Anúncio

Collapse
No announcement yet.

História dos escandalos do Futebol Português

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    [Desporto] História dos escandalos do Futebol Português

    Serve este tópico para debate dos escandalos do futebol português, seguindo a sugestão dada por um moderador no tópico de um dos clubes.

    Aqui fica, para recordar, a história do Guarda Abel:


    #2
    boa, trago a do calabote daqui a momentos, vou googlar

    trek

    Comentário


      #3
      grande tópico. A azia anda mesmo lixada.
      Editado pela última vez por Abilio; 14 September 2010, 16:57.

      Comentário


        #4
        Boas, também vou googlar pelos capangas contratados para insultar os jogadores adversários nos túneis, só um momento...

        Comentário


          #5
          Se quiserem que este tópico continue aberto, é favor saber levar o debate com elevação e respeito mútuo, evitando ironias, posts de gozo, etc.

          Comentário


            #6
            Calabote: 50 anos depois


            2009-03-22

            Foi exactamente há 50 anos. Estamos em 22 de Março de 1959. Hoje é conhecido o campeão nacional. São três da tarde e a bola começa a rolar em todos os estádios. Em todos não. Na Luz, o Benfica recebe a CUF e sobe ao relvado dois minutos antes do início do jogo. A estratégia é retardar a partida o máximo possível, de forma a saber o que se passa em Torres Vedras, no Torreense-F. C. porto.
            Os dragões estão a um pequeno passo do título: são líderes com os mesmos pontos do que os rivais da Luz, mas com vantagem na diferença de golos. Para ser campeão, o Benfica precisa de marcar mais cinco golos do que aqueles que os portistas marcassem.
            No Campo das Covas, já se contam oito minutos de jogo, quando na Luz, Inocêncio João Teixeira Calabote, árbitro internacional de Évora e com passado infeliz nos jogos com o F. C. Porto, faz soar pela primeira vez o apito. A primeira parte corre de feição às águias que chegam ao intervalo a vencer por 4-0, com os dois primeiros golos de penálti, o segundo dos quais considerado inexistente por toda a crítica.
            A vantagem era insuficiente, uma vez que os portistas já tinham inaugurado o marcador. Na segunda parte, já depois do golo de honra da CUF, o Benfica não demoraria a dilatar a vantagem com mais dois golos, um deles de penálti. Os encarnados são virtualmente campeões. Festeja-se na Luz, sofre-se nas Covas.
            Não por muito tempo. O portista Noé faz o segundo golo e a festa volta a Torres Vedras. Por pouco tempo também. De rajada, os benfiquistas fazem o 7-1, já o guarda-redes Gama, da CUF, tinha sido substituído, a pedido dos colegas, num tarde muito infeliz...
            Porém, em cima do minuto 90, Teixeira faz o 3-0 e volta a entregar o título ao F. C. Porto. O jogo termina a seguir, mas não há campeão. Na Luz, ainda faltam jogar oito minutos, mais os quatro de compensação concedidos por Calabote - que ainda expulsou três jogadores da CUF -, quando, na altura, não era normal dar-se mais do que dois. Foram 12 longos minutos de sofrimento em Torres Vedras, enquanto o Benfica desespereva por mais um golo, que não veio a acontecer. A festa mudava-se, de vez, para as Covas.
            Poucos dias após o mais dramático epílogo dos campeonatos, Calabote é alvo de inquérito federativo e acusado de ter mentido no relatório, escrevendo que o jogo principiara às 15 horas e terminara às 16.42 horas. O árbitro de defende-se e diz que o seu relógio é que vale. Nada feito. É acusado de corrupção, mas diz que nunca recebeu um tostão. É irradiado uns meses mais tarde.


            trek

            agora é a tua vez, a seguir trago o Sr King

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
              Se quiserem que este tópico continue aberto, é favor saber levar o debate com elevação e respeito mútuo, evitando ironias, posts de gozo, etc.
              Para quem chamou "macaquinhos" aos adeptos do Porto aqui no fórum, tens muito que aprender em termos de elevação e respeito mútuo.

              Já agora, a ideia de um tópico destes é de mestre...o que mais vai haver aqui é isenção

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Trek8500 Ver Post

                agora é a tua vez, a seguir trago o Sr King
                hehe deixa-me atencipar:



                Será que da próxima posta-se todos os escândalos do estoril gate? Ou posta-se textos do próprios benfiquistas a questionar os negócios do LFV?

