Depois da operação Aurora - um ataque de espionagem cibernética levado a cabo pelos chineses - surgiu este fim-de-semana o Stuxnet:
BBC News - Stuxnet worm 'targeted high-value Iranian assets'
Numa altura em que se discutia na ONU a questão do nuclear no Irão veio a público um worm extremamente complexo e focado.
Na prática trata-se de um "vírus" que aproveita uma série de vulnerabilidades não conhecidas para atacar uma rede\sistema de controle de centrais nucleares da SIEMENS.
Os relatos iniciais indicavam que este worm estaria a atacar exclusivamente centrais nucleares no Irão e obviamente que os jornalistas não demoraram a atribuir a origem deste worm a Israel. Entretanto a SIEMENS, apesar de ter confirmado o worm e que este já teria afectado o funcionamento de centrais nucleares deles, declarou que já não tem projectos no Irão há mais de 30 anos (algo que se calhar também não lhes convém mencionar...). Neste momento o worm continua "on the wild" e ainda não foram corrigidas as falhas que explora, o que significa que muitas centrais nucleares estarão vulneráveis.
Fica aqui mais um episódio do que quanto a mim será a nova forma de guerra\guerrilha do séc XXI. Alguns governos já acordaram para esta realidade, outros continuam à espera dos salvadores do outro lado do atlântico enquanto passeiam submarinos no estuário do Tejo.
BBC News - Stuxnet worm 'targeted high-value Iranian assets'
Numa altura em que se discutia na ONU a questão do nuclear no Irão veio a público um worm extremamente complexo e focado.
Na prática trata-se de um "vírus" que aproveita uma série de vulnerabilidades não conhecidas para atacar uma rede\sistema de controle de centrais nucleares da SIEMENS.
Os relatos iniciais indicavam que este worm estaria a atacar exclusivamente centrais nucleares no Irão e obviamente que os jornalistas não demoraram a atribuir a origem deste worm a Israel. Entretanto a SIEMENS, apesar de ter confirmado o worm e que este já teria afectado o funcionamento de centrais nucleares deles, declarou que já não tem projectos no Irão há mais de 30 anos (algo que se calhar também não lhes convém mencionar...). Neste momento o worm continua "on the wild" e ainda não foram corrigidas as falhas que explora, o que significa que muitas centrais nucleares estarão vulneráveis.
Fica aqui mais um episódio do que quanto a mim será a nova forma de guerra\guerrilha do séc XXI. Alguns governos já acordaram para esta realidade, outros continuam à espera dos salvadores do outro lado do atlântico enquanto passeiam submarinos no estuário do Tejo.
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