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Águas de Portugal tem 400 carros de luxo

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    Águas de Portugal tem 400 carros de luxo

    A AdP tem 400 carros de luxo para trabalho e fins pessoais

    Os quadros intermédios e gestores das empresas do grupo Águas de Portugal (AdP) têm cerca de 400 automóveis topo de gama à disposição, revela hoje o Correio da Manhã.
    Segundo o jornal, este ano já foram substituídas 34 viaturas de alta cilindrada.

    Os automóveis em regime de aluguer operacional de veículo (AOV), composto na maioria por veículos BMW, Renault e Citroen, são para uso «dos técnicos dirigentes e outros altos-quadros».

    O jornal revela ainda que os custos com o carro do presidente da Adp, de acordo com o relatório interno de 2009, foram de 12.734 euros, a que se somam 2.805 euros em combustível.

    A frota composta por 400 viaturas não inclui, dentro do universo das mais de 40 empresas do grupo AdP, os automóveis exclusivamente de trabalho, como as carrinhas de piquete.
    fonte


    O que é que acham desta notícia?

    #2
    é uma entidade com tanto prestigio e que representa constantemente o pais perante o mundo logo precisa de uma frota vistosa.

    Comentário


      #3
      Renault e Citroen são carros de luxo?

      Comentário


        #4
        Os valores para o carro do presidente cai dentro dos valores perfeitamente normais, cerca de 1000€ /mês (renting) para o carro e de 200€/ mês para o combustível, agora não consigo compreender como conseguem arranjar mais 399 colaboradores com direito a viatura a tempo inteiro.

        Comentário


          #5
          Fazendo parte da mesma notícia:

          Águas de Portugal quer cortar em 30% os custos com viaturas
          23 Setembro 2010 | 10:12
          Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt

          O grupo estatal tem 388 viaturas atribuídas aos seus colaboradores, em grande parte veículos topo de gama, segundo o "Correio da Manhã", mas a AdP garante que "tem feito um intenso esforço" para minimizar custos.

          Pedro Serra é o presidente da Águas de Portugal.
          O grupo Águas de Portugal, que segundo a edição de hoje do “Correio da Manhã” tem cerca de 400 carros topo de gama para quadros intermédios e gestores, tem um plano para reduzir em 30% os custos com viaturas ao longo dos próximos três anos.

          "O grupo AdP pauta-se pela gestão no sentido da eficiência e da minimização dos custos e tem feito um intenso esforço nesse sentido”, diz a empresa. “No que diz respeito aos custos com o aluguer de viaturas, é objectivo do grupo diminuir em 30% os custos unitários com viaturas nos próximos três anos", revelou fonte da empresa ao Negócios.

          Na sua edição de hoje o "Correio da Manhã" diz que este ano já foram substituídas 34 viaturas, na maioria veículos de alta cilindrada da BMW, Renault e Citroën e ainda alguns Skoda. O mesmo jornal diz também, citando o relatório e contas de 2009, que só o carro do presidente do grupo, representou custos de 12.734 euros, sem incluir 2.805 euros de combustível.

          O grupo, que tem 42 empresas e 5.300 colaboradores, contabilizava no final do primeiro semestre 1.190 viaturas de serviço, das quais "388 são viaturas personalizadas", segundo as informações disponibilizadas pela AdP.

          A AdP assegura que "existe um regulamento de atribuição de viaturas no grupo AdP que foi revisto no sentido de integrar uma política mais restritiva de atribuição de viaturas e integrar a tributação obrigatória das viaturas de serviço personalizadas nos termos do Código do Imposto sobre as Pessoas Singulares".

          As viaturas personalizadas, segundo a AdP, são "veículos automóveis ligeiros atribuídos a administradores, quadros com funções de direcção e outros colaboradores, para utilização ao serviço da empresa no exercício das suas funções e competências e enquanto essa necessidade persistir". Já os veículos de serviço operacionais são "viaturas que não estão atribuídas a nenhum colaborador da empresa e são utilizadas para o exercício das actividades das empresas pelos colaboradores que as executam".