                Comentário


                  #9
                  Um mais recente:

                  Apito Dourado - As Entranhas do Polvo




                  De um dia para o outro o futebol português perdeu a inocência. Boatos e desconfianças, notícias dispersas, afirmações gratuitas. Árbitros solícitos, dirigentes corruptores, prostitutas, tráficos de influências, resultados combinados, classificações viciadas. De repente, descobrimos um patanal pútrido e infecto. Algumas das personagens mais famosas foram detidas e constutuídas arguidos! Não havia mãos a medir para os investigadores. As pressões, os pedidos, as movimentações desenvolviam-se por todos os ramos da sociedade portuguesa e fugiam ao estrito âmbito do futebol. Nem ministros escapavam. O "Apito Dourado" transformava-se na devassa de uma sociedade profundamente corrompida. A pouco e pouco dragava-se a fossa. E o que vinha à superficie soltava um cheiro fétido e penetrante... Não é por isso de estranhar que, num dos muitos relatórios feitos pela Polícia Judiciária, se possa ler: "Da prova produzida resulta indiciado que todos estes agentes têm como fim abstracto e comum o controlo efectivo dos resultados desportivos, bem como das próprias instituições que organizam as competições e se unem voluntariamente para cooperar na realização de um programa criminoso, que executam com carácter permanente e estável." Esclarecedor... Opinadores mancomunados com os alvos da teia da justiça rejubilaram nas páginas dos jornais: «O "Apito Dourado" acabou!» Não, não acabou... Pelo facto de a magnanimidade dos tribunais não ter conduzido aos calabouços os responsáveis por esse "programa criminoso", as suas sombras não deixarão de emprestar para sempre a história do futebol português.

                  Afonso de Melo

                  Comentário


                    #10
                    Carlos Calheiros — O Brasil

                    De suspeita em suspeita continuou a arbitragem. Até que veio à baila o país idílico que é o Brasil. Não pelas suas lindas praias, mas porque em 1995 o árbitro Carlos Calheiros, de Viana de Castelo, a apitar no escalão superior, viajou para esse país, de férias, acompanhado da sua família, e a factura da despesa das viagens acabou por ser paga pelo FC Porto, curiosamente, à Agência Cosmos, que normalmente trabalha com o clube das Antas. A despesa apontava para 762 mil escudos. Pinto da Costa veio a terreiro defender o árbitro, justificando o sucedido com um mero lapso de secretaria da Agência propriedade de Joaquim Oliveira. O árbitro, por sua vez, acusou quem o dizia defender. Em que ficávamos? Tudo estava sob suspeita. E sob suspeita ficou. O caso foi arquivado pela FPF e o Ministério Público confirmou terem existido alegados actos de corrupção, embora não tenha sido provado que a viagem ao Brasil de Carlos Calheiros e família tenha sido para pagar favores ao FC Porto"".

                    Comentário


                      #11
                      Tchiiiiii. vocês é que batem mal...

                      Não vai durar muito este tópico. Vou já fugir...

                      Comentário


                        #12
                        mine e tremoços!

                        Comentário


                          #13
                          Se isto já está assim, imagina que ficam a 12 para a semana que vem
                          Eu vou-me abster, existem aqui ao lado uns tópicos bem mais interessantes.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Abilio Ver Post
                            hehe deixa-me atencipar:



                            Será que da próxima posta-se todos os escândalos do estoril gate? Ou posta-se textos do próprios benfiquistas a questionar os negócios do LFV?
                            Claro o Abilio é especialista em acreditar nesse tipo, especialmente depois da UEFA ter investigado e ter dito que a história dele não tinha fundamento .
                            Editado pela última vez por Dannymad; 14 September 2010, 17:11.

