A prestigiada universidade americana de Harvard é a instituição de Ensino Superior que forma mais bilionários, segundo a revista Forbes. Entre os portugueses mais ricos poucos prosseguiram os estudos. Belmiro de Azevedo é uma das excepções, ao licenciar-se em Engenharia Química Industrial. O homem mais rico do mundo, o mexicano Carlos Slim Helú, formou-se em Engenharia Civil, na Universidade Nacional do México.
Tirar o canudo em Harvard pode significar, mais tarde, figurar na lista dos mais ricos do mundo. Segundo a revista Forbes, a universidade americana é a que forma mais bilionários. A instituição de ensino formou 62 actuais bilionários. Entre os que somam maiores fortunas estão o mayor de Nova Iorque, Michael Bloomberg, ou o banqueiro David Rockefeller.
Na lista, segue-se a Universidade de Stanford, com 28 bilionários, entre os quais Jerry Yang, co-fundador do Yahoo, e os fundadores do Google Sergey Brin e Larry Page. Outro alumni da respeitada instituição é Philip Knight, da Nike.
Entre os ex-alunos mais bem sucedidos em termos económicos refira-se ainda Louis Bacon e Leon Cooperman, do fundo de investimentos Henry Kravis, da Universidade de Columbia, os herdeiros da fortuna do chocolate Mars, Forrest Mars Jr. e John Mars, e os herdeiros da Cargill, Cargill MacMillan Jr. e Whitney MacMillan, de Yale.
A fechar o ranking estão a Universidade da Pensilvânia (18), Universidade de Chicago (13 bilionários), o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (11), Universidade de Nova Iorque e Universidade Northwestern (ambas com 10) e Universidade Cornell (9).
Os mais ricos de Portugal: Impérios construídos sem canudo
Em Portugal, entre os mais ricos poucos prosseguiram os estudos. Belmiro de Azevedo (o segundo mais rico do país com uma fortuna avaliada em 1,3 mil milhões de euros) é uma das excepções. Começou a trabalhar cedo para pagar os estudos ainda antes de terminar a formação em Engenharia Química Industrial, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. O patrão da Sonae especializou-se ainda em Gestão de Empresas, na Universidade de Harvard, e obteve diplomas no Finantial Management Program da Universidade de Stanford e Strategic Management, na Universidade de Wharton.
Já o homem mais rico de Portugal, Américo Amorim, com uma fortuna avaliada 2,2 mil milhões de euros, frequentou o curso comercial, na Escola Académica do Porto. Com apenas 19 anos ingressou na empresa de rolhas do avô. O percurso notável do empresário no mundo dos negócios valeu-lhe o grau Honoris Causa, atribuído pela universidade norte-americana de Saint Johns.
O mesmo título recebeu Rui Nabeiro, pela Universidade de Évora – onde funciona uma cátedra com o seu nome dedicada à investigação no sector da biodiversidade -, premiando desta forma a carreira do empresário português, que construiu um império no sector do café, não tendo ido além do ensino básico. O homem forte da Delta Cafés começou a trabalhar aos 13 anos, ao lado do pai e dos tios na torra do café.
Também Joe Berardo pouco tempo passou nos bancos da escola. Aos 12 anos já trabalhava com o pai numa companhia de vinhos madeirense. Quando atingiu a maioridade rumou à África do Sul para tentar a sua sorte. Hoje é um dos 10 homens mais ricos do país.
Um dos milionários que este ano conseguiu aumentar a fortuna, Alexandre Soares dos Santos, patrão da Jerónimo Martins, chegou a frequentar o curso de Direito, na Universidade de Lisboa. Mas uma reprovação e um convite para ingressar na multinacional Unilever levaram-no a abandonar a formação.
Homem mais rico do mundo licenciou-se em Engenharia Civil
Carlos Slim Helú, empresário mexicano, proprietário de 90% do mercado de telefones do país, é considerado o homem mais rico do mundo - fortuna avaliada em 53,5 mil milhões de dólares -, segundo o ranking da revista Forbes. No percurso académico conta com uma licenciatura em Engenharia Civil, pela Universidade Autónoma do México, onde leccionou Álgebra Linear e Programação, ainda enquanto estudava.