          O grupo Águas de Portugal integra 42 empresas e 5.300 colaboradores e tem 1.190 viaturas de serviço, das quais 388 são personalizadas, isto é, atribuídas directamente a um colaborador, sendo as restantes usadas consoante as necessidades do grupo.
          A AdP diz ainda que no grupo "existe uma tabela de viaturas, que é definida semestralmente com base em premissas de custo, níveis de emissão de carbono, consumo médio misto, cilindrada e cavalagem, que integra oito níveis".

          "Em relação aos administradores das empresas do grupo - que incluem as viaturas Audi A4 e BMW 320 -, e em cumprimento rigoroso do disposto no Estatuto dos Gestores Públicos, é da competência exclusiva da Assembleia Geral a atribuição e fixação da respectiva viatura que determina a viatura a atribuir", esclarece a AdP.
          fonte

          Comentário


            #6
            Acho muito bem, alguém tem de manter as vendas de automóveis em alta, senão era mais gente no desemprego no sector auto, mais fábricas a fechar, etc.


            Isto é tudo planeamento estratégico do governo para evitar mais despedimentos!

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por freefall2900 Ver Post
              fonte


              O que é que acham desta notícia?
              Eu acho que é preciso prudência antes de começar a tirar conclusões, que podem ser precipitadas. É inegável que a situação económica e financeira da empresa Águas de Portugal é complicada, sendo portanto recomendável baixar custos. Mas também me parece que há uma ponta de demagogia nesta história. Falam em 400 carros topo de gama ou de "alta cilindrada", mas já ouvi na TSF que são BMWs (ok), Renaults e Citroens... não sei!
              Depois a questão de já terem sido adquiridos 34 carros este ano. Ora, em sistem AOV, acaba o contrato, entrega-se o carro e vem outro...

              Mas mais importante ainda é saber ao certo o que significam essas viaturas no pacote de remunerações dos quadros da Empresa. E não me refiro aos quadros superiores, mas sim aos quadros médios. Estes provavelmente tem na viatura uma parte do rendimento sob a forma de rendimento em espécie. Ou seja, se não tivessem carro ganhariam mais dinheiro. Logo não é assim tão linear começar a tirar conclusões sem se analisar melhor o assunto.

              É que no meio disto tudo está-se mesmo a ver o que vai suceder. Os quadros intermédios vão ficar sem os seus Meganes e C4s e não vão ganhar nenhuma compensação disso no salário. Os quadros superiores vão manter os seus BMWs como até agora. A Administração vem a público dizer que reduziu a frota em 50 ou 60% e faz um figurão! É assim a vida. Quem se lixa são sempre os mesmos.

              Comentário


                #8
                Notícia típica...

                Não diz nada!!

                Carros de Luxo... Pois devem ser. Citroen C4 e Renault Megane, está-se mesmo a ver!


                E o estranho são os 12.000€ de manutenção do carro do chefe! E apenas 2.800€ em gasolina.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Lagarto Ver Post
                  Renault e Citroen são carros de luxo?
                  depende dos Renault e Citroen

                  um clio e um c3 se calhar não, já um Laguna ou um C6 talvez possam...

                  Comentário


                    #10
                    Ora se para vocês a empresa dar mais de 300 renault e citroens não é um luxo, queria que ADP me atribui-se a mim também um renault (que eu não sou esquisito) para uso total com tudo pago, cortesia de TODOS os Portugueses.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
                      Notícia típica...

                      Não diz nada!!

                      Carros de Luxo... Pois devem ser. Citroen C4 e Renault Megane, está-se mesmo a ver!


                      E o estranho são os 12.000€ de manutenção do carro do chefe! E apenas 2.800€ em gasolina.
                      Então um carro em AOV tem custos de manutenção de 12.000 euros anuais???

                      E já agora, qual a explicação para grande parte dos quadros terem carro de serviço?

                      Isto numa empresa que está em difícil situação económica e que já informou que não vai respeitar o tecto de 7% de endividamento para este ano.

                      Comentário


                        #12
                        A única coisa que me causa espanto é o número de gestores e quadros intermédios, tudo o resto é perfeitamente normal - uma renovação de contractos de AOV como em qualquer outra empresa em Portugal.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                          Então um carro em AOV tem custos de manutenção de 12.000 euros anuais???
                          Uma renda de 1000€. Qual é o espanto?

                          Comentário


                            #14
                            Esta empresa tem sido bastante polémica, não me admira nada a notícia.