                            Comentário


                              #15
                              1986: Saltillo, cenário negro

                              O Mundial de Inglaterra fora já há vinte anos. Depois do brilharete alcançado em solo britânico, com uma caminhada fulgurante apenas travada pela anfitriã e por um indesejado Bobby Charlton, não mais Portugal chegara a um Campeonato do Mundo. A presença em 1966 poderia ter sido o mote para a emergência de uma nova potência mundial. Não foi. Tratou-se apenas de um oásis, um acontecimento isolado, algo incomum. A selecção portuguesa, contudo, reaparecera em 1984, em França, no Europeu. Conseguiu uma boa prestação, tendo caído, nas meias-finais, perante os gauleses de Michel Platini. Tal como em 1966, foi o país organizador da prova a levar a melhor sobre os portugueses. Parecia sina. Seja como for, Portugal apurou-se para o Mundial do México, em 1986, quebrando o tal hiato de vinte anos. Ou, traduzindo isso, de quatro Mundiais. Foi um caminho sofrido, lutado e turbulento. Mas conseguido. In extremis.
                              Apesar do que de bom havia demonstrado em França, no Europeu, a selecção portuguesa somente carimbou o passaporte para o México no último jogo da fase de apuramento. Tinha como adversários a República Federal Alemã, a Checoslováquia, a Suécia e Malta. Depois de uma derrota em Praga, ante a selecção checoslovaca, as esperanças portuguesas esfumaram-se. Só uma vitória em Estugarda, ante o papão alemão, daria o apuramento. A RFA, a Alemanha de Rudi Völler ou Karl-Heinz Rummenigge, não perdia em casa, contando para jogos de qualificação, desde 1945. Se o caso de Portugal já era grave, assim complicava-se ao extremo. Só que o apuramento foi alcançado. Carlos Manuel assinou o bilhete. Ficou rodeado por três alemães, levantou a cabeça, viu a posição de Harald Schumacher e rematou com força. Naquela trajectória ia o sonho de milhões de portugueses. Foi golo. Hola, Saltillo!
                              Saltillo é uma cidade mexicana, capital do Coahuila. Foi o local eleito pelos responsáveis portugueses para o estágio da selecção, então comandada por José Torres, um dos Magriços, na antecâmara do início da maior competição mundial. O sorteio, mesmo tendo colocado a Inglaterra de Bobby Robson e Gary Lineker no caminho, não foi mau para os portugueses: Marrocos e Polónia, os outros dois adversários, não fizeram tremer. Deram alento. Seria possível repetir o feito de 1966. Assim que assentou de armas e bagagens no México, Portugal começou a viver as primeiras anomalias. António Veloso, capitão e lateral do Benfica, um dos eleitos de José Torres para representar a selecção nacional, acusara positivo num teste anti-doping. Terá sido esse o primeiro duro golpe na comitiva portuguesa. A tensão instalou-se. Todos acreditavam que havia algum erro. E Veloso, soube-se entretanto, estava mesmo inocente.
                              Inabituada a estar presente em grandes competições como um Campeonato do Mundo, a Federação Portuguesa de Futebol falhou no planeamento do estágio. Muito mudara, muito evoluíra, desde a primeira e última participação nacional. O dinamismo que se pedia na Europa, aumentando a necessidade de pormenorização e minúcia em todos os detalhes, não foi acompanhado pelos responsáveis portugueses. Os jogadores não foram resguardados. Na viagem para o México, antes de se fixar em Saltillo, a comitiva portuguesa fez escala em Frankfurt, na Alemanha, e em Miami, nos Estados Unidos. Desgastou-se antes do tempo. Aí se percebe que faltou profissionalismo e imperou o amadorismo. Seria fatal. As condições que os jogadores dispuseram na cidade mexicana, onde também se encontrava a Inglaterra, estavam longe de serem as ideais para preparar uma prova de tamanha importância.
                              Saltillo aparece como um lugar obscuro, boémio e nada condizente com as exigências que deveriam estar presentes na preparação de uma selecção para o Mundial. Faltou autoridade, faltaram regras. A cidade mexicana, para além de oferecer aos jogadores tudo aquilo que não poderiam ter enquanto profissionais, não se encontrava preparada para servir de fortaleza, de quartel-general, para a armada lusitana. Os campos não eram adequados, foram realizados jogos de preparação frente a equipas locais, tudo foi levado à base do improviso. Portugal deixou-se ir na onda. O clima no balneário da selecção, antes tranquilo, ganhou hostilidade. Os jogadores revoltaram-se, reclamaram um aumento dos seus prémios, Silva Resende, o presidente da Federação, foi passando entre os pingos de chuva. Não mudou uma vírgula. A selecção era uma bomba pronta a explodir. Foi em 25 de Maio: greve dos jogadores!
                              Com discernimento nulo, envolta num mar de polémica de aventuras nocturnas e completo alheamento da actividade profissional, a participação de Portugal no México começara mal. Tudo correra ao contrário. Sem rei nem roque, a selecção portuguesa enfrentou, a 3 de Junho de 1986, a Inglaterra. Era a oportunidade de atar as pontas soltas. Portugal começaria onde ficara anteriormente. Bamos lá cambada! Naquele grupo F onde os portugueses estavam inseridos, apenas a Inglaterra poderia trazer, à partida, dores de cabeça. Carlos Manuel, médio do Benfica, decidira, com um golo de se lhe tirar o sombrero, que Portugal haveria de estar presente na fase final do Campeonato do Mundo de 1986. Fez por o justificar. Com um golo seu, a selecção portuguesa bateu a Inglaterra. Apesar de tudo o que de negro ficara para trás, tudo o que envolvera a comitiva nacional, Portugal começou bem. Ante o mais forte rival.
                              A verdade é que quando algo de mau acontece, preparem-se, porque tudo vem por acréscimo. Parece um ciclo vicioso a que ninguém consegue pôr fim. Num treino, num dos ervados de Saltillo, chamemo-lhes assim, Manuel Bento, o guarda-redes destemido e capitão da selecção nacional, partiu uma perna. Mais um tiro num corpo, por si só, frágil. Vítor Damas, o guarda-redes suplente, era titular no Sporting e tinha a experiência de quem está a caminho dos trinta e nove anos. Mas não estava ainda preparado para se assumir num momento tão delicado. A contestação, as profundas divergências entre jogadores e responsáveis federativos, mantinham-se como antes. Num momento crucial, entre o jogo com a Inglaterra e o segundo com a Polónia, voltou a haver greve aos treinos. Silva Resende estava como pedra. Portugal era quem ficava a perder. A derrota frente aos polacos, por 1-0, confirmou-o.
                              Depois de uma entrada surpreende e de uma derrota, também surpreendente, Portugal precisava de um ponto para deixar para trás a fase de grupos e chegar aos oitavos-de-final. A mais de mil e quinhentos metros de altitude, em Guadalajara, a selecção nacional defrontou Marrocos. Tinha, então, todas as esperanças para seguir em frente. Legítimas, apesar dos dois empates dos marroquinos, ambos a zero, nos anteriores jogos. Abderrazad Khairi, avançado do FAR Rabat de Casablanca, marcou dois golos, Krimau fez mais um. Marrocos emergia num grupo em que a Inglaterra escorregara e Portugal desiludira. Diamantino, avançado benfiquista nos seus vinte e sete anos, reduziu. O resultado mas não a humilhação nacional. Portugal regressou a casa. Sem honra nem glória: até a vitória sobre os ingleses ficara apagada. Após o México, a mudança foi profunda na selecção. Saltillo ficará para sempre como uma página negra.

