Análises de rotina vão acabar
Pedir ao médico de família para fazer análises de rotina para saber como estão os níveis do colesterol, anemia, diabetes ou pedir uma TAC (tomografia axial computorizada) ou um raio-x porque se sente uma dor são situações com os dias contados.
O Ministério da Saúde quer reduzir a despesa em 13 milhões de euros com os meios de diagnóstico e quer que sejam feitos só quando houver necessidade expressa.
A ministra da Saúde, Ana Jorge, é clara ao explicar os motivos para a contenção de despesa pública: "Os exames de rotina vão acabar. As pessoas não têm a noção do custo dos exames. Não é o pagamento de uma taxa moderadora que cobre esse valor. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) paga 120 euros por uma TAC e o utente paga poucos euros pela taxa moderadora", justifica Ana Jorge.
Fonte do Ministério da Saúde afirma ao CM que "a ministra aconselha à racionalização dos meios por ser uma área onde existe muito desperdício". Adianta que, por vezes, os exames nem se justificam.
O Ministério da Saúde vai reduzir 5% no preço das análises clínicas, que representam um custo de 10 milhões de euros, e 3% nos exames TAC, que representam uma despesa de três milhões.
Isabel Caixeiro, da Ordem dos Médicos, pede cautela: "Se a medida cortar indiscriminadamente pode haver risco de agravar a saúde do doente, mas aceito que os recursos são limitados. Deve haver racionalização e não duplicação de exames."
Pedir ao médico de família para fazer análises de rotina para saber como estão os níveis do colesterol, anemia, diabetes ou pedir uma TAC (tomografia axial computorizada) ou um raio-x porque se sente uma dor são situações com os dias contados.
O Ministério da Saúde quer reduzir a despesa em 13 milhões de euros com os meios de diagnóstico e quer que sejam feitos só quando houver necessidade expressa.
A ministra da Saúde, Ana Jorge, é clara ao explicar os motivos para a contenção de despesa pública: "Os exames de rotina vão acabar. As pessoas não têm a noção do custo dos exames. Não é o pagamento de uma taxa moderadora que cobre esse valor. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) paga 120 euros por uma TAC e o utente paga poucos euros pela taxa moderadora", justifica Ana Jorge.
Fonte do Ministério da Saúde afirma ao CM que "a ministra aconselha à racionalização dos meios por ser uma área onde existe muito desperdício". Adianta que, por vezes, os exames nem se justificam.
O Ministério da Saúde vai reduzir 5% no preço das análises clínicas, que representam um custo de 10 milhões de euros, e 3% nos exames TAC, que representam uma despesa de três milhões.
Isabel Caixeiro, da Ordem dos Médicos, pede cautela: "Se a medida cortar indiscriminadamente pode haver risco de agravar a saúde do doente, mas aceito que os recursos são limitados. Deve haver racionalização e não duplicação de exames."
Acho que a ministra nunca ouviu a célebre frase "mais vale prevenir do que remediar".
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