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Três milhões de euros gastos em 19 escolas que podem fechar

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    Três milhões de euros gastos em 19 escolas que podem fechar

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    "Esta é uma viagem de norte a sul do país que deve ser feita de calculadora em punho. Se o fecho das 900 escolas básicas até 2011, que a ministra da Educação anunciou no início de Junho, for avante, escolas que foram requalificadas e onde foram investidos milhares de euros nos últimos anos podem ter os dias contados. Só em 19 escolas encontradas pelo i - uma amostra - foram investidos mais de 3 milhões de euros."

    __________________________________________________ ______________
    Deixem ver se entendi bem... Remodela-se, gasta dinheiro, e depois fecha-se para poupar dinheiro.

    É de mim ou este pessoal não joga com o baralho todo?

    #2
    De facto há cada vez mais coisas que não se percebe.

    Nem quero entrar na questão de muitas crianças com esta medida, terem de se levantar de madrugada e andar de transportes de um lado para o outro, a recolherem os colegas.

    Quando as criançajá com s chegam à escola, já estão cansadas e possivelmente duas horas em cima e depois querem que as mesma possam ter o devido aproveitmento...

    Comentário


      #3
      O ter-se investido em escolas que iam fechar mostra falta de articulação.

      O valor dividido pelas 19 escolas dá uma miséria, e apoio todo o dinheiro bem investido na nossa educação.

      Comentário


        #4
        A responsabilidade da construção é das autarquias, que, muitas vezes, quando há a probabilidade de elas fecharem, correm a fazer obras, na esperança de evitar o encerramento.

        Comentário


          #5
          Os nossos impostos bem distribuídos. Agora para recuperarem esse investimento metem portagem nas scuts.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
            Link

            "Esta é uma viagem de norte a sul do país que deve ser feita de calculadora em punho. Se o fecho das 900 escolas básicas até 2011, que a ministra da Educação anunciou no início de Junho, for avante, escolas que foram requalificadas e onde foram investidos milhares de euros nos últimos anos podem ter os dias contados. Só em 19 escolas encontradas pelo i - uma amostra - foram investidos mais de 3 milhões de euros."

            (...),
            Pois,

            Originalmente Colocado por nto Ver Post
            De facto há cada vez mais coisas que não se percebe.

            Nem quero entrar na questão de muitas crianças com esta medida, terem de se levantar de madrugada e andar de transportes de um lado para o outro, a recolherem os colegas.

            Quando as criançajá com s chegam à escola, já estão cansadas e possivelmente duas horas em cima e depois querem que as mesma possam ter o devido aproveitmento...
            Que seja referido em que condições rodoviárias será feita o dito transporte, infra-estruturas, automóvel que quase obrigatóriamente será um furgão de passageiros, enquadramento social dos novos alunos nas novas escolas, despovamento e aumento da desertificação do interior a prazo, e afins,

            Há 701 escolas do ensino básico que no próximo ano letivo já não abrem as portas. Mas o Ministério da Educação recusa dizer quais são.
            Artigo completo em http://aeiou.expresso.pt/a-escola-do-seu-filho-vai-encerrar-diga-nos-onde-fica=f595925

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por ESPRIT Ver Post
              O ter-se investido em escolas que iam fechar mostra falta de articulação.

              O valor dividido pelas 19 escolas dá uma miséria, e apoio todo o dinheiro bem investido na nossa educação.
              Antónimo, claro nesta tradicional miséria burocrata, haja que pague a despesa, os contribuintes,

              Comentário


                #8


                Humor!

                Comentário


                  #9





                  Em http://blogs.publico.pt/aeducacaodomeuumbigo

                  Comentário


                    #10


                    Comentário


                      #11
                      Ministério da Educação divulgou ontem o novo reordenamento. Mais de metade das escolas fechadas ficam a Norte.

                      Na região Norte do país vão encerrar mais escolas do 1.º ciclo do que no resto do país. Lamego é o concelho que vai fechar as portas de mais estabelecimentos, 21 no total.