                              Comentário


                                #16
                                Para que percebam, a razão pela qual o Mr. Queiroz não tinha condições de trabalho.

                                Faltou-lhe a Paula.


                                O caso Paula

                                Artigo por Bruno Correia em Fevereiro 8, 2010
                                Já passaram mais de 10 anos desde que o célebre “Caso Paula” ganhou notoriedade pública. Recorde-se que este teve como origem uma reportagem da SIC emitida no programa Os Donos da Bola, a 2 de Maio de 1997, com base em depoimentos de intervenientes directos e indirectos dos acontecimentos da noite em que, alegadamente, no hotel Atlantic Garden, onde a selecção estagiava para o decisivo Portugal – República da Irlanda, da fase de qualificação para o Euro-2006 (a partida foi disputada em 2005), teria ocorrido uma orgia envolvendo diversos jogadores e várias prostitutas brasileiras.


                                Nessa reportagem, uma prostituta brasileira, Angélica Cristina Ribeiro, apresentada com o nome fictício de Paula, relatou como é que vários jogadores se envolveram num autêntico bacanal com ela e outras colegas, que culminou em cenas de pancadaria.



                                A exibição do programa foi na altura recorde de audiências (um milhão e duzentas mil pessoas) e levantou um enorme celeuma a nível nacional.