                            Ora vejam alguns excertos da auditoria do Tribunal de Contas em 2008:

                            Também as empresas pertencentes à
                            Unidade de Negócios Serviços Partilhados
                            contribuem para os resultados negativos do Grupo.
                            Em 2005 e 2006, acumularam 17,2 milhões de
                            euros de Resultados Líquidos Negativos. No
                            conjunto, estas empresas não geram cash-flows
                            suficientes para suportar os seus custos de estrutura,
                            evidenciando, ao longo do período considerado,
                            claros sinais de inviabilidade económica.
                            O órgão “Qualidade” não demonstrou
                            inequivocamente proceder ao acompanhamento
                            eficaz e eficiente dos sistemas de certificação das
                            empresas do Grupo AdP, nem concretiza a
                            consequente avaliação dos efeitos dessa
                            certificação.
                            A divisão “Recursos Humanos
                            Corporativos” não demonstrou ter implementado
                            uma política de gestão de recursos humanos com
                            características de transparência, celeridade e
                            proximidade ao trabalhador, como seria adequado à
                            relevância deste grupo empresarial.
                            No Grupo AdP têm sido distribuídos
                            Prémios de Incentivo a alguns trabalhadores,
                            mas esta política não está assente num sistema
                            indubitavelmente claro e transparente, nem está
                            associado à concretização de objectivos,
                            já que
                            neste grupo não existe avaliação de desempenho
                            por objectivos, orientado para resultados.
                            Mais significativo é que tais prémios foram
                            atribuídos independentemente dos resultados
                            das empresas, os quais são, em regra, negativos.
                            Com efeito, entre 2004 e 2006, pese embora os
                            resultados operacionais negativos globais de 75,5
                            milhões de euros registados pelas empresas
                            consideradas no âmbito desta auditoria, ainda
                            assim foram atribuídos prémios no valor de 2,3
                            milhões de euros, os quais acentuaram a situação
                            deficitária dessas empresas.
                            Todavia, esta empresa tem apresentado uma
                            sustentabilidade económico-financeira frágil,
                            sendo que ao longo da sua existência, desde 2001,
                            apenas em dois exercícios económicos (2001 e
                            2004) conseguiu Resultados Operacionais
                            positivos, enquanto nos restantes, os custos da
                            actividade superaram os proveitos operacionais.
                            A AdP Formação, por deliberação de 7-12-
                            2006 da Comissão Executiva da AdP, SGPS,
                            cobrou indevidamente 621,5 mil euros, em 2006, e
                            443,7 mil euros, em 2007, às empresas do Grupo
                            AdP sob a forma de fees de gestão para atenuar a
                            sua situação de défice crónico.
                            Management fees são comissões cobradas por
                            serviços de gestão prestados, que a AdP
                            Formação não presta, nem nunca prestou, pelo
                            que este financiamento imposto às empresas do
                            Grupo AdP é ilegítimo e traduz um abuso de
                            posição da AdP, SGPS para com as suas
                            empresas participadas.
                            Em Dezembro de 2006, o endividamento
                            bancário do Grupo AdP ascendia a 1,7 mil
                            milhões de euros e os encargos desse
                            financiamento custaram, entre 2003 e 2006,
                            cerca de 154 milhões de euros.
                            Em 2007, a dívida vencida das
                            Autarquias Locais às empresas do Grupo AdP
                            pertencentes à UNA-PD e UNR ascendia a 174
                            milhões de euros. Destacam-se, por
                            sobremaneira significativas, as dívidas vencidas
                            da Câmara Municipal de Lisboa, no montante
                            de 27,8 milhões de euros e da Câmara Municipal
                            de Loures, que ascendia a 15,9 milhões euros;
                            bem como, das Câmara Municipais de Aveiro,
                            Coimbra e Gaia, que totalizavam,
                            respectivamente, 7,9 milhões, 7,3 milhões e 7
                            milhões de euros.
                            O acumular dessa dívida de montante elevado
                            também se explica por algumas dessas
                            Autarquias serem, simultaneamente, clientes e
                            accionistas das empresas do Grupo AdP, o que
                            provoca uma incúria que não abona a favor do
                            rigor e da responsabilidade que se exige às
                            entidades públicas no cumprimento das suas
                            obrigações.
                            etc, etc, etc... um absorvedor de dinheiro do Estado e de fundos comunitários..

