Um estudo feito pela Universidade de Beloit revela como é baixo o nível de conhecimentos dos estudantes norte-americanos que estão prestes a entrar na universidade e como as suas referências culturais se resumem às duas últimas décadas.
Para os alunos que deverão concluir os cursos superiores em 2014, Beethoven é apenas sinónimo de um cão retratado em vários filmes norte-americanos, não de uma dos melhores músicos de sempre: Ludwig van Beethoven. Miguel Ângelo, um dos maiores nomes da história da arte, não passa afinal de um vírus informático. A Checoslováquia ou a Jugoslávia não existiram e na África do Sul nunca houve um regime estatal racista denominado de apartheid.
A lista Mindset (modo de pensar) é actualmente uma das listagens anuais mais referidas nos EUA como sendo demonstrativas dos conhecimentos de uma geração. Foi criada em 1998 e tinha como objectivo provar às autoridades da educação norte-americana como as referências culturais se perdem rapidamente.
Foi criada por Tom McBride, professor de Humanidades, e por Ron Nief, ex-relações públicas da Universidade Beloit, com base em referências de factos ocorridos nos anos de nascimento dos participantes nos estudos e começou por analisar a geração que deveria ter terminado a sua formação em 2002.
Esta lista mostra que, para quem nasceu em 1980, só houve um Papa - João Paulo II – e Mike Tyson foi “sempre um delinquente”, nunca chegou a ser figura do boxe mundialmente conhecida. Os de 1981 não sabem que a Jugoslávia existiu e os que nasceram em 1984 desconhecem o que é o apartheid.
Os estudantes nem sequer sabem letra cursiva (estilo de escrita à mão). "Há dois anos, havia alguns estudantes que (disseram) que aprenderam dactilografia numa máquina de escrever", enquanto agora há alguns de 30 anos que não sabem que a IBM foi fabricante de máquinas de escrever, disse Nief à AFP.
Já para os estudantes que terminam o ensino secundário norte-americano neste ano, a Alemanha nunca esteve dividida em dois países, nos Jogos Olímpicos sempre competiram apenas atletas profissionais, os “reality shows” são uma realidade de sempre na televisão e as companhias aéreas nunca permitiram que se fumasse nos aviões.
Para os alunos que deverão concluir os cursos superiores em 2014, Beethoven é apenas sinónimo de um cão retratado em vários filmes norte-americanos, não de uma dos melhores músicos de sempre: Ludwig van Beethoven. Miguel Ângelo, um dos maiores nomes da história da arte, não passa afinal de um vírus informático. A Checoslováquia ou a Jugoslávia não existiram e na África do Sul nunca houve um regime estatal racista denominado de apartheid.
A lista Mindset (modo de pensar) é actualmente uma das listagens anuais mais referidas nos EUA como sendo demonstrativas dos conhecimentos de uma geração. Foi criada em 1998 e tinha como objectivo provar às autoridades da educação norte-americana como as referências culturais se perdem rapidamente.
Foi criada por Tom McBride, professor de Humanidades, e por Ron Nief, ex-relações públicas da Universidade Beloit, com base em referências de factos ocorridos nos anos de nascimento dos participantes nos estudos e começou por analisar a geração que deveria ter terminado a sua formação em 2002.
Esta lista mostra que, para quem nasceu em 1980, só houve um Papa - João Paulo II – e Mike Tyson foi “sempre um delinquente”, nunca chegou a ser figura do boxe mundialmente conhecida. Os de 1981 não sabem que a Jugoslávia existiu e os que nasceram em 1984 desconhecem o que é o apartheid.
Os estudantes nem sequer sabem letra cursiva (estilo de escrita à mão). "Há dois anos, havia alguns estudantes que (disseram) que aprenderam dactilografia numa máquina de escrever", enquanto agora há alguns de 30 anos que não sabem que a IBM foi fabricante de máquinas de escrever, disse Nief à AFP.
Já para os estudantes que terminam o ensino secundário norte-americano neste ano, a Alemanha nunca esteve dividida em dois países, nos Jogos Olímpicos sempre competiram apenas atletas profissionais, os “reality shows” são uma realidade de sempre na televisão e as companhias aéreas nunca permitiram que se fumasse nos aviões.
Fiquei com curiosidade de saber os resultados de testes semelhantes deste lado do atlântico.
Não sei se ria ou se chore, com as conclusões "tristes" mas reais a que se chegam através deste tipo de estudos
Comentário