                                Em pleno directo, estalou o verniz nos estúdios da SIC, com muita confusão envolvendo Pôncio Monteiro (chegou a chamar “parvo” ao chefe do departamento de Futebol do Benfica na altura, Gaspar Ramos), então comentador no programa, Jorge Schnitzer, editor de desporto do canal e Avelino Ferreira Torres, convidado naquela edição.

                                O programa baseou-se no depoimento dos intervenientes daquela noite. Uma das prostitutas, a já citada “Paula”, descreveu em pormenor algumas das peripécias, desde o consumo de haxixe por parte dos jogadores até agressões físicas a algumas das prostitutas.



                                Ela própria se assumiu como uma das vítimas, alegando ter sido obrigada a receber tratamento hospitalar.



                                E não se coibiu de denunciar os nomes dos diversos intervenientes, desde o seleccionador nacional na altura, António Oliveira, acusado de ter “apadrinhado a operação”, até aos jogadores Secretário, Fernando Couto e Vítor Baía, passando pelo adjunto de Oliveira, Joaquim Teixeira, que teria “recrutado” as prostitutas num conhecido clube nocturno da capital.


                                Na sequência das declarações efectuadas no programa, resultaram vários processos em tribunal.



                                Secretário, vítima de humilhação pública com insinuações de natureza sexual no mínimo pouco abonatórias por parte de “Paula” avançou com uma queixa-crime contra a SIC.



                                Joaquim Teixeira reclamou uma indemnização elevada, argumentando ter sido ofendido na sua dignidade e bom-nome, bem como ter sido vítima de prejuízos de natureza material, psicológica, familiar e profissional.



                                António Oliveira também moveu um processo judicial contra a estação de Carnaxide, que seria julgado em 2000. Oliveira exigiu na altura 500 mil euros de indemnização mas o tribunal acabou por condenar a estação a uma pena simbólica de 25 mil euros.



                                O impacto da reportagem foi tal que nem o Presidente da República à data dos factos, Jorge Sampaio, passou à margem deste caso, ordenando uma investigação profunda.


                                O “Caso Paula” esteve ainda na origem de declarações caricatas do médico do Porto, José Carlos Esteves. Na sequência do internamento de António Oliveira (teve um problema cardíaco que foi atribuído ao stress causado pela reportagem), o médico azul e branco soltou esta pérola. “Assistimos pela primeira vez na História do Homem a uma tentativa de homicídio por meios audiovisuais, quase concretizada”.

                                Comentário


                                  #17
                                  Esta também muitos se lembrarão:

                                  Perdão fiscal limpa dívidas do Benfica
                                  Por sua vez, o Semanário Económico noticia hoje que o Benfica vai poupar os cerca de 2,5 milhões de euros de juros de mora e compensatórios que devia ao fisco ao aderir ao perdão fiscal proposto pela ministra das Finanças.
                                  A directora financeira do clube confirmou ao jornal que o clube se está a preparar para apresentar nas Finanças o requerimento para o perdão fiscal e admite que o valor dos juros de mora e compensatórios esteja próximo dos 2,5 milhões de euros, embora esse valor ainda não esteja totalmente apurado.
                                  A ministra das Finanças anunciou há cerca de um mês um processo de regularização excepcional de dívidas ao fisco, válido até ao final do ano.
                                  No âmbito deste processo, os contribuintes que já pagaram as suas dívidas e ainda não liquidaram os juros ficam isentos de tal obrigação, sendo nesta situação em que o Benfica se encontra, que agora recupera as acções da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) dadas como garantia.
                                  Esta solução que o Benfica encontrou para saldar as suas dívidas vem pôr termo a uma novela que chegou a obrigar à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, depois da ministra das Finanças ter aceite como garantia acções que o clube detém na SAD benfiquista.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Caso José Guímaro

                                    Por ter recebido 500 contos
                                    GUÍMARO O ÚNICO CONDENADO

                                    O único árbitro até hoje condenado em Tribunal por corrupção foi José Guímaro, natural de Coimbra. A história remonta à época 92/93, na altura em que o ex-árbitro aceitou um cheque de 500 contos para beneficiar o Leça num encontro com o Ac.Viseu.