                            fonte

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por freefall2900 Ver Post
                              Esta empresa tem sido bastante polémica, não me admira nada a notícia.

                              Ora vejam alguns excertos da auditoria do Tribunal de Contas em 2008:

                              etc, etc, etc... um absorvedor de dinheiro do Estado e de fundos comunitários..

                              fonte

                              Ou seja, um excelente exemplo de que é uma empresa do Estado

                              Um feudo de boys, familiares e amigos a ganhar á grande e sem fazer nenhum

                              Comentário


                                #16
                                Como já alguém disse aqui... o mais certo é olharem precisamente para os Renault e os Citroen e das duas uma! Ou passam a andar de smart ou então a pé!
                                Os senhores dos Bm's vão ficar no mesmo! Isso é certinho! Em minha opinião até podiam ficar com o mesmo tipo de carros. No entanto acho que se a empresa não está bem e a própria conjuntura do pais é igualmente débil só tinham é que baixar os ordenados desses dignissimos abutres! Se lhes baixassem os ordenados em 2% que fosse provavelmente já daria para baixar consideravelmente a despesa da própria empresa!
                                ... só que lá está! Em Portugal.... é mais do género.... keep dreaming about !!

                                Preocupante será no entanto também mais algumas despesas que não sejam com carros... qualquer coisa como cartões de crédito, almoços, jantares e os demais extras que todos nós sabemos que se gastam em qualquer empresa e que nem por isso dá saúde à mesma quando mal geridos ou em proveito do prazer pessoal!

                                já para não falar nos prémios pelo bom desempenho (NOT) de maioria destes senhores!

                                Comentário


                                  #17
                                  Como já disseram o que faz confusão é que até a senhora da limpeza tem um carro.
                                  Estas entidades são como uma pessoa rica que de repente perde muito dinheiro e fica a pertencer a uma classe média baixa, onde tem de fazer sacrificios e cortar em alguns luxos, o problema é que perdeu a percepção da realidade e não percebe que ter empregada ou comer fora 3 dias por semana é um luxo, então diz que não consegue poupar mais que esse tipo de coisas são essenciais. É o que se passa com o nosso Estado, diz que aperta o cinto mas fá-lo á sua maneira, fá-lo como um rico que não se consegue desprender dos luxos que agora já não consegue pagar. As águas de Portugal provavelmente acha que 400 carros é o numero mínimo aceitável.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Aquilo deve ser estilo CP, REFER ou TAP, em que cada dúzia de funcionários tem um chefe e que cada meia duzia de chefes tem outro chefe e por ai fora...

                                    Comentário


                                      #19
                                      e continuam as críticas à Gestão da AdP:

                                      A AdP Internacional, S.A. (sub-holding)
                                      gere as participações do Grupo AdP fora do
                                      território nacional. A Unidade de Negócios
                                      Internacional é a que contribuiu com maiores
                                      prejuízos para o Grupo AdP. Em dois anos
                                      (2005 e 2006) registou menos 61,4 milhões de
                                      euros de Resultados Líquidos do Exercício.
                                      O Grupo AdP foi utilizado como instrumento da
                                      política externa do Governo português, tendo
                                      sido incentivada a sua expansão pelos mercados
                                      onde o Governo desenvolvia acções de
                                      Cooperação. Esta decisão teve fortes impactos
                                      negativos para o Grupo empresarial traduzidos
                                      num sistemático esforço de financiamento e num
                                      acumular de resultados económico-financeiros
                                      acentuadamente negativos.
                                      As empresas pertencentes à unidade de
                                      negócio Água-Produção e Depuração
                                      contabilizaram, entre 2005 e 2006, Resultados
                                      Líquidos positivos no montante acumulado de 36,2
                                      milhões de euros.

                                      Porém, aqueles resultados encontravam-se
                                      empolados já que deles constam proveitos (Desvios
                                      Tarifários) no montante de 42,3 milhões de euros,
                                      os quais correspondem ao valor necessário para
                                      repor o equilíbrio financeiro dos respectivos
                                      contratos de concessão dos sistemas
                                      multimunicipais, mas que, para além de não terem
                                      sido facturados, as empresas não têm garantia
                                      segura de que serão arrecadados.