                      Das 701 escolas do 1.º ciclo que já não vão abrir este ano letivo, 384 estão localizadas no Norte do país, 152 no Centro e 121 na região de Lisboa e Vale do Tejo. No Alentejo, vão encerrar 32 estabelecimentos de 1.º ciclo e no Algarve 12.

                      O Ministério da Educação divulgou ontem noite, nas páginas das várias Direcções Regionais de Educação, as listas das escolas do 1.º ciclo, que incluem turmas do 1.º ao 4.º anos, que vão encerrar a partir deste ano letivo, ao abrigo do reordenamento da rede escolar.

                      Lamego é concelho onde vão encerrar mais escolas do 1.º ciclo, 21 no total, seguido pelo de Chaves (18), Penafiel (16), Ponte de Lima (15), Paredes (14), Felgueiras, Paços de Ferreira e Peso da Régua, todas com 13 escolas fechadas. Ainda no Norte, no concelho de Sabrosa vão fechar 12 estabelecimentos e no de Resende 11 escolas, o mesmo número do concelho de Valpaços.

                      Região Centro é a segunda mais afetada

                      A região Centro é a segunda onde vão encerrar mais escolas do 1.º ciclo a partir deste ano letivo, sendo Pombal o concelho mais afetado, com nove estabelecimentos a fechar as portas. Também nos concelhos de Montemor-o-Velho, Mortágua e Anadia já não vão abrir oito escolas.

                      Mealhada (sete), Gouveia (sete) e Mangualde (seis) estão igualmente entre os concelhos que mais escolas fecham nesta região.

                      Na região de Lisboa e Vale do Tejo, os concelhos de Caldas da Rainha e Santarém são os que fecham mais escolas de 1.0 ciclo (10 cada um), seguindo-se os de Sintra e Rio Maior (nove em cada). Em Torres Novas e em Óbidos, oito escolas em cada vão fechar as portas e em Mafra e Tomar são sete as escolas que este ano letivo já não vão abrir em cada um dos concelhos.

                      No Alentejo, das 32 escolas que vão fechar portas cinco estão no concelho de Odemira e quatro no de Santiago do Cacém. No Algarve, a região onde vão fechar menos escolas do 1.º ciclo, Loulé é o concelho mais afectado, encerrando quatro estabelecimentos.

                      Reordenamento iniciado em Junho

                      O Ministério da Educação anunciou no início de Junho um reordenamento da rede escolar, designadamente o encerramento de cerca de 500 escolas do 1.º ciclo com menos de 21 alunos e a agregação de unidades de gestão (agrupamentos e escolas não agrupadas).

                      No entanto, em Julho a tutela somou mais 200 escolas do que inicialmente previu a esta lista, encerrando ao todo 701 já este ano lectivo. Destas, as oito escolas do concelho de Murça vão continuar "em funcionamento até à conclusão do centro escolar", previsto para Dezembro. Os alunos destas escolas, número não indicado pela tutela, serão transferidos para "centros escolares ou escolas dotadas de melhores condições de ensino e de aprendizagem".

                      Durante o mandato da ex-ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, já tinham sido encerradas cerca de 2500 escolas de reduzida dimensão do 1.º ciclo do ensino básico.

                      Salas com menos de 20 alunos serão uma excepção

                      "Com esta reorganização, as escolas do 1.º ciclo com menos de 20 alunos, na sua esmagadora maioria escolas de sala única, onde o professor ensina ao mesmo tempo e na mesma sala alunos do 1.º ao 4.º anos, passam a ser uma excepção, prosseguindo o objectivo de garantir, a todos os alunos, igualdade de oportunidades no acesso a espaços educativos de qualidade", sublinha o gabinete da actual ministra, Isabel Alçada.

                      Quanto ao processo de agregação de unidades orgânicas, resultaram 84 novas unidades, com uma média de 1700 estudantes cada.
                      Em www.economico.pt

                      Comentário


                        #12

                        Francisco Lopes, presidente da Câmara de Lamego, criticou hoje o Estado por não se responsabilizar pelos “elevados custos” com o transporte escolar que o município terá na sequência da concentração da rede escolar.

                        O autarca diz que os custos a suportar pela autarquia são “o principal problema” do encerramento de 21 escolas do ensino básico no concelho.