                                    O jogo disputou-se em 7 de Junho de 1993 e foi arbitrado por José Guímaro. A equipa da casa venceu o Ac. Viseu por 3-0, sagrou-se campeão da II Divisão B e subiu à Honra. A equipa do Ac. Viseu teve razões de queixas da arbitragem de Guímaro, nomeadamente num golo que o árbitro validou aos leceiros marcado em suposta situação de fora-de-jogo e de um penálti que não assinalou a favor dos viseenses.
                                    Quatro anos depois (29/06/97), o árbitro de Coimbra foi detido pela PJ na sequência de buscas realizadas na sua residência, na Tocha, onde foi encontrada uma fotocópia de um cheque de 500 contos (2500 euros) passado por Manuel Lopes Rodrigues, pai do presidente do Leça FC, Manuel Lopes Rodrigues. Também no âmbito deste processo, Manuel Rodrigues, o presidente do Leça, foi condenado a um ano de prisão (com pena suspensa) por corrupção activa.

                                    Comentário


                                      #19
                                      A xafarica: <strong>PINTO DA COSTA E SEUS AMIGOS - PARTES - 0-1-2-3- - vai ate 7</strong>

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Dannymad Ver Post
                                        Claro o Abilio é especialista em acreditar nesse tipo, especialmente depois da UEFA ter investigado e ter dito que a história dele não tinha fundamento .
                                        Sim já sabemos, para ti nada é credível, só os links que sustentem as tuas teorias sem fundamento.

                                        Até a wikipedia vai editar só porque tem lá informação que não convêm, que degredo.

                                        PS:
                                        Penhoras ao Sporting e ao Benfica desapareceram

                                        Sexta-feira, Outubro 31, 2008


                                        #fullpost { display: inline; ** As cópias de autos de penhoras efectuadas pela Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) a vários clubes de futebol, entre os quais o Sporting Clube de Portugal (SCP) e o Sport Lisboa e Benfica (SLB), desapareceram de um envelope selado que se encontrava na gaveta de uma funcionária da administração fiscal e foram substituídas por folhas para reutilizar na impressora.

                                        A informação é dada pela própria funcionária da DGCI no âmbito do processo que decorreu no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa no seguimento da queixa do anterior director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, relativa às fugas de informação da DGCI.
                                        O desaparecimento dos documentos foi abordado pela primeira vez numa informação enviada em Outubro de 2005 ao então director-geral pelo director distrital de Finanças de Lisboa. Este responsável relata o desaparecimento de autos de penhoras feitas a clubes de futebol e, face à denúncia, Paulo Macedo pede à Judiciária para averiguar a situação. Mais tarde, já no âmbito da investigação do DIAP, é apresentado um ofício do director distrital de Finanças de Lisboa que não é mais do que o relato feito pela funcionária do fisco a quem alegadamente foram roubados os documentos.
                                        A funcionária explica que lhe foi entregue um mandado de penhora em nome do executado SCP e que, no seguimento desse mandato, foram executadas diversas penhoras ao clube. A funcionária diz ainda que fez três cópias do documento. Arquivou uma cópia junto ao processo que decorria naquela direcção de finanças; outra no arquivo mensal da equipa a que pertence; e uma outra num envelope onde já se encontravam cópias de outras penhoras a clubes de futebol, nomeadamente ao SLB. A funcionária garante ainda que o envelope se encontrava fechado com fita-cola.
                                        Mas o inesperado aconteceu. Foi solicitado à funcionária informação sobre as ditas penhoras efectuadas ao Sporting e ao fazer essa informação tentou juntar a documentação. Mas tal não foi possível, porque o processo estava na sua mala pessoal, que tinha, naquele dia, deixado em casa. E foi então procurar o envelope com as cópias que tinha deixado na sua secretária. O envelope estava onde o deixou, mas toda a documentação que lá tinha deixado tinha sido substituída por um volume de folhas já impressas e que se destinavam a ser reutilizadas.
                                        Perante este relato dos acontecimentos, a funcionária foi chamada a depor no DIAP, tendo reafirmado os mesmos factos, acrescentando que não se tinha apercebido que os documentos tivessem sido usados. Disse ainda que não tinha como identificar o autor do roubo porque as suas gavetas estavam abertas e trabalhava num espaço aberto com mais 25 pessoas.
                                        O DIAP concluiu que, apesar de poder estar perante um crime de furto, não havia elementos que possibilitassem a identificação do seu autor e arquivou o processo. V.C.