                                      Na verdade, algumas empresas desta unidade de
                                      negócio encontram-se deficitárias porque as
                                      receitas geradas não são suficientes para cobrir
                                      os respectivos custos, conforme previam os seus
                                      modelos financeiros, os quais se provou terem
                                      sido excessivamente optimistas
                                      O Grupo Águas de Portugal, encabeçado pela
                                      AdP, SGPS, apesar de fortemente apoiado por
                                      fundos comunitários, encontrava-se, em termos
                                      agregados, circunstancialmente numa situação
                                      económico-financeira débil, havendo empresas
                                      em risco de iminente inviabilidade económica
                                      .


                                      Para além de eventuais ineficiências de gestão,
                                      aquela situação justifica-se, mormente, pela aposta
                                      na internacionalização do Grupo AdP que se
                                      traduziu num falhanço empresarial e pela
                                      excessiva fragmentação do sector, decorrente da
                                      criação de demasiadas unidades empresariais,

                                      face à dimensão do mercado em que actuam,
                                      sendo que algumas delas não estão a conseguir ser
                                      auto-sustentáveis, dados os elevadíssimos
                                      investimentos realizados versus as tarifas pela
                                      venda de água que podem cobrar.

                                      Composição da estrutura accionista da AdP:

                                      A AdP, SGPS é participada pela
                                      Parpública, SGPS (70,80%), pela Caixa Geral de
                                      Depósitos
                                      , S. A. (20,37%) e pela Direcção-Geral do
                                      Tesouro
                                      (8,83%). Detém participações sociais em
                                      empresas que se agrupam em três áreas de negócio:
                                      Água, Resíduos e Serviços Partilhados.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Pois é!

                                        Primeiro brincam! Ah e tal há dinheiro toca a gastar..... mas ele gasta-se!

                                        A isso chama-se má gestão!

                                        Na minha opinão um bom gestor tem de se aproviosinar o suficiente para num determindado tempo poder fazer face a qualquer derrapagem financeira. Há que ser inventivo! Ter ideias! Organização principalmente!

                                        Somos saqueados constantemente por este tipo de gestão em todos os ramos no que respeita a empresas de estado!

                                        Deste modo é natural que a máquina do estado seja tão pesada...

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                                          #21
                                          Originalmente Colocado por kokas Ver Post
                                          Pois é!

                                          Primeiro brincam! Ah e tal há dinheiro toca a gastar..... mas ele gasta-se!

                                          A isso chama-se má gestão!

                                          Na minha opinão um bom gestor tem de se aproviosinar o suficiente para num determindado tempo poder fazer face a qualquer derrapagem financeira. Há que ser inventivo! Ter ideias! Organização principalmente!

                                          Somos saqueados constantemente por este tipo de gestão em todos os ramos no que respeita a empresas de estado!

                                          Deste modo é natural que a máquina do estado seja tão pesada...
                                          Enquanto houver contribuintes a pagar impostos, para quê poupar?

                                          Isso de boa gestão é para os privados.

                                          Comentário


                                            #22
                                            É natural. A mim só as palavras "águas de portugal" e "empresa" provocam-me calafrios.

                                            Tipicamente aprende-se nas faculdades que a actividade de distribuição de água é um monopólio natural, é um dos exemplos clássicos. Também se prova que nestas situações a formação do preço é ineficiente, por isso, e porque é uma área sensível para a sociedade que se relaciona com o bem estar da população em geral, é uma actividade explorada pelo Estado.

                                            Só que a determinada altura por força dos orçamentos e dos compadrios foi preciso criar lugares para os boys. Solução: criar empresas detidas pelo Estado que escapam ao controlo orçamental e regras do sector público onde se encaixam com ordenados principescos os incompetentes. Este procedimento multiplicou-se vezes sem conta quer a nível nacional quer a nível local, e resulta nestas situações.

                                            Não existe qualquer vantagem objectiva em ter um serviço público explorado por empresas privadas detidas pelo estado. Continuamos a ser roubados incessantemente por uma corja de políticos que apenas se pretendem orientar e ficamos impávidos e serenos a discutir a quantidade de carros. Acordem! O princípio é que está errado, e isso é que tem que se resolver. A questão dos carros vem por acréscimo.

