Os coveiros de Vila Flor, distrito de Bragança, só abrem uma cova por dia. Quando acontece morrer mais de uma pessoa na mesma aldeia, para ser enterrada no mesmo cemitério, a solução é esperar pelo dia seguinte para realizar o funeral ou então os familiares têm de realizar o trabalho.
Ontem, uma família da freguesia de Valtorno, onde havia dois funerais para fazer, ficou indignada quando os funcionários municipais, depois de abrirem uma cova, recusaram abrir a segunda, dizendo que só “tinham dois braços e que ninguém consegue conduzir dois jipes ao mesmo tempo”.
Para realizar o serviço, as famílias dos falecidos têm de transportar os coveiros – ida e volta para a sede – que, enquanto esperam para tapar a cova, exigem alimentação em restaurante, recusando ser servidos em casa dos familiares do defunto.
Isilda Sacramento, neta de uma falecida, era o espelho da revolta. “Isto é uma situação horrível, só quem passa por isto sabe o que é sofrer. É uma falta de respeito por quem está morto e pelos familiares que já têm o coração despedaçado e ainda têm de aturar esta humilhação.”
NEM O SECRETÁRIO
“Falámos com o secretário da Câmara Municipal, senhor Fernandes – continua Isilda Sacramento – para que a cova da minha avó fosse aberta. Ele deu a ordem, mas os coveiros dissera-lhe que não tinham quatro braços. Ficaram parados, com ar de gozo, a ver o meu irmão e o primo trabalhar,.”
Ao que o CM conseguiu apurar, às 08h00 os dois coveiros de Vila Flor foram transportados ao cemitério da aldeia de Valtorno. Após abrirem a cova para a idosa que tinha falecido primeiro, trabalho que foi finalizado por volta das 10h00, sentaram-se à sombra, dizendo aos familiares da outra falecida que o trabalho deles estava concluído.
http://www.correiomanha.pt/noticia.a...Canal=10&p=200
SANGUEEEEEEEEEEEEEEE [}]
Ontem, uma família da freguesia de Valtorno, onde havia dois funerais para fazer, ficou indignada quando os funcionários municipais, depois de abrirem uma cova, recusaram abrir a segunda, dizendo que só “tinham dois braços e que ninguém consegue conduzir dois jipes ao mesmo tempo”.
Para realizar o serviço, as famílias dos falecidos têm de transportar os coveiros – ida e volta para a sede – que, enquanto esperam para tapar a cova, exigem alimentação em restaurante, recusando ser servidos em casa dos familiares do defunto.
Isilda Sacramento, neta de uma falecida, era o espelho da revolta. “Isto é uma situação horrível, só quem passa por isto sabe o que é sofrer. É uma falta de respeito por quem está morto e pelos familiares que já têm o coração despedaçado e ainda têm de aturar esta humilhação.”
NEM O SECRETÁRIO
“Falámos com o secretário da Câmara Municipal, senhor Fernandes – continua Isilda Sacramento – para que a cova da minha avó fosse aberta. Ele deu a ordem, mas os coveiros dissera-lhe que não tinham quatro braços. Ficaram parados, com ar de gozo, a ver o meu irmão e o primo trabalhar,.”
Ao que o CM conseguiu apurar, às 08h00 os dois coveiros de Vila Flor foram transportados ao cemitério da aldeia de Valtorno. Após abrirem a cova para a idosa que tinha falecido primeiro, trabalho que foi finalizado por volta das 10h00, sentaram-se à sombra, dizendo aos familiares da outra falecida que o trabalho deles estava concluído.
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