                                        O director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, pediu à Judiciária uma investigação sobre o caso dos autos

                                        Comentário


                                          #21
                                          Isto aconteceu num Belenenses - Benfica.
                                          YouTube - 1992/93 - Incidentes em Belenenses - Benfica

                                          Um funcionario do Belenenses agredido por membros de uma claque benfiquista.

                                          Comentário


                                            #22
                                            E os terrenos onde está o Estádio da luz? De quem seriam

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Abilio Ver Post
                                              Sim já sabemos, para ti nada é credível, só os links que sustentem as tuas teorias sem fundamento.

                                              Até a wikipedia vai editar só porque tem lá informação que não convêm, que degredo.
                                              Curiosamente tá la a informação outra vez, e escrita num inglês paupérrimo. Agora quando editar é pra editar como deve ser .

                                              É verdade já sabes diferenciar bluff de chantagem ou ainda não?

                                              Comentário


                                                #24
                                                Tá tudo podre.

                                                Olho pra direita e pisca pisca, olho prá esquerda e pisca pisca.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Um de que os portistas se "esquecem" de falar:



                                                  Agressões: Dionísio Correia começou por concordar com castigos da Liga

                                                  Vice do CJ altera decisão sobre Hulk

                                                  O membro do Conselho de Justiça (CJ) da FPF responsável pelo acórdão que ditou redução dos castigos a Hulk (de quatro meses para três jogos) e Sapunaru (de seis meses para quatro jogos), Dionísio Alves Correia, confidenciou em Coimbra, a pessoas ligadas ao futebol, que iria confirmar na íntegra a decisão da Comissão Disciplinar (CD) da Liga.

                                                  Segundo soube o CM, o também vice-presidente do CJ afirmou que não havia qualquer hipótese de entender os stewards fora da categoria dos "intervenientes no jogo com acesso ao recinto desportivo" – designação utilizada pelo Regulamento Disciplinar da Liga – e, portanto, a tese de que poderiam ser equiparados a espectadores – apresentada pelo FC Porto no recurso – não era compreensível.

                                                  Nessas conversas, Dionísio Alves Correia (conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça), que reside em Coimbra, declarou--se ainda impressionado com a fundamentação jurídica do acórdão da CD e entendia que a jurisprudência do CJ – que já definira que bombeiros e maqueiros em funções em jogos também eram "agentes desportivos" agredidos – era certa e tinha de ser seguida neste caso. Já estava inclusivamente a fazer o acórdão que iria rejeitar todas as pretensões do FC Porto.

                                                  Contudo, na reunião do CJ de 24 de Março, apresentou um acórdão em que equiparou os stewards a espectadores, pelo que as punições a Hulk e Sapunaru tinham de ser em jogos e não em período de tempo, para espanto de alguns colegas, que sabiam o que pensava Dionísio Alves Correia e estavam de acordo com ele, casos de Alexandra Pessanha (docente universitária), Maria Dulce Ferreira (procuradora da República jubilada) e Sarmento Botelho (desembargador jubilado e também residente em Coimbra).


                                                  E estranharam a adopção, sem mais, da tese do FC Porto – tanto mais que, de acordo com o que ficou escrito na versão final do acórdão, o steward ser espectador "não é muito líquido nem satisfatório".

                                                  De acordo com as fontes contactadas, Alexandra Pessanha, Maria Dulce Ferreira e Sarmento Botelho também ficaram incomodados com o facto de o líder do CJ ter escrito no acórdão que os directores de segurança dos clubes – que coordenam a actuação dos stewards nos estádios – eram "agentes desportivos" porque tinham responsabilidades em relação ao recinto desportivo.

                                                  ACÓRDÃO VIA FAX PARA LIGA E FC PORTO

                                                  Após ter sido tomada a decisão que diminuiu os castigos de Hulk e Sapunaru, o acórdão do CJ foi enviado por fax à Liga e ao FC Porto, o que não é habitual. As outras decisões, em especial a que confirmou o castigo do bracarense Vandinho (três meses por agressão ao treinador adjunto do Benfica Raul José), foram por correio e chegaram à Liga na passada sexta-feira.

