Ministra: cesarianas não podem ser «feitas a pedido» > Sociedade > TVI24
Vi esta notícia no Jornal da tarde, e não posso estar mais de acordo.
Quem me conhece sabe que em tempos, e avaliando pelo parto da minha 1ª filha, fui absolutamente a favor da cesariana, no entanto, e depois da excelente experiência do recente nascimento do meu filho, percebi que os partos não são sempre maus, também há partos sem dor e partos que podem correr mesmo BEM.
O que pus a bold, é para mim o factor chave desta questão...
A minha 1ª experiência como mãe foi horrível, as dores foram inclassificáveis, a epidural foi mal dada e em dose muito baixa, o parto foi 100% "natural", ou seja, sem recurso a analgesia. Foi uma experiência horrível, infelizmente cruzei-me com maus profissionais, incompetentes e sem preocupação nenhuma com a mãe. A minha filha também se fartou de sofrer no nascimento, a deformação da cabeça dela foi algo indescritível, quem vê as fotos dela acabada de nascer, impressiona-se com a deformação da cabeça a que ela esteve sujeita.
A 2ª experiência como mãe, foi fantástica, cruzei-me com profissionais espectaculares e ultra competentes. Assim sim, assim é que deve ser um parto, uma boa experiência e não um trauma.
Se todos os profissionais fossem como a equipa que me acompanhou no nascimento do meu filho, acredito que os pedidos para cesarianas decaíam abruptamente.
Agora eu pergunto: Serão os profissionais mesmo incompetentes, ou o facto de laborarem numa instituição pública vs uma privada, os torna mais incompetentes? (pergunto porque o meu filho nasceu no privado, e a minha filha no público.)
Agora outra pergunta: Porque é que acham que há muitas mães a "pedir" cesarianas?
Concordam com esta medida?
A ministra da Saúde anunciou esta segunda-feira que o Governo pretende lançar «rapidamente» uma campanha de informação que desmistifique as vantagens, ou desvantagens, de uma cesariana, defendendo que este acto cirúrgico «não pode ser feito a pedido».
Segundo Ana Jorge, que falava aos jornalistas no final da apresentação de 10 medidas para reduzir a taxa de cesarianas na região Norte de Portugal, o que se pretende é divulgar junto da população em geral, mas em especial dos mais jovens, que a cesariana deve obedecer a critérios estritamente clínicos.
«Que seja feita uma divulgação e a desmistificação das vantagens ou desvantagens da cesariana», precisou, acrescentando que «a cesariana não pode ser feita a pedido da mulher ou do casal».
A ministra entende que é também preciso esclarecer a população de que é possível ter um parto sem dor, sendo necessário que as maternidades e locais de parto «tenham todos epidural, quando a mulher a quiser».
Ana Jorge defendeu a redução da taxa de cesarianas em Portugal, que é superior a 35 por cento, considerando que algumas das medidas agora apresentadas têm «alguma efectividade».
«Teremos agora, do ponto de vista nacional, de pensar como poderemos estender estas medidas», frisou, considerando que algumas das medidas podem ser aplicadas desde já.
O documento propõe a adopção de medidas de financiamento de hospitais públicos que incorporem uma componente importante indexada à taxa de cesarianas.
A comissão para a redução da taxa de cesarianas da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte lembra que o parto por cesariana implica em média cerca de uma hora de trabalho, enquanto o parto vaginal pode ocupar uma equipa médica por mais de oito horas.
Para a ministra, esta é uma questão que merece «reflexão» quando se sabe que «aquilo que muitas vezes é um parto vaginal que corre bem tem um processo de acompanhamento e uma intervenção que é quase igual do ponto de vista da técnica e dos custos que uma cesariana, ou até menor, porque uma cesariana, quando é marcada a pedido, leva pouco mais de meia hora».
Ana Jorge disse que «as questões financeiras merecem um maior aprofundamento do ponto de vista dos seus princípios» e «terão que ser analisadas em organismos que fazem este estudo para o Ministério».