                                            Eu até sou um tipo que acredito no mercado mas às vezes releio-me e penso que até parece que sou de esquerda.

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por freefall2900 Ver Post
                                              fonte


                                              O que é que acham desta notícia?

                                              Se disser o que acho, em bom Português, presumo que não terei o meu registo activo aqui no fórum por muito tempo.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Mas porquê que existe esses carros para essas empresas públicas? Devia resumir em 1 carro para o presidente de media gama(tipo um C5) e mais nada senão a frota de serviço(as carrinhas utilizados para o pessoal do campo).

                                                A não ser que a empresa faz montes de representações ao exterior, não vejo a razão de ter mais do que uma viatura para um gerente, muito menos 400 para a AdP.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Mais do mesmo.

                                                  Só não entendo, do porquê de ninguém colocar travão nisto.

                                                  Possivelmente, porque toda a gente mama.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Two Ver Post
                                                    É natural. A mim só as palavras "águas de portugal" e "empresa" provocam-me calafrios.

                                                    Tipicamente aprende-se nas faculdades que a actividade de distribuição de água é um monopólio natural, é um dos exemplos clássicos. Também se prova que nestas situações a formação do preço é ineficiente, por isso, e porque é uma área sensível para a sociedade que se relaciona com o bem estar da população em geral, é uma actividade explorada pelo Estado.

                                                    Só que a determinada altura por força dos orçamentos e dos compadrios foi preciso criar lugares para os boys. Solução: criar empresas detidas pelo Estado que escapam ao controlo orçamental e regras do sector público onde se encaixam com ordenados principescos os incompetentes. Este procedimento multiplicou-se vezes sem conta quer a nível nacional quer a nível local, e resulta nestas situações.

                                                    Não existe qualquer vantagem objectiva em ter um serviço público explorado por empresas privadas detidas pelo estado. Continuamos a ser roubados incessantemente por uma corja de políticos que apenas se pretendem orientar e ficamos impávidos e serenos a discutir a quantidade de carros. Acordem! O princípio é que está errado, e isso é que tem que se resolver. A questão dos carros vem por acréscimo.

                                                    Eu até sou um tipo que acredito no mercado mas às vezes releio-me e penso que até parece que sou de esquerda.
                                                    Sou contra o principio de empresas publicas geridas por privados, ou PPP.
                                                    Ou são empresas publicas ou privadas. A mistura nunca dá bons resultados, excepto para os envolvidos mas nunca para o contribuinte.

                                                    A nova moda das PPP's e empresas "privadas" de capitais públicos, sejam elas da administração central ou local, são uma forma de as entidades publicas fugirem ás rédeas do Estado, ao seu controlo e pior ainda, permitir muitas manobras a nivel de orçamentação, e desta forma ocultarem tudo o que não queriam ou poderiam mostrar se fossem EP's.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por luso2kx Ver Post
                                                      Mas porquê que existe esses carros para essas empresas públicas? Devia resumir em 1 carro para o presidente de media gama(tipo um C5) e mais nada senão a frota de serviço(as carrinhas utilizados para o pessoal do campo).

                                                      A não ser que a empresa faz montes de representações ao exterior, não vejo a razão de ter mais do que uma viatura para um gerente, muito menos 400 para a AdP.

                                                      Porque razão os quadros da AdP e outras empresas do Estado não podem usar carros comerciais de dois lugares em vez de carros de 5 lugares?

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                                        Então um carro em AOV tem custos de manutenção de 12.000 euros anuais???

                                                        E já agora, qual a explicação para grande parte dos quadros terem carro de serviço?

                                                        Isto numa empresa que está em difícil situação económica e que já informou que não vai respeitar o tecto de 7% de endividamento para este ano.
                                                        Não será porque uma empresa tem que apresentar dívidas ao Estado? Porque será que muitas empresas incluindo a minha troca de frota de 2 em 2 anos?

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por nunocas1983 Ver Post
                                                          Não será porque uma empresa tem que apresentar dívidas ao Estado? Porque será que muitas empresas incluindo a minha troca de frota de 2 em 2 anos?
                                                          Se os orçamentos das empresas forem aprovados e tiverem já inscrita essa verba, siga, que os prejuízos são outra conversa

                                                          Já agora, quanto é que deve render um novo contrato de renovação de uma frota de veículos?
                                                          (não estou a falar de quem os vende, é claro )

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            É arrasador o relatório do Tribunal de Contas, já no ano de 2008:

                                                            Entre 2004 e 2006, sete empresas do Grupo AdP
                                                            despenderam cerca de 2,5 milhões de euros com
                                                            viaturas de serviço personalizadas.