                                                  O FC Porto perdeu a Taça da Liga no domingo (derrota por 3-0 diante do Benfica) e tinha jogo da Taça de Portugal em Vila do Conde na quarta-feira, dia em que foi enviado por fax o acórdão. O CM soube ainda que depois de saber que era o relator do caso Hulk e Sapunaru, Dionísio Alves Correia pediu logo à Federação Portuguesa de Futebol, através da secretária Estrela Tomás, que pedisse à Liga para enviar o acórdão da Comissão Disciplinar (CD) em ficheiro Word, mesmo antes de a Liga enviar a contestação ao recurso dos jogadores. A contestação da CD chegou à FPF em 10 de Março.

                                                  APONTAMENTOS

                                                  SOUSA LAMAS DRAGÃO

                                                  António Sousa Lamas, membro do CJ, é conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça. Vive em Aveiro mas é visto frequentemente na tribuna presidencial do Dragão, com cachecol do FC Porto.

                                                  DINIS E COSTA ANDRADE

                                                  Joaquim Sousa Dinis, presidente do CJ, é vizinho em Coimbra de Costa Andrade, na rua Machado de Castro, e tem relações próximas com o professor da Faculdade de Direito.

                                                  JOÃO LEAL FORA

                                                  Ao contrário do habitual, a reunião do CJ de 24 de Março não teve como secretário João Leal. O assessor jurídico da FPF estava no Congresso da UEFA, em Israel. A reunião foi secretariada por Estrela Tomás.


                                                  UNANIMIDADE

                                                  Apesar de Alexandra Pessanha, Maria Dulce Ferreira e Sarmento Botelho estarem contra a equiparação dos stewards a espectadores, votaram a favor do acórdão. O CM sabe que tal se deve a um pacto que existe no CJ: todas as decisões importantes têm de ter o apoio de todos os conselheiros.


                                                  COSTA ANDRADE DECISIVO

                                                  A posição de Dionísio Correia foi defendida pelo presidente do Conselho de Justiça, Joaquim Sousa Dinis, e por António Sousa Lamas, que se referiram a um artigo de opinião de Costa Andrade, penalista e professor da Faculdade de Direito de Coimbra.


                                                  No dia 4 de Março de 2010, Costa Andrade escreveu no jornal ‘Público’ um artigo de opinião contra a decisão da Comissão Disciplinar da Liga, onde defendeu que os stewards não podiam ser intervenientes na realização do jogo. Costa Andrade já tinha dado pareceres jurídicos sobre as escutas telefónicas a João Bartolomeu e a Pinto da Costa nos processos desportivos do ‘Apito Final’. Nesse artigo, descreveu-se como simpatizante do FC Porto; os que lhe são mais próximos reconhecem ainda que se dá bem com o departamento jurídico dos dragões.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Sei muita coisa mas não vou andar aqui muito porque isto vai aquecer e não quero infingir regras e ser banido Mas vou tentar manter o nivel, é claro

                                                    O Calabote? Eheh

                                                    Sabem da história, já com muitos anos, do alargamento dos apurados para a fase final do campeonato (salvo erro) só porque o FCP ficou de fora dos lugares de acesso?

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Dannymad Ver Post
                                                      Curiosamente tá la a informação outra vez, e escrita num inglês paupérrimo. Agora quando editar é pra editar como deve ser .
                                                      É natural, a própria wikipedia deve-se ter apercebido que tu em vez de contribuir foste vandalizar e desfizeram as tuas alterações.
                                                      A verdade vem sempre ao de cima, querias editar a wikipedia só para não ficar mal, pensas que o pessoal anda a dormir.

                                                      PS:

                                                      Comentário


                                                        #28

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Abilio Ver Post
                                                          É natural, a própria wikipedia deve-se ter apercebido que tu em vez de contribuir foste vandalizar e desfizeram as tuas alterações.
                                                          A verdade vem sempre ao de cima, querias editar a wikipedia só para não ficar mal, pensas que o pessoal anda a dormir.
                                                          Enganas-te. Falei com um dos editores da wikipedia sobre a questão, e já lhe disse o ocorrido. Quando tiver oportunidade vou editar aquilo como deve ser. Esperemos que depois deixes de lá ir vandalizar.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Uma imagem pra resumir o futebol português.

                                                            Comentário

                                                            AD fim dos posts Desktop

                                                            Collapse

                                                            Ad Fim dos Posts Mobile

                                                            Collapse
                                                            Working...
                                                            X