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a cesariana tem uma taxa de mortalidade materna entre cinco a sete vezes superior ao parto normal e tem um risco de internamento em cuidados intensivos duas vezes maior.
Segundo Ana Jorge, que falava aos jornalistas no final da apresentação de 10 medidas para reduzir a taxa de cesarianas na região Norte de Portugal, o que se pretende é divulgar junto da população em geral, mas em especial dos mais jovens, que a cesariana deve obedecer a critérios estritamente clínicos.
«Que seja feita uma divulgação e a desmistificação das vantagens ou desvantagens da cesariana», precisou, acrescentando que «a cesariana não pode ser feita a pedido da mulher ou do casal».
A ministra entende que é também preciso esclarecer a população de que é possível ter um parto sem dor, sendo necessário que as maternidades e locais de parto «tenham todos epidural, quando a mulher a quiser».
Ana Jorge defendeu a redução da taxa de cesarianas em Portugal, que é superior a 35 por cento, considerando que algumas das medidas agora apresentadas têm «alguma efectividade».
«Teremos agora, do ponto de vista nacional, de pensar como poderemos estender estas medidas», frisou, considerando que algumas das medidas podem ser aplicadas desde já.
O documento propõe a adopção de medidas de financiamento de hospitais públicos que incorporem uma componente importante indexada à taxa de cesarianas.
A comissão para a redução da taxa de cesarianas da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte lembra que o parto por cesariana implica em média cerca de uma hora de trabalho, enquanto o parto vaginal pode ocupar uma equipa médica por mais de oito horas.
Para a ministra, esta é uma questão que merece «reflexão» quando se sabe que «aquilo que muitas vezes é um parto vaginal que corre bem tem um processo de acompanhamento e uma intervenção que é quase igual do ponto de vista da técnica e dos custos que uma cesariana, ou até menor, porque uma cesariana, quando é marcada a pedido, leva pouco mais de meia hora».
Ana Jorge disse que «as questões financeiras merecem um maior aprofundamento do ponto de vista dos seus princípios» e «terão que ser analisadas em organismos que fazem este estudo para o Ministério».
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a cesariana tem uma taxa de mortalidade materna entre cinco a sete vezes superior ao parto normal e tem um risco de internamento em cuidados intensivos duas vezes maior.
Quem me conhece sabe que em tempos, e avaliando pelo parto da minha 1ª filha, fui absolutamente a favor da cesariana, no entanto, e depois da excelente experiência do recente nascimento do meu filho, percebi que os partos não são sempre maus, também há partos sem dor e partos que podem correr mesmo BEM.
O que pus a bold, é para mim o factor chave desta questão...
A minha 1ª experiência como mãe foi horrível, as dores foram inclassificáveis, a epidural foi mal dada e em dose muito baixa, o parto foi 100% "natural", ou seja, sem recurso a analgesia. Foi uma experiência horrível, infelizmente cruzei-me com maus profissionais, incompetentes e sem preocupação nenhuma com a mãe. A minha filha também se fartou de sofrer no nascimento, a deformação da cabeça dela foi algo indescritível, quem vê as fotos dela acabada de nascer, impressiona-se com a deformação da cabeça a que ela esteve sujeita.
A 2ª experiência como mãe, foi fantástica, cruzei-me com profissionais espectaculares e ultra competentes. Assim sim, assim é que deve ser um parto, uma boa experiência e não um trauma.
Se todos os profissionais fossem como a equipa que me acompanhou no nascimento do meu filho, acredito que os pedidos para cesarianas decaíam abruptamente.
Agora eu pergunto: Serão os profissionais mesmo incompetentes, ou o facto de laborarem numa instituição pública vs uma privada, os torna mais incompetentes? (pergunto porque o meu filho nasceu no privado, e a minha filha no público.)
Agora outra pergunta: Porque é que acham que há muitas mães a "pedir" cesarianas?
Concordam com esta medida?
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