                        A Câmara não assegurou, como as câmaras não asseguraram, junto do Ministério da Educação as condições em que os custos do transporte escolar seriam assegurados e estamos agora confrontados com uma proposta do Ministério da Educação (ME) que não cobre nem sequer 20 por cento dos encargos que vamos ter”, afirmou o autarca, à Lusa.

                        Para o presidente da Câmara, “é uma obrigação do Estado assegurar a deslocação das crianças, já que foi o Estado que promoveu este processo de construção de centros escolares e a concentração da rede escolar”, comenta.

                        Francisco Lopes adianta ainda que, no seu caso, a autarquia terá que despender cerca de 600 mil euros/ano por criança com o transporte escolar, o que penalizará “profundamente o equilíbrio financeiro” do município. Segundo referiu, o Estado propõe, por outro lado, um valor fixo de 300 euros, o que “é desde logo uma injustiça”, defende.

                        (...)
                        Em http://www.publico.pt/Educação/autarca-de-lamego-acusa-o-estado-de-nao-querer-suportar-custos-com-transporte-escolar_1452065

                        A par das condições rodoviárias onde irão circular os meios de transporte que irão fazer o trajecto de ida e volta, bem como as condições em que se encontram os ditos meios de transporte, se houver disponibilidade dos mesmos!

                        Comentário


                          #13

                          Em http://blogs.publico.pt/aeducacaodomeuumbigo

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
                            Link

                            "Esta é uma viagem de norte a sul do país que deve ser feita de calculadora em punho., (...)
                            Encerramento do interior em marcha

                            Recentemente, a ministra da Educação anunciou que vão ser encerradas, até Setembro, 701 escolas primárias com menos de 20 alunos. Com mais este lote de encerramentos, passam a ser 3.200 as escolas primárias encerradas nos últimos cinco anos de governo socialista.

                            Deixando de parte as críticas a essa chamada reforma ou reordenamento, feito à pressa e aos trambolhões, neste momento, o que me preocupa são as consequências.

                            O fecho destas escolas significa o fim dos últimos sinais de vida de várias freguesias e aldeias do interior de Portugal. Sem escolas não há cantinas, não há refeições, bibliotecas, jardins, papelarias, além da ausência das crianças durante todo o dia, porque estão em viagem.

                            No distrito de Braga vão fechar 51, enviando os alunos para os mega amontoamentos, desculpem, mega agrupamentos. Mas esta segunda vaga de encerramentos de escolas, depois do encerramento dos estabelecimentos com menos de dez alunos, é apenas mais um capítulo da saga de encerramentos nos últimos anos.

                            Encerraram-se postos dos CTT, fecharam-se apeadeiros, porque não se justificavam as paragens dos comboios; suprimiram-se carreiras para as aldeias, porque não eram lucrativas; fecharam-se centros de saúde, maternidades, urgências, tribunais, entre muitos outros serviços. Há quem diga que o país caminha para o encerramento, se não houver mudança de rota. Não sou tão pessimista. Mas a minha convicção é que, de facto, está em curso o encerramento do interior.

                            Sim, porque, sem escolas, sem centros de saúde, sem correios nem tribunais, as aldeias ficam giras, interessantes para quem vá passar uma tarde, um fim-de-semana ou até umas férias. Mas não dão para viver.

                            Esta política de fechar tudo empurra os residentes para locais mais atractivos, ou seja, para grandes centros urbanos, mesmo perdendo qualidade de vida.

                            A isto chama-se desertificação total do interior. Fecha-se porque não há gente, mas sem infra-estruturas, os que restam fogem. Os mais velhos vão-se aguentando, porque não estão para aturar o barulho e o rebuliço citadino. Mas os jovens vão, inevitavelmente, sair em busca de melhor lugar para viver, nem que seja no estrangeiro.

                            Atenção: compreende-se alguns encerramentos, quando uma freguesia pode acolher uma infra-estrutura que sirva a freguesia vizinha. Mas deve-se deixar sempre alguma infra-estrutura no lugar. Não é encerrar tudo.
                            Em http://blogs.publico.pt/aeducacaodomeuumbigo

                            Pois.

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