Os mais ricos que lhe seguem, construíram impérios sem precisar do canudo. O fundador da Microsoft, que também já ocupou o lugar cimeiro dos mais ricos do mundo, chegou a frequentar a Universidade de Harvard, mas acabaria por não terminar o curso. Bill Gates desistiu para fundar a gigante da informática.
O único brasileiro a figurar na lista dos 10 mais ricos do mundo teve um percurso idêntico. Eike Batista, proprietário do grupo EBX, ainda estudou três anos na Universidade de Aachen, na Alemanha, terra natal da mãe. Ainda na faculdade começou a vender seguros porta a porta na cidade. Mais tarde dedicou-se ao negócio de produtos estrangeiros com comerciantes da Europa e de África. Aos 22 anos abandonou a universidade, pediu um empréstimo de 500 mil dólares a dois joalheiros judeus. Em apenas um ano, facturou seis mil milhões de dólares.
Já o presidente da Oracle Corporation, o empresário norte-americano Larry Ellison (sexto mais rico do mundo, com fortuna de 28 mil milhões de euros) foi um aluno brilhante nos tempos de faculdade, obtendo mesmo a melhor nota na disciplina de Ciências do seu ano, na Universidade de Illinois, mas acabaria por desistir. Por falecimento da mãe adoptiva abandonaria o curso, voltando a estudar no ano seguinte, desta feita, na Universidade de Chicago. Ao fim do primeiro semestre desistiu de estudar, mas foram os conhecimentos de Informática adquiridos, que lhe valeram o emprego como programador informático.
Foi a pulso que Amancio Ortega, proprietário da Inditex - detentora das marcas Zara, Massimo Dutti, Oysho - construiu o império avaliado em 25 mil milhões de dólares. Aos 14 anos foi trabalhar como empregado de duas conhecidas lojas de roupa e nunca chegou a terminar o ensino secundário. Mais tarde, criou a própria empresa de confecções e em 1975 abriu a primeira loja Zara.
Tirar o canudo em Harvard pode significar, mais tarde, figurar na lista dos mais ricos do mundo. Segundo a revista Forbes, a universidade americana é a que forma mais bilionários. A instituição de ensino formou 62 actuais bilionários. Entre os que somam maiores fortunas estão o mayor de Nova Iorque, Michael Bloomberg, ou o banqueiro David Rockefeller.
Na lista, segue-se a Universidade de Stanford, com 28 bilionários, entre os quais Jerry Yang, co-fundador do Yahoo, e os fundadores do Google Sergey Brin e Larry Page. Outro alumni da respeitada instituição é Philip Knight, da Nike.
Entre os ex-alunos mais bem sucedidos em termos económicos refira-se ainda Louis Bacon e Leon Cooperman, do fundo de investimentos Henry Kravis, da Universidade de Columbia, os herdeiros da fortuna do chocolate Mars, Forrest Mars Jr. e John Mars, e os herdeiros da Cargill, Cargill MacMillan Jr. e Whitney MacMillan, de Yale.
A fechar o ranking estão a Universidade da Pensilvânia (18), Universidade de Chicago (13 bilionários), o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (11), Universidade de Nova Iorque e Universidade Northwestern (ambas com 10) e Universidade Cornell (9).
Os mais ricos de Portugal: Impérios construídos sem canudo
Em Portugal, entre os mais ricos poucos prosseguiram os estudos. Belmiro de Azevedo (o segundo mais rico do país com uma fortuna avaliada em 1,3 mil milhões de euros) é uma das excepções. Começou a trabalhar cedo para pagar os estudos ainda antes de terminar a formação em Engenharia Química Industrial, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. O patrão da Sonae especializou-se ainda em Gestão de Empresas, na Universidade de Harvard, e obteve diplomas no Finantial Management Program da Universidade de Stanford e Strategic Management, na Universidade de Wharton.
Já o homem mais rico de Portugal, Américo Amorim, com uma fortuna avaliada 2,2 mil milhões de euros, frequentou o curso comercial, na Escola Académica do Porto. Com apenas 19 anos ingressou na empresa de rolhas do avô. O percurso notável do empresário no mundo dos negócios valeu-lhe o grau Honoris Causa, atribuído pela universidade norte-americana de Saint Johns.
O mesmo título recebeu Rui Nabeiro, pela Universidade de Évora – onde funciona uma cátedra com o seu nome dedicada à investigação no sector da biodiversidade -, premiando desta forma a carreira do empresário português, que construiu um império no sector do café, não tendo ido além do ensino básico. O homem forte da Delta Cafés começou a trabalhar aos 13 anos, ao lado do pai e dos tios na torra do café.
Também Joe Berardo pouco tempo passou nos bancos da escola. Aos 12 anos já trabalhava com o pai numa companhia de vinhos madeirense. Quando atingiu a maioridade rumou à África do Sul para tentar a sua sorte. Hoje é um dos 10 homens mais ricos do país.
Um dos milionários que este ano conseguiu aumentar a fortuna, Alexandre Soares dos Santos, patrão da Jerónimo Martins, chegou a frequentar o curso de Direito, na Universidade de Lisboa. Mas uma reprovação e um convite para ingressar na multinacional Unilever levaram-no a abandonar a formação.
Homem mais rico do mundo licenciou-se em Engenharia Civil
Carlos Slim Helú, empresário mexicano, proprietário de 90% do mercado de telefones do país, é considerado o homem mais rico do mundo - fortuna avaliada em 53,5 mil milhões de dólares -, segundo o ranking da revista Forbes. No percurso académico conta com uma licenciatura em Engenharia Civil, pela Universidade Autónoma do México, onde leccionou Álgebra Linear e Programação, ainda enquanto estudava.
Os mais ricos que lhe seguem, construíram impérios sem precisar do canudo. O fundador da Microsoft, que também já ocupou o lugar cimeiro dos mais ricos do mundo, chegou a frequentar a Universidade de Harvard, mas acabaria por não terminar o curso. Bill Gates desistiu para fundar a gigante da informática.
O único brasileiro a figurar na lista dos 10 mais ricos do mundo teve um percurso idêntico. Eike Batista, proprietário do grupo EBX, ainda estudou três anos na Universidade de Aachen, na Alemanha, terra natal da mãe. Ainda na faculdade começou a vender seguros porta a porta na cidade. Mais tarde dedicou-se ao negócio de produtos estrangeiros com comerciantes da Europa e de África. Aos 22 anos abandonou a universidade, pediu um empréstimo de 500 mil dólares a dois joalheiros judeus. Em apenas um ano, facturou seis mil milhões de dólares.
Já o presidente da Oracle Corporation, o empresário norte-americano Larry Ellison (sexto mais rico do mundo, com fortuna de 28 mil milhões de euros) foi um aluno brilhante nos tempos de faculdade, obtendo mesmo a melhor nota na disciplina de Ciências do seu ano, na Universidade de Illinois, mas acabaria por desistir. Por falecimento da mãe adoptiva abandonaria o curso, voltando a estudar no ano seguinte, desta feita, na Universidade de Chicago. Ao fim do primeiro semestre desistiu de estudar, mas foram os conhecimentos de Informática adquiridos, que lhe valeram o emprego como programador informático.
Foi a pulso que Amancio Ortega, proprietário da Inditex - detentora das marcas Zara, Massimo Dutti, Oysho - construiu o império avaliado em 25 mil milhões de dólares. Aos 14 anos foi trabalhar como empregado de duas conhecidas lojas de roupa e nunca chegou a terminar o ensino secundário. Mais tarde, criou a própria empresa de confecções e em 1975 abriu a primeira loja Zara.
Para ser um milionário, será que ainda vale tirar o canudo?
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