                                                            No grupo AdP encontrava-se, à data da auditoria,
                                                            em vigor o Regulamento de Atribuição de Viaturas
                                                            de Serviço, de 7 de Setembro de 2006, de acordo
                                                            com o qual podem usufruir de viaturas de serviço
                                                            os quadros com funções de direcção, restantes
                                                            quadros e colaboradores do grupo.

                                                            São viaturas de serviço da empresa, todas aquelas
                                                            cuja responsabilidade sobre os custos de gestão e de
                                                            aquisição ou aluguer lhe cabem e que são afectas a
                                                            administradores, quadros com funções de direcção
                                                            e outros colaboradores, bem como a direcções para
                                                            o exercício das suas funções, atribuições e
                                                            competências.

                                                            Consideram-se dois tipos de viaturas de serviço:

                                                            a) Viaturas de serviço personalizadas – veículos
                                                            automóveis ligeiros, sem qualquer
                                                            identificação exterior associada à empresa,
                                                            atribuídos a administradores, quadros com
                                                            funções de direcção e outros colaboradores,
                                                            para utilização ao serviço da empresa no
                                                            exercício das suas funções e competências e
                                                            enquanto essa necessidade persistir.

                                                            b) Viaturas de serviço operacionais – sendo que
                                                            estas não estão adstritas a nenhum colaborador
                                                            da empresa.
                                                            As viaturas de serviço da empresa são adquiridas
                                                            em regime de Aluguer Operacional de Viaturas,
                                                            sendo a definição dos valores máximos para sua
                                                            aquisição e a escolha das marcas e dos modelos da
                                                            competência exclusiva do Conselho de
                                                            Administração da AdP, SGPS.

                                                            O período normal de utilização das viaturas de
                                                            serviço personalizadas é de 36 meses, para os
                                                            administradores e gerentes das empresas
                                                            participadas pelo grupo AdP, e de 48 meses, para os
                                                            restantes colaboradores.

                                                            De acordo com o âmbito da presente auditoria,
                                                            foram calculados os montantes despendidos, entre
                                                            2004 e 2006, com as viaturas de serviço
                                                            personalizadas, tendo-se chegado a um valor global
                                                            e acumulado de cerca de 2.486 mil euros, dos quais
                                                            cerca de 478 mil euros respeitam a despesa com
                                                            combustíveis.


                                                            Tais montantes encontram-se discriminados nos
                                                            quadros seguintes, o que por empresa significa que:

                                                            􀂃 a AdP SGPS despendeu, entre 2004 e 2006,
                                                            cerca de 904 mil euros;
                                                            􀂃 a AdP Serviços despendeu, entre 2004 e 2006,
                                                            mais de 782 mil euros:
                                                            􀂃 a Aquapor, S. A. despendeu, entre 2004 e 2006,
                                                            mais de 234 mil euros;
                                                            􀂃 a EGF, S. A. despendeu, entre 2004 e 2006,
                                                            cerca de 289 mil euros;
                                                            􀂃 a AdP Internacional despendeu, entre 2004 e
                                                            2006, mais de 193 mil euros;
                                                            􀂃 a AdP Formação despendeu, entre 2004 e
                                                            2006, mais de 69 mil euros;
                                                            􀂃 a Reciclamas, S. A. despendeu, em 2006, mais
                                                            de 14 mil euros.

                                                            São montantes importantes não apenas pela sua
                                                            dimensão, mas porque foram realizadas por
                                                            empresas de capitais públicos, logo dos mesmos
                                                            contribuintes a quem se pede contenção e
                                                            poupança. São igualmente relevantes quando
                                                            algumas dessas empresas não têm uma saúde
                                                            económico-financeira que lhes permita considerar
                                                            que tais despesas são de mais-valia económica, pois
                                                            agrava a situação de défice e não aportam benefício
                                                            directo.
                                                            Fonte: Tribunal de Contas

                                                            Comentário

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