuntos de Celorico da Beira a Pinhel.
                                                          Em Lisboa demoro 30 mins desde onde moro até sair da cidade e só se não apanhar trânsito.

                                                          Em relação a Trás-os-Montes a AE vai trazer beneficios enormes e tb as mentalidades vão mudar, apesar de achar que as novas gerações de Bragança e Guarda já serem desenvolvidas.
                                                          O problema mesmo é, de um momento, para o outro serem retiradas valências de saúde e educação como tem acontecido recentemente com origem no Estado central.

                                                          Não digo que nalguns casos não fizesse sentido mas depois as pessoas sentem que não tem saúde nem educação nem